Entre o legado e o desejo.

Um conto erótico de Luiz
Categoria: Gay
Contém 2284 palavras
Data: 17/10/2024 00:43:11
Última revisão: 17/10/2024 00:46:16

Caros leitores, prestigiem os autores incentivando-os. Votem nos textos, as estrelas são um termómetro para futuras publicações. Façam comentários que enriqueçam de alguma forma ou enalteçam o trabalho dos escritores. Sei que meus textos são mais longos e meu intuito aqui é apenas trazer boas leituras a todos vocês.

Naquele fim de tarde Raul saiu do trabalho sentindo-se muito cansado e para piorar as coisas não andavam muito boas para ele. Estava desiludido com o rumo que sua vida tomara. A solidão que sentia parecia a cada dia mais pesada. A única coisa que restava a ele, para disfarçar seu descontentamento e inseguranças era se envolve em encontros sexuais casuais e que de nenhuma forma preenchiam o vazio em seu coração. Ele se perguntava se um dia um homem já aos quarenta e três anos encontraria alguém que realmente o entendesse e o completasse.

Ao chegar em casa, Raul se permitiu um momento de relaxamento. Foi até o guarda-roupa, pegou uma toalha e seguiu para o banho; a água quente escorria por seu corpo peludo e embora lhe lavasse o corpo não lhe lavava a alma. Pelo menos o vapor que envolvia o ambiente, criava um espaço onde suas preocupações pareciam se dissipar. Depois do banho, ele se enrolou na toalha e se sentou na sala e estava perdido em pensamentos sobre sua vida e no exato momento em que se dirigia para p quarto ouviu o telefone tocar.

Era seu compadre. Hesitou por um momento para atender, mas como não era do feitio do compadre telefonar a menos que fosse algo importante decidiu responder.

_Raul, preciso que você venha à fazenda. Temos algo importante para discutir.”

Raul ficou intrigado e um tanto preocupado. - Sobre o que se trata?, perguntou,

Mas o compadre apenas disse que não poderia explicar por telefone. Raul sentiu um dilema se formar em sua mente. Após um momento de reflexão, decidiu atender ao pedido e ir à fazenda.

Naquela noite, Raul se deitou, mas o sono não chegava. Ele se remoía em pensamentos, revivendo a cada momento o pesar em que vinha vivendo. Porém, com a promessa de que poderia ter tempo para repensar sua vida durante o feriado prolongado, ele dormiu finalmente.

No fim de semana seguinte levantou ainda de madrugada e seguiu pela estrada rumo à fazenda do compadre. Ultimamente, somente enquanto dirigia Raul conseguia relaxar um pouco. O caminho já era um velho conhecido e por um instante pegou-se pensando sobre a conversa que o compadre queria ter consigo.

Ao chegar, assim que passou pela porteira, foi recebido por André, seu afilhado, que o acolheu com um sorriso largo e um longo abraço. Raul ficou surpreso com a demonstração de afeto; André nunca agira assim. Agiu normalmente, mas aquela atitude do afilhado lhe chamou a atenção.

O compadre já estava na cozinha, tomando café da manhã. Raul o cumprimentou com entusiasmo, e por um momento, os dois pareciam jovens novamente. Riram e se abraçaram como nos velhos tempos. Raul se sentou à mesa para acompanhar o compadre e depois do café, André acompanhou Raul até o quarto que costumava ocupar durante suas visitas à fazenda. O afilhado fez questão de guardar suas roupas nas gavetas. Raul notou que André se demorou um pouco mais do que o normal e o surpreendeu segurando suas cuecas. Uma sensação estranha o atingiu. Aquela era a segunda vez naquele dia que via o afilhado agir diferente.

Mais tarde, Raul decidiu ir à cidade para comprar uma bebidas e André insistiu em acompanhá-lo. Compraram bebidas que tanto Raul, quanto o compadre gostavam de apreciar, e o uísque preferido do compadre não deixou faltar. Durante o caminho de volta, a conversa fluía normalmente, mas Raul percebeu em certo momento que André tentava dizer-lhe algo que de certa forma estava testando limites. Raul, distraído em pensamentos, não percebeu o momento em que acabou passando por um buraco na estrada, fazendo o carro sacolejar fortemente. André, em um ato inesperado, colocou a mão sobre a coxa de Raul, bem próximo da sua virilha, quase tocando seu membro e deixou-a ali por mais tempo do que o apropriado. Raul olhou para o afilhado, tentando entender o que estava acontecendo. Quando André se desculpou, Raul respondeu: “Não se preocupe, é sempre bom a gente ter alguém com quem contar.”, e olhou diretamente nos olhos do afilhado de forma perscrutadora.

Assim que chegaram à fazenda, Raul não saiu do carro imediatamente. Ficou ponderando sobre o que vivenciara e como tudo estava se tornando mais claro para ele.

