Continuação…
Na manhã de domingo, o som solene do sino da igreja ecoava pelas ruas de Roma, chamando os fiéis que se preparavam para a missa.
Andreina (desde que foi invadida pela alma de Morgana) ainda não havia frequentado a igreja. Porém, naquele domingo, algo a impulsionou a sair da cama. Seu corpo nu carregava a putaria da madrugada, quando ela e Roberto haviam transado.
O brilho da manhã iluminava os detalhes da noite passada. Ela levantou-se, tomou um banho rápido e escolheu uma roupa adequada para a ocasião.
Após tomar o café da manhã, Andreina deixou a casa. A igreja ficava próxima, a apenas quinhentos metros de distância. As ruas estavam tranquilas, com as pessoas a caminho do mesmo destino. No percurso, Andreina encontrou algumas amigas, mulheres com quem costumava ter amizade, mas agora, sob o olhar atento de Morgana, elas não tinham tanta importância. Andreina, trocou algumas palavras com essas pessoas enquanto caminhavam para a igreja.
Quando chegou no local, sentindo o cheiro de incenso, as velas acesas, o murmúrio das orações, Andreina sentiu uma tensão inexplicável se formando em seu corpo, porém seguiu em frente.
Durante a missa, sua voz uniu-se às dos outros fiéis nos cânticos de louvor, algo que deveria trazer paz, mas em vez disso, fazia o espírito de Morgana se inquietar. Havia uma energia naquele lugar que perturbava sua presença.
Mais tarde… uma fila se formou para a distribuição da hóstia. Andreina, se juntou à fila, aproximando-se lentamente do padre. — Cada passo que dava aumentava, ela chegava mais perto do padre. Quando finalmente chegou a sua vez, o padre ergueu a hóstia diante de seus olhos.
“Corpo di Cristo,” (Corpo de Cristo.) — disse ele, em tom reverente.
Andreina estendeu a mão, pronta para receber o sacramento, mas no instante em que a hóstia tocou seus lábios, algo estranho aconteceu. Uma força invisível percorreu seu corpo. Seus olhos se arregalaram, pelos dos braços ficaram arrepiados, e ela mal teve tempo de perceber antes de sentir um choque que a atravessou de dentro para fora. Seu corpo estremeceu violentamente na frente de todos, e em segundos, Andreina desabou no chão, desmaiada.
Houve um murmúrio entre os presentes. O padre, perplexo, parou, e as pessoas ao redor se aproximavam, tentando entender o que havia acontecido. Ninguém ali sabia, mas naquele momento, o espírito de Morgana foi arrancado do corpo de Andreina, como uma sombra expulsa pela luz. Ela foi jogada para fora do corpo de Andreina violentamente. De repente, a ex-prostituta se viu em um lugar bastante familiar. Era o mesmo lugar onde sua vida havia sido tirada, onde seus dias de sedução chegaram a um fim trágico.
Na igreja… Andreina estava cercada por rostos preocupados e orações silenciosas. Uma ambulância foi chamada para socorrê-la.
E… foi assim que Morgana, de volta ao local, começou a entender o mistério que a amaldiçoava. O choque de ser jogada para fora do corpo de Andreina vagava em sua alma, como um clarão de compreensão. Não era a primeira vez que isso acontecia.
Em Paris, ao possuir Natalie, o mesmo fenômeno havia ocorrido, quando Élise, mãe da jovem, colocou o terço nas mãos da filha. Morgana fora arrancada de seu hospedeiro abruptamente, sem explicação clara. — *Está no final do sexto capítulo. Leia.
Agora, diante daquele beco, Morgana percebeu que o poder do qual tanto se orgulhava tinha limites. Ela, que em vida jamais se preocupou com a fé cristã, agora compreendia que essa era sua fraqueza. Suas marionetes, por mais controladas que estivessem, não podiam tocar em nada relacionado à fé cristã sem que houvesse uma reação. A hóstia, símbolos sagrados e cerimônias religiosas — tudo isso era penetrável para que seu espírito perdesse poder.
Embora frustrante, deu-lhe uma nova visão de sua limitação. Seu plano de invadir os corpos de mulheres continuará a servir a seus desejos. No entanto, ela evitará qualquer envolvimento com símbolos religiosos cristãos; agora, com mais clareza do que nunca, Morgana se preparava para invadir sua próxima vítima.
Vidas Corrompidas…
Ao longo dos anos, Morgana se apoderou de dezenas de corpos femininos, de diversas idades e nacionalidades, que visitavam Roma.
A cada nova possessão, ela devastava vidas, corrompendo reputações imaculadas, transformando mulheres respeitadas em símbolos de luxúria e promiscuidade. Famílias foram destruídas, lares despedaçados pela influência insidiosa de Morgana, que se movia pelas décadas como uma sombra amaldiçoada.
Morgana — percorreu diferentes continentes, habitando em países da Europa, Ásia e se infiltrando nos Estados Unidos. A cada novo corpo, ela trazia uma vida diferente, um disfarce perfeito para continuar seu caminho de caos e sedução.
Ao longo dessas décadas, Morgana testemunhou a transformação da sociedade mundial, o surgimento da tecnologia e o ritmo acelerado das mudanças culturais. Nada, porém, a interessava tanto quanto o poder que exercia sobre suas marionetes.
