Uma grande mudança em nossas vidas Cap 2. Jornada de “Renascimento” - 2.2

Um conto erótico de Manfi82
Categoria: Heterossexual
Contém 3251 palavras
Data: 17/10/2024 14:39:48

Cap 2.2 - Vingança 1/2

Relembrando como terminei meu último relato:

“Sem ter com quem desabafar, liguei pra Fabi. Ela prontamente me chamou para nos encontrarmos na casa dela. Os pais dela ainda estavam dormindo.

Antes de sair, resolvi ligar e conversar com a Amanda. Foi uma conversa leve, ela me contou seus próximos planos, e fiquei surpreso, mas feliz. Ela parecia determinada a mudar e começar uma nova fase na vida. Mesmo à distância, me senti eufórico com essa perspectiva.

No dia seguinte, na verdade, novamente já quase de madrugada, fui ao aeroporto mais uma vez, para me despedir de um amigo. Dessa vez quem iria viajar era Amanda. E, embora fosse uma despedida, senti que nossa amizade havia se reconectado de forma profunda. Estávamos felizes e ansiosos pelos próximos passos. Por mais que fosse difícil, havia uma atmosfera positiva no ar.

Mas isso é apenas o começo... ainda temos muito para relatar…estamos começando definitivamente nossa jornada de “renascimento”.”

……..

Depois de me despedir de todos os meus amigos, o vazio me atingiu com força. Era como se um buraco se abrisse no peito e a solidão me engolisse devagar, sufocando-me em um silêncio opressivo e interminável.

Lembrei que a Fabi havia me convidado para passar o dia na casa dela. Por um instante, considerei que talvez fosse o que eu precisava para afastar esse peso sufocante. Fabi estava de férias da faculdade, onde estudava moda em uma instituição privada de São Paulo.

Mas logo a culpa surgiu, rastejando como uma sombra. A ideia de ir até lá apenas para aliviar essa dor me pareceu egoísta, como se estivesse usando a companhia dela como uma fuga. Essa percepção me fez hesitar, ainda que brevemente.

O condomínio de Fabi era um verdadeiro luxo: três torres de alto padrão, próximas à Avenida Paulista. Fachadas impecáveis e jardins bem cuidados gritavam exclusividade. O apartamento dela, um dúplex no décimo quarto andar, contava com uma varanda espaçosa, churrasqueira e todo o conforto que o dinheiro podia comprar. Só de pensar em estar naquele lugar, um nó de desconforto se formava no meu estômago. Eu realmente pertencia a esse mundo?

Fabi sempre foi a típica patricinha: loira tingida, olhos castanhos, corpo pequeno, mas impecavelmente esculpido. Tinha apenas 18 anos, mas carregava uma confiança e maturidade que, de certa forma, me deixavam desconcertado.

Quando o elevador parou no 14º andar, uma onda de ansiedade invadiu meu corpo. Era como se uma corrente elétrica percorresse minha espinha, deixando minhas mãos suadas e o coração martelando no peito. Era um misto de medo e excitação que há tempos não sentia.

Fazia muito tempo desde que tentei algo com uma garota, além da Amanda, especialmente sóbrio. O medo de falhar e a dúvida sobre como agir me atingiam em cheio, como se eu fosse um adolescente inseguro de novo, às portas de algo desconhecido.

Neste momento, percebi que grande parte da minha verdadeira jornada de renascimento deveria se basear em como consigo controlar minhas emoções e em como posso me manter calmo em todas as situações possíveis, principalmente em um relacionamento com uma garota. A confiança e a postura diante de qualquer mulher que aparecesse em meu caminho eram fundamentais.

Respirei fundo e foquei em endireitar o corpo, projetando uma energia de confiança e controle. Eu precisava dominar a situação.

