Minha futura sogra me fez virar corno (parte 9)

Um conto erótico de Lael
Categoria: Heterossexual
Contém 3325 palavras
Data: 07/10/2024 15:21:53

Sanchez marcou em um discreto e elegante bar em São Paulo no meio da tarde. Quando cheguei, ele estava entornando uma dose de uísque cowboy (puro e sem gelo) e não era a primeira. Após cumprimenta-lo, o mesmo disse:

-Você já sabe de toda a história, né?

Tentei me fazer de desentendido, talvez Sanchez estivesse jogando verde, como dizem:

-Do que você está falando?

-Não precisa ter receio, Giuliano, o Baumer disse que contaria a algumas pessoas próximas sobre o meu envolvimento com um dos comedores do clube dos cuckolds.

Se o próprio Sanchez acabara de dizer sobre seu envolvimento com um rapaz, não tinha porque eu seguir fingindo que não sabia.

-É...Há alguns dias, ele me falou, mas quero deixar claro que discordo completamente da atitude dele, inclusive falei isso e Baumer virou uma fera, mas quem sabe com o passar dos dias, o homem cai na real e vê que está sendo um tremendo babaca.

-Cai nada! Ele sempre teve todos os tipos de preconceito contra negros, nordestinos, pobres, povos indígenas e gays. Também não gosta de orientais, mas diz que os engole porque consegue fazer bons negócios com eles.

Sanchez pediu mais uma dose dupla de uísque cowboy, optei por um mate gelado com limão, o que o fez rir.

-Porra! Quer dizer que eu sou o veado, mas quem dá pinta é você? Que porra é essa de tomar chazinho com limão?

-Tô dando uma maneirada na bebida, especialmente nas destiladas, além disso, está um calor lá fora.

-Tá certo, tá certo! Estou rindo, mas no fundo, sei que tô fodido, além do Baumer espalhar o que viu para os nossos conhecidos, aquela porra de vídeo pode acabar caindo na internet. Você acredita que o filho da puta disse que vai arrumar um interessado para comprar os meus 40% na construtora e deixou no ar que se eu não topar, o vídeo vazará, e aí será foda. Meus pais, minha irmã, sobrinhos, nunca mais terei coragem de olhá-los, que merda.

Sem dúvida, não era uma situação fácil, mas tentei tranquiliza-lo.

-Bem, Sanchez, não é em qualquer esquina que se encontra alguém com grana para pagar os 40% que você tem, estamos falando de uma caralhada de milhões e milhões. Talvez o melhor seja deixar a coisa esfriar, não bater de frente com o Baumer agora, quem sabe, mesmo sendo um homofóbico, depois ele muda de ideia, são anos de amizade, você é padrinho do filho dele.

-Pode ser, mas acho pouco provável, conheço aquela peça.

Ficamos conversando por mais um tempo e Sanchez, já solto pelas doses de uísque, decidiu falar sobre seus gostos:

-Agora que você sabe que chupei o cara lá, me considera uma bicha doida também? O que pensa sobre isso?

-Sanchez, não quero fazer demagogia, mas para mim, não muda nada, e não é porque temos negócios, mas minha cabeça é bem diferente, acho que é porque tenho um primo e alguns amigos gays. A única coisa que não posso negar é que jamais imaginei que você curtisse homens, foi uma surpresa, mas quanto ao meu jeito de trata-lo, fique tranquilo, nada mudará.

-Para falar a verdade, nem eu sei exatamente o que sou. Sabe quantas vezes dei o cu?

Fiquei bem sem graça com aquela pergunta e balancei a cabeça negativamente.

