Macho gaúcho me transformou em putinha de calcinha- Parte 13- A vida depois do gaúcho

Um conto erótico de Rafa Porto
Categoria: Gay
Contém 2760 palavras
Data: 17/10/2024 18:50:17
Última revisão: 02/12/2024 03:32:53

E vamos de mais uma dose dupla hoje! Espero que curtam ;)

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O Fred era um dos caras que não parava de me mandar mensagem:

“Pô Du, na moral, responde aí! Você sumiu, mano! Tá todo mundo perguntando por você”

Fazia mais de seis meses que eu não falava com ninguém da minha antiga turma do fut. Eles podiam me ligar, mandar mensagem, mas eu simplesmente não queria saber: deletava as mensagens, e quando alguém enchia muito o saco, bloqueava o número. Comecei a evitar todos os lugares que eu frequentava antes com essa galera. Se eu tava falando sério mesmo em recuperar minha vida de antes, precisava ser radical, passar a borracha sem dó.

Meu primeiro passo para acertar minha vida foi tentar salvar meu relacionamento com a Letícia. Mas logo desisti: a verdade é que as coisas entre a gente já tinham azedado fazia tempo. Terminamos sem uma grande briga: nada daquelas cenas horríveis com os dedos apontados na cara. Resolvemos tudo durante um jantar em um dia de semana. Sem nenhum ressentimento, mas de um jeito frio que me fez lembrar um almoço de negócios qualquer com um sócio ou cliente do escritório.

Mas uma dúvida não se aquietava na minha cabeça: e se aquele filho da puta do Will tivesse comentado algo com a Letícia sobre a minha vida secreta?. Em defesa da Lê, ela nunca fez qualquer menção a que sabia de algo. Mas mesmo assim, só de imaginar a cara dela descobrindo que eu usei as calcinhas dela escondido por tanto tempo me causava uma vergonha como nunca antes. E se o Will tivesse mostrado um vídeo meu falando aquelas coisas sujas então? Até onde sabia, todos esses vídeos ficavam no celular do Dani. E eu botava a minha mão no fogo que ele não tinha compartilhado nada com o Will. Mas certeza absoluta de que nada tinha vazado? Isso era impossível ter…

De toda forma, não tive um pingo de disposição para ficar na fossa depois do meu término com a Letícia. Pelo contrário: vi aquilo como uma puta oportunidade pro velho “Du” de guerra voltar pro jogo! Me aproximei dos meus amigos do trabalho, uma galera com mais ou menos a minha idade, e caí na farra. Sexta, sábado e domingo: desde os tempos da faculdade que não saía pra festa assim! No começo estranhei um pouco, até porque estava fora de forma, depois de namorar por tanto tempo. Mas como se diz, esse tipo de coisa é que nem andar de bicicleta: em pouco tempo, já tinha pegado fama no grupinho por ser o cara que mais pegava mina em balada. Era impressionante: as mais gatas sempre davam mole para mim primeiro!

-Caralho Duzão, mas tu também não perdoa, né cachorro!- o Theo, que se tornou meu amigo mais chegado naquelas tempos, vivia enchendo a minha bola, até consagrando meu novo apelido- que gostosa que tu pegou na festa ontem, tá maluco!

-É Theo, veja e aprenda, vacilão!- respondia todo metido. Era bom demais estar no topo do mundo de novo!

Nessa época, comecei inclusive a fazer umas paradas que nem nos tempos da facul eu fazia. Toda quinta-feira eu batia ponto em um cassino ilegal que os caras do trabalho me apresentaram. Era rodada de whisky atrás da outra, e eu deixava um grana violenta naquele lugar. Mas o que eu passei mais a curtir foi a ir em puteiro. Normalmente na sexta, depois do trabalho, eu e a minha nova galera íamos para um de luxo, que ficava ali na região da Faria Lima. E ali eu não economizava: pegava as mais mulheres mais caras, regava a transa à champagne, para mostrar para toda a turma quem era o alfa da porra toda.

Também dei um tempo no fut, focando mais na academia. Fiquei viciado. Se antes eu ia umas quatro vezes por semana, passei a ir todos dias. Contratei personal, nutrólogo, tomei suplemento e o escambau. O resultado foi surpreendente: se eu já era forte antes, naquele período eu fiquei monstrão, com o físico daqueles ratos de academia que treinam noite e dia. E meu foco era peitoral e braços, que era o que mais me importava! Quando deixei a barba crescer, então, fiquei com uma cara de machão que olha…não tinha pra ninguém! O tanto que eu peguei mulher nessa época, tá doido!