Amanda já estava seguindo seu caminho, e eu ficaria meses sem ver meus amigos. Sem distrações, sem nada para ocupar a mente. Investir nesse jogo de sedução era a única coisa que parecia fazer sentido naquele momento, talvez até mais importante do que qualquer luta que eu tivesse com Pedrão. Era uma batalha interna contra meu antigo eu. E, estranhamente, eu não estava preocupado. Na verdade, nunca estive tão confiante.

Os minutos de espera em frente à porta daquele apartamento, em outros momentos, poderiam ter me deixado ansioso ou inseguro. Mas eu estava calmo, sem deixar que o poder da antecipação e da expectativa tomasse conta dos meus pensamentos.

Finalmente, alguém abriu a porta. E, naturalmente, não era Fabi, mas a "tia Vilma", uma senhora de aproximadamente 50 anos que trabalhava com a família de Fabi como doméstica e babá dela e de seus irmãos desde que eram crianças.

Eu a conheci na noite anterior, quando Fabi me chamou para desabafar após ter deixado Marcus e Naty no aeroporto, enquanto Amanda ainda estava voando de volta para São Paulo.

Ela me recebeu de forma cortês e simpática, como na noite anterior. Pediu que eu entrasse e me levou até a sala de cinema do apartamento, no andar de cima.

— Por favor, senhor José Carlos, me acompanhe. A senhorinha Fabiana está aguardando o senhor na sala de cinema. Eu o acompanharei.

A parte interna do apartamento tinha um elevador privativo que já estava no nosso andar. Não dava para ignorar a sala de estar daquele lugar; parecia que estávamos em uma daquelas mansões que aparecem em filmes e novelas.

A sala era espaçosa, com móveis elegantes e de alto padrão. Sofás enormes, estofados em couro branco, se destacavam no centro, ao redor de uma mesa de vidro fina. No canto, uma lareira moderna, toda em mármore, trazia um ar de sofisticação. Quadros abstratos decoravam as paredes, com cores suaves que combinavam perfeitamente com o ambiente claro, iluminado pela luz natural que entrava pelas janelas amplas.

No teto, um lustre de cristal pendia no centro, refletindo a luz de maneira suave. O piso de madeira escura brilhava, impecavelmente polido, dando à sala uma sensação de aconchego, apesar do luxo evidente. Cada detalhe parecia ter sido escolhido a dedo, tornando o espaço sofisticado sem ser exagerado.

Subimos ao segundo andar, que era ainda mais impressionante. O espaço aberto ao ar livre trazia uma pequena piscina de borda infinita, cercada por cadeiras de madeira com estofados brancos, prontas para um dia de descanso sob o sol. A área de churrasqueira, moderna e equipada com todos os utensílios necessários, ficava em um canto, com uma mesa de jantar ampla ao lado, coberta por um pergolado de vidro que permitia a entrada de luz natural. O contraste entre o azul da piscina e o verde das plantas decorativas dava um toque de frescor ao ambiente, que era ao mesmo tempo elegante e funcional.

Dentro, o andar continuava com o mesmo nível de luxo. Pisos de mármore claro conduziam a um corredor discreto, que levava às áreas internas mais reservadas. As paredes eram adornadas com quadros minimalistas e uma iluminação suave. O ambiente tinha um ar silencioso e sofisticado, e o corredor me guiava diretamente para a sala de cinema, onde Fabi me esperava. O som abafado dos meus passos ecoava pela superfície polida do chão, enquanto me aproximava da porta que marcava o fim do caminho.

Ao chegarmos em frente à porta da sala de cinema, ela já estava aberta. Percebi que Fabi me esperava com um sorriso radiante, exibindo sua alegria. Em um braço, equilibrava dois baldes de pipoca e, na outra mão, segurava uma jarra de suco alaranjado.

— Entra, menino, não seja tímido — disse Fabi com uma risadinha suave, enquanto se levantava e caminhava em minha direção.

