Gatilhos

Um conto erótico de O Bem Amado
Categoria: Heterossexual
Contém 4156 palavras
Data: 14/10/2024 17:34:22

No início eu até que acreditava no casamento, mas com o passar do tempo eu percebi que se tratava apenas de uma chama que se extingue aos poucos e no final não restam sequer cinzas, e tudo que permanece é a incompreensão e o vazio; comigo não foi diferente e em pouco mais de oito anos vi minha união desmoronar sem que eu pudesse fazer nada; a única coisa boa de tudo isso foi meu filho que se tornou o elo entre mim e minha ex-esposa; me sentia quase no fundo do posso e foi graças a Júlia que eu consegui me recuperar, pois ela se mostrou uma amiga desde a primeira vez que aluguei seu ouvido com minhas lamúrias decorrentes de um casamento que já estava mal das pernas; era Júlia que sempre estava disposta a me ouvir, me consolar e até mesmo me aconselhar contribuindo para meu renascimento para a vida. Éramos tão íntimos que com o passar do tempo também eu me tornei seu confidente e por conta disso nossa amizade ganhou contornos especiais que nos enriqueciam mutuamente.

Certo noite, sem motivo ou mesmo convite, ela apareceu no meu apartamento trazendo em uma das mãos uma garrafa de vinho e na outra uma pizza dizendo que precisava relaxar ao meu lado; fiquei muito surpreso com essa visita inesperada e até um pouco desconfortável, já que desde a minha separação buscava preservar minha privacidade chegando a ser um pouco seletivo com quem podia ou não frequentar meu apartamento, porém como Júlia se tornara uma espécie de confidente muito íntima, cedi ao seu convite e saboreamos a pizza, embora apenas ela tenha esvaziado a garrafa de vinho, pois eu sempre fui abstêmio. A medida em que a noite avançava Júlia se tornava mais impetuosa se insinuando para mim de uma maneira que ela jamais fizera antes e esse comportamento acabou por ter consequências imprevistas, mas sempre possíveis.

Tudo começou com um beijo tórrido e provocante com os braços de Júlia me envolvendo já tencionando mais beijos que se seguiram tornando o clima repleto de luxúria; a certa altura ela tirou a blusa revelando um par de mamas firmes e lindas trazendo ainda uma rosa tatuada do lado direito um pouco abaixo do ombro, cujos mamilos intumescidos pareciam suplicar pela boca de um macho para saboreá-los; suguei aqueles bicos até arrancar muitos gemidos da boca de Júlia cuja mão já tateava a braguilha da minha bermuda em busca do bruto que ela encontrou rijo e vibrante; abandonando qualquer pudor que ainda fosse capaz de resistir nos despimos e ali mesmo na sala partimos para um embate sexual alucinante. Júlia bem que tentou tomar as rédeas da situação, mas eu cuidei de submetê-la com gestos firmes e carinhosos até ela ceder deitando-se no tapete e abrindo as pernas para mim.

Mergulhei meu rosto até minha língua encontrar a xereca quente e úmida que foi submetida a uma saraivada de lambidas tão veementes que em breve fizeram Júlia capitular diante dos orgasmos que faziam seu corpo tremelicar involuntariamente rendido ao meu assédio oral; dei a ela todo o prazer que pude porém sabia que ela merecia mais e por conta disso fiz a cobertura permitindo que minha ferramenta pudesse roçar a gruta lambuzada fazendo a fêmea se contorcer implorando para ser penetrada o que me levou a prosseguir com a provocação que logo culminou no açodamento dela usando uma das mãos para cingir o membro puxando-o para dentro de si; demos então início a uma foda delirante com Júlia ora gemendo em desvario, ora gritando como uma cadela no cio desfrutando de uma onda quase irrefreável de orgasmos que a faziam estremecer usando seus braços e pernas para me enlaçar como desejando me aprisionar dentro dela como se não houvesse amanhã. Confesso que até aquele momento não fazia ideia de como Júlia era uma foda maravilhosa e mesmo receando perder sua amizade confidente não poupei esforços em dar a ela todo o prazer que pudesse lhe proporcionar e que se tornasse na medida do possível uma experiência sensorial inesquecível; fodemos até nossos corpos beirarem a exaustão absoluta e somente cessei diante do meu ápice inevitável.