Sempre que se cansava de um corpo, bastava um simples toque em um símbolo religioso para ser expulsa, deixando sua vítima com as consequências de seus atos, retornando ao mesmo local de sua morte. Esse gesto, tão pequeno, tornava-se o caminho para sua liberdade. Cada vez que voltava ao beco, o via diferente, se transformando em um local turístico, como bares e restaurantes.
Cátia…
Em 1999, o espírito de Morgana encontrou um novo corpo para se habitar. Após anos morando na Escócia, ela voltou ao mesmo beco em Roma, onde sua vida fora brutalmente interrompida.
O local, que antes era abandonado, havia se transformado em um ponto turístico. Agora, turistas caminhavam por ali, tirando fotos, bebendo e desfrutando da beleza histórica da cidade.
Foi nesse cenário que “Morgana” avistou sua nova marionete: Cátia, uma portuguesa residente em Estoril, Portugal. Cátia se encontrava sentada à mesa em um café, apreciando um chá quente ao lado do esposo, admirando as belezas da cidade eterna.
Cátia, aos 46 anos, era professora de história, com uma vida aparentemente tranquila. Ela tinha 1,60 cm de altura, pele clara, cabelo castanho escuro, curto e ondulado, que chegava até os ombros. Seus olhos castanho-claros eram bonitos, grandes e expressivos, com sobrancelhas bem arqueadas. Seu rosto tinha formato oval. Os lábios cheios em um tom natural.
Apesar da idade, seu corpo continuava em forma, seios médios, pernas grossas e um traseiro encantador e expressivo. Ela é casada há 20 anos com Rodrigo, de 47 anos, e mãe de Patrício, um jovem de 18, sua vida parecia perfeitamente comum.
Cátia passava férias em Roma com o marido, aproveitando a cidade para relaxar. Contudo, o destino da professora seria moldado por forças invisíveis, muito mais antigas do que ela poderia imaginar.
No momento em que Morgana sentiu a presença de Cátia, viu sua oportunidade de sair daquele local. Sem que Cátia percebesse, uma energia sombria tomou conta de seu corpo apenas com um toque. O coquetel gelado em suas mãos deixou de ter sabor, à medida que a alma de Morgana se instalava na professora, como um veneno que lentamente se espalha.
Nos primeiros dias, ainda em viagem pela Itália, Cátia não suspeitou de nada. Sua rotina continuou inalterada, caminhando pelos museus e ruas romanas com Rodrigo ao seu lado. O casal transou como se tudo estivesse normal. Entretanto, alguns dias depois, uma inquietação leve começou a crescer dentro dela. — Morgana, paciente e astuta, foi lentamente tomando o controle de Cátia, manipulando suas vontades e pensamentos, transformando seus desejos sem que ela tivesse plena consciência do que estava acontecendo.
Após uma semana de passeios por Roma e outras províncias da Itália, Cátia e Rodrigo retornaram à tranquila cidade de Estoril. O charme das colinas italianas e a grandiosidade da capital haviam ficado para trás. No entanto, algo sombrio e intrínseco havia ido junto no corpo da professora. — Morgana, que agora se ocultava em Cátia, se manteve em silêncio, estudando meticulosamente cada movimento da vida de sua nova marionete.
De volta à rotina… e nos dias seguidos, “Morgana” foi entendendo os hábitos e os costumes de Cátia. A maneira como ela conversava com os vizinhos, a relação que mantinha com os colegas de trabalho e os laços familiares. Cada detalhe era “anotado”, assimilado e analisado pelo espírito. Ela não tinha pressa; sabia que a manipulação total era a chave para manter sua nova possessão intacta, até o momento certo de se manifestar plenamente.
A casa de Cátia, uma morada tradicional em Estoril, tornou-se um novo lar para Morgana, que já sabia onde cada objeto estava guardado, quem eram os amigos próximos e até mesmo o padrão de vida da família. O marido, Rodrigo, com sua rotina bem definida, parecia distante da tempestade que lentamente se armava sobre a esposa. E Patrício, seu filho, estava alheio às sutis mudanças que começavam a se manifestar no comportamento da mãe.
Na escola, onde Cátia lecionava para jovens de 17 anos, Morgana via uma nova oportunidade. As aulas de história, que conduzidas pela professora, agora tinham um novo propósito.
Morgana, pelos olhos de Cátia, se deliciava em observar os alunos mais bonitos, cada um com suas belezas e desejos. Ela passava horas avaliando os jovens e estudando suas personalidades. A ex-prostituta via ali o campo perfeito para semear sua imoralidade de acordo com sua vontade.
As vestimentas de Cátia, antes discreta e adequada ao ambiente acadêmico, começaria lentamente a mudar. Detalhes surgiriam: uma blusa com um decote mais ousado, saias um pouco mais curtas e justas, alterando sutilmente a imagem da respeitada professora.
Aos poucos, as mudanças se tornariam visíveis. Os alunos mais astutos começaram a notar essa mudança, embora ninguém ao redor da professora pudesse suspeitar do que realmente estava acontecendo dentro dela.
Com o passar dos dias…, a transformação tornou-se ainda mais perceptível. Antes, uma professora rígida e disciplinada, conhecida por sua postura séria e profissional, começou a relaxar nas suas exigências. A cada dia, Cátia mostrava uma nova versão de si mesma, mais flexível e acessível.