Ela se movia com uma confiança descontraída. Fabi estava deslumbrante, vestindo uma saia jeans curta que destacava suas pernas e uma blusa rosa simples, um pouco transparente, que deixava visível o sutiã preto por baixo. O contraste entre a roupa delicada e sua personalidade extrovertida fazia com que ela parecesse ainda mais irresistível. Seus cabelos loiros, lisos e soltos, balançavam levemente enquanto ela andava.

A sala de cinema era tão luxuosa quanto o resto do apartamento. Poltronas de couro preto, reclináveis, estavam organizadas em fileiras perfeitas, voltadas para uma enorme tela que ocupava toda a parede da frente. As luzes embutidas no teto criavam uma iluminação suave e aconchegante. O chão era acarpetado, o que abafava o som dos passos, tornando o ambiente mais intimista. Ao lado das poltronas, pequenas mesas ofereciam espaço para as pipocas e bebidas. Tudo ali exalava conforto e exclusividade, ideal para se perder em um filme e esquecer o mundo lá fora.

- Boa tarde, respondi timidamente.

Ela apenas riu, pegou minha mão e me puxou para dentro da sala de cinema, fechando a porta logo em seguida, depois de agradecer brevemente à “tia Vilma”.

Sem hesitar, me pressionou contra a parede, começando a me beijar de maneira afobada. Tentei me afastar, mas ela logo começou a choramingar.

- Por favor, Zeca... Eu preciso. Ontem você estava emotivo, e eu fui uma boa amiga, mas agora sou eu que preciso…

Interrompi suas palavras segurando seu pescoço com uma das mãos e puxando seu cabelo com a outra.

- Calma. Tudo tem seu tempo…- respondi com firmeza, sem gaguejar.

Ela ficou parada, me olhando com um misto de desejo, surpresa e súplica. Sentei na poltrona e a chamei com um gesto.

- Vem aqui. Não fique assim. Não tem garotos na sua escola, não? - disse, rindo de forma provocativa.

- Pior que não... Depois daquilo no camarote, depois do show da sua banda... só penso em você.

- Sei… - continuei, com um riso no canto da boca. Então me virei totalmente para ela, agarrando seu cabelo com firmeza na mão esquerda. Mantendo meus olhos fixos nos dela, continuei falando de forma implacável.

- Comigo vai ser diferente. Vou fazer com carinho, mas você vai ser submissa e obediente. Entendeu?

- Sim... sim, por favor. Eu me guardei para você.

- Você ainda é virgem? – perguntei, surpreso.

- Não, bobo...– Fabi riu timidamente. - Só não quis mais ninguém desde aquele dia.

Ela me olhava com os olhos brilhando, esperando minha resposta. Permaneci em silêncio por um tempo, deixando que meu olhar fizesse o trabalho.

- Vem aqui, vem conhecer meu pau, disse, puxando-a mais para perto enquanto abaixava minha bermuda e cueca, expondo meu membro.

Ela se aproximou, segurando meu pau com a mão direita. Puxei levemente seu cabelo e a beijei, começando com um beijo suave, que foi ficando mais intenso aos poucos. Com a outra mão, comecei a tirar sua blusa, libertando seus seios do sutiã. Eram pequenos, e seus mamilos já estavam duros, proeminentes. Comecei a apertá-los, focando nos mamilos, o que a fez soltar um gemido suave, uma mistura de prazer e dor.

Segurei seus mamilos com dois dedos, como se fossem uma pinça, enquanto puxava seu cabelo um pouco mais forte com a outra mão. Ela gemia a cada aperto, o corpo respondendo ao toque.

Ela continuava a manusear meu pau com certa afobação. Em determinado momento, chamei sua atenção.

- Abra os olhos, Fabi...

Tirei sua mão e ordenei:

- Tira toda a roupa. Quero você peladinha.

Ela se levantou apressada, terminando de se despir. A visão de sua buceta lisinha e pequena ainda me excita até hoje. Ela era uma mulher, mas diferente da Amanda, que já era bem “vivida”. Ver o efeito que algumas carícias tinham sobre ela me deixava orgulhoso.