Entre gritos, sussurros e gemidos despejei uma carga de esperma quente e espesso dentro da buceta apertadinha de Júlia que permanecia me aprisionando entre seus braços e pernas enquanto murmurava súplicas para que nós não nos desvencilhássemos nunca mais; por fim nos demos por vencidos diante da inexorabilidade fisiológica que uma trepada como aquela nos impunha e permanecemos atrelados por algum tempo buscando recuperar uma centelha de energia vital que nos fornecesse o ânimo necessário para buscarmos algum alívio físico. Mais tarde ainda nus nos sentamos no sofá trocando alguns beijos e carícias com ela insinuando que almejava passar a noite comigo algo que sequer passara pela minha mente, já que desde a separação de minha ex-mulher busquei privilegiar o direito de dormir sozinho cultuando o direito à minha intimidade.

Muito a contragosto Júlia acabou cedendo de depois de se vestir pediu que eu a levasse para sua casa o que fiz com prazer; no caminho de volta ainda pensava na possível perda da amiga com a qual eu sempre podia conversar livremente sobre minhas aventuras e dissabores sem temer uma crítica mordaz ou mesmo uma postura possessiva; para minha sorte nos dias que se seguiram Júlia mostrou-se a mesma pessoa de antes, evitando comentar sobre aquela noite em que havíamos trepado como loucos e se mantendo receptiva aos meus comentários e pedidos de aconselhamento.

Nessa época estava iniciando uma nova atividade em meu trabalho e foi no curso dessa atividade que estreitei laços com Letícia, minha nova supervisora que me deu o apoio necessário para alavancar meu desempenho profissional; por muitas vezes ultrapassávamos o horário de trabalho trocando ideias e ouvindo sugestões de um lado e de outro. A mágoa do casamento fracassado ficou no passado e no presente frutificou uma atração de minha parte por Letícia que eu ainda não sabia se era correspondida ou não e que me levou a procurar por Júlia que como sempre me ouviu dizendo que eu precisava investir nessa possibilidade sem ter medo de ser feliz. Eu tinha para comigo que o homem realmente é um animal poligâmico e que a mulher é monogâmica por razões atávicas que a história social e a psicologia explicavam clareza meridiana, razão pela qual decidi correr o risco de partir para cima de Letícia.

Foi um início bem difícil, tanto porque tínhamos uma relação profissional e eu não sentia firmeza em investir na relação, mas de maneira surpreendente ela sinalizou com uma possibilidade quando aceitou um convite para um jantar informal em meu apartamento; e tudo acabou sendo muito mais suave do que eu podia imaginar; Letícia veio ao meu encontro trazendo alguns itens para prepararmos juntos a nossa refeição e o resultado foi exultante permitindo que saboreássemos um jantar muito saboroso regado a comentários ora jocosos, ora provocadores e na maior parte do tempo imersos em uma intensa troca de olhares. Naquela noite Letícia usava um vestido folgado e longo tendo nos pés um par de rasteirinhas que parecia enaltecer seu pezinhos lindos; eu tinha diante de mim uma mulher jovem de rosto suave, olhos grandes e lábios finos, dotada de um corpo esguio, seios pequenos e empinados e um jeito sapeca quando sorria capaz de arrebatar de imediato. Tudo caminhava na direção impensada, mas ansiada e bastava apenas um avanço de qualquer um de nós e fiquei um pouco desconcertado quando Letícia tomou a dianteira.

Estávamos lavando a louça do jantar e de repente ela se esfregou em mim de uma maneira provocante que acelerou o gatilho da minha excitação e em questão de minutos estávamos nos beijando alucinadamente deixando de lado a relação profissional e tudo mais; e dado momento tomei-a no meu colo e anunciei minha intenção de irmos para a cama; Letícia me fitou com um olhar enigmático seguido de um sorriso acenando com a cabeça; assim que entramos no quarto ela pediu para que eu a soltasse permitindo que ela se despisse com uma rapidez impressionante exibindo seu corpo miúdo e esguio diante de meus olhos gulosos de macho excitado; em mais um gesto inesperado ela veio até mim para que ajudasse e me despir o que fez com intenso esmero.

