Olá caros leitores, como vos falei estarei trazendo o desenrolar dessa história, porém antes preciso fazer alguns esclarecimentos que não gostaria de fazer. Já escrevi alguns contos aki na casa e gostaria de deixar bem claro que todos eles são baseados em histórias reais, obviamente nem todas foram vividas por mim, eu sou psicólogo com especialização em terapia de casais, e como todos sabem há um sigilo entre médico e paciente que não pode ser quebrado, por esse motivo eu escrevo em primeira pessoa, como se fosse eu vivendo a situação, bem como troco os nomes das pessoas e normalmente os lugares, e como todo escritor sabe, no momento de escrever surge algumas lacunas que precisam ser preenchidas, o que não torna a história falsa, mas o intuito é trazer uma boa história para o leitor.
Outra coisa que acontece e também acontecia comigo é querer saber se a história é realmente verdadeira, o que muitas vezes te impede de desfrutar de excelentes contos, como exemplo cito uma novela, apesar de ser uma ficção a gente se envolve na trama, o que eu quero dizer é: Não se apegue muito a isso, desfrute da leitura até porque todo conto tem um fundo de verdade. E outra coisa, eu terminei o meu último conto, caso vocês não tenham lido vale muito a pena.
Dito isso vamos ao que interessa, como relatei no conto anterior minha mãe que mora com minha irmã ficou doente e como sou muito apegado a ela, surgiu uma ideia, eu iria matar dois coelhos com uma cajadada só, conversei com minha esposa e disse que ficaria umas duas semanas na casa dela, como as minhas férias na empresa já estavam vencidas solicitei 15 dias ao meu supervisor, expliquei a situação e ele prontamente atendeu ao meu pedido, para que não houvesse nenhuma desconfiança fiz as malas, dei um beijo em minha esposa e disse que ficaria lá um tempo, no máximo umas duas semanas, visto que por minha esposa ser professora ela só poderia tirar férias no final do ano, então seria uma forma de deixá-la sozinha em casa.
Para quem conhece, a minha mãe mora no interior do Espírito Santo, num lugar chamado Santa Maria de Jetibá, porém na área rural, e lá sinal de celular é bem difícil, pra falar tem que subir em um morro lá próximo, é o único local que pega, dessa forma combinei um horária em que eu ligaria para minha esposa todos os dias que seria pela parte da manhã, já que a tarde ela estava na escola e eu não iria subir morro na roça a noite.
Pois bem, antes mesmo da viagem eu já havia alugado uma casa bem simples nesses aplicativos chamado airbnb, como era baixa temporada não ficou tão caro e após me despedir dela fui para lá deixar as minhas malas, esse fato ocorreu em uma segunda feira pela manhã e quando foi a tarde eu comecei a minha saga para tentar provar a traição, fui até a escola que ela trabalhava, deixei o carro escondido e fiquei de campana, esperando a hora da saída mas sempre de olho em algum Corola prata.
Quando deu por volta de 18:00 hs as crianças começaram a sair e não tardou para os professores saírem também, eu estava em um ponto estratégico, atrás de uma árvore de modo que conseguia vê tudo e não havia risco de ser detectado, esperei algum tempo e logo a vi saindo, ela estava com uma leg preta, e uma blusinha branca, que a deixa bem gostosinha, apesar de não ter falado dos atributos de minha esposa ela é a famosa tanajura, tem um rabo de fazer inveja, me lembro que foi amor a primeira passada de mão, e aquela calça acentuava o tamanho da sua bunda.
O normal seria ela sair e se dirigir até o ponto de ônibus, porém ela andou um pouco mais para longe da escola e parou em uma esquina, depois de uns cinco minutos o portão da garagem da escola se abriu e vi saindo um carro, era o Corola prata, ele estava estacionado dentro da escola, nesse momento eu já imaginei que ela estava dando para o diretor ou algum professor, mas como o vidro era escuro não consegui vê, corri até o meu carro mas como falei ele tinha ficado um pouco distante e até que eu peguei e fui até o local que ela estava já não havia mais ninguém.
