Cenas de um casamento: o outro lado (02)

Um conto erótico de O Bem Amado
Categoria: Heterossexual
Contém 3016 palavras
Data: 16/10/2024 19:00:40

Com o passar dos anos fui me acostumando a um sexo raro e ocasional com minha esposa, muito embora nossa ligação espiritual e afetiva se estreitasse cada vez mais criando uma cumplicidade única e especial que funcionava como a argamassa que sustentava nossa relação; e toda vez em que eu me via em uma situação que descambasse para uma pulada de cerca eu respirava fundo e procurava abstrair pensando que não era o melhor a fazer; e tudo ia bem até surgir um obstáculo intransponível que atendia pelo nome de Isabel, ou Belinha, ou ainda e simplesmente Bel! Ela era uma jovem de uns dezoito aninhos, gordinha, cintura definida, mamas fartas, cabelos encaracolados tingidos de ruivo, óculos de aros redondos grandes, um rostinho de anjo sapeca e um sorriso de safadinha que trabalhava em um escritório situado no edifício que ficava de frente para o nosso sendo que as janelas amplas permitiam espiá-la, muito embora não houvesse reciprocidade no início.

Coube a um colega de trabalho desbravar a oportunidade fazendo sinais e gestos até conseguir chamar a atenção de Belinha que passou a trocar sorrisos com ele e que logo evoluíram para um encontro no final da tarde; fiquei aliviado pela sorte do meu amigo, pois a tentação fora afastada de mim e embora isso possa soar estranho, naquela época eu ainda me esforçava para ser um bom marido, mesmo já tendo no currículo uma pulada de cerca com uma mulher mais velha. Os dias se passaram com meu amigo saindo quase todas as noites para encontros com Belinha e mesmo quando era inquirido pelos demais colegas de trabalho sobre o que estava rolando ele se mantinha em silêncio deixando todos muito intrigados, já que ele tinha fama de ser um falastrão orgulhoso de suas aventuras com o sexo oposto.

Todavia, para minha total surpresa, certo dia ele chegou com um aspecto meio soturno me olhando como se estivesse diante de um inimigo ou um oponente; achei tudo muito estranho, porém não ousei interpelá-lo aguardando que ele tomasse a iniciativa, o que aconteceu ao término do expediente. “Pois é, parceiro! A sorte sorriu pra ti! Toda vez que saio com aquela vadiazinha ela insiste em querer saber sobre você! Então, fique à vontade porque estou tirando meu time de campo! Boa sorte!”, anunciou ele com uma ponta de inveja sem perder o orgulho de macho que não aceita derrota. Ainda digerindo as palavras dele e pouco antes de encerrar o dia olhei pela janela e vi Belinha acenando para mim pedindo que eu esperasse por alguma coisa que veio quando ela exibiu um cartaz onde se via um número de telefone.

Assim que atendeu ela se mostrou ansiosa e ao mesmo tempo feliz por eu ter ligado, dizendo que sentira uma enorme atração por mim e que mesmo sabendo, por intermédio de meu amigo, que eu era casado queria muito me conhecer melhor; e numa atitude ousada e perigosa acabei aceitando seu convite para ir ao seu escritório naquela mesma noite; e mal eu havia entrado ela me abraçou acariciando meu rosto pouco antes de colar seus lábios aos meus selando um beijo cheio de malícia; um pouco aturdido com aquela reação não receei em aceitar o beijo usufruindo de nossas línguas se digladiando sem parar; Belinha usava uma blusa larga permitindo que eu metesse a mão por baixo dela subindo lentamente até desbravar um par de mamas fartas com mamilos durinhos e convidativos que não perdi tempo em beliscar impiedosamente fazendo a safadinha gemer e se contorcer presa à mim.

Quando nos desvencilhamos algum tempo depois Belinha exibiu seu lado mais ousado confessando que sempre sentira atração por homens casados mais maduros, pouco se importando de como seu comportamento fosse percebido pelos outros; evitei rir da expressão “maduro”, já que eu tinha à época algo em torno de trinta e poucos anos, mas deixei a conversa fluir entre mais beijos e apalpações que ela retribuía apertando o volume em minha calça tencionando sentir as dimensões da minha ferramenta; quando demos atenção ao nosso redor passava das dez da noite e ela, com um jeitinho dengoso, perguntou se eu poderia levá-la em casa. É claro que, mais uma vez pensando com a cabeça debaixo, aquiesci com seu pedido e algum tempo depois estávamos em meu carro rumando segundo orientações dela que insistia em permanecer colada a mim aproveitando para, vez por outra, apertar minha braguilha exibindo um risinho sapeca. “Na semana que vem, não vou trabalhar na quarta-feira …, se você quiser me convidar para sair, eu topo, viu?”, anunciou ela após um último beijo já abrindo a porta do carro para descer na esquina da rua onde morava e indo embora sem olhar para trás me deixando ali mais uma vez entre a cruz e a caldeira.