O que se sucedeu foi algo que transcende qualquer ideia de tesão entre um homem e uma mulher, com Letícia se pondo de joelhos e tomando meu membro em suas mãos e fazendo carícias como se examinasse cuidadosamente a dimensões da ferramenta antevendo o prazer que ela lhe proporcionaria. E Letícia não perdeu tempo em tomá-la em sua boquinha quente e macia me premiando com uma mamada indócil e eloquente. Letícia se mostrou dotada de uma habilidade oral impressionante acompanhada de exímia manipulação das minhas bolas com suas mãozinhas quentes elevando o grau de prazer a níveis estratosféricos. No momento seguinte estávamos sobre a cama com ela sobre mim em posição invertida possibilitando que ambos se desfrutassem mutuamente e lamber e chupar aquela bucetinha quente e molhada resultava em um duplo prazer: Letícia gemendo abafado a cada novo orgasmo que minha boca lhe concedia enquanto eu sorvia o néctar que vertia de sua gruta.

A certa altura eu decidi partir para algo mais profundo e depois de colocá-la sobre a cama de barriga para cima e pernas abertas, me ajustei entre elas enterrando a ferramenta bem azeitada no interior da xereca com um único movimento contundente que resultou em um prolongado gemido lascivo de Letícia anunciando o prazer que a penetração de ofereceu; após um pequeno intervalo dei início a uma verdadeira saraivada de golpes e contragolpes cuja intensidade evoluía em uma crescente alucinante chacoalhando o corpo de Letícia que ora gemia, ora gritava e em alguns momentos mostrava-se tomada por um transe sexual tremelicando em uma quase convulsão a cada novo orgasmo exteriorizado como uma celebração libidinosa. Foi uma foda alucinante que nos envolvia a cada movimento selando uma cumplicidade que há muito tempo eu não desfrutava e quando meu orgasmo anunciou sua chegada não tive receio algum de atingir meu ápice tornando minhas socadas céleres até culminar no clímax sob a forma de uma ejaculação profusa que acabou por propiciar para Letícia um derradeiro gozo que foi anunciado por muitos gemidos insanos.

Pouco depois estávamos deitados e enlaçados trocando mais beijos e carícias até que ela me fitou com um olhar enigmático pouco antes de anunciar que queria passar a noite comigo; seu anúncio soou de uma forma diferente das vezes anteriores com outras mulheres como se fosse algo aguardado, porém não ansiado, motivo pelo qual me limitei a acenar com a cabeça; e a bem da verdade passar a noite juntos não pareceu mais apenas uma figura de retórica, pois pouco tempo depois fomos tomar uma ducha com direito a uma retomada de onde havíamos parado com Letícia acariciando minha ferramenta que enrijeceu a olhos vistos enquanto eu me divertia em dedilhar sua bucetinha dando alguns beliscões no clítoris inchado.

Sem aviso segurei Letícia pelas axilas erguendo-a no ar ensejando uma foda em pé; percebendo rapidamente minha intenção ela me enlaçou com suas pernas jogando o corpo um pouco para trás enquanto e a descia na direção de encaixe que se deu com absoluta perfeição; segurei sua cintura com firmeza e comecei a jogá-la para cima e para baixo sempre com gestos cadenciados e seguros possibilitando uma penetração delirante que com pouco esforço desprendido resultou em uma onda renovada de orgasmos fazendo Letícia estremecer e gemer enquanto sua boca vinha ao encontro da minha numa nova troca de beijos incandescentes. Com a água morna despencando sobre nossos corpos permanecemos engatados desfrutando de um êxtase sensorial que nos arrebatava como se fôssemos a mais harmônica união de corpos. E mais uma vez finalizamos em meio a gozo mútuo e veemente.

Ao longo da noite alternamos momentos tórridos com pequenos cochilos suficientes apenas para que pudéssemos recobrar um mínimo de energia vital tornando a nos engatar em foda sobre foda, sendo que as luzes do dia seguinte nos encontraram exauridos, porém plenamente realizados; depois de uma ducha comportada e um café revigorante, combinamos de manter em sigilo a nossa relação sendo que Letícia deixou claro que tinha intenção de estreitar ainda mais o nosso envolvimento.

