Amante perfeito: Visita (P1)

Da série Amante perfeito
Um conto erótico de H20
Categoria: Heterossexual
Contém 1373 palavras
Data: 02/10/2024 10:40:30

Me olhando no espelho após minhas tarefas domesticas, me assusto com minha expressão cansada, mas nada que um rímel para destacar os cílios e um batom nude para dar cor aos lábios não resolvesse. Com meu corpo o cuidado é igual, procuro sempre me manter em forma, tenho 1,70 de altura, seios e bumbum grandes, quadril largo com coxas grossas. Tinha meus atributos, o problema é que sempre tive tendência a ganhar peso com facilidade, não atoa estava com uma barriguinha incomoda.

Enquanto me arrumo, vejo meu celular tocar, estico o braço e busco ele de cima da pia.

-Alô? Angélica!?

-Oi pai, é o senhor!

-Filha!!?

-Sim, pai, fala, tou ouvindo.

-Desculpa, é que aqui onde eu tou ta fazendo muito barulho e o sinal ta ruim

-Hum...

-Sim, então o que combinamos ta de pé mesmo?

-Ta sim, já falei com ele.

-Tem certeza que não vai ter problema né?

-Não, claro que não.

-Então ta otimo, semana que vem tou por ai

-Certo.

Na semana seguinte ia receber meu pai em casa, ele ia passar por nossa cidade para resolver uns problemas com a documentação do carro dele, além de outras coisas e como demandaria um tempo indeterminado, ele questionou se podia ficar lá em casa enquanto resolvia seu problema.

Meu pai era um homem de meia idade, com estatura próximo dos 1,80, olhos pretos, era magro, pele morena clara, cabelos crespos indo para grisalho, tinha um bigodinho estilo daqueles fininhos.

Ele trabalhava viajando de cidade em cidade, vendendo para comerciantes locais das cidades do interior do estado todo tipo de coisa que você possa imaginar. Era um homem trabalhador que não ganhava muito, mas como o dinheiro era só pra ele, acredito que era suficiente para viver.

Àquela altura meu pai era divorciado e minha mãe já tinha constituído uma nova família e morava em uma outra cidade do interior do estado.

Meu pai, até onde ele me contava não estava vivendo com ninguém no interior onde ele morava, aliás, onde eu também morei, porém, depois que fiz 18 anos acabei indo embora para capital, morar com a pessoa que veio a se tornar meu marido.

Na minha vida, nada tinha sido planejado, conheci o Henrique, meu marido na adolescência, me apaixonei perdidamente, e logo em seguida nos casamos e tivemos um filho.

Em resumo, não tive outro homem na vida além dele, hoje com 24 anos, e ele 25 anos, não vivíamos um relacionamento dos melhores, discutimos muito e por qualquer coisa.

A cada dia que passa, ele se torna mais ausente, só quer saber de jogar bola com os amigos e de academia, quando ta em casa, prefere ficar mexendo no celular, do que dar atenção a mim.

Isso me irritava bastante, apesar disso, tentei seguir os conselhos de uma amiga chamada Bruna, que também era casada. Procurava conversar com ele, tentando mostrar os erros dele, mas ele sempre se esquivava das conversas ou se irritava mesmo.

Foi nesse cenário que na semana seguinte meu pai chegou a nossa casa, que não era das maiores, meu pai ia ter que dormir num espaço que servia de deposito para alguns móveis velhos e outras coisas que o Henrique teimava em guardar, eu costumava chamar aquele mini quarto de “Quarto das bugigangas”

Eu e Henrique tiramos as coisas que tinha lá e colocamos nos fundos da casa, aproveitei o momento e já coloquei o Henrique na parede, pedindo para ele separar o que ele queria e o que sobrasse eu jogaria fora.

Só isso, nos rendeu uma discussão de leve, já que ele não queria se desfazer de nada, enquanto discutíamos, escuto a campainha de casa tocar, vou até a porta e pergunto quem é, então escuto de volta:

-Sou eu filha!!

Era meu pai, nem acreditei que era ele mesmo, não nos víamos pessoalmente mais ou menos uns cinco anos.

Dei um forte abraço nele e logo fiz ele entrar levando-o até o sofá da sala, olhando rapidamente vi que ele estava mais moreno, nós temos a mesma tonalidade de pele, um moreno claro, mas ele parecia mais moreno.

Mas não foi isso que me chamou mais atenção, e sim seu bigode grosso ao melhor estilo anos oitenta, não resisti e fui logo comentando:

-E esse bigode pai?

-Bonito hein...respondeu sorrindo.

-não sei bem se a palavra é essa...

-Como não? Tou a cara do ator Tom selleck né não!!?

-Tom quem?

Ele repetiu o nome do ator, que era muito provavelmente americano, me fazendo rir, não porque eu conhecia o ator, mas pela pronuncia.