As aulas de história, que outrora mantinham os alunos atentos pela seriedade da professora, passaram a ser mais leves, e, inevitavelmente, atraíam cada vez mais olhares — especialmente os dos rapazes. O modo como ela explicava a matéria, seus movimentos circulando pela sala de aula, a proximidade ao tirar dúvidas de alunos sentados… tudo conspirava para um clima menos hostil. Seus gestos, que antes eram discretos, agora pareciam ganhar sensualidade, que os alunos começaram a notar — e a se aproveitar.
O que começou como um leve flerte, logo se tornou mais explícito. Comentários sussurrados entre os rapazes ao fundo da sala, risadas quando ela passava perto, e olhares persistentes no corpo de Cátia durante as aulas.
“Professora, essa saia ficou muito bem na senhora hoje…” — sussurrou um aluno de nome João, quando a professora passou pela sua carteira, no tempo em que ela corrigia um dever. Cátia sorriu discretamente, um riso que ela jamais teria dado antes da invasão de Morgana, e seguiu adiante, sem repreensão.
Em outra situação; o aluno, chamado Afonso, começou a demorar-se ao final das aulas, buscando momentos a sós, perguntando sobre a vida pessoal da professora, enquanto mantinha seu olhar preso ao corpo de Cátia:
“Professora, a senhora ainda é casada? — Disse Afonso, sua voz carregava uma insinuação que, há apenas algumas semanas, teria sido prontamente repreendida. Agora, Cátia apenas sorriu sensualmente.
A sensação de poder e controle sobre aqueles jovens, que agora a viam como algo mais do que apenas uma professora, despertava algo sombrio. — Morgana, cada vez mais presente, se alimentava dessas interações, da sensualidade da professora. Ela testava os limites, sondava até onde podia ir antes de quebrar de vez as barreiras entre o comportamento profissional e o desejo que incendiava alguns daqueles alunos.
O Convite Inesperado: Rompendo Barreiras.
O dia finalmente chegou. Cátia, já sob a influência de Morgana, se aproximava da saída da escola após uma manhã de trabalho.
Ao ver Afonso, João, Santiago e Tomás conversando na quadra esportiva, brotou um sorriso em seu rosto. Agora era hora de testar os limites dessa nova identidade.
“Oi, meninos!” — Cátia disse, a voz suave e um toque de malícia ao se aproximar dos alunos, segurando a alça da bolsa com uma mão, enquanto a outra mão, levemente apoiada no quadril, seu corpo inclinado de maneira que transmitia sensualidade.
Os rapazes, surpresos pela abordagem da professora, trocaram olhares, visivelmente intrigados e curiosos. Afonso foi o primeiro a reagir, em um sorriso no roso e os olhos brilhando de expectativa.
“Boa tarde, professora, algum problema?” — exclamou, tentando esconder a curiosidade.
“Estava a pensar… Se vocês quiserem, posso explicar melhor a matéria de hoje na minha casa.” — Cátia propôs, observando a reação deles. Ela notou como os rostos dos rapazes se animaram. Santiago, com os braços cruzados, olhou para os amigos, ansioso.
“Ah, sim? Mas não tem problema de a gente ir à sua casa?” — perguntou João, franzindo a testa, aguardando a resposta da professora.
Cátia sorriu, e respondeu. — “Não se preocupem, meu marido e o meu filho vão estar fora. Podem ir à vontade.” — garantiu ela, balançando a cabeça levemente, como se a situação fosse totalmente natural.
Tomás, o mais ansioso, perguntou: — “Então, quando é que é, professora?” — A curiosidade evidente em seu tom. Cátia, percebendo a animação do aluno, decidiu aproveitar a oportunidade.
“Que tal hoje à tarde? Umas três horas?” — sugeriu, sorrindo de maneira sedutora, no tempo em que se inclinava para frente, deixando que seu decote aparecesse, capturando a atenção de cada um deles com o seu busto.
Os rapazes aceitaram, entusiasmados. Santiago sorriu, mostrando os dentes: — “Perfeito! A gente vai lá.”
Então… Cátia pegou uma caneta da bolsa e escreveu seu endereço num pedaço de papel, entregando-o a Afonso. — “Aqui está. Não se esqueçam, três horas!” — disse ela, entusiasmada. O toque das mãos ao passar o papel para o aluno provocou curiosidade nele.
Os rapazes trocaram olhares, sabendo estarem prestes a cruzar uma linha que jamais teriam chance se não fosse Morgana. Ao se afastar dos alunos, Cátia observou-os cochichando.
Mais tarde… às quinze horas — A campainha tocou e ecoou pela casa de Cátia, que terminava de se arrumar. Ela colocava o segundo brinco no buraquinho da orelha direita.
A professora saiu do quarto arrastando os saltos pelo chão da casa. Ao abrir a porta…, os quatro rapazes estavam lá, sem o uniforme da escola, com roupa social e de banho tomado, exatamente como o planejado. Afonso, João, Santiago e Tomás, ao ver Cátia a sua frente, seus olhos se arregalaram de imediato.
Cátia, que antes exibia uma imagem séria e profissional, agora ostentava uma sensualidade estonteante. — Um grito de desespero ecoava em sua verdadeira essência, mas sua boca, guiada por Morgana, os convidou a entrar.