-Uma! E doeu para cacete! Nunca mais! Minha história é a seguinte, até os 21 anos, nunca tinha tido nenhuma experiência com homem, até que houve uma noite, em que um amigo e eu armamos com umas meninas numa casa na praia, mas aí choveu e elas nos deram um bolo. Altas horas, a gente já tinha bebido e ele fez uma brincadeira, colocando o pau para fora, duro feito uma rocha, um senhor pau de uns 23cm e reclamou: “Porra! E agora como faço para baixar isso aqui!”. Não sei se foi a bebida, mas senti um tesão inesperado vendo aquele tronco grosso, imponente e acabei pegando, punhetei-o, ele se assustou, mas deixou e bem...Fiz sexo oral nele. No outro dia, ficou um clima bem chato e esse amigo disse que se eu contasse a alguém o que tinha rolado, negaria. A partir dali, minha cabeça ficou confusa, adorava comer uma boceta, mas gostei da experiência. Foi aí que tentei dar a bunda para tirar a prova se era gay, e me fodi legal, ardeu para caralho, nem deixei terminar ahahahaha! Depois disso, tive certeza que dar o rabo não era a minha praia, mas, ainda confuso em relação à minha sexualidade, comecei a sair com essas trans maravilhosas, bem femininas mesmo, aí eu podia comê-las e chupá-las, mas não pense que é fácil encontrar uma que me agrade, tem que ser muito feminina, impecavelmente chierosa e ao mesmo tempo dotada. Já transou com uma?

-Não, nunca.

-Tem umas aí muito lindas, cara. Bem, mas continuando. Saquei logo que meu negócio não era ser passivo, por outro lado, ser ativo com as trans era gostoso, mas eu queria fazer oral em homens fortes e dotados, e foi assim que entrei nessa. Entretanto, veja, de cada 10 vezes que sinto tesão, nove é por uma mulher, para foder sua boceta ou ser um cuckold, só uma que é quero mamar um pauzudo. Sempre consegui fazer isso na moita, mas justamente na 1ª vez que não aguentei, o porra do Baumer viu tudo.

-E a Kelly sabe?

-Sabe, mas nunca está presente, sentiria vergonha dela ver, expliquei a ela, assim como te contei agora, minha esposa foi compreensiva e apenas pediu que tomasse cuidado, mas isso é raro de ocorrer, chego a ficar 2 meses sem fazer oral em outro homem. Só que... Cara...Minha cabeça está um trevo...Acha que dá para a minha família ficar sabendo esse tipo de coisa? Meu pai é provinciano, capaz de nem mais falar comigo.

Seguimos conversando sobre outros assuntos, até que voltamos a falar de Baumer, e como se não bastassem as revelações que já tinha ouvido, havia mais coisas e essas bem mais graves. Sanchez , cada vez mais embalado pelas doses de uísque cowboy, disse:

-Sabe, no fundo, sou um tremendo hipócrita, apesar do Baumer ser um cara genial no mundo dos negócios, sempre aceitei calado todo tipo de preconceito dele. Esse nosso empreendimento agora, não notou ainda o critério que ele usa para brecar alguns dos interessados que você encaminha?

-Bem, tenho a impressão de que ele está segurando demais as fichas de famílias negras, mas como foram apenas 3 até o momento e além disso, ele brecou de outras famílias brancas ou morenas, fiquei na dúvida.

-No caso das famílias negras, outras surgirão, pois ainda estamos na fase de pré-venda, mas o número de interessados deve ficar de 12% a 15%, isso porque sabemos que infelizmente, o percentual da população negra com bom poder aquisitivo no Brasil não é grande, acho que o IBGE afirma ser de 17%, mas sendo 15%, 20%, 10%, todas não serão aceitas pelo Baumer, e no caso das outras que você disse serem brancas ou morenas, é porque são nordestinas! E tem mais, pode ser que lá no meio das que ele segurou, haja algum ou alguns gays.

Não acreditando naquele mar de barbaridades, indaguei:

-Mas como ele pode saber que alguém é gay?

-O Baumer está buscando informações sobre todos os interessados, se for negro, ela já descarta pelas fotos, se ver que nasceu no Nordeste, tchau; e nos demais, manda passar um pente fino e se descobrir que o cara é gay, já era. Entretanto, veja como ele é calhorda, tem um ex-deputado, todo elegante, que desviou milhões e quase foi em cana, e o Baumer aprovou na hora, porém, um cara que era um vendedor popular que enriqueceu e hoje tem vários restaurantes de comida nordestina, ele descartou e ainda me disse olhando com nojo para a foto: “Já imaginou esse tipinho andando pelo nosso condomínio de bermuda branca com bolinhas vermelhas e com a barriga de elefante quase rasgando a camisa do time? Em seguida, jogou a ficha do cara que você tinha feito no lixo. Ele quer que esse condomínio seja de brancos e chique, por isso usa aquela expressão de que quer que lá tenha um Q de Suíça e Alemanha.