-É sério, depois pesquise.

-Ta certo, mais tarde vou fazer isso, fiquei curiosa.

-E você, agora ta usando ferro nos dentes? Disse ele, se referindo ao meu aparelho

-Sim, botei faz pouco tempo, ainda tou meio que me acostumando.

Enquanto conversávamos, Henrique chega na sala e vai em direção ao meu pai dar-lhe um abraço, ao vê-lo, meu pai diz:

-´Tou vendo que eu não sou o único adotar o bigode.

-Sim, seu Ari, bigode ta na moda. haha

-Ta vendo Angélica, eu tou na moda.

-Sim pai, com certeza rsrsrs

Meu pai tinha uma postura firme, cara séria, mas era só aparência, quando abria a boca pra falar surgia uma pessoa diferente. Ele era muito brincalhão e gostava de contar histórias.

Durante aquela noite, enquanto conversávamos, sentia que sua visita poderia trazer uma energia boa, talvez ajudaria no relacionamento com o Henrique.

Depois de ficarmos um bom tempo conversando sobre a vida, meu pai foi tomar banho, Henrique foi dar a janta do nosso filho, enquanto eu terminava de arrumar o quarto onde meu pai ia ficar.

Enquanto fazia aquilo, me irritava ao ver que algumas coisas que eu tinha pedido ao Henrique não tinham sido feitas, como encher o colchão inflável.

Então eu mesmo comecei a encher com ajuda de uma bombinha, quando estava perto de terminar meu pai entra sem camisa, apenas uma bermuda jeans desbotada e a toalha no ombro, sua pele parecia ainda meio molhada.

-Que isso Angelica, podia deixar que eu faço isso. Disse ele

-Não, ta tudo bem, o senhor veio de uma viagem longa, deve ta cansando.

-É, não vou negar, a viagem foi longa mesmo.Muito tempo na estrada cansa.

Enquanto termino de encher a cama, vejo meu pai indo em direção a sua mala, observo pegar um calção mais fino. Quando eu menos espero, ele já ta tirando a bermuda que vestia ficando só de cueca, e era aquelas cuecas slip azul, que eu achava horrível, ao ver aquilo não resisti em fazer um comentário.

-É, acho que o senhor ta precisando entrar na moda quanto a vestimenta também viu rsrs

Ele se virou para a minha direção, ainda com o calção na mão e disse:

-Porque?

-Essas cuecas ai né pai, sem condições né.

-O que tem elas?

-São..como eu posso dizer..horrorosas rsrs

-Você acha? Poxa, eu gosto tanto delas.

-Sério que o senhor gosta?

-Sim!

-Ta bom então, mas elas parecem tão desconfortáveis

-Porque você acha isso?

-Ah sei lá, parece que ta tudo apertado ai ,não machuca ou sente algum desconforto nas suas coisas, não? rsrs

Falei aquilo apontando para a região do pau dele, ele olhou para baixo chegando até a tocar no volume que a cueca fazia e rindo respondeu:

-Então é isso? Mas assim é bom que não fica balançado tudo, sabe. Fica firme!!

Ele fez aquilo acompanhando de um gesto, apalpando com firmeza o pacote que ele tinha entre as pernas. Eu comecei a rir, enquanto isso pedi para ele testar a cama que tinha acabado de encher, ele terminou de colocar o calção e em seguida pulou com tudo no colchão. Antes que eu voltasse para o meu quarto, trocamos uma conversa sobre o passado.

Relembramos os lugares que conheci, amigos que deixei, ele inclusive trouxe de volta um apelido que me acompanhou por muito tempo, que era por conta da minha boca, que era muito grande, por fim lembrado do momento que decidir sair de casa para juntar-me ao Henrique, nesse momento deixei transparecer que tinha algo errado no meu relacionamento. Meu pai sondou o que era, e eu contei o básico e depois disso percebi algo mudar.

Continua..

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Comentários

Foto de perfil de Samas

Gostei da história e me parece que promete ser bem interessante

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Olá, bom conto! Respeitando os detalhes, bem sucinto! Com um certo tesão à espera. Abraço, João.

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Foto de perfil de Samas

Estava lendo o conto posterior a esse e aí estranhei o início, então tive que entrar no seu perfil para ver se tinha um conto anterior. O que eu notei e não sei por qual motivo você não colocou o mesmo nome no conto posterior a esse já que se trata de uma sequência,e quem for ler vai acabar que são contos diferentes e na verdade estão ligados

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Foto de perfil de H20

isso se chama idade, acabei esquecendo mesmo.Obg por me alertar

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Não apenas gostei como já me armei na espera pela continuidade.

Escreves muito bem e com criatividade. Anna Riglane - xcontos.club

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obrigado pelo comentário e elogio.Continue acompanhando que em breve publicarei a continuação. abço!

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