Mais tarde, enquanto se dirigia ao seu quarto, encontrou André no corredor, se esbarraram e num gesto rápido, André colocou um bilhete na mão do padrinho, com a esperança de que o pai não os visse.

Raul seguiu para seu quarto com o coração a mil por hora. Assim que se trancou no quarto e achou que era seguro, desdobrou o bilhete e leu: “Padrinho, é impossível ignorar o que estou sentindo por você. Se quiser saber mais, me encontre no celeiro por volta das nove da noite.” Raul leu as palavras com uma mistura de ansiedade e excitação, seu coração disparando ao perceber a intensidade do que estava por vir.

Assim que o sol se pôs, ouviu o afilhado dizer ao pai que sairia com alguns amigos e depois que André saiu com uma mochila nas costas pela porta da frente, não demorou muito para dizer ao compadre que queria tomar um banho e quem sabe dar uma volta pelas redondezas.

Raul seguiu para o banheiro e se preparou para o encontro. Ele tomou um banho relaxante, fez a barba e aparou meticulosamente o espesso bigode, cada gesto, cada movimento trazendo uma onda de nervosismo e expectativa. Ao passar pela sala já passava das oito e meia. Antes de sair, convidou o compadre mesmo sabendo que o amigo não o acompanharia. Assim que fechou a porta atrás de si e se viu longe o bastante da casa, se dirigiu ao celeiro.

Ao chegar, notou que a porta estava encostada e uma luz suave emanava de dentro. Com um misto de curiosidade e antecipação, Raul entrou.

Dentro do celeiro, seguiu a fraca luz até encontrar o afilhado. O local estava cuidadosamente preparado. Um lençol cobria o chão de feno, exalando um aroma suave que preenchia o ar, enquanto algumas velas iluminavam o espaço de maneira romântica. André estava ali diante dele vestido de maneira especial e Raul percebeu que tudo havia sido pensado com carinho.

_ Você preparou tudo isso? Está tudo muito bonito, ele elogiou,

Todavia, antes que pudesse continuar, André aproximou-se do padrinho, tocando seu membro sob o tecido e acariciando-o com delicadeza.

_Tenho algo para você, algo que é muito melhor do que palavras, disse ele buscando os lábios de Raul para um beijo.

O toque em seu sexo era suave e os lábios do afilhado macios e convidativos; rapidamente e com voracidade, Raul enredou o afilhado em um abraço e tudo se transformou em algo mais intenso. O desejo reprimido explodia entre eles. Raul sentiu, enquanto se beijavam, uma fagulha quente em seu coração. Subitamente, o afilhado cessou o beijo e olhou diretamente em seus olhos e sem parar de acariciar o membro do padrinho se ajoelhou diante dele.

Desabotoou a calça de Raul enquanto olhava profundamente em seus olhos. A rola do padrinho estava dura como pedra dentro da roupa pedindo para ser liberdada. André acariciou mais uma vez o seu pau, cuidando para que seu toque alcançasse toda a extensão do daquele pau com que tanto sonhara. Percebeu que o pau do padrinho era muito maior do que supunha e numa ânsia voraz puxou a parte da frente da cueca liberando aquele pau que saltou diante dele. Se surpreendeu com o tamanho e grossura do pau. Em seguida, ainda olhando para os olhos do padrinho passou a ponta da língua na ponta da glande arrancando um gemido gutural do padrinho.

_Uh!!!, gemeu Raul com sua voz grave ao toque e olhando diretamente para o afilhado.

_Eu estava ansioso por isso, padrinho, há muito tempo. Sinto que nasci para isso. Só você me completa.

Em seguida abocanhou a enorme piça e começou a chupar com ainda mais vontade. Chupava a rola que mal cabia em sua boca, engolia o máximo que podia. Seguir lambeu as bolas do padrinho enquanto segurava a jeba cujo tamanho era maior que sua face.

Ele se levantou em seguida e confidenciou ao padrinho que o queria dentro dele. Raul não se conteve, tirou a própria roupa enquanto o afilhado o observava atentamente. O tórax peludo era um chamariz para André que já estava embevecido com o que já tinha provado. O órgão do padrinho latejava enorme entre as pernas. A seguir Raul pegou o afilhado nos braços e o deitou na cama de feno aos seus pés. Tirou-lhe toda a roupa da forma mais suave que pode aproveitando cada momento. Quando puxou perna abaixo a cueca do afilhado, viu que ele tinha um pênis pequeno e delicado. A juventude explodia nele, embora já fosse um homem feito.

Raul cuidadoso certificou se era aquilo mesmo que André o qual sem dizer uma única palavra afastou as pernas convidando o padrinho a continuar. Quando Raul se aproximou mais dele, André perguntou;

_Padrinho, tenho medo que doa!

_Você nunca fez isso antes? Perguntou.

_Não, ainda não, respondeu sinceramente.