Cada um dos alunos passara pela porta, visivelmente sem saber como reagir, dominados pelo choque e excitação da situação inusitada. A sala de estar era ampla, e o chão de madeira escura refletia a luz amarelada das luminárias no teto. As cortinas brancas balançavam suavemente com o vento que entrava pela janela semiaberta. O relógio na parede fazia o clássico som de “tic-tac”.
Ao fechar a porta atrás de si, a professora movimentou-se para o centro da sala, vestida com um elegante vestido preto de seda, que moldava cada curva de seu corpo. Cátia estava maquiada, seus lábios em um tom de vermelho sangue que fora umedecida suavemente pela ponta de sua língua. Seus olhos percorriam lentamente os quatro alunos à sua frente: Afonso, João, Santiago e Tomás. Eles a observavam com desejo, curiosidade e expectativa.
Sem mais delongas…, a professora não disse uma palavra. — Morgana fez Cátia sorrir para eles, e a desfazer os botões do vestido lentamente, deixando-o cair suavemente até o chão, revelando seu corpo nu por baixo da roupa. Os saltos altos pretos ainda estavam em seus pés, e o som de seus passos ecoou levemente quando ela caminhou em direção aos rapazes. Todos os quatro observavam excitados e surpresos, a coroa nua. Seus olhos ficaram famintos, como predadores à espera de atacar.
“Então, é isso que vocês queriam esse tempo todo, não era?”. Cátia os perguntou contra a sua vontade, disse em um tom provocante, arqueando uma sobrancelha, deslizando as mãos pelas coxas, subindo até os seios.
Foi o suficiente para que, num instante, os quatro alunos avançassem sobre ela. Afonso foi o primeiro a agarrá-la pela cintura, puxando-a para si. Suas mãos apertaram os quadris de Cátia. Ele a beijou ferozmente, sua língua invadindo a boca da professora com desejo. João se aproximou logo atrás, suas mãos deslizando pelos ombros e seios da coroa, arrancando gemidos baixos, enquanto ela ainda beijava o Afonso na frente.
Santiago e Tomás, posicionados ao lado, os olhos brilhando de tesão. Santiago foi o primeiro a abaixar-se diante dela, puxando sua perna suavemente, levantando-a e colocando sob seu ombro direito, deslizando as mãos pelas coxas, provocando-a antes de começar a lambê-la na vagina. Tomás não esperou, aproximou-se e começou a chupá-la nos seios, apertando e sugando suas mamas, no tempo em que suas mãos percorriam o corpo dela.
“Será que vocês sozinhos vão conseguir me satisfazer?”, Cátia, influenciada por Morgana, provocou-os, a voz rouca de desejo, enquanto Afonso beijava seu pescoço.
Ela, então, se ajoelhou no centro da sala. Afonso, João, Santiago e Tomás, tiraram as roupas em segundos e se alinharam ao seu redor, com seus membros prontos, e Cátia, com um olhar promiscuo, começou a chupá-los e a masturbá-los, revezando entre eles.
Primeiro, ela segurou o pau de Santiago, colocando-o na boca, chupando firmemente, sugando-o com uma habilidade que fez o gemer alto. Suas mãos macias e hábeis, deslizavam pelos membros dos outros à medida que alternava, cada um recebendo sua atenção cuidadosa. João que estava atrás da professora, segurava seu cabelo, guiando seu ritmo. Afonso e Tomás esperavam impacientes por sua vez, masturbando-se e observando Cátia trabalhar com a boca no cacete do amigo.
“Isso… continua assim, professora”, murmurou João, louco de prazer.
Cátia trocava de pau com facilidade, ela também chupou os testículos dos quatro alunos. A cada nova mamada, sua boca ficava mais ensopada de saliva, ao mesmo tempo que as mãos percorriam os corpos dos outros rapazes, acariciando os membros, sentindo cada um deles pulsar de desejo. Os sons de chupadas, gemidos e respirações, percorriam as paredes da sala, misturados ao som dos corpos se movendo no ritmo que Cátia ditava.
Depois de alguns minutos, um a um, gozou no rosto, na boca ou nos seios da professora. O primeiro foi Tomás no rosto. Depois… Afonso na boca. João e Santiago…, gozaram nos seios. E, quando tudo acabou, ela se levantou suja, limpando o canto da boca, sorrindo maliciosamente para eles.
“Agora, é a vez de vocês, rapazes.” Disse ela se afastando, caminhando até o sofá e sentando-se ali, abrindo as pernas lentamente, revelando sua intimidade úmida.
João foi o primeiro a agir… Ele se ajoelhou entre suas pernas abertas, segurando suas coxas com firmeza enquanto se posicionava. Cátia se inclinou para trás no sofá, apoiando-se nas almofadas, ao passo que o rapaz a penetrava com força, arrancando um gemido profundo de seus lábios. A cada nova fincada na buceta, João a segurava mais forte, sua respiração ofegante à medida que investia com ritmo preciso e profundo.
“É assim que você gosta, não é professora?”, João murmurou, a voz carregada de tesão, quando sua barriga batia contra a dela.
Antes que ela pudesse responder, Afonso se aproximou. Ele se aproximou ao lado da professora, “tomando” seu rosto com as mãos, deixando seu pau próximo da boca de Cátia, forçando-a a chupá-lo, empurrando o membro profundamente em sua boca, enquanto João continuava a penetrá-la.