Enquanto ela se despia, também tirei minhas roupas. Ficamos nos admirando por alguns segundos, até que a puxei pela mão, guiando-a para a poltrona. Mandei que se deitasse completamente, até o máximo que o encosto permitia, enquanto eu me ajoelhava entre suas pernas.

Ela se assustou, tentou falar algo, mas a interrompi.

- Shh... quietinha... abre as perninhas para eu chupar você todinha.

- Me chupar? Como assim?– respondeu com uma risadinha tímida.

- Ué, os caras da sua faculdade não fazem isso? – perguntei rindo de forma sarcástica.

- Não... nunca conheci um que fizesse questão.

As palavras me surpreenderam, mas não tanto. A verdade é que ainda vivemos em um mundo onde o prazer feminino é um tabu. A maioria dos homens nem se preocupa em satisfazer suas parceiras. Além de confiança, ter essa simples preocupação já te coloca à frente de muitos. Peguem essa dica, que muitos homens não têm acesso. Isso fará toda a diferença nas suas vidas.

Voltando ao momento, não respondi, apenas comecei a “tortura”. Beijei seus pés, o que a fez rir pelas cócegas, e fui subindo, beijando a parte interna de sua perna esquerda até chegar na coxa. Essa área é sensível, e eu sabia como explorar isso. Beijei com força, o suficiente para deixar marcas, sem pressa. Fiz o mesmo com a outra perna.

Minhas mãos se moviam em círculos sobre seus seios, brincando com suas auréolas. Quando terminei de beijar suas pernas, fui até sua buceta, já molhada, e dei um beijo forte, sugando-a por completo. Ela gritou de surpresa e prazer.

Eu a observei, sentindo o controle do momento. Subi meu corpo até seu pescoço, mordendo e beijando suavemente. Puxei seu cabelo levemente enquanto descia até seus seios. Lambi o mamilo direito, lentamente, enquanto apertava suas coxas com a mão livre, passando ocasionalmente pela sua bucetinha, mas sem me demorar.

Logo, comecei a sugar seu mamilo enquanto minha outra mão deslizava para seu pescoço, apertando-o levemente. Com o aumento da intensidade na sucção, o aperto no pescoço ficou mais firme. Ela estava completamente entregue. Seu corpo tremia com a expectativa, e seus gemidos eram um pedido silencioso por mais.

A essa altura, ela já estava entregue. O prazer da antecipação do que poderia estar por vir, com o estímulo correto dos pontos sensíveis, a deixava ofegante, choramingando, pedindo para que eu a fizesse gozar. Entendam que nem sempre preliminar significa sexo oral ou qualquer tipo de toque nos pontos de estímulo sexual principais. Explorar outras áreas do corpo, sem se limitar ao sexo oral, pode transformar toda a experiência. Saber explorar esses estímulos fará com que vocês tenham uma vantagem sobre os demais.

Quando ela já parecia ter perdido as esperanças, segurou minha mão para que permanecesse mais tempo em sua buceta. Eu parei de chupar seu seio, puxei seu cabelo e perguntei, com uma risada maliciosa:

- Tudo bem aí?, perguntei rindo.

Ela choramingou de novo.

- O que você quer, Fabi? – perguntei, parando de esfregar sua buceta.

- Por favor... por favor... faça o que você quiser... o que você quiser... – respondeu, desesperada.

- Não funciona assim. Pede.

- Por favor, me faça gozar... com a mão, a boca, o pau, o que você quiser.

Sem responder, voltei a me posicionar, dessa vez sentado, e comecei a chupar sua buceta. No começo, sem me concentrar no local que ela tanto desejava, apenas sugava e às vezes enfiava a língua um pouco no centro.

