Olá pessoal, me Chamo Fábio (nome fictício), e o que venho relatar aki não é bem um conto, mas algo que aconteceu comigo recentemente e que me deixou muito abatido, e como não é algo que eu queira contar pra alguém essa foi a forma que achei para desabafar.
Me casei bem cedo com a minha esposa, eu tinha 23 e ela 19, atualmente temos 20 anos de casado e sempre tivemos uma boa relação, eu sou vigilante, trabalho a noite e ela é professora. pois bem , de uns tempos pra cá a nossa vida sexual meio que deu uma esfriada, no começo achei até normal, pois como somos casados há muito tempo e com a rotina, o cansaço do trabalho é natural que o sexo diminua, é importante destacar que apesar do tempo juntos não conseguimos ainda ter filhos.
Na verdade nunca tive motivos pra desconfiar de minha esposa, sempre foi muito correta, nunca havia visto nada que pudesse levantar qualquer suspeita até aproximadamente uns três meses atrás, quando notei algo um pouco estranho, no seu modo de vestir, reparei que ela começou a se arrumar de uma forma diferente, um pouco mais sensual, não muito vulgar mais diferente da forma com que ela se arrumava, ela sempre foi um pouco mais polida.
Até aí tudo bem, no princípio até gostei, acho que todo homem quer vê sua esposa se cuidando. Nessa época também ela começou a frequentar uma academia, próximo aki de casa, confesso que comecei a achar estranho pois foi algo que sempre a incentivei porém ela nunca gostou, mas também não era motivo pra desconfiar, mas como disse achei um pouco estranho.
conforme falei, sou vigilante e trabalho noite sim e noite não, e ela trabalha de segunda a sexta de 13 as 18 horas, sendo que quando estou trabalhando não a vejo chegar, pois normalmente ela chega depois das sete e nesse horário já tenho que estar no posto e só vou vê-la no outro dia.
Tudo começou a mudar quando um belo dia, que era o meu plantão, recebi uma ligação do meu supervisor, avisando que houvera uma mudança na minha escala e que era para mim trabalhar no dia seguinte, por esse motivo eu acabei não indo trabalhar e como ele havia me ligado a tarde a minha esposa não sabia desse detalhe, sendo assim fiquei em casa normalmente.
É importante destacar que moramos em um condomínio em uma rua principal, sendo que a frente do nosso apartamento é para a rua, e da janela ou da varanda dá para vê o ponto de ônibus, como falei a minha esposa normalmente chegava por volta de 19:00 hs, então fiquei em casa vendo televisão e esperando ela chegar.
Já havia passado de 20:00 hs e ela ainda não havia chegado, o que começou a me deixar preocupado, a princípio a preocupação nem tinha a vê com desconfiança, era só o medo de ter acontecido algo com ela. Normalmente quando eu estava de plantão costumava ligar pra ela por volta de 21:30, pois esperava ela chegar, tomar um banho comer alguma coisa e só mais tarde ligava, porém como ela estava demorando resolvi ligar.
Foi aí que tudo começou a ruir, pois no momento que liguei ela atendeu e eu perguntei se estava tudo bem, porém nem lembrei de avisar que eu estava em casa, e ela respondeu que sim, que estava tudo bem, nesse momento perguntei onde ela estava e ela disse que estava em casa, provavelmente achando que eu estava ligando do serviço, nessa hora o meu coração gelou, fiquei sem saber o que dizer e falei que mais tarde ligaria de novo e desliguei.
A minha cabeça estava a mil, tentando entender o que estava acontecendo e por qual motivo ela havia mentido, não sabia bem o que pensar mas estava claro que alguma coisa estava acontecendo. Nesse momento resolvi apagar as luzes do apartamento e fiquei vigiando pela fresta da janela, esperando ela descer do ônibus.
Quando deu por volta de 21:00 hs parou um carro um pouco mais a frente do ponto, era um Corola prata com insulfilm bem escuro, mas até aí tudo bem, pois é algo bem corriqueiro de acontecer, normalmente as pessoas pedem Uber e muita gente também vem de carona e para ali, fiquei mais focado nos ônibus que paravam, esperando ela descer, porém qual foi a minha surpresa quando após uns quinze minutos ela desceu do Corola, a princípio não deu pra saber quem estava dirigindo, dessa forma fiquei aguardando ela chegar para tentar entender algumas coisas.
