NÃO VOU DESISTIR, 3

Um conto erótico de Larissa
Categoria: Heterossexual
Contém 1067 palavras
Data: 19/10/2024 11:43:39

3. Touch Screen

Antes de começar, quero agradecer a quem tem me dado sugestões razoáveis, pois têm sido bastante úteis. Ontem, recebi uma dica interessante: começar a "esquecer" a calcinha no registro do chuveiro, algo que eu nunca fiz, mas que pode funcionar para acostumar ele com esse tipo de cenaHoje meu pai saiu pela manhã e só voltou na hora do almoço. Quando ele chegou, eu estava usando aquele shortinho do qual falei no início do conto anterior — aquele que desisti de usar por causa do frio. É um short jeans azul desbotado, super justinho, que valoriza bastante as coxas e realça o bumbum, fazendo a gente se sentir quase uma periguete, rs. Confesso que até pouco tempo atrás jamais o usaria na frente do meu pai. Mas agora isso mudou.

Obviamente, eu não podia colocar uma camiseta comprida por cima, pois isso invalidaria tudo o que eu vinha fazendo. Por outro lado, achei que usar uma blusinha muito curta, que mostrasse a barriga, seria demais por enquanto.

Sei que alguns de vocês gostariam que eu avançasse mais rápido, mas não consigo pular essas etapas. Sei que isso traria estranheza e possivelmente complicaria as coisas aqui. Então, optei por algo intermediário: uma blusinha rosa de alça, curta o suficiente para não cobrir o bumbum, mas que também não chega a mostrar a barriga — ou, talvez, só um pouquinho dela, dependendo do movimento que eu fizer. Depois de pensar um pouco, resolvi ousar mais um pouco e tirei o sutiã, já que, em casa, não costumava usá-lo todas as vezes.

Ele entrou carregando algumas sacolas:

— Boa tarde, filha, trouxe o refrigerante que você pediu — disse, colocando a sacola sobre o balcão.

— Ótimo! O macarrão já está quase pronto. Trouxe o queijo ralado?

Quando saí de trás da mesa, ele me viu de corpo inteiro. Notei que ele deu uma olhada rápida, meio desconcertada, tentando disfarçar, mas não o suficiente para escapar do meu radar.

— Trouxe sim, tá aqui — disse, colocando outra sacolinha ao lado da primeira.

— Beleza, pai. Vá descansar, tomar um banho, sei lá, eu te chamo quando estiver pronto — falei, enquanto me virava para continuar picando legumes na pia.

— Tá me expulsando da cozinha? — ele brincou.

— Não, ué. Se quiser ficar, fica, mas vai demorar um pouco — respondi, largando a faca, lavando os dedos rapidamente e secando no shortinho, em seguida prendendo o cabelo num coque e voltando ao que fazia, tudo com um ar bem natural.

— Ué, mas não estava “quase pronto”? — continuou brincando.

— Ah, você entendeu, pai! — disse rindo.

Ele não disse mais nada e foi tomar um banho rápido. Provavelmente olhou para a minha bunda ao sair, ou pelo menos quero acreditar nisso. Quando voltou, estava de bermuda, camiseta branca básica, chinelos, e com o perfume que costumava usar.

Nós almoçamos tranquilamente, e ele elogiou a comida, como sempre. Depois, começou a falar de uma série que ele sempre quis que eu assistisse, mas eu nunca tinha dado muita atenção: “The Office”. Ele sempre tenta me convencer a ver, e achei que agora era a hora.

— Você devia começar a ver, Larissa, é muito engraçada! — disse ele, rindo.

— Sei não, pai, acho que você exagera — respondi, rindo também.

— Podíamos ver um episódio por dia, eu ia gostar muito.

— Mas você já assistiu, vai ver tudo de novo?

— Ah, essa vale a pena repetir!

Eu sabia que aquele era o momento certo. Meu coração começou a bater mais rápido, como se ele pudesse perceber o que eu estava pensando, mas é claro que não podia. Terminei de comer antes dele, coloquei meu celular para gravar discretamente e o coloquei no bolso de trás do short, com a câmera virada para fora. Fui até a pia para lavar a louça, e logo senti o olhar dele me devorando, mesmo sem ter certeza absoluta. Era como se ele estivesse realmente focado no meu bumbum, admirando cada detalhe.

— Tá bom, a gente vê um episódio daqui a pouco — concordei casualmente.

— Perfeito! — ele comemorou.

Silêncio. Um minuto se passou e ele não disse mais nada. Fiquei um pouco tensa, imaginando se ele diria algo como: "Errr... Filha, você sabe que não sou implicante, mas... esse shortinho não tá curto demais?". Isso seria para mim um balde de água fria. O silêncio me incomodava, e assim que terminei de lavar a louça, voltei para a mesa.

— Oxi, filha, o que tá acontecendo? Você come, lava a louça e volta pra mesa...? Tá doidinha, é? — brincou ele.

— Eu? Não, tô tranquila — disse, apesar de me sentir insegura por dentro.

— Vai lá, procura o seriado, a gente já começa.

— Hum… Vou tomar um banho antes, pode ser?

— Nem fez nada o dia todo, menina, rs.

— Ah, fiz sim, viu? — respondi, enquanto o olhava, percebendo o quanto o admirava, e que tudo aquilo não se tratava apenas de desejo físico.

— Vai lá, te espero — ele concordou.

No banheiro, a primeira coisa que fiz foi verificar o celular. Eu gostaria de dizer que foi um sucesso total, mas não foi bem assim. O vídeo gravou menos do que eu esperava, apenas trinta segundos, porque minha bunda aparentemente é touch screen e parou a gravação, rs. Mas o pouco que foi capturado me deu uma boa ideia: ele olhou sim, e olhou de novo e olhou mais uma vez! Primeiro, fixou o olhar no meu bumbum, depois subiu para as costas e voltou para o bumbum, rs. Então olhou para o lado, disfarçou, e voltou a olhar. Tenho quase certeza de que ele olhou ainda mais fixamente depois, mas, infelizmente, essa parte não foi gravada.

No banheiro, cheia de desejo, me masturbei pensando nele, imaginando ele me beijando, agarrando minha cintura na pia, mordendo meu pescoço e nuca… Ah, que tesão! Sabe, tudo isso me deu a impressão de que ele já percebeu que estou me vestindo de forma mais provocante, embora sem entender exatamente o porquê. E, de certa forma, ele parece ter aceitado isso, ou permitido. Coloquei minha calcinha roxa de renda no registro do chuveiro, só para ver se ele notaria. Ele já havia tomado banho, mas poderia tomar outro à noite, talvez.

Foi muito divertido assistir ao seriado com ele, e talvez eu consiga escrever mais sobre isso amanhã.

Só para encerrar: alguém me sugeriu fazer "chá de calcinha", kkk. Gente, não tenho coragem pra isso, haha, morro de medo dessas coisas.

Eu tenho me divertido bastante.

Beijos!

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Comentários

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Vc tá se saindo uma safadinha e tanto... Adoro esse clima de provocação!

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Um passo de cada vez e assim vai avançando... é igual jogo de Damas ,uma casa por vez e aí quando perceber vai ver que uma simples peça vira Rainha.

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