“Isso, fessora… sua boca é deliciosa”, disse ele gemendo, movendo-se em sincronia com as penetrações de João.
Os sons dos corpos se chocando preenchiam a sala. Santiago, impaciente, pegou a mão de Cátia e a colocou em seu membro, forçando-a a masturbá-lo, à medida que os outros dois continuavam.
A cada minuto que passava, Cátia se entregava completamente a àqueles alunos, o corpo preenchido de todas as formas possíveis.
Quando João finalmente gozou e saiu de dentro dela, foi a vez de Afonso. Ele a virou de bruços no sofá, inclinando-a para que ficasse de quatro. Com uma das mãos, ele segurou sua cintura, puxando-a para si, enquanto a outra mão segurava seu membro levemente, fazendo-o entrar no cu de Cátia até seu corpo curvar-se.
Afonso entrou nela com força. Ele era o mais experiente dos quatro, segurando nos seus cabelos dela. Suas estocadas eram rápidas e profundas arrancando gemidos altos de Cátia.
“Você é incrível professora Cátia, que cuzinho apertado”, Afonso sussurrou em seu ouvido, mordendo o lóbulo da orelha dela, aumentando o ritmo, e não demorou a jorrar seu sêmen nela.
Quando chegou a vez de Tomás… Ele era inexperiente, foi a transa mais rápida dos quatro. O jovem se posicionou à frente de Cátia, posicionou-se no meio das pernas da professora, acariciando seus seios suados e melados de suor e sêmen. Com uma das mãos, guiou seu membro na entrada da buceta. Cátia gemeu, sentindo a penetração do aluno. Ele a tomou para si e se movimentou com velocidade, golpeando a buceta sem piedade. Afoito, seus quadris se moviam, ditando o ritmo. A cada um segundo, Tomás estocava ela duas a três vezes, fazendo-a gozar, e em seguida, ele também gozou.
Por fim, Cátia, exausta, montou em Santiago…. Ela começou a cavalgá-lo com sua buceta, rebolando, mantendo o ritmo no pau do aluno. Então, Afonso viu uma oportunidade se aproximando dela por trás. Os corpos dos dois ficaram colados ao redor da professora. Afonso, o mais astuto, começou a penetrá-la no cu e simultaneamente, eles a foderam não mais que dois minutos.
Afonso segurou no cabelo de Cátia, já Santiago, mantinha firme a cadência na buceta, beijando e chupando os seios, tocando-a a cada parte de seu corpo. João e Tomas, ao lado dela, fazia ela lamber seus membros, no mesmo tempo que os outros penetravam.
Os corpos se moviam em um ritmo frenético, os sons de gemidos, as respirações aceleradas, e o “tic-tac” do relógio na parede, enchiam a sala de estar em ruídos. Cátia, movida por “Morgana”, estava completamente entregue, seus buracos tomados por cada um deles.
A professora sentia o calor, o peso, o toque de cada aluno. Seu corpo respondia a cada um deles com gemidos e sussurros.
Finalmente, os quatro alcançaram o orgasmo. O ápice de cada um, explodiu como onda de gozo. Respirações ofegantes, comentários sórdidos e murmúrios satisfeitos, ecoaram pela sala. Santiago que estava entre as pernas de Cátia, jorrou sêmen na buceta, se contorcendo embaixo dela. Afonso… atrás, segurava sua cintura com firmeza, jorrou porra no seu traseiro, fazendo Cátia gemer ainda mais.
“Você é incrível fessora, Cátia”, sussurrou Afonso, seus lábios quase tocando o ouvido dela.
Dos lados… João e Tomás se revezavam, cada um recebendo a atenção da boca da professora. “Morgana”, fazia Cátia se entregar completamente aos alunos, alternando entre os dois, sua língua trabalhando com desejo, se movendo em sincronia, cada gemido e movimento intensificando o prazer. João puxava o cabelo de Cátia levemente, controlando o ritmo de sua boca. Já Tomás, pressionava sua mão contra a cabeça dela, forçando-a a aprofundar ainda mais.
“Isso, professora… continue assim”, Tomás dizia, a voz devastada de desejo, enquanto os membros de Santiago e Afonso saíam dela.
No ápice…, João e Tomas jorraram o deleite no rosto de Cátia, seus corpos vibraram com a intensidade do momento. Ela os recebeu de boca aberta, engolindo o que pôde.
Quando finalmente tudo acabou, Cátia continuou mamando nos membros por um tempo. Cada um recebendo a atenção merecida, cada um dos visitantes atingindo novamente o ápice. Os gemidos ecoam pela sala, preenchendo o ar.
A professora, agora exausta, ficou sentada no sofá de pernas cruzadas como uma prostituta em local de trabalho. Seu rosto, o corpo, inteiramente sujos. Ela fumava um cigarro, à medida que seus alunos se vestiam, seus olhares cheios de admiração pelos rapazes que acabava de se envolver em uma tarde inesquecível.