Mas por mais que aumentasse a carga ao máximo na academia, por mais que comesse todas as putas de São Paulo, os resquícios de minha “vida de Dudinha” ainda insistiam em aparecer. Geralmente acontecia quando eu tava menos esperando: um braço forte de um garçom em um restaurante, o volume indiscreto de algum cara correndo no parque, uma rola enorme balançando no vestiário da academia…nesses momentos, ouvia uma voz muito familiar na minha cabeça, com um sotaque forte que eu não conseguiria esquecer nem se eu tentasse:

“Tu é muito puta, Dudinha! Vem sentar no teu gaúcho, gostosa bucetuda!”

“Ah caralho, de novo essa porra!”. Eu desviava rápido o olhar, tentando ignorar aquilo que estava me tirando do sério. Com o tempo, fui pegando o jeito da coisa, mas a verdade é que era um esforço tremendo para não cair na tentação. Naquele tempo, me lembro como me sentia exausto o tempo todo, mas não era só por causa do trabalho e pela vidinha de balada. Era um cansaço extremo ter que ficar me policiando o tempo todo, sempre na pilha de apagar qualquer fagulha que pudesse virar um incêndio. Passava horas e mais horas assistindo a pornô hétero, na esperança de “reprogramar” meu cérebro para me convencer de que eu gostava mesmo era de mulher!

Não conseguia admitir para mim mesmo a falta que o Dani me fazia. Eu tava transando pacas, como poucas vezes antes na vida. Mas gozar de verdade, daquele jeito que faz teu olho revirar e pensar “porra, Deus existe”? Nem de longe!. Para mim tudo tinha virado uma questão de performance: traçar mais uma loirinha peituda, pra poder contar vantagem pra galera depois!

Mas se o problema fosse só sexo, tava até de boa. Por mais que eu tivesse feito novos amigos, que eram até muito gente boa, eu me sentia sozinho o tempo todo. Nas festas, no puteiro, no cassino…eu estava sempre rodeado de gente, mas sem conseguir trocar uma palavra sincera com alguém. Como eu sentia falta daquele jeito brincalhão do Dani, que conseguia lançar a piada certa pra levantar meu astral, da segurança que ele me passava, daquele peito peludo onde eu deitava a cabeça e esquecia da vida. Não tinha ideia do quão perdido eu tava!

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Era uma sexta-feira, final da tarde. Tava trabalhando de home-office, ansioso para desligar logo o notebook e tomar uma com a galera. Assim que terminei, fui guardar umas roupas que a diarista tinha recém-passado. Quando chegou a vez da pilha das cuecas, uma delas caiu no chão, deslizando para debaixo da cômoda. Quando agachei para pegar a peça, uma surpresa. Encontrei uma caixa que tinha me esquecido completamente da existência. Segurei a embalagem. Vermelha, com um laço dourado. Os flashes daquele dia tanto tempo atrás assaltarem minha mente.

Claro, aquela era a caixa de presente que o Dani meu deu no nosso primeiro dia dos namorados! Achei que tivesse me livrado dela quando decidi de repente me livrar de todas as minhas roupinhas. Mas agora ela estava ali, bem na minha frente. Ah, se eu tivesse que escolher só uma transa nossa, de tantas sensacionais, escolheria aquela! E pensar que a primeira vez que tinha ido naquele motel foi com a Letícia, no dia dos namorados do dia anterior. Mas minha tarde com o Dani ali apagou todas aquelas memórias. Naquele mesmo quarto em que estive com a Letícia, ganhei minha primeira lingerie, dancei pela primeira vez para outro cara. E naquela cama em que eu antes tinha me orgulhado tanto de fazer a a Letícia revirar os olhos, aprendi a gozar sem tocar no meu pau!

“Abre, Eduardo”, ouvi aquela mesma voz safada me tentando. Foi o que eu fiz. Me lembro da sensação dos meus dedos deslizando pela renda vermelha delicada, que há tanto tempo não sentia. Aquela lingerie era a favorita do Dani. Sempre quando a gente queria comemorar algo, ele chegava perto e sussurrava no meu ouvido: “e a vermelha, Dudinha? Tu sabe que me tira do sério com aquela, né gostosa?”.

