A secretária do trabalho novinha está me deixando louco - Capítulo 2
Amanda continuava a mesma por fora — o mesmo andar confiante, os mesmos saltos ecoando no chão, o mesmo rosto impassível. Mas, de alguma forma, depois daquele incidente no banheiro, parecia que algo havia virado. Ela tinha finalmente notado minha existência, e estava gostando de brincar comigo. Amanda, que antes mal respondia meus "bom dia" abafados, agora começava a aparecer com pequenos pedidos. Coisas simples, banais, mas que ela nunca havia pedido antes. Um documento para assinar, um formulário para revisar. Coisas que, em teoria, não faziam tanto sentido ela trazer para mim. Ela tinha outros colegas, outras pessoas para recorrer, mas, por alguma razão, sempre aparecia na minha mesa com algum motivo.
— Lucas, preciso que assine isso aqui para mim — ela dizia, jogando uma pilha de papéis na minha mesa. Naquele dia em especial, ela usava uma camisa rosa apertada, e parecia que a qualquer momento os botões iam ceder à pressão do peito dela. O tecido mal conseguia conter as curvas, e meus olhos, apesar de todo o esforço, se fixavam exatamente ali, no volume que ameaçava explodir para fora da camisa.
Amanda ficou por algum tempo com uma caneta estendida em minha direção, embora eu não tenha percebido, porque meu foco era claramente outro. Foi só quando ela começou balançar sutilmente a cabeça em sinal de reprovação, que eu parei de encarar os seios dela e finalmente agi para assinar os documentos. Enquanto o fazia, os olhos dela, estavam fixos nos meus, avaliando, testando, quase me chamando para um desafio. Era como se ela estivesse medindo cada reação minha, buscando o que seguiria. Aquilo estava virando um inferno na minha vida. Eu tive que ir em uma reunião com clientes com o pau tão duro, que foi impossível esconder.
Aquilo não foi tudo que Amanda havia planejado para aquele dia. Eu já estava frustrado porque eu estava atolado de coisas para fazer e teria que ficar até mais tarde no escritório. Um a um, os colegas foram indo embora, até que, no final, só restou eu, Amanda e, claro, Ricardo. Ele, com aquela postura relaxada de quem nunca se preocupa com nada, mais uma vez me irritava. Enquanto eu dava um duro danado para terminar as coisas, ele estava na cadeira ao lado assistindo vídeos no YouTube, esperando a Amanda terminar de fazer as coisas dela para voltarem juntos para casa.
Eu tentava manter o foco no que ainda precisava fazer, mas de repente, o som de risadas abafadas começou a preencher o ambiente, atraindo minha atenção. Olhei discretamente para o lado e, lá estava Amanda, sentada de maneira casual em cima da mesa de Ricardo, com as pernas cruzadas e um sorriso provocante no rosto. Os dois estavam cochichando e rindo, como se fossem adolescentes apaixonados. Ricardo deslizava a mão pela perna dela, subindo cada vez mais perto da barra da saia, enquanto ela acariciava o braço dele com os dedos. Aquele showzinho tornava impossível eu continuar meu trabalho.
No auge daquele joguinho, Amanda virou rapidamente a cabeça para trás, na direção a minha mesa. Seus olhos escuros encontraram os meus e, como se quisesse ter certeza de que eu estava prestando atenção em tudo o que acontecia. Quando notou que eu tinha parado de trabalhar e estava cem porcento focado nela e o no namorado, ela mordeu o lábio inferior de leve, de um jeito quase cruel. Ela sabia exatamente o que estava fazendo comigo. Era como se ela quisesse me arrastar para aquela provocação, como se o fato de eu estar ali, assistindo a tudo, fizesse parte do jogo.
Sem dizer nada, Amanda puxou Ricardo pela mão. Ela o guiou até o famigerado banheirinho do escritório, o mesmo em que eu havia me trancado para aliviar minha própria frustração poucas semanas antes. Eles não fizeram questão de esconder o que estavam prestes a fazer; na verdade, era quase como se quisessem que eu soubesse.
Depois que eles fecharam a porta, eu os segui, ficando do lado de fora, na recepção, contemplando o que eu poderia fazer para espioná-los. Apenas uma fina porta de madeira nos separava. Eu cheguei até olhar pelo buraco da fechadura ou por baixo da porta, mas era inútil.
Porém, o som que vinha do banheiro era inconfundível. Os dois estavam transando ali mesmo, e eu, com a orelha colada na porta, tentava como um morcego entender o que acontecia lá dentro. E mesmo se eu estivesse sentado no meu lugar, trabalhando e longe da recepção, seria impossível ignorar. Eles faziam um verdadeiro escarcéu, sem nenhuma preocupação em serem discretos ou me pouparem do que estava acontecendo. Para os dois, era como se eu não existisse.
A porta de madeira balançava freneticamente, rangendo a cada batida. Pelos sons abafados e o ritmo das investidas, Amanda deveria estar de costas para Ricardo, apoiada na porta enquanto ele metia com uma intensidade que fazia todo o escritório tremer. Só de pensar nisso, eu já estava duro de novo. Não me aguentei, e mesmo sabendo dos riscos, comecei a me masturbar ali mesmo.
— Vai, dá o leitinho para mim. Suja a sua putinha... — A voz da Amanda cortou o ar, abafada, mas clara o suficiente para confirmar tudo que Ricardo sempre contava aos quatro ventos. Ela era exatamente aquilo que ele descrevia, e ouvir isso saindo da boca dela, com a intensidade e a vulgaridade que eu nunca imaginei, foi o golpe final.
Um grito abafado veio de Ricardo logo em seguida, sinalizando o fim do ato. Eles terminaram antes que eu pudesse chegar ao meu clímax. Tive que ajeitar minhas roupas apressadamente, esconder meu sexo, e voltar correndo para a minha mesa, fingindo que nada havia acontecido, que eu nunca tinha saído de lá.
Ainda de mãos dadas e trocando carícias, os dois vieram até a minha mesa se despedir. Ricardo me olhava com aquela cara de sempre, com o sorriso vago de quem parecia querer meu reconhecimento, como se eu devesse celebrar o que ele havia acabado de fazer. Já Amanda estava irreconhecível. Seu cabelo estava todo desgrenhado, e a blusa rosa, molhada na altura do peito, provavelmente de uma tentativa rápida de se limpar na pia. Ainda por cima, ela me lançou o sorriso mais largo que eu já tinha visto, um sorriso que eu não sabia se era de satisfação por aquilo que tinha acabado de rolar ou por estar me manipulando tão facilmente.
A sensação era clara. Por algum motivo, ela havia me marcado, e embora eu duvidasse da minha sanidade e das intenções de Amanda, alguma forma ela se divertia com a minha existência.
<Continua>
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