— Morgana havia exterminado com a reputação de Cátia. Ela, no fundo de sua marionete, sorria satisfeita, olhando ao redor da sala, com os alunos vestidos e satisfeitos, se despedindo…
A verdade é que, após aquele encontro na residência da professora, a vida de Cátia na escola se transformou em um inferno. O que antes foi um encontro casual, agora havia se tornado uma obsessão para João, Tomás, Santiago e Afonso. — O respeito que antes existia entre eles e a professora rígida, desapareceu, substituído por chantagem sem limites.
Cátia não tinha mais paz na escola, e os quatro alunos, dominados pelo desejo, começaram a tratá-la de maneira que ela nunca imaginou ser possível. Morgana, claro, estava adorando.
Após ao final de uma aula, a sala, que antes era dominado pela rigidez de Cátia, se transformava em um lugar de abuso e chantagem. Sempre que os quatro alunos a cercavam, fechando a porta da sala de aula para garantir que ninguém os veria, Cátia, nas profundezas de sua mente, sentia o coração acelerar.
“Então, vocês querem aqui?…” Cátia, contra a sua vontade exclamou, a voz cheia de sensualidade, olhando para os quatro à sua frente.
João, audacioso, aproximou-se primeiro da professora. Ele a segurou pelo braço, puxando Cátia em direção ao canto da sala, forçando-a a ajoelhar-se. “Você sabe que não pode resistir, professora”, ele dizia, chantageando-a com um sorriso perverso nos lábios. “Vimos o que a senhora fez conosco naquela tarde. Vimos do que você é capaz.”
A professora olhou para cima e sorriu, e não tentou levantar-se, suas mãos apalpou um a um dos membros deles. Tomás, que estava atrás, disse. “Vai ser rápido, professora”, ele murmurou, desabotoando a calça, enquanto Afonso e Santiago apenas riam, assistindo ao que acontecia com olhares de puro prazer.
“Tudo bem… Faço…”, Cátia respondeu, sua voz cheia de convicção.
— A verdade é que, por dentro, Cátia estava desesperada. O espírito de Morgana, como uma sombra, dominava sua mente, apagando qualquer resistência. Ela não tinha nenhum controle do próprio corpo.
“Cai de boca, professora”, disse Tomás, aproximando-se. “Foi você quem começou tudo isso.” Ele a olhava com tesão, como se o poder que ele exercia sobre ela a intimidasse.
João puxou a cabeça de Cátia para trás, segurando seus cabelos arrumados com firmeza. “Abra a boca, vagabunda”, ordenou o aluno, a voz cheia de autoridade. Cátia não esperou um segundo.
Lentamente, sua boca se abriu. João não perdeu tempo. Ele a forçou a engolir seu membro inteiro, sem delicadeza, movendo-se rápido, como se quisesse puni-la. Cátia sentiu o gosto forte de urina em sua língua, mas, ao mesmo tempo, o calor dentro dela aumentava.
— O espírito de Morgana a forçava a aceitar, a se entregar. Seus sentidos estavam confusos, e ela já não sabia se ainda era ela mesma.
“Boa garota”, sussurrou Tomás, aproximando-se para receber sua vez. Ele a segurou pelo queixo, erguendo seu rosto para olhar em seus olhos. “Eu sabia que você gostava disso.”
Os outros dois esperavam pacientemente. Santiago, impaciente, fez Cátia acariciar seu membro, seus olhos fixos na professora ao mesmo tempo que ela mamava em Tomás. “Ela nunca vai parar”, ele riu. “Essa puta, pertence a nós agora.”
Dentro de si, Cátia gritava em silêncio, tentando lutar contra aquele domínio, tentando lembrar-se de quem era antes de tudo isso. Mas o espírito de Morgana não a deixava. Ele estava em cada parte dela, em cada suspiro, em cada impulso. E, por mais que ela tentasse negar, uma parte dela — aquela parte que Morgana controlava — ansiava por aquele momento, ansiava por ser dominada, mesmo que isso a destruísse por dentro.
A sala, abafada e cheia de tesão, se tornava um lugar de escravidão e prazer perverso. Quando João e Tomás ejacularam na boca de Cátia, ela cuspiu o deleito no chão. Então, foi a vez de Santiago e Afonso. Cátia não resistia mais, sua boca agia por conta própria. Os gemidos abafados e os sussurros dos alunos, preenchiam a sala, enquanto Cátia, agora completamente dominada, se tornava uma marionete promíscua.
Dia após dia, cada encontro com João, Santiago, Afonso e Tomás tornava-se mais intenso, mais ousado. A voz de Morgana ressoava em sua mente, instigando desejos incontroláveis, guiando cada ação.
Aquilo que antes já era proibido e ilícito, agora fazia parte de sua realidade, e Cátia não mais resistir ao que era ordenado.
Em um final de aula, a voz de Morgana cresceu em sua mente, exigindo mais. Não bastavam os quatro rapazes habituais. A ex-prostituta queria que Cátia expandisse seus horizontes, aumentando o número de rapazes para o seu mundo. Com essa influência, Cátia fez o convite para João, Santiago, Afonso e Tomás, além de outros quatro alunos da mesma turma — Rafael, Igor, Lucas e Matheus.
Eles estavam à parte da situação e não sabiam o que aconteceria. A proposta os atraiu para um cenário que ultrapassaria tudo o que já haviam vivenciado até então. — Naquela tarde quente, após as aulas, os oito rapazes chegaram à residência da professora, no horário combinado, onde Cátia os esperava… A porta da casa, entreaberta, parecia convidá-los a entrar: “Entrem. Estou pronta para vocês,” sussurrou ela, com um sorriso predador nos lábios.