Pois é senhores fiquei P da vida, não tinha ideia de onde ela poderia ter ido, a única coisa a se fazer era ir até o nosso apartamento e ficar esperando para vê a hora que ela iria chegar, devo dizer que nesse momento os minutos viram horas e as horas parecem dias, e quando foi por volta de 22:00 hs o Corola encostou próximo ao ponto de ônibus, ficou parado por uns 15 minutos e depois ela desceu e foi para casa, ao menos consegui gravar ela saindo do carro e a hora.
No dia seguinte liguei para ela no horário combinado, ela perguntou pela minha mãe, perguntou se tinha alguma previsão de eu voltar e eu disse que não, eu por minha parte perguntei como ela estava mas também não entrei muito em detalhes, não queria deixá-la desconfiada, mas estava convicto que daquele dia não passaria, estava disposto a pegá-la com a boca na botija, mesmo sabendo que por certo a boca estaria em uma rola e não na botija.
Pois bem, como eu já sabia que o carro era de alguém da escola, eu fui até o local ainda pela parte da manhã, quando cheguei lá comecei a conversar com o vigilante da escola, até pelo fato de eu também ser vigilante facilitou a conversa, a princípio perguntei para qual empresa ele estava trabalhando, se a empresa era boa, essas conversas fiadas, depois quando o papo já estava fluindo perguntei se o diretor era tranquilo, e ele me respondeu que sim, momento em que apontei para o Corola que estava no estacionamento e disse: Esse carro com certeza é dele nè e dei uma risada, porém pra minha surpresa ele falou que não, que o carro pertencia ao professor de educação física, e me apontou o mesmo pois estava na quadra com algumas crianças fazendo atividade.
Quando eu olhei para o cara eu não consigo descrever a sensação que eu tive, foi muito mais do que ciúmes, pior do que ser traído é ser traído por alguém muito mais bonito do que você, e olha que não costumo achar homem bonito, eu sempre fui uma pessoa normal, nada de extraordinário, não sou alguém que se destaca na multidão, aquele cara por certo poderia comer quem ele quisesse, e por azar meu escolheu a minha mulher, ali eu soube que tinha perdido.
Pois bem meus amigos, já diz o ditado: Quem tá na chuva é pra se molhar, eu estava disposto a ir até o final, já tinha chegado até aquele momento, a vergonha eu já tinha, agora estava disposto a ir atrás da humilhação, voltei para a casa que eu havia alugado e quando deu por volta de quase 18:00 hs retornei para a escola, porém dessa vez como já sabia onde ele a pegava fiquei dentro do carro e já posicionado, e assim que ela saiu e entrou no carro eu comecei a seguí-los, para minha surpresa o trajeto feito até o momento ia em direção a minha casa, imaginei que por ele ter comido ela no dia anterior só iria ficar na carona mesmo, porém um pouco antes de ele chegar ao meu apartamento ele fez um desvio em direção a praia, próximo onde moro existe uma praia e a noite o local é bem ermo, muitos carros param lá para fazer sexo, e como pelo jeito eles estavam fazendo muito, provavelmente a conta com motel iria ficar bem caro.
Diminui a velocidade e de longe vi o local que eles pararam, é um local onde tem algumas castanheiras, tinha uns dois carros parados mais adiante, esperei um pouco mais e depois encostei bem próximo a eles, sabia que de noite não teria como ela reconhecer o carro, até porque é um carro popular e existe muitos iguais rodando, e também naquela altura do campeonato não estava preocupado em ser visto.
Esperei um pouco mas não conseguia vê muita coisa, somente uns vultos, dava pra vê que estava se pegando, mas não conseguia vê detalhes, após uns dez a quinze minutos aproximadamente, a porta do motorista se abriu e ele desceu, e aconteceu algo que eu nunca imaginaria vê um dia... (continua).