Aquelas revelações me deixaram estupefato, mas havia uma lacuna grosseira na história de Sanchez e tratei de expô-la:

-Se isso for verdade, o Baumer é um canalha, mas não é tão inteligente quanto pensei, pois, tudo bem, ele tem todo esse trabalho de selecionar os moradores brancos e elitistas, mas o que impede que depois de um tempo eles se mudem e vendam para uma família negra, nordestina ou a um casal gay?

-Por um simples detalhe, muitos dos que estão sendo escolhidos pensam exatamente como ele, são racistas, homofóbicos e detestam o Nordeste. Existe uma gíria que diz “apito de cachorro”, sabe o que significa?

-Sim, uma espécie de código que alguém passa através de palavras ou símbolos para que apenas uma parcela de pessoas entenda o real significado e a grande maioria ache que é outra coisa.

-Exatamente! E se diz apito para cachorro porque o som emitido é imperceptível aos ouvidos humanos, mas os cães conseguem ouvir. Foi o que Baumer fez naquele vídeo e em outras propagandas nas diferentes mídias, passou mensagens cifradas, algumas, a gente consegue perceber, como aquela que te incomodou dos sambistas e do cara com uma sanfona, mas outras, só os que manjam de ideologias de supremacia branca e outras merdas preconceituosas entenderão. Claro, que nem todos que estão interessados no nosso empreendimento captaram as mensagens, por favor, tem gente que já comprou e ainda vai comprar de boa-fé, mas veja como Baumer já pensou muito lá na frente. A ideia é que se no futuro algum desses tente vender, uma comissão de moradores que será criada, o convença a vender a alguém pré-recomendado por essa comissão, mas caso o proprietário queira vender para alguém que desagrade essa ideologia racial, o plano B será tratar tão mal o novo morador, que o mesmo e sua família se sintam incomodados e acabem se mudando.

Fiquei perplexo com aquelas revelações, mas tinha que tomar cuidado, pois é muito comum quando duas pessoas brigam, cada uma falar absurdos sobre a outra, por isso, era bom checar melhor aquela história. Além disso, se tudo fosse verdade, Sanchez foi muito conivente com os absurdos de Baumer.

Aquela conversa me deixou agoniado por uns 3 dias, e percebendo isso, Ângela percebeu e tive que contar. Como esperado, ela também ficou chocada e levantou outro ponto que não tinha me atentado.

-Você nunca percebeu que no clube dos cuckolds, tanto os casais quantos os comedores são sempre brancos? No máximo, pessoas morena claras, mas jamais teve um negro ou uma mulata. Vai ver que é o Baumer que impõe isso.

-Puta merda! É verdade! Cheguei a pensar que seria bom transar com uma morena estilo cabocla ou uma negra, mas nunca tinha uma nos encontros.

Esperei mais uns dias e marquei um encontro com Baumer em seu escritório. Talvez, estivesse mais calmo em relação ao caso do Sanchez. Fui cheio de dedos, dizendo que queria saber os motivos que o levavam a aprovar tão rápido alguns cadastros de interessados e reter outros sem me dar resposta.

Baumer sorriu de maneira cínica, estava com as pontas dos dedos de uma mão encostadas nas pontas da outra, quase como num gesto de oração, mas só com as pontas encostadas. Ele me encarou com sarcasmo e disse:

-Guiliano, Giuliano, pelo visto você já foi ouvir as lamentações do Sanchez. A bicha doida chorou no teu ombro? Não quis sentar no teu colinho? Quem saber mamar um pouco?

-Ei, Baumer, dá um tempo, estou falando sobre outro assunto, esquece o teu sócio.

-Ex-sócio! Não tenho amigo veado!