Embora muitos possam não acreditar eu realmente estava pelejando contra a minha própria libido para não sair com a Bel, porém todos os dias em que eu chegava em casa o que havia era um afeto incondicional com uma dolorosa indiferença na cama; e depois de muito resistir é claro que acabei cedendo e na quarta-feira dei um voleio no trabalho e fui me encontrar com Belinha que conforme combinado anteriormente estava a minha espera próximo da estação do Metrô; já de saída me vi embasbacado com os trajes dela que consistiam em uma microssaia justíssima e uma camiseta regata branca que estava lutando bravamente para conservar os melões em seu interior além de denunciar a ausência de um sutiã; ali mesmo nos abraçamos e trocamos beijos sendo fácil perceber os olhares alguns gulosos e outros reprovadores ao nosso redor; fomos para o estacionamento e de lá rumamos para um motel que eu conhecia na entrada de uma rodovia.

Eu percebia o olhar maravilhado de Belinha para quem tudo parecia novo e impressionante; assim que entramos na suíte ela não perdeu tempo em tirar a roupa exibindo sua nudez diante de meu olhar abismado; Belinha era um arraso de fêmea pós-adolescência com peitos fartos dotados de alguma firmeza, cintura marcada, ancas largas anunciando uma bunda colossal e suculenta, tudo isso coroado por um lindo rostinho de anjinha safada, com grandes olhos brilhantes protegidos pelos óculos de aros finos e arredondados e a vasta e volumosa cabeleira encaracolada deixando qualquer macho alvoroçado e cheio de tesão.

Olhando para mim sorriu e depois levou o dedo indicador da mão direita para sua boca passando a ora chupá-lo e ora mordê-lo sempre com um sorrisinho sapeca surgindo no momento oportuno. “Então, você não vai tirar a roupa também?”, perguntou ela com um tom jocoso me trazendo de volta para a realidade após o transe de apreciar sua nudez alucinante. Enquanto eu tratava de me despir o mais rápido possível, Belinha atirou-se sobre a cama redonda se recostando em dois travesseiros abrindo as pernas e usando os dedos da mão direita para brincar com sua bucetinha lisa e rechonchuda ora esfregando e em outras aprisionando o grelo entre o indicador e o médio dando suaves puxões enquanto gemia me fitando com uma expressão sapeca salpicada por risinhos safados e passeio da língua entre os lábios.

Em questão de segundos estávamos fodendo a valer, com a bucetinha de Belinha tão azeitada que a penetração foi intensa e profunda fazendo seu corpo estremecer enquanto gemia tomada pelo delírio dos orgasmos que se sucediam um após outro; no início trepamos na tradicional posição “papai e mamãe” que me permitia golpear com força e profundidade ao mesmo tempo em que saboreava os mamilos durinhos com chupões vigorosos e mordidinhas controladas que arrancavam gritinhos histéricos da linda cadelinha no cio; algum tempo depois passamos para posição “cachorrinho” que me permitia dar bons apertões naquele traseiro bem fornido acompanhado de uns tapas sonoros que além de chacoalhar o corpo de Belinha também resultava em mais gritinhos estridentes anunciando a chegada de mais uma sequência de orgasmos cujo néctar lambuzava minha ferramenta.

Por fim passamos para a cavalgada com ela por cima de mim apoiando suas mãozinhas em meu peito enquanto quicava sobre a pistola estufando e em seguida esvaziando a xereca para logo depois repetir os mesmos movimentos usufruindo de mais orgasmos lambuzando meu ventre e deixando minha parceira enlouquecida de tanto prazer que estava a desfrutar naquele momento. Nos alongamos nessa posição que permitia a mim esfregar os dedos no grelinho dela provocando uma ampliação dos orgasmos que faziam Belinha beirar um êxtase tão alucinante que dava a impressão de que poderia perder os sentidos a qualquer momento. E para um digno encerramento dei uma guinada com o corpo retornando à posição “papai e mamãe”, golpeando enfaticamente até pressentir minha capitulação que culminou em uma leitada profusa jateando esperma dentro daquela bucetinha linda ouvindo os gritos roucos entremeados por gemidos sibilados enquanto Belinha se dava por vencida antegozando a sensação de ter sua gruta encharcada e desfrutando de uma derradeira sequência orgásmica que fazia seu corpo tremelicar.