A sala de estar estava mal iluminada… um ar quente e levemente perfumado os envolvia assim que cruzaram a entrada. No centro da sala, a professora os aguardava. Vestida apenas com uma lingerie preta semitransparente, que mal cobria seu corpo, que delineava de maneira provocante. Cátia parecia uma prostituta, uma visão criada pelo desejo. Cada detalhe de sua aparência estava meticulosamente planejado para provocar tesão nos convidados.
Os oito rapazes trocaram olhares rápidos, cochicharam entre si, alguns tomados por surpresa, outros pela excitação.
Cátia não disse uma palavra. Seus olhos falavam por ela. Lentamente, João foi o primeiro a se aproximar da professora. Ele puxou Cátia pela cintura, trazendo-a para perto, enquanto suas mãos percorriam seu corpo voluptuoso, sentindo a textura da renda em contraste com sua pele quente. — A professora inclinou-se para ele, o beijo que seguiu foi um choque de desejo, os lábios colados com uma intensidade feroz. Suas mãos deslizaram pelo corpo do aluno, desabotoando a camisa ao mesmo tempo que os outros rapazes observavam, hipnotizados pela cena.
Logo, Afonso e Santiago e Tomás se aproximaram, formando um círculo ao redor da professora, que agora estava completamente entregue. Sem um pingo de vergonha na cara, Cátia se ajoelhou no meio deles, o olhar carregado de tesão, suas mãos começavam a trabalhar, desabotoando os cintos, puxando zíperes, um a um.
A excitação no ar tornou-se insuportável, e o som de respirações ofegantes preenchia a sala.
“Vocês quatro não querem participar? Não esperem mais, venham meninos?”, disse Cátia, a voz baixa e sensual para Rafael, Igor, Lucas e Matheus se aproximaram.
Os rapazes aproximaram-se formando um círculo em torno de Cátia. A partir daquele momento, tudo se transformou em um caminho sem volta da professora com os alunos.
Sem pressa, Cátia atendeu os anseios dos rapazes, sua boca, mãos e o corpo trabalhando em sincronia. Ela alternava entre os jovens. — Igor foi o primeiro a ejacular na boca da professora. O som de gemidos baixos começou a preencher a sala, misturados ao barulho dos sussurros, comentários abertos dos alunos à situação.
E… quando o momento da libertinagem chegou. — Lucas, impaciente, deitou no chão, agarrou as pernas de Cátia, inclinando-a para baixo, forçando-a a sentar no seu pau. E isto aconteceu, ele o enfiou o pau todo. Ao mesmo tempo, Santiago a penetrava por trás.
Após, foi a vez de Afonso e Tomás por trás, alternando-se entre a buceta e o cu da professora. O enrosco continuou por minutos.
Cátia, completamente dominada por Morgana, subiu sobre Matheus, movendo-se rapidamente e Rafael penetrou-a por trás. O prazer tomava conta de cada um dos oito, e os gemidos se tornavam mais altos, ecoando pela sala e fora da casa.
Igor e João… pediram Cátia, empurrando-se um ao outro para ter sua vez. Ela, sem hesitar, puxou Matheus para perto, agarrando o membro dele os seus lábios, enquanto Lucas, não crendo que estava com a professora de história, a observava, os olhos arregalados de prazer. Igor, não economizou nas estocadas, metendo muito forte seu membro no cu de Cátia, seus dedos correndo pelas coxas dela, acariciando-a com uma fome insaciável.
O tempo parecia se distorcer. Não havia mais minutos, horas ou limites. Apenas os oito rapazes e Cátia. A professora, deitada sobre o carpete da sala, com os cabelos emaranhados e os buracos abertos pelo desejo dos oito alunos, olhava para o teto, com a respiração acelerada. A transa parecia não ter fim. Cátia, completamente dominada pelo espírito de Morgana, movia-se entre os corpos dos oito rapazes, cada um tomando seu espaço, ansiosos, sem nenhum vestígio de vergonha.
A sala de estar da casa, que outrora fora um refúgio familiar e respeito, agora era um frenesi de gemidos descontrolados, onde cada movimento de Cátia era controlado por uma força. — As respirações pesadas, os gemidos abafados e o som de corpos colidindo enchiam a sala, criando uma cena típica de filmes adultos.
O relógio na parede marcava o tempo que passava, ignorado por todos. Rafael se aproximava para sua vez, seus dedos tocando a pele de Cátia, enquanto Lucas e Santiago ainda se revezavam na boca e nas mãos da professora. A intensidade era tal que ninguém notou o som da maçaneta girando na porta principal. A porta da frente se abriu lentamente, revelando Rodrigo, marido de Cátia, exausto após mais um dia de trabalho. Ele largou a pasta no chão da entrada, suspirando com a sua frente. Contudo, ao dar dois passos na sala o paralisou por completo.
Os olhos de Rodrigo se arregalaram, o choque o atingindo como um golpe direto no coração. À sua frente, Cátia, sua esposa há vinte anos, estava envolvida em uma orgia desenfreada com oito jovens.