Baumer então começou a falar como se fosse um sábio sendo vítima de uma injustiça:

Mas já que você quer mexer nesse tema dos interessados em adquirirem um dos nossos imóveis no condomínio, vamos voltar um pouco no tempo. A sua imobiliária foi escolhida por ter um nome interessante no mercado e porque você e sua equipe têm demonstrado grandes habilidades em toda parte de divulgação, atendimento e vendas, porém sejamos sinceros, antes de fechar com a gente, quanto ganhava na média, 20 mil, 30 mil e umas, 2 , 3 vezes por ano, uns 200 mil numa venda fora do comum? Um ótimo salário, se todo mundo ganhasse isso, seria uma maravilha, mas convenhamos, isso é dinheiro de pinga perto das primeiras comissões que já recebeu aqui e olha que estamos na pré-venda com valores 25% mais em conta. As nossas casas mais baratas, deixa eu ver aqui (Ele mexeu no celular procurando a aplicativo da calculadora). Olha só, estão te rendendo mais de 1 milhão e as mais tops 3 milhões. Eu fiz você pegar um elevador financeiro que te levou de um mísero 3º andar para o 20º. Aí, eu te pergunto, por que cargas d’água está se importando com quem está sendo escolhido? Sei que quer vender logo, mas tem que ver meu lado, não posso colocar qualquer tipinho no empreendimento que estou fazendo.

-Primeiro que esse dinheiro não é todo para mim, mas para a imobiliária, mas o problema aqui é que essa sua seleção está bem estranha para dizer o mínimo.

-Estranha por quê? O Sanchez te encheu a cabeça, né?

Baumer começou a caminhar pelo seu escritório demonstrando estar contrariado:

-Vou te mandar a real porque estou cagando e andando para os teus julgamentos morais. Não quero e pronto!!!! Faço questão de enfatizar que não aceitarei negros, nordestinos, alpinistas sociais sem berço e boiolas ou sapatonas! Quero um ambiente de gente bonita, culta e normal, porraaaaaaaaaaaa!!! Eu tenho o direito de transformar meu empreendimento num pedaço da Suíça ou da Alemanha dos bons tempos, num oásis de pessoas belas e geneticamente superiores! E tem mais! Esse será o primeiro de outros condomínios de um povo que tem uma raça e valores superiores. Vou espalhar esse conceito pelo Sul e Sudeste e do Brasil.

Fiquei estarrecido com o grau de canalhice de Baumer, desde o começo, ele flertava com o preconceito, mas agora tinha escancarado tudo, o cara era uma mistura de neonazista com aqueles caipiras americanos que andam ostentando a bandeira dos Confederados, que para quem não sabe, essa bandeira é ligada aos que defendiam a continuação da escravidão durante a guerra civil, e depois virou símbolo da supremacia branca.

Resolvi subir o tom, pois apesar de muita grana estar entrando, não poderia compactuar com ideais dignos de um verme:

-Olha, Baumer, se soubesse que você era um filho da puta cheio de tantos preconceitos, teria mandado enfiar a parceria de negócios no meio desse teu cu nazista, mas vamos encerrá-la agora, não quero mais contato com gente podre da tua laia.

Baumer me olhou incrédulo, certamente, poucas vezes na vida fora confrontado, e agora via alguém bem inferior ao poder dele, o xingando e pouco se fodendo para manter os negócios com sua imponente empresa. Após um tempo em silêncio, bradou:

-Aí que você se engana, sujeitinho de 2ª, em nosso contrato está estipulado um generoso valor para as comissões que sua imobiliária receberá ao negociar nossos imóveis, porém, uma das cláusulas estipula uma multa milionária caso um dos lados queria desfazer a o negócio sem um motivo pré-estabelecido, portanto, se não continuar trabalhando para a MINHA construtora, terá que vender até as cuecas para pagar a multa. E antes que pense em me denunciar por racismo ou qualquer outra bobagem contra os demais sub-humanos, deixa eu te dizer que será a minha contra a tua palavra, exceto se tiver gravado o que falamos até agora, mas aposto meu jatinho particular como você não pensou em me gravar e a partir de agora, jamais voltarei a repetir as coisas que disse, ou seja, sua denúncia carecerá de provas. Racista eu? Imagina!

Baumer tinha razão, nem pensei em gravar nossa conversa e sem provas não adiantava denunciá-lo, senti o golpe e percebendo isso, ele tratou de me provocar ainda mais:

-Agora, vá embora e trate de seguir trabalhando direito, porque se relaxar, aí eu é que terei motivo para romper o contrato e te processar. Ah! E mais um detalhe, esqueça do clube dos cuckolds, você não está a altura dele, a gostosa da tua mulher pode vir se quiser, mas você agora terá que ir curtir numa dessas casas de swing imundas, pega lá uma trubufu sebosa, dessas que adoram dançar num forró risca faca e se divirta.