-Nossa! Uau! Que gozada de macho, hein? – comentou ela ainda com a voz entrecortada e a respiração sem cadência – fazia tempo que não gozava, né? Me leitou gostoso mesmo!

Minuto depois Belinha pediu para usar a jacuzzi e eu respondi que não precisava pedir nada; enquanto ela se divertia na banheira de hidromassagem aproveitei para fumar um cigarro relaxando o corpo e procurando não ter pensamentos recriminadores que tornassem aquele momento mais um suplício para minha mente. Algum tempo depois, ao retornar para o quarto, Belinha se deitou ao meu lado exalando aquele frescor aromático típico das pós-adolescentes que imediatamente redundou em uma ereção inesperada. “Nossa! Já armou a barraca outra vez? Isso merece um tratamento especial”, comentou ela já cingindo o pinguelo com uma das mãos enquanto se dobrava sobre a cama até que sua boca o alcançasse me presenteando com uma mamada delirante.

Tomado por um açodamento descontrolado fiz com que girássemos nossos corpos a fim de desfrutarmos de um meia-nove eloquente no qual fiz a safadinha usufruir de mais uma enxurrada de gozadas cujo néctar vertia em minha boca; a certa altura partimos para uma nova trepada variando as posições que terminaram no estilo “cachorrinho” comigo socando com muita força fazendo o corpo de Belinha chacoalhar ouvindo seus gritinhos histéricos interrompidos sempre que um novo orgasmo se avizinhava enquanto eu apertava sua cintura imprimindo um ritmo ainda mais alucinante cujo resultado foi meu clímax eclodindo com novo jorro de sêmen irrigando a grutinha de Belinha que se deu por vencida; como ambos estávamos suando por todos os poros corremos para a Jacuzzi a fim de nos refrescarmos. Após saborearmos um lanche farto nos vestimos e saímos do motel em direção à estação do Metrô onde nos despedimos com alguns beijos veementes …, mal sabia eu que seria a última vez que veria Belinha.

Dias depois o escritório em que ela trabalhava foi fechado e o porteiro veio ao meu encontro para me entregar um bilhete cujo teor era uma despedida. “Olha, trepar com você foi tudo de bom, mas meu chefe abriu um novo escritório do outro lado da cidade e me convidou para ir com ele. Fazia tempo que eu estava de olho nele, sabe e acho que agora tenho a chance de foder com ele. Não esquenta, eu sou assim mesmo, uma vaquinha louca por homens mais velhos e experientes que me façam gozar muito! Fique bem. Beijos da sua Belinha!”, escreveu ela. Por algum motivo inexplicável não senti nada ao lê-lo, exceto a memória de uma foda que valera a pena. Naquela noite ao voltar para casa pensei que havia sossegado meu facho e foi então que despenquei em um abismo sem fundo, tomado por uma depressão que beirava o suicídio e um processo dissociativo que me levou ao psiquiatra e aos medicamentos de tarja preta.

O que tirou do fundo do poço foi a sugestão de uma amiga para fazer uma tatuagem que foi seguida por outras tantas e onde conheci Fernanda uma gordinha linda apaixonada por Rock And Roll e também pela arte cutânea; no início foi um envolvimento despretensioso com muita conversa, muita risada e muitos olhares que queriam dizer algo mais; Fernanda se tornou minha tábua de salvação, principalmente ao me resgatar de uma relação destrutiva que eu estava a manter com uma colega de trabalho que chegou ameaçar contar sobre nós para minha mulher me levando a quase enlouquecer com Fernanda vindo em meu socorro com apoio e orientação. No final eu me sentia grato a ela pela ajuda e ela por me ajudar. E tudo teria permanecido como estava não fosse um acontecimento tramado pelo destino.

Repentinamente, Fernanda adoeceu com gravidade e eu permaneci ao seu lado com o consentimento de minha esposa que mesmo não a conhecendo a respeitava como a responsável por me salvar do abismo. Algum tempo depois já recuperada recebeu alta e eu a levei para sua casa onde vivia com um casal de filhos adolescentes; fiquei com ela alguns minutos, mas percebi o desvelo dos filhos e me despedi indo embora com o sentimento de dever cumprido. Muitas semanas se passaram até eu ter notícias de Fernanda que me ligou com um convite irrecusável para almoçar em sua casa; de início eu resisti, porém acabei cedendo derrotado pela saudade de sua companhia. Foi uma refeição farta em um clima muito agradável com risadas e olhares ainda inquietantes.

E quando dei por mim eu e Fernanda estávamos nos beijando loucamente com ela confessando que sempre sentira um tesão enorme por mim que fora sufocado primeiro pelo meu estado psicológico e depois pelo adoecimento dela sendo que agora ela não conseguia mais esconder esse fogo que ardia por mim e que a punha fora de controle.