Ela já estava maravilhosamente molhada, com um gosto que só quem realmente gosta de chupar uma buceta sabe apreciar. Ela não conseguia mais conter os gemidos e tentou guiar minha cabeça para o ponto certo, mas eu a avisei que, se fizesse isso de novo, eu pararia (mesmo que fosse um blefe).

Resolvi então terminar o sofrimento. Usei meus lábios como pinças, junto com minha língua, direcionando toda a atenção para o lugar que ela tanto desejava.

Como já expliquei, tudo o que fizemos até agora é considerado preliminar. Mesmo sem ir direto ao ponto mais sensível, todos esses estímulos já contribuíram para que ela liberasse todo o prazer que almejava. E ela gozou intensamente. Seu corpo tremeu, e ela começou a falar palavras desconexas. Mais tarde, me confessou que aquela foi a primeira vez que alguém a fez gozar. Infelizmente, essa é a realidade de muitas mulheres. Não sejam esses homens, mas estou aqui para guiar vocês no que aprendi.

Naquele mesmo dia, ela parecia acabada, quis me chupar, mas mal conseguia levantar da poltrona. Falei para ela relaxar um pouco. Transamos após algumas horas, mas não vou relatar porque não teve nada de especial.

Ela pediu para tomar a iniciativa. Me chupou com vontade e depois cavalgou gostoso. Gozamos juntos. Em outra oportunidade, dou dicas para vocês sobre essa posição.

Ficamos juntos por mais um tempo, aproveitando a companhia um do outro. Após um refrescante banho na área da piscina, nos despedimos. Combinamos que sairíamos novamente, mas, como eu precisava me dedicar ao treinamento, não estabeleci uma data exata para o próximo encontro.

Ao chegar em casa, decidi ligar para Amanda e contar sobre o que tinha acontecido. Infelizmente, ela estava passando por um momento delicado, que com certeza ela compartilhará no próximo relato. Nossa conversa foi agradável, mas centrada nos sérios problemas que ela enfrentou ao chegar a Londrina.

No dia seguinte, resolvi focar totalmente no meu treinamento. Eram cinco a seis horas de treino diárias, e, após três dias, Gustavo, o líder da equipe, apareceu no final do meu treino.

- Dessa vez, sou eu que vou fazer os rounds com você. Descanse e se recupere. Não serei nada gentil.

Eu o olhei surpreso, quase questionando-o com o olhar.

- Seus treinadores não estão te colocando para lutar com pessoas tão graduadas quanto o Pedrão. Não adianta você fazer rounds no final do treino com alguém que não vai agregar à sua preparação.

Ele estava absolutamente certo. Eu estava, no máximo, treinando com faixas azul ou azul com ponta preta. Mesmo sendo coral (vermelha com ponta azul), eu precisava elevar o nível do meu treinamento para alcançar meu objetivo.

- Você terá três rounds após os treinos. Primeiro, precisará se manter de pé até o final. Tem três dias para conseguir isso.

Eu e meus colegas treinadores nos olhamos espantados. Gustavo continuou:

- Depois de conseguir se manter de pé contra um lutador graduado, que sou eu mesmo, você terá mais quatro dias para tentar vencer. Se conseguir, o Pedrão não terá chance.

Eu comecei a suar frio. A determinação de Gustavo estava estampada em cada palavra. Eu teria que, primeiro, "sobreviver" no ringue lutando contra ele e, depois, lutar de maneira a, no mínimo, mostrar alguma chance de vitória.

Comecei a sentir a ansiedade tomando conta de mim. Minhas mãos tremiam, e o suor escorria gelado pela testa. O ambiente parecia se fechar ao meu redor, o ar ficando pesado, enquanto minha respiração acelerava, curta e rasa. Minha visão começou a borrar, como se o ringue à minha frente estivesse se distanciando cada vez mais. O cheiro de suor e a tensão dos meus colegas de treino só aumentavam a pressão. Fui tomado pela dúvida, mas me esforcei para não deixar transparecer.