O que eu não imaginava era que Júlia se mostrasse desconfiada sobre o que rolava entre mim e Letícia, sempre com olhares argutos criando situações nas quais procurava me constranger fazendo questão de que fossem vistas por Letícia analisando nossas reações. “Vem cá! Me diz: Você e Letícia estão juntos?”, disparou ela a queima-roupa na primeira ocasião em que me confrontou exibindo uma expressão ao mesmo tempo ansiosa e irritadiça; me vi pressionado por Júlia e antes que eu pudesse ceder à sua insistência Letícia veio em meu auxílio. “Sim, estamos juntos! Porquê? Isso é um problema para você?”, perguntou ela de assalto tomando a mim e Júlia de surpresa. Confesso que fiquei um tanto confuso com o afrontamento de Letícia em face de Júlia e mesmo não querendo me sentia um tanto confuso com o desenrolar futuro daquela situação.

Júlia imediatamente desconversou respondendo que não seria um problema, enfatizando com um tom duvidoso que se sentia feliz por nós; tive certeza de que sua resposta não foi convincente e naquela mesma noite quando eu e Letícia saímos para jantar ela me confidenciou algo que eu jamais poderia imaginar; ela me disse que Júlia era pansexual, ou seja, uma pessoa que sente atração por pessoas de todos os gêneros, orientações sexuais, ou formas de expressão, e que por conta disso já dera encima dela chegando a se declarar de maneira explícita; confesso que fiquei estupefato com aquela afirmação chegando mesmo a duvidar, porém logo concluindo que não havia razão para isso, já que eu e ela estávamos juntos além de Letícia sequer desconfiar que eu a Júlia já havíamos transado.

Todavia o mais curioso se deu logo a seguir quando Júlia fazia questão de se insinuar para mim num joguinho de gato e rato, sempre se certificando que Letícia percebesse a sua provocação as vezes sutil, as vezes acintosa; no meio daquele tiroteio eu me sentia desconfortável e por vezes tentava escapar das armações de Júlia, mesmo sabendo que Letícia não se incomodava com isso já que havia marcado seu território ao meu redor, pois havia ainda a necessidade de preservar nosso local de trabalho. Certo é que chegou um momento em que a situação mostrava-se quase insustentável e por conta disso Letícia tomou uma atitude que me surpreendeu sugerindo que passássemos um fim de semana prolongado por um feriado num chalé nas montanhas de propriedade de uma amiga convidando Júlia para que se juntasse a nós.

Confesso que fiquei sem palavras quando ouvi a sugestão e ao me recobrar do susto tentei argumentar que não seria uma boa ideia, porém Letícia me surpreendeu mais uma vez afirmando que já convidara Júlia para se juntar a nós e que ela aceitara com alegria; um novo gatilho foi acionado em minha mente fazendo crer que Letícia guardava alguma intenção velada para aquele fim de semana e eu fazia parte dessa intenção; de qualquer modo a vida seguiu seu curso até a noite de quinta-feira quando depois de jantarmos em meu apartamento, ela acertou os últimos detalhes da viagem que aconteceria no dia seguinte. E na manhã de sexta-feira terminamos nossas malas e partimos no carro de Letícia, com Júlia a nossa espera no lugar que havíamos combinado; a viagem foi, na medida do possível, descontraída e até mesmo com lances engraçados me levando a esquecer a ideia de uma armação de Letícia.

O chalé encravado entre montanhas era aconchegante com alguma sofisticação e logo depois de nos acomodarmos, Letícia fez questão de nos levar até uma cacheira próxima onde apreciamos um visual simplesmente incrível. Nos sentamos na margem da lagoa formada pela queda d’água coberta por um tapete de relva ainda conservando a frescura da manhã e ficamos ali apenas apreciando a vista; repentinamente Letícia se levantou e sugeriu que nos jogássemos no lago e antes que eu ou Júlia pudéssemos responder ela tirou suas roupas e correu para o lago; a cena me impactou e eu não tive coragem de encarar o rosto de Júlia imaginando sua estupefação diante do gesto tresloucado de Letícia. Entretanto, e para minha surpresa Júlia se levantou, tirou a roupa e correu para juntar-se à amiga me deixando ainda mais embasbacado e sem escolha senão me juntar a elas o que fiz com certo receio me acostumando aos poucos.