Sua mente travou tentando compreender a cena à sua frente, mas as imagens o golpeavam sem piedade. O corpo de Cátia movia-se entre eles, completamente entregue, os olhos vidrados e perdidos em um êxtase que Rodrigo jamais vira antes. Ela parecia nem perceber sua presença. O que ele via não era sua esposa — era uma mulher transformada, alheia a qualquer senso de respeito e realidade.
Por alguns segundos, Rodrigo ficou mudo, a boca seca, o coração disparado. Ele tentou respirar fundo, mas o ar parecia faltar. A raiva, o desgosto e a incredulidade se misturavam de forma caótica dentro dele. Seus punhos cerraram-se e sua mente gritava para ele fazer algo, qualquer coisa, para parar aquilo. Ele deu um passo à frente, a voz embargada tentando emergir.
“Cátia… o que… o que é isso?” Ele gritou o mais alto possível, como se ele mesmo não acreditasse nas palavras que saíam de sua boca.
Nesse momento, Cátia virou o rosto na direção de Rodrigo, os olhos ainda dominados pelo espírito de Morgana. Não havia arrependimento, nem mesmo reconhecimento naquele olhar. Seu rosto permanecia sereno, como se o marido fosse apenas uma sombra distante, um espectador irrelevante diante da intensidade do momento que ela vivia.
Rodrigo deu mais alguns passos, a raiva crescendo dentro dele, a ponto de explodir. Os rapazes começaram a se afastar, assustados e constrangidos, ainda sem entender totalmente o que havia acontecido. A sala, antes carregada de desejo, agora estava impregnada com a tensão do choque. Cátia, ainda dominada, apenas observava sorrindo, como uma marionete.
“O que você fez, Cátia?” A voz de Rodrigo saiu em um grito, ecoando pela casa. A dor misturada com a traição estava estampada em seu rosto. Ele sentia seu mundo desmoronar, as fundações de seu casamento sendo destruídas diante de seus olhos.
Por um breve instante, Cátia pareceu despertar do transe. Sua expressão mudou, um lampejo de confusão passou por seus olhos.
“Rodrigo… eu…” tentou dizer algo, mas a voz não saía.
Rodrigo, ainda atordoado, olhou ao redor, vendo os rostos dos rapazes, vestindo suas roupas rapidamente, tentando se afastar da cena. Sem outra palavra, o marido virou as costas e saiu da casa berrando, batendo a porta com força atrás de si.
O silêncio e o constrangimento que se seguiu foram perturbadores. Cátia sentiu o controle de Morgana finalmente diminuir. Mas o peso do que acabara de acontecer caiu sobre seus ombros, e uma lágrima silenciosa escorreu por seu rosto. No entanto, havia uma sensação de que algo havia sido irrevogavelmente quebrado, e ela sabia que sua vida com Rodrigo jamais seria a mesma.
Cátia mal se lembrava de como os rapazes deixaram sua casa. Sua mente estava confusa. Tudo ao redor parecia distante e irreal.
Seu corpo reagia de maneira autômato, movendo-se conforme as vontades de outra entidade. Morgana, satisfeita com o caos e a ruína que causara, não desejava mais permanecer naquele corpo.
A ex-prostituta perdeu o interesse por Cátia, cuja vida pessoal e profissional já em ruínas. Em poucos dias, a reputação da professora respeitada foi jogada no lixo. Boatos já corriam pela escola, comentários insidiosos entre os alunos, que falavam sobre encontros escandalosos. E não ia demorar para chegar entre vizinhos e familiares. — A vida de Cátia havia sido despedaçada.
Foi nesse momento que Morgana a conduziu até o quarto. Ao chegar à beira da cama, Cátia abriu a gaveta do criado-mudo, onde, há anos, guardava um crucifixo herdado de sua avó. Morgana sabia que aquele era o caminho de sua libertação. O toque do objeto sagrado seria o único modo de sair, e ela estava pronta para partir.
Cátia estendeu a mão e, ao tocar os dedos no crucifixo, uma sensação tomou conta de sua pele. Era como se uma corrente elétrica invisível a percorresse, puxando algo de dentro dela para fora, sugando essa energia que a mantinha refém.
Seu corpo tremeu, os olhos se arregalaram, Cátia sentiu uma leveza inexplicável, como se estivesse sendo liberta de um peso que jamais havia notado antes. Morgana, por sua vez, foi tragada por um vórtice de escuridão. Seu espírito foi sugado por um túnel invisível, levando-a de volta para o beco em Roma, onde sua vida havia sido tirada brutalmente em 1962.
Em Portugal… O quarto de Cátia voltou a um silêncio. Ela, nua, ajoelhada ao lado da cama, sentia as lágrimas quentes escorrendo por seu rosto. Não eram apenas lágrimas de alívio, mas de um profundo pesar pelo que havia se livrado.
A influência de Morgana já não estava mais ali, mas o estrago que deixara era impossível de reparar. A professora olhou para o crucifixo em sua mão e, pela primeira vez em muito tempo, se sentiu impotente. De fato, estava livre de Morgana, mas presa nas consequências de tudo que havia acontecido.
Rodrigo, esposo da professora, não voltou para casa naquela noite.
A reputação de Cátia estava manchada para sempre, e as ações de Morgana ainda reverberavam em sua mente, com cicatrizes deixadas pelo espírito imortal da ex-prostituta.
Continuação no último capítulo…