Perdi a paciência com Baumer e parti para cima dele. Ele estava em pé de costas para a sua mesa e só teve tempo de arregalar os olhos quando saltei sobre o mesmo, deslizamos por cima da mesa e caímos do outro lado, onde lhe acertei 3 murros bem fortes em sua cara. O filho da puta não era um bunda mole e conseguiu fazer com que eu saísse de cima dele, ao me desferir uma forte joelhada, que por sorte, não acertou meu saco, mas no popularmente chamado “pé da barriga” e doeu para caralho, passamos a rolar atracados e trocando xingamentos. Um dos socos que lhe dei, abriu seu supercílio e outro, seu lábio inferior, fazendo com que muito sangue escorresse por seu rosto e até respingasse em mim, seus olhos esbugalhados, os dentes arregalados e a face cheia de sangue tentando me esganar enquanto eu fazia o mesmo com ele, me lembraram um filme de terror.

A secretária ouviu nossos gritos e ao entrar na sala e nos ver brigando, começou a gritar pelos seguranças. Dois deles nos separaram, mas o neonazista me deu um chute forte na altura da coxa direita emendando com a nádega. Revidei também com outro chute em sua perna esquerda. Finalmente, fomos apartados e ele berrou que eu pagaria caro.

Fui embora com uma forte dor abdominal, mas Baumer tinha ficado bem mais estragado. Soube depois que ele teve que tomar 3 pontos no supercílio e ficou com o lábio inferior bizarramente inchado.

Ao chegar em casa, contei o que havia ocorrido a Ângela, ela tinha uma viagem marcada justamente naquela noite com Paula para a casa de uns parentes em Santa Catarina, mas ficou preocupada e chegou a dizer que eu deveria me hospedar em um hotel, pois Baumer poderia querer uma vingança. Achei que era exagero, mas como minha esposa ameaçou até cancelar a viagem com a filha, decidi ir para um apartamento mobiliado que estava sendo vendido pela minha imobiliária. Peguei algumas coisas pessoais e fui até a poeira abaixar. Certamente, o pilantra tentaria me processar, mas isso não tinha nada a ver com nosso contrato de negócios.

No outro dia, já no final da manhã de um sábado, recebo um telefonema de Andréia querendo conversar comigo.

-Olha, Andréia, apesar de sermos bem próximos por tudo o que bem...Rolou já...Mas isso está bem estranho, ontem eu tive que dar umas porradas na cara do teu marido e agora você vem com essa de que precisa falar urgente comigo. Querem armar alguma, certeza.

Andréia falava baixo como se não quisesse ser ouvida:

-É sobre a briga de vocês que quero falar, mas tem que ser pessoalmente, o Baumer nem sonha que estou te ligando, mas se estiver com receio de ser uma armação, marque num local público ou na sua casa, sei que a Ângela viajou, ela havia me dito esta semana.

-Tá mas o que quer me falar? Se for sobre fazer as pazes com o Baumer, não perca tempo.

-Quero te contar coisas ainda mais sórdidas dele. Você começou uma guerra com um louco maquiavélico e é bom ter mais armas do seu lado.

Refleti por alguns segundos e passei o endereço de um bar que ficava perto do prédio que eu estava ficando desde o dia anterior. Andréia viria com surpresas cavalares. Mais confusão no horizonte.

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Foto de perfil de Lael Lael Contos: 245Seguidores: 746Seguindo: 11Mensagem Devido a correria, não tenho conseguido escrever na mesma frequência. Peço desculpas aos que acompanham meus contos.

Comentários

Este comentário não está disponível
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Agora a situação vai pegar fogo 🔥 nota mil parabéns Lael uauuuu

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Seu conto reflete bem os absurdos que assistimos nos últimos tempos, o sujeito paga de "liberal", participando de trocas de casais e, ao mesmo tempo, defende idéias retrógradas em nome de valores conservadores que pregam a volta ao "normal". Um hipócrita de marca maior, como boa parte dos políticos que debatem estratégias para manutenção dos valores familiares em puteiros de luxo em Brasília...

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Exato. Mas caras como o Baumer tem ganhado crédito país afora,até mesmo por perfis rejeitados por ele. Que fase....

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Muito bom está cada vez ficando interessante 🧐

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Cada capítulo dá vontade de vê o próximo capítulo, manda logo Leal

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