Depois de nos refrescarmos o suficiente saímos do lago e pelados fomos para o chalé onde nos secamos e passamos a cuidar de nossa acomodação. O restante do dia transcorreu tranquilo, exceto por alguns olhares enigmáticos trocados entre nós procurando ocultar impressões da desconcertante situação em que nos encontrávamos e ao cair da tarde com o sol se despedindo rapidamente Letícia mostrou suas verdadeiras intenções vindo a se sentar em meu colo ante o olhar inquieto de Júlia que se remexia em sua poltrona incapaz de esconder a excitação aflorando em seu corpo. “Agora, nós vamos para o quarto foder bem gostoso! …, você pode vir se quiser, mas de início, apenas para observar!”, anunciou Letícia já se pondo em pé e tomando minha mão; sem entender qual o objetivo daquela provocação achei por bem apenas deixar fluir fosse para o que fosse.

Assim que entramos no quarto Letícia tirou a roupa e se deitou sobre a cama me chamando para um novo embate sexual; em questão de minutos estávamos engalfinhados como dois esfomeados entre beijos, carícias e pegações; o clima estava tão intenso que demorei a perceber a presença de Júlia sentada na beirada da cama nos observando com um olhar guloso com uma das mãos metida dentro do calção largo dedilhando sua gruta e a outra apertando as mamas por cima do tecido da camiseta em uma clara demonstração de quanto nossa pegação a deixava excitada. Letícia tomou as rédeas da situação me colocando de barriga para cima e vindo a ficar de cócoras sobre meu ventre usando uma das mãos para segurar a pistola enquanto descia lentamente sobre ela.

E ela não foi capaz de refrear sua impetuosidade, pois assim que fez sua gruta enluvar minha pistola soltou um gemido variando entre o agudo e o grave já apoiando suas mãos sobre meu peito ao mesmo tempo em que se inclinava o suficiente para usar sua cintura e pélvis para desferir movimentos de sobe e desce como um bate-estacas gerando um ruído oco abafado pelo impacto de suas nádegas sobre meu ventre; eu segurei sua cintura apenas para manter o ritmo dos movimentos e a certa altura ela me fitou piscando e acenando com a cabeça para que eu olhasse para a beirada da cama; quando voltei meus olhos para o lado fui tomado por um tesão atroz ao ver Júlia encostada no apoio lateral da cama, nua, masturbando-se com uma fúria indômita apertando os mamilos com a mão livre e gemendo entre sibilos.

Tudo parecia insano e insólito mesmo para um homem como eu acostumado a vivenciar situações inusitadas, porém nunca algo semelhante ao que acontecia naquele quarto ao longo da noite. Letícia era um espetáculo a parte, não apenas pela forma como me cavalgava como também e principalmente pelos olhares carregados de lascívia ao observar Júlia em sua diversão solitária saboreando aquela situação que ela desencadeara e que parecia não ter a intenção de dá-la por encerrada. Quando trocamos de posição para doggystyle Letícia fez questão de se colocar de frente para Júlia e assim que entuchei sua bucetinha com o bruto ela soltou um gritinho quase histérico exibindo um olhar de sarcasmo para a amiga que se acabava em uma siririca furiosa também gemendo e gritando como louca; e assim passamos a noite, sendo que em nenhum momento Letícia permitiu que Júlia se aproximasse de nós fazendo com que ela quase enlouquecesse de tanto se masturbar.

E durante todo o final de semana prolongado Júlia era supliciada vendo-se obrigada a uma observação passiva, sendo permitido que ela se masturbasse o quanto quisesse, porém sem o direito de ter uma participação mesmo ínfima no périplo sexual que eu e Letícia usufruíamos sem trégua; algo que me surpreendeu foi meu próprio desempenho que se mostrou bem acima de qualquer expectativa, fosse porque Júlia sabia muito bem como me estimular, fosse pela visão de outra mulher sendo castigada com a proibição de não poder se juntar a nós usando um delírio solitário e quase humilhante para sua satisfação; apenas na tarde do último dia de nossa estadia Letícia revelou uma outra faceta de sua sexualidade intrigante; estávamos todos nus na sala morcegando em frente da televisão quando ela chamou a amiga para se juntar a nós no sofá.