Ouvi quando ela colocou a chave na porta e abriu, o apartamento estava todo escuro e eu estava dentro do quarto, assim que ela entrou acendeu a luz da cozinha e veio em direção ao quarto, assim que acendeu a luz do quarto tomou um susto, pois não esperava me vê ali. a partir desse ponto estarei narrando o nosso diálogo:
Ela: Oi amor, o que tá fazendo em casa hoje, aconteceu alguma coisa?
eu: Não, me ligaram da empresa avisando que a minha escala havia mudado, você não falou que estava em casa?
Ela: Eu tive uma reunião na escola e quando você ligou não quis te deixar preocupado, e como eu já estava vindo, achei que não ia demorar pra chegar, mas o ônibus atrasou.
Quando ela falou isso provavelmente não sabia que eu a tinha visto descer de um carro, eu simplesmente falei: a tá tudo bem então, quer que esquente alguma coisa pra você comer?
Ela: Não precisa não lanchei lá na escola.
Pois bem pessoal, dito isto me aproximei e a abracei, dei uns beijos no pescoço (obviamente não iria beijar a boca) e comecei a alisar a bunda dela por cima da saia e fui levantando, queria saber qual era o tipo de calcinha que ela estava usando. Assim que que meti a mão por baixo da saia e levantei vi que era uma das calcinhas mais cavadas que ela tinha, que é uma calcinha fio dental branca e totalmente transparente na frente, vi que ela ficou meio constrangida porém eu não falei nada, dei mais um beijo no pescoço e falei para ela ir tomar o banho dela.
Se alguém já passou por isso deve saber o quanto é estranho esse sentimento, parece que você está em um sonho e vai acordar em algum momento, enquanto eu ouvia a água cair ficava imaginando mil coisas, tipo há quanto tempo eu estava sendo traído, quem era a pessoa, o que esse cara já devia ter feito com ela, honestamente eu não estava preparado pra aquilo, acho que ninguém está.
E a principal pergunta, o que eu vou fazer agora, uma vida jogada fora, a idéia de recomeçar do zero era algo que eu nunca havia pensado, sempre amei a minha esposa, nunca sequer pensei em separação, eu sabia que precisaria de um tempo sozinho pra digerir tudo aquilo e tomar uma decisão. Fato é que a partir daquele momento sabia que a minha vida nunca mais seria a mesma.
Naquela noite quando a minha esposa saiu do banheiro eu tentei agir da forma mais natural possível, ainda não estava preparado pra ter aquela conversa, fomos pra cama como sempre fazíamos, conversamos sobre o dia dela, ela contou algumas coisas que honestamente pra mim já não tinha importância nenhuma, na verdade não conseguia mais acreditar em nada do que ela dizia.
A partir daquele dia comecei a ficar totalmente obcecado em conseguir provas mais concretas da traição, ainda que de minha parte eu não tinha dúvidas, mas queria ter algo mais concreto pra ter certeza de que eu não estava sendo precipitado. Comecei a procurar mensagens no celular dela, fiquei algumas vezes escondido próximo a escola para vê se conseguia ver alguma coisa e nada, obviamente ela sabia que eu estava desconfiado e tomaria muito cuidado, mulher normalmente é mais cuidadosa que homem para essas coisa.
Eu sabia que se quisesse pegá-la no flagra teria que deixá-la bem mais a vontade, mas ainda não havia encontrado uma forma de fazer isso, sem que ela desconfiasse. Ocorre que no mês seguinte minha irmã que mora em outro estado com minha mãe me ligou falando que nossa mãe estava doente, nesse momento uma ideia me veio a cabeça...
Bem pessoal vou encerrar essa primeira parte porque senão vai ficar muito cansativo, pois ainda tenho muita coisa pra contar, mas em breve vou estar retornando e trazendo o desfecho dessa história.