Nesse primeiro dia, não aguentei nem um round. Ficou claro que Gustavo não estava para brincadeira. No segundo dia, quase consegui levar a luta ao terceiro round. No último dia, cheguei ao terceiro round, mas apenas porque Gustavo claramente diminuiu o ritmo.

Confesso que comecei a entrar em uma crise de identidade, confiança e autoestima, questionando se tudo aquilo realmente valia a pena. Felizmente, Gustavo me mandou tirar o fim de semana de folga, o que me ajudou a travar uma luta interna com minha mente. A parte racional bombardeava meus pensamentos: "Realmente vale a pena? Você tem chance? Já sofreu humilhações demais daquele cara, vai se submeter a mais uma?"

Por incrível que pareça, foi o próprio desgraçado que me ajudou a tomar a decisão de seguir adiante.

Na manhã seguinte, meu celular foi bombardeado com mensagens e fotos da minha mãe e das minhas primas. O desgraçado havia começado a ameaçá-las novamente. Não só elas, mas também Amanda. Até Naty e sua nova namorada, Camille, foram citadas.

Fiz o que combinei com meus treinadores e amigos na busca por vingança: encaminhei tudo para eles. Minha mente voltou ao foco, ignorando todos os pensamentos lógicos que me diziam para não entrar no ringue contra o Pedrão. Aquela luta iria acontecer, e eu sairia como vencedor, custasse o que custasse.

Continua…

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Obs 2: como autor iniciante no site, gostaria de um feedback, com sugestões, críticas e etc ... Obrigado.

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Comentários

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Manfi, não vou me repetir descrevendo seu talento como contista, isso já ficou bem claro no decorrer de sua história.

Mas vou opinar baseado na sua própria narrativa e descrição de seus personagens.

Vc afirma que o protagonista pratica Muay Thai mas é menos graduado que o seu desafeto.

Vc afirma.que o protagonista lutava Judô (esporte de queda e que tb tem técnicas que se desenvolvem no solo, com ênfase em imobilização e dominância).

Afirmou (não lembro.em qual capítulo) que o protagonista era respeitado na equipe, pois ensinava os atletas da academia as técnicas de luta agarrada (queda e chão).

Ora, pra mim tá muito claro, que a maior probabilidade de vitória está em trocar socos e esquivas o necessário para derrubar e levar o Pedrão para o chão, onde ele pode virar uma criança. No chão a diferença de tamanho diminui bastante, a envergadura não faz tanta diferença. Posso afirmar sem medo de errar, levando pro chão a luta e no solo, depois de imobilizar, pode até socar e usar os cotovelos para lesionar o oponente. Prático Jiu desde 1997 e a linhagem da minha equipe sempre foi a defesa pessoal, ao invés das competições. No Jiu-Jitsu voltado para o combate, se usa o famoso "pisão" desenvolvido pelos Gracie, como tb socos e cotoveladas no chão. Claro que 95% dos golpes são chaves de braço, pé, joelho e estrangulamento, mas tb se usa soco e chute. Bota o Pedrão pra dormir com um estrangulamento pelas costas, mais conhecido como mata-leão.😂😂😂😂😂 Brincadeira, seu conto está ótimo e qualquer que seja seu final, está bom.

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Cara se vc ver o início do UFC, com o Royce Gracie pegando caras do dobro do peso e envergadura fica claro o que vc disse...

Mas a luta será de muay Thay mesmo!! Com regras, juízes e etc. 5 rounds de 5 minutos.

Obrigado pelos comentários. Abraço

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Isso mesmo focado para a luta nota mil amigo parabéns pela saga

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Muito obrigado! Vc é PHÓDA!

Outro excelente capítulo!

👏🏼👏🏼👏🏼👊🏼👊🏼👊🏼👊🏼👊🏼👊🏼

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E a sequencia do outro conto?

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Sai essa semana...tive um probleminha no trabalho.

Obrigado por me acompanhar.

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Muito legal, espero que não demore a continuação

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