Meu pau já estava lutando contra o tecido da minha cueca. Tirando a lingerie da caixa, me olhei no espelho. Inconscientemente, fui colocando a pela por cima do meu corpo. A rendinha vermelha da lingerie contrastava com a minha regata preta justa, que delineava meus músculos recém-conquistados na academia

“Vai Eduardo, experimenta!”. Era difícil resistir. No fundo, eu tava morto de saudade de sentir aquele fiozinho atolando na minha bunda, o tecido colando no meu corpo. E de ver a cara de um macho safado, mordendo o lábio, quando eu desfilasse uma roupinha assim pra ele. Era incrível como uma roupinha qualquer podia despertar desejos tão profundos, que eu tinha passado uma vida tentando esconder!

“Bota a vermelha, vai Dudinha? Teu com rabo com ela é imbatível, safada!”. Ah. todas as vezes em que tinha dançado no colo do Dani com aquela peça, rebolando para ele com o dedinho na boca. “Ah Dani, como eu queria você aqui”, pensei. Fui tirando a bermuda aos poucos, hipnotizado. Eu precisava usar aquela lingerie mais uma vez! Nem que fosse só uma, antes de jogar fora!

Foi quando meu celular começou a vibrar na mesa de cabeceira. Era o Theo. “Ah caralho, o bar!”. Tinha combinado com ele me pegar uma carona, por volta daquele horário, ele já devia estar chegando! “Eduardo, para de graça, moleque!”. Com vergonha de mim mesmo, enrolei aquela lingerie em um bolo, pronto para meter a pecinha no lixo. Mas quando abri a tampa, não consegui.

“Porra Eduardo, é só um pedaço de pano, um trapo vagabundo. Se livra disso!”, pensei, tentando me convencer. O Theo já devia estar me ligando de novo. Indeciso, peguei a lingerie e meti de novo na caixa. Escondi tudo debaixo da cômoda mais uma vez. Aquele era um problema para depois!

-Que foi Du, parece que viu um fantasma!- meu amigo me falou assim que abri a porta do carro.

-Nada não, mano! Bora pro bar, que eu tô varado por uma breja hoje!

-Ae porra, assim que se fala! Quero ver quantas tu manda hoje, hein? E não é só de breja que eu tô falando…

O Theo riu da própria piada enquanto dava partida no carro, com aquele jeitão adolescente dele. Por mais que fosse bobo, me sentia bem por ter a admiração daquele cara. Nossa amizade tinha aquele ar de irmão mais novo que se espelha no mais velho, apesar da nossa diferença de idade ser pequena. Gostava de imaginar que eu era o “macho alfa”. Ele, o beta.

Ah, se ele tivesse visto a cena de poucos segundos atrás!

Chegando no bar, com ajuda da cerveja, consegui relaxar. Era um lugar pequeno, mas bacana, em que a galera do trampo costumava assistir os jogos da NBA. O Theo e o Leandro, outro cara do grupo, eram os mais aficionados. Já eu, que sempre fui do fut, nunca dei muita trela pra basquete. Mas como eu queria me enturmar com essa galera, passei a acompanhar as partidas.

O plano da noite era fazer um esquenta e sair para uma balada pela Vila Olímpia. Enquanto o basquete rolavam na TV, corria aquele papo de moleque de sempre: esporte, farra e mulher. Mas não sei por que, a rapaziada tava encapetada naquele dia. A conversa sempre dava um jeito de cair em sexo:

-Diz aí Duzão, como era mesmo o nome daquela mina peituda que você pegou semana passada?- o Theo perguntou dando um gole na cerveja, logo quando começou o segundo intervalo do jogo.

-Putz, agora você me pegou! Era Fabiana, Fabiane, algo assim…- não lembrava direito do nome, e sendo bem sincero, mal lembrava da cara. Tava tão bêbado naquela noite que achei milagre ter conseguido “chegar lá”.

-Porra mano, e tu ainda faz pouco caso de uma gostosa daquela! Tá doido, mina top demais!- o Theo falou sem acreditar

-Ah, mas também né Theozão, esse daí pode escolher!- o Leandro completou- artilheiro nato, esse moleque!