_Não vou mentir para você, deve doer, mas lembre-se que posso parar caso você queira. Só quero que sinta prazer.

O afilhado nada disse, então Raul fez a primeira investida. Assim que encostou a ponta da glande no buraquinho do afilhado e forçou a entrada, este retesou o corpo.

_Relaxa para mim, só se deixe levar.

Raul beijou os lábios de André com sofreguidão e enquanto se beijavam, o homem maduro e experiente insistiu na penetração. Sentiu sua glande afastar as carnes do afilhado que gemeu um pouco mais alto ao perceber que suas preguinhas já não lhe pertenciam mais, pois o padrinho as havia tomado e quando deu por si, já tinha a cabeça da rola do padrinho alojada dentro dele.

_Já te sinto dentro de mim, padrinho, esta sensação é maravilhosa.

_Sim, mas este é apenas o começo. Continue assim, relaxado! Disse ele empurrando o pau um pouco mais e continuou assim até que André já se deixou penetrar um pouco mais.

A seguir decidiu esperar até que o afilhado se acostumasse com a tora dentro dele. A seguir continuou empurrando para dentro até que seus pelos pubianos encostaram nas nádegas de André que delirou com a sensação de ter o homem, objeto de seu amor, todo dentro dele.

Raul começou a se movimentar com certo cuidado, enquanto André podia sentir cada centímetro invadir-lhe as entranhas.

_Isso, padrinho, me come, me come. Eu sou só seu.

André aguentou firme as estocadas do padrinho dentro dele. O macho metia a rola de tal maneira que o som do atrito dos corpos propagava pelo ambiente. Raul viu o exato momento em que André, sem mesmo tocar no próprio sexo, derramou sobre si o seu leite ralo.

O tesão dominou Raul de tal forma que possuiu o afilhado como um cavalo a foder enquanto o parceiro acariciava-lhe os pelos do peito com ternura.

_Ohh, padrinho, isso é tão bom, já não tenho dor. Sinto-me totalmente preenchido por você. Está tão profundo que o sinto em todo meu corpo.

Estas palavras deixavam o macho ainda mais louco de tesão. Ele intensificou as estocadas até que não podendo se segurar mais, empurrou a rola até o talo dentro do afilhado e depositou lá no fundo de seu buraquinho recém deflorado uma quantidade enorme de esperma. Raul não se retirou, deixou o pau escorregar para fora naturalmente. Quando olhou para o buraquinho do afilhado, viu se derramar uma considerável quantidade de seu leite de dentro d do cuzinho esfolado.

_ Eu te amo, padrinho! Disse André sorrindo de satisfação.

Raul naquele momento sentiu uma forte conexão com o afilhado. Agora era diferente. Não eram mais apenas padrinho e afilhado. Havia descoberto o amor que tanto procurava e achava que nunca encontraria. Raul vestiu a roupa e deixou André no celeiro como combinaram. Quando chegou em casa encontrou o compadre assistindo TV. Apenas se despediu e foi para seu quarto.

Ouviu, cerca de vinte minutos depois, André entrar pela porta. Num átimo reviveu tudo em sua cabeça. Dormiu em paz pela primeira vez em anos.

Na tarde seguinte, Raul e o compadre se afastaram um pouco, sentando-se na varanda para conversarem. O compadre, cauteloso, começou a abordar um assunto delicado.

_Raul, eu sei que André é um jovem delicado e frágil em certos aspectos. Eu conheço você ha mais tempo do que posso me lembrar. Sei de sua sexualidade e sempre soube que, de alguma forma, nossas conversas nunca foram abertamente sobre isso. Quero te pedir para que se aproxime mais do seu afilhado e dê a ele o suporte necessário.” A cada palavra, Raul ouvia atentamente. O compadre não era explícito, mas a mensagem era clara: o amor que sentia pelo filho era maior que qualquer preconceito, e seu legado seria de respeito e aceitação.

Raul, após ponderar, finalmente disse que daria o apoio que o compadre pedia. Juntos na varanda, observaram o sol se pôr, cada um perdido em seus pensamentos.

Quando Raul se encontrou novamente com André, não precisou de palavras para expressar o que sentia. Eles tinham algo especial e silencioso que os unia. A noite caiu, e André o procurou em seu quarto. Assim que se viram, o desejo os envolveu novamente, e depois de se beijarem, entregaram-se ao ato sexual com amor, selando a promessa de um novo relacionamento que se formava entre eles.

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Foto de perfil de Luiz.Luiz.Contos: 3Seguidores: 9Seguindo: 0Mensagem Homem maduro cuja mente é livre. Gosto de dar e sentir prazeres.

Comentários

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Que excitante, muita cumplicidade, realmente o amor não tem barreiras, simplesmente acontece!!

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Que delícia. Simples e gostoso. O desejo, o sexo e o início de um possível relacionamento. Adorei.

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