E foi ali mesmo, na casa de Fernanda que nos entregamos a uma trepada louca arrancando as roupas um do outro para usufruirmos de nossos corpos que clamavam pelo êxtase proporcionado pela cumplicidade de beijos, carícias e provocações. Fernanda era uma gordinha linda de pele morena e tatuada seios fartos, coxas grossas, bundinha empinada e uma deslumbrante bucetinha lisa e rechonchuda que foi o primeiro lugar de seu corpo a receber minha boca ávida em veementes linguadas que a fizeram gemer como doida experimentando muitas gozadas tão úmidas que vertiam como um riacho em direção da minha boca. Não demorou muito para que estivéssemos fodendo como um par de adolescentes fascinados pelo ímpeto de proporcionar um prazer mútuo que não tivesse mais fim.

Durante o resto da tarde nos entregamos à descoberta de nossos corpos desfrutando de posições, carícias abundantes e beijos caudalosos. E quando vimos que chegara o momento de separarmos, Fernanda pediu que eu voltasse quando pudesse, pois ela estaria a minha espera; voltando para casa sopesei que aquele acontecimento não se tratava apenas de mais uma traição, pois o que havia entre nós fora nutrido e sedimentado em algo que transcendia a carne não deixando espaço para mágoas, hesitações ou arrependimentos, já que sendo um caminho sem volta deveria ser trilhado de qualquer maneira. Nossos encontros ganharam uma certa regularidade e eram tão naturais que não chamavam a atenção quer fosse de minha esposa, quer fosse dos filhos de Fernanda. Uma tarde depois de Fernanda mamar minha piroca como se não houvesse amanhã, ela tomou a posição “cachorrinho”, me surpreendendo com pleito para que fizéssemos sexo anal.

“Não vou me sentir completa enquanto você não fuder meu cu!”, arrematou ela com tom exasperado me deixando atônito pela eloquência de suas palavras; imediatamente saquei a piroca e me pus a lamber e chupar aquele cuzinho que piscava de maneira insolente; naquele momento fui tomado por absoluta insensatez me deliciando em lamber, chupar e dedar aquele orifício, não perdendo tempo em retomar a posição para iniciar pincelando o rego que fora escancarado pelas mãos de Fernanda até dar as primeiras socadas que logo resultaram em êxito com a chapeleta invadindo e laceando o orifício ao som de um gemido suspirado de minha parceira; respirei fundo e prossegui avançando aos poucos até meter o bruto por inteiro no selo arregaçado concedendo um merecido intervalo que logo foi seguido por uma sequência de socadas vigorosas cujo esforço, após um bom tempo, foi recompensado com Fernanda usufruindo de um esplêndido gozo anal que a fez estremecer no ritmo em que seu corpo chacoalhava castigado pela intensidade das minhas socadas rápidas e profundas.

A fim de tudo deixei o membro emurchecido escorregar para fora do orifício apreciando o espetáculo do filete de esperma escorrendo ao longo do rego lambuzando a parte interna das coxas de Fernanda que ainda estava tomada por tremores involuntários resultantes do efeito sensorial provocado por nossa trepada. Naquele dia antes de nos despedirmos, após um demorado beijo Fernanda me surpreendeu mais uma vez. “Não importa o que aconteça …, mesmo que eu arrume alguém …, não vou estragar o que temos e sempre vou respeitar seu casamento …, mas, não se esqueça que sou sua quando quiser e puder!”, ela afirmou com os olhos marejados e um sorriso iluminando seu rostinho. Nos beijamos mais uma vez e depois fui embora sentindo uma plenitude que há muito tempo não experimentava e que levou a abandonar os medicamentos tarja preta assumindo uma existência mais centrada.

Com o passar dos anos meu casamento entrou em um período em que restara muito carinho, afeto e cumplicidade mesmo com um sexo minguado e isso tornou a vida mais suave; eu e Fernanda nos encontrávamos sempre que possível e quando isso acontecia era como se um vulcão entrasse em erupção com trepadas alucinantes repletas de um entusiasmo que nos deixava revigorados. Uma tarde ela fez questão de me cavalgar e quicando sobre meu membro ela sorria e gemia me chamando de seu homem; sei que não é o melhor dos mundos, mas se tornou algo essencial em minha vida e também na dela.

NOTA: Boa parte dessa narrativa é real e pessoal, e embora não me orgulhe do que o meu casamento se tornou aprendi a levar a vida um dia de cada vez e creio que foi um excelente aprendizado; não preciso que me julguem, pois eu me julgo e condeno sempre que penso nisso. Vida que segue!

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