Assim que ela se sentou Letícia se voltou na sua direção e segurou seu rosto com as duas mãos colando seus lábios aos dela selando um beijo cheio de malícia ao mesmo tempo em que sentia as mãos de Júlia acariciando suas mamas dando pequenos apertões chegando mesmo a beliscar os mamilos fazendo Letícia tremelicar aflorando um tesão que imediatamente tomou conta do ambiente; elas prosseguiram alheias à minha presença engalfinhando-se em apalpações abusadas, mais beijos lascivos e ampla troca de carícias acendendo em mim uma excitação inaudita com vontade de participar daquele espetáculo cheio de sensualidade, porém contendo meu ímpeto suspeitando de que poderia ser rechaçado por ambas. A situação evoluiu com elas passando a realizar um meia-nove descarado diante do meu olhar estupefato recheado por gemidos abafados e gritinhos engasgados.

O mais impressionante foi Letícia metendo quatro dedos dentro da xereca de Júlia chuchando com vigor provocando no corpo da amiga reações involuntárias que a faziam se contorcer em total descontrole e incapacidade de esboçar um revide de qualquer espécie vendo-se forçada a posar de fêmea passiva diante da dominação exercida por Letícia que não lhe dava trégua provocando uma sequência orgásmica que acabou em um caudaloso squirt jateando néctar no ar que ao despencar lambuzava o sofá fazendo Letícia quase gargalhar vitoriosa. É claro que naquela altura da situação eu já estava descabelando o palhaço alucinado com o que via diante de meus olhos ainda um pouco incrédulos, disparando mais um gatilho sob a desconfiança de que se Júlia era de fato pansexual, Letícia se mostrara uma bissexual tarada.

Quando eu pensei que estava literalmente fora do embate que se descortinava diante de mim notei ambas interrompendo sua diversão passando a me fitar com uma expressão inquietante; e antes que eu pudesse pensar no que fazer tinha duas fêmeas esfomeadas vindo em minha direção não perdendo tempo em agarrar a piroca disputando-a entre lambidas e chupadas ávidas e incessantes; ajoelhadas sobre o sofá me ladeando fui possuído por dois pares de mãos e duas bocas se apetecendo com avidez da minha ferramenta transformando o que antes era disputa em um delicioso embate em que elas se alternavam me deixando alucinado com tanto tesão vibrando em meu corpo; por um momento pensei que tudo aquilo não passava apenas de um desvio de intenções ou ainda de uma mera aventura onde eu era o obscuro objeto do prazer de duas mulheres que me usavam como bem quisessem.

Abandonei qualquer senso preconceituoso e procurei apenas usufruir do presente que Letícia e Júlia me ofereciam naquele chalé longe de olhares críticos ou reprovadores imaginando que no futuro poderíamos ser uma espécie de trisal viajando em uma ilusão provocada pelas sensações que vibravam em meu corpo e também em minha mente; sem que eu pudesse saber o que se passava Letícia se sentou em meu colo de frente para mim enquanto Júlia se incumbia de cingir a vara rija permitindo que a amiga descesse lentamente sobre ela até desfrutar e proporcionar a lúbrica experiência sensorial de enluvar o mastro dentro de si ao mesmo tempo em que me propiciava a excitação de estufar sua gruta chegando a se esfregar sobre meu colo fazendo com que eu gemesse segurando sua cintura e passando e erguê-la para depois deixá-la descer novamente.

E foi assim que terminamos a tarde com Letícia quicando em meu colo comigo chupando seus mamilos e Júlia disputando seus beijos com direito também a dedar seu cuzinho até pôr-se sobre o encosto do sofá me oferecendo sua bucetinha para ser linguada como merecia; os orgasmos das fêmeas eclodiam em uma alucinante sucessão irrefreável enquanto eu mais uma vez exibia uma performance a altura de ambas e que somente terminou para um merecido intervalo voltando à carga naquela mesma noite. No final, não nos tornamos um trisal ou algo semelhante, mas apenas parceiros em desfrutes delirantes e que desconheciam limites quando o assunto era a obtenção de um luxurioso prazer carnal liberto de restrições; com o tempo aprimoramos nosso envolvimento, muito embora Letícia fizesse questão de marcar seu território de maneiras sempre memoráveis.

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Comentários

Foto de perfil de Al-Bukowski

Que jornada gloriosa, primeiro com a amiga, depois conquistando o amor de Letícia, e, ao final, conseguindo combinar tudo isso num final de semana memorável. Parabéns, excelente conto e escrita!

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