-Que nada galera, vocês também exageram!- me fiz de modesto, desviando o olhar e sorrindo de canto. Sempre me deixava aliviado saber que eles compravam completamente a imagem que eu vendia de mim mesmo

-Falando em gostosa, olha só aquela ruivinha na mesa perto da porta com a amiga!- o Leandro disse, chegando mais perto e olhando para os lados, como quem conta um segredo- Não tira o olho do Du…

-Caralho hein moleque, a gente ainda tá no esquenta e já descolou uma…- o Theo falou, naquele misto de admiração e inveja!

-Vai lá Du!- o Leandro botou pilha- Joga um papinho, e vê se arruma a amiga pra um de nós!

Era normal os caras me usarem como “ponte” para chega nas minas, já que eu conseguia desenrolar fácil com elas. Mas isso não significava que eles fossem feios.Pelo contrário! O Théo. em especial, era bem gato Jogador de basquete, beirando os 2m, com um sorriso de molecão e topetinho loiro arrepiado na frente. Fazia sucesso entre as meninas, apesar de faltar nele aquele ar confiante que faz toda a diferença.

“Certeza que o Theo é dotado!”, pensei enquanto via ele coçando o saco de relance, por cima da calça jeans.

“EDUARDO, NÃO! FOCO”. Dei um gole na cerveja, tentando esquecer o que tinha acabado de passar pela minha cabeça. Os moleques continuavam a encher meu saco para eu chegar na tal da “ruivinha perto da porta”.

-Bora Du! Aposto que tu pega o Insta dela antes do 3º tempo começar…- o Theo insistiu

-Tá bom, tá bom…- falei já me levantando, em meio à comemoração da galera- já que vocês insistem, né? Olha só como se faz!

Estufei o peito e fui em direção à mesa em que as meninas estavam, pronto para fazer o “show” que os moleques tinham me pedido. As meninas logo notaram que eu estava me aproximando. Ficavam cochichando entre si, se arrumando com aquele jeito animado quando percebem que o cara finalmente tomou iniciativa de chegar junto.

“Vai lá Du, é só fazer o de sempre. Nada de novo”, pensei quando estava no meio do caminho. Uma noite cheia daquele papinho de flerte me esperava pela frente. De vez em quando virava pra trás, conferindo as olhadelas dos meus amigos me incentivando. Eles adoravam me ver em ação.

O nome dela, logo eu descobri, era Bianca. Ruivinha (original, segundo o que ela me garantiu), com a pele bem clara e os peitos grandes, que ela deixava mostrar em um decote revelador. Logo que eu me aproximei para perguntar se eu podia sentar com elas, reparei naqueles olhos verdes escaneando meu corpo. Sorri ao ver ela claramente impressionada com meu porte.

Para minha sorte, a Bianca estava longe de ser bobinha como tinha imaginado. Ao contrário da amiga, que era uma verdadeira tonta, ela era rápida, engraçada, além de manjar pra caramba de futebol e (bem mais do que eu, inclusive!) de basquete. No final, apesar de todo aquele jogo de cena, estávamos até que tendo uma conversa bem interessante E de inocente ela não tinha nada: a ruivinha de olhos verdes, aproveitava toda oportunidade para pegar no meu braço, que estava imenso como nunca, espremido em uma camisa polo.

Pelo canto do olho, reparei nos meus amigos zoando na mesa deles, animados de presenciar mais uma conquista minha. “PARTE PRA CIMA, LEK!”. Essa era uma da penca de mensagens que chegavam no nosso grupo do Whats, que eu checava discretamente de vez em quando durante o papo com a Bianca.

“Mano, é isso!”. Por um segundo, parecia que tudo estava no seu lugar. Eu sendo o líder do meu grupo de amigos, flertando com uma gata daquelas, que estava totalmente na minha. Enfim, depois de um esforço do caralho, o mundo tinha voltado ao normal, depois daqueles meses insanos com o Dani e a antiga galera do fut.

Curti essa sensação por um segundo, aliviado. Mas a noite, claro, fez questão de me trazer uma surpresa…

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Para quem tava com saudade da série! Mal a demora, mas ando corrido por aqui. Não deixem de comentar o que acharam :)

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Comentários

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Será que a galera do trabalho vai fazer a festa com a Dudinha?

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Talvez sim, talvez não...são tantas as possibilidades rs

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Rafaaa!! Hahaha ainda bem que você postou a outra parte, pq senão eu ia morrer de curiosidade. Esse Du aí tá doido pra imagem dele ruir bonito hehehe

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Hahahaha até pensei em fazer um suspense para a segunda, mas decidi já enviar tudo de uma vez. Que bom que está curtindo ;)

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