Aluna Aplicada

Um conto erótico de Nat
Categoria: Lésbicas
Contém 884 palavras
Data: 14/10/2024 10:42:57
Assuntos: Lésbicas

A sala de aula estava em silêncio, com exceção dos murmúrios dos alunos concentrados em suas atividades. Elaine, ou Lane, como era conhecida entre os mais íntimos, caminhava lentamente entre as fileiras de carteiras, observando os estudantes. Uma mulher madura, casada, de 35 anos, com uma postura firme e confiante. Era professora há muitos anos, mas naquele dia, sentia-se estranhamente desestabilizada. Camila, a aluna mais nova da turma, com apenas 19 anos, não parava de provocá-la discretamente. Os olhos de porcelana de Camila lançavam olhares que queimavam, carregados de um desejo que Lane não queria, mas também não conseguia ignorar.

Ela sabia que Camila era ousada, atrevida, com uma beleza natural que atraía olhares em qualquer ambiente. Sua pele clara e macia, cabelos negros e lisos caindo sobre os ombros, e aquele sorriso de canto de boca eram armas de uma sedução quase inocente, mas devastadora. Camila não precisava dizer nada; seus olhos, que brilhavam de malícia, falavam por si só.

De repente, enquanto Lane explicava a matéria para a turma, sentiu o toque suave de um pé subindo lentamente por sua panturrilha, escondido por debaixo da mesa. A professora perdeu momentaneamente o raciocínio, e seu olhar foi parar diretamente em Camila, que a encarava com uma expressão provocativa, como se dissesse: "O que você vai fazer a respeito?"

Lane sabia que tinha que resistir. Ela era hétero, casada, e jamais havia experimentado algo assim com outra mulher. Mas o desejo avassalador que Camila despertava nela era incontrolável. Suas pernas estavam trêmulas, sua respiração mais pesada, e ela sentia o calor crescendo entre suas coxas. Tentando manter a compostura, Lane interrompeu a aula de repente.

— Eu... vou até a secretaria pegar alguns livros. Camila, venha me ajudar.

Os olhos dos outros alunos seguiram as duas com indiferença, sem perceberem o turbilhão de emoções que pulsava entre professora e aluna. Ao entrarem na secretaria, o ambiente fechado e silencioso pareceu cercar as duas em um redemoinho de tensão sexual. Camila fechou a porta atrás de si com um clique suave, e antes que Lane pudesse reagir, os lábios da jovem estavam perigosamente perto dos dela.

— Menina, o que você quer de mim? Dsse jeito você me mata de tanto tesão — Lane sussurrou, seus olhos semicerrados pela vontade reprimida.

Camila sorriu de lado, um sorriso que revelava que ela sabia exatamente o que estava fazendo. Sem hesitar, ela puxou Lane pela cintura, trazendo-a contra si. As mãos de Camila exploravam o corpo da professora sobre a saia justa, enquanto seus lábios roçavam de leve a orelha de Lane. Um gemido quase inaudível escapou da boca de Lane, e isso foi tudo o que Camila precisava para agir.

— Eu sei o que você quer, Lane... — sussurrou Camila, antes de puxar a calcinha de lado da professora e se ajoelhar na frente dela.

Lane apoiou-se na mesa da secretaria, com o coração disparado. Camila aproximou-se devagar, deixando sua respiração quente tocar o interior das coxas da professora. O cheiro de sexo já pairava no ar, um aroma doce e envolvente que as duas sentiam. Camila não perdeu tempo e deslizou a língua sobre o clitóris entumecido de Lane, sentindo-o pulsar sob o toque delicado.

O primeiro movimento da língua foi lento, preciso, provocando um gemido abafado de Lane, que mordia os lábios, tentando se controlar. A boceta de Lane já estava melada, escorrendo de tesão por Camila, e a jovem aproveitava isso para deslizar os dedos pela umidade, enquanto sugava o clitóris de maneira rítmica e intensa.

— Ah... Camila... — Lane gemeu, sem conseguir resistir mais. Sua mão pousou sobre os cabelos macios da jovem, guiando seus movimentos. O calor da boca de Camila a consumia por inteiro, a língua girando em círculos, alternando entre pressão leve e firme, enquanto os dedos entravam de forma precisa, encontrando os pontos mais sensíveis dentro dela.

Lane sentia cada músculo interno de sua boceta se contraindo contra os dedos de Camila. A cada movimento, o prazer se intensificava, até que ela não conseguia mais controlar os tremores em suas pernas. O corpo todo de Lane começou a reagir, os músculos internos apertando com força, enquanto seu clitóris pulsava violentamente contra a língua habilidosa de Camila. Suas coxas tremiam, e seu corpo estava completamente tomado pelo prazer.

O orgasmo veio rápido e selvagem, como uma onda avassaladora que deixou Lane sem fôlego. Seus gemidos se tornaram mais altos, quase desesperados, enquanto suas pernas ameaçavam falhar. Camila manteve o ritmo, sugando com mais intensidade, sentindo a boceta de Lane apertar seus dedos com força, enquanto a mulher se entregava a um clímax que parecia não ter fim.

Após alguns segundos, Lane finalmente relaxou, ofegante, tentando recuperar o fôlego. O rosto de Camila estava molhado com a excitação de Lane, e ela sorriu satisfeita, levantando-se lentamente. Enquanto a professora ajustava a calcinha e a saia, ainda zonza do orgasmo, a diretora entrou na sala, interrompendo qualquer possibilidade de conversa entre as duas.

— Conseguiram os livros? — perguntou a diretora, sem perceber o clima.

— Ah, sim, sim... já estávamos indo — Lane respondeu, com a voz trêmula, disfarçando com um sorriso.

Camila lançou um último olhar para Lane, um olhar que dizia tudo sem precisar de palavras. As duas saíram da secretaria, rindo baixinho, deixando para trás o aroma inconfundível de sexo lésbico, que ainda pairava no ar.

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