Eu, a noiva do meu pai, minha noiva e meu pai (parte 8)

Um conto erótico de André
Categoria: Heterossexual
Contém 1050 palavras
Data: 18/10/2024 19:16:49

Eu sugeri outra viagem à praia, desta vez com a desculpa de que seria bom para estreitar laços antes do casamento. Milena, ainda tentando provar que podíamos superar o que aconteceu, aceitou prontamente. E dessa forma, planejamos um final de semana na mesma casa de praia onde meu casamento havia terminado.

Todos estavam animados, vivendo e aproveitando a atmosfera luxuosa da casa. Apesar do clima descontraído, eu estava atento a cada detalhe. Certifiquei-me de que tinha vinho suficiente, e que cada um estivesse confortável, pronto para tudo que eu havia planejado, especialmente Kátia. Enquanto todos bebiam e conversavam, eu mantive um olho atento em Milena e Pedro, esperando pelo momento certo.

Pedro não se continha. Cada gesto, cada sorriso e cada elogio para Milena eram carregados de um descaramento que fazia meu sangue ferver. Ele falava alto, elogiava o cabelo dela, as roupas, e até fez questão de tocar sua cintura "despretensiosamente" enquanto ria de alguma piada qualquer. Cada toque, cada olhar, me deixava mais furioso, mas mantive a fachada. Eu sabia que precisava deixar que Pedro à vontade, enquanto eu preparava o momento exato em que tudo desmoronaria para ele.

"Vou pegar mais uma garrafa de vinho para todos," eu disse, me levantando da mesa. Ao passar por Milena, coloquei minha mão em seu ombro e a apertei levemente, um gesto imperceptível para os outros, mas que carregava uma mensagem clara para ela. Ela me olhou por um segundo, implorando para que eu não levasse adiante o que eu estava pedindo a ela. Fiz um movimento sutil com a cabeça, indicando a direção do corredor, ignorante a súplicas dela, e saí para pegar mais vinho.

Voltei para a sala e, como esperado, Milena havia desaparecido. Pedro também não estava mais à vista. Kátia, um pouco distraída com o efeito do álcool, olhava para o celular, sem perceber o que estava acontecendo. Sentei-me ao lado dela, abrindo a garrafa de vinho e servindo mais um pouco em seu copo.

"Vamos brindar à nossa amizade," eu disse, sorrindo para ela. Ela aceitou o copo e brindamos.

"Você viu a Milena e o Pedro?" perguntei, tentando parecer curioso. Kátia olhou ao redor, percebendo a ausência dos dois pela primeira vez.

"Não... Devem ter ido ao quarto pegar alguma coisa," ela respondeu, dando de ombros.

"Vamos ver o que estão aprontando," sugeri, como se fosse apenas uma brincadeira.

Quando nos aproximamos do quarto, vi que a porta estava entreaberta. Exatamente como eu havia combinado com Milena. Empurrei a porta, sabendo o que ia encontrar, pronto para colocar a parte dois do meu plano em ação.

Milena e meu pai estavam na cama, se beijando intensamente, as mãos dele explorando o corpo dela. Ela estava com os olhos fechados, totalmente entregue ao momento, e Pedro sorria enquanto descia seus beijos pelo pescoço dela. Kátia, ao ver a cena, congelou ao meu lado, seus olhos se arregalando de choque e raiva.

"Calma, Kátia," falei baixinho, tentando parecer surpreso e desapontado. "Vamos sair daqui. Não vale a pena fazer uma cena."

Ela olhou para mim, seus olhos cheios de lágrimas e raiva. "Como eles puderam fazer isso? Justo aqui, na nossa frente?"

"Eu sei," falei, puxando-a para longe do quarto. "Mas você não merece passar por isso. Eles não merecem nós dois."

Levei Kátia para a sala, e ela parecia sem rumo, perdida em meio à raiva e à traição. Aproximei-me dela, meus olhos encontrando os dela. Havia uma conexão ali, algo que ia além da traição que acabarmos de testemunhar.

Olhando a diretamente nos olhos enquanto segurava as mãos dela, eu só esperei. O choro cessou e ela foi se acalmando naquela troca de olhares. Eu dei um passo diminuindo a distância que já era pequena entre nós dois, e ela me olhou com um olhar sério, sabendo o que viria a seguir.

“Não tem motivo mais para eu me segurar e não fazer o que eu quero, não é mesmo?”, ela disse com uma expressão de determinação que eu ainda não havia visto antes. Ela se aproximou, eliminando totalmente a distância entre nós, e nos beijamos.

As mãos dela seguraram firmemente minha nuca, enquanto eu acariciava seus cabelos e seus braços, nossas respirações se misturando. Eu a guiei até o sofá, e ela se sentou no meu colo, nossas bocas ainda coladas. A tensão acumulada daquela noite se desfazia em forma de carícias, cada toque reforçando a sensação de que estávamos tomando de volta o que nos haviam roubado.

Kátia afastou-se por um instante, com os olhos brilhando. "Eles acham que podem nos fazer de bobos, mas nós vamos mostrar quem realmente manda," sussurrou, enquanto suas mãos deslizavam por meu peito, tirando minha camisa com um movimento rápido.

Deixei que ela tomasse o controle. O som abafado dos gemidos de Milena e Pedro vinha do quarto, porém Kátia e eu nos entregávamos ao nosso próprio momento. Não era só desejo – era a necessidade de se sentir no comando, de saber que, naquele instante, estávamos ditando as regras daquele jogo.

Milena, com sua aparência doce e seu jeito submisso, era exatamente o tipo de presa que meu pai adorava: fácil de manipular e de conquistar. Eu a estava deixando para ele, entregando-a sem nenhuma resistência, porque agora eu tinha algo muito melhor. Kátia tinha um fogo que Milena nunca teve. Sua atitude decidida, a intensidade que ela colocava em cada beijo e cada toque – tudo aquilo a tornava infinitamente mais atraente para mim. Kátia não era uma mulher para ser domada, era alguém com quem eu poderia me igualar. Eu sabiaque não estava perdendo nada ao deixar Milena para trás.

Enquanto eu beijava e explorava cada centímetro do corpo daquela deusa, meu pau latejava de tesão, ansioso pelo próximo capítulo da minha vida. Era difícil distinguir o que me deixava mais em êxtase – se era finalmente ter Kátia em minhas mãos, ou a certeza de que meu pai nem suspeitava do golpe que estava por vir quando meu plano chegasse ao fim.

<Continua>

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Valeu galera, semana que vem eu posto a continuação aqui!

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Comentários

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Ótimo conto!!!

Parabéns!!!

Espero para ver a doce vingança dos corninhos...kkk

Abraço

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