Relatos selvagens (03): O Reverso da Medalha

Um conto erótico de O Bem Amado
Categoria: Heterossexual
Contém 2536 palavras
Data: 20/10/2024 19:59:43

Minha chefe sempre foi uma pessoa difícil: prepotente, autoritária e algumas vezes arrogante ela nos tratava sempre aos trancos e barrancos o que tornava o ambiente de trabalho quase insuportável, havendo aqueles que nutriam um ódio visceral por ela e outros que rogavam pragas chegando a desejar sua morte; já de minha parte tudo era muito ambíguo, pois ao mesmo tempo em que sentia uma certa raiva represada dela, também experimentava uma excitação quase desmedida! Izilda, minha chefe, é uma mulher de uns cinquenta e cinco anos, pele branca, longos cabelos negros lisos, dona de um porte que acostumei definir como largo, ancas, bunda e peitos todos fartos e insinuantes; o rosto já guardava algumas marcas do tempo que ela procurava esconder com uma maquiagem as vezes exagerada, mas os olhos grandes e negros eram um destaque inquietante; com as unhas sempre pintadas com esmalte vermelho que faziam suas mãos parecerem dotadas de uma insinuação velada e as roupas sempre sóbrias elevavam sua imagem ao patamar da mulher que nascera para comandar e jamais ser comandada.

Nos momentos em que eu estava em sua presença, sempre acompanhado da equipe, eu me sentia um pouco mais tranquilo, embora pudesse sentir seu olhar sobre mim provocando um arrepio esquisito e um tesão que fazia minha pistola enrijecer obrigando que eu controlasse o ímpeto sempre desconfiando que ela podia perceber essa minha reação. Já quando tinha que me reunir com ela fazia de tudo para tornar o encontro o mais breve possível, chegando a fugir de sua sala de um jeito atabalhoado. Por conta desse meu comportamento que Izilda parecia gostar ela vez por outra me chamava para discutir assuntos repisados ou mesmo pedindo documentos e relatórios que eu já havia lhe entregado anteriormente.

Em uma sexta-feira tive que prolongar meu expediente por conta do fechamento do mês com a companhia da minha chefe que após uma reunião de diretoria estava em sua sala examinando alguns documentos. Repentinamente, ela me chamou acenando de sua sala envidraçada; tomado pela costumeira insegurança peguei umas pastas e rumei para o sacrifício sendo que assim que entrei ela pediu que eu me sentasse começando a tecer comentários sobre uma determinada planilha sem olhar diretamente para mim. Eu ouvia tudo atentamente procurando registrar os comentários no meu celular torcendo para que ela terminasse sua explanação e assim eu pudesse sumir dali. A certa altura ela estalou os dedos obrigando que eu a encarasse e perguntando sem rodeios porque eu sempre mantinha aquele comportamento arredio em sua presença; chegou o momento que eu tanto temia.

-Olha, Dona Izilda …, pra falar a verdade fico perturbado na sua presença! – respondi com tom quase gaguejante depois de respirar fundo e criar coragem.

-E qual a razão disso? Eu te assusto, por acaso? – retrucou ela se inclinando sobre a mesa com a camisa de seda finíssima entreaberta revelando uma promessa de peitos lindos – Me diz, afinal!

-Assustar? Não! Claro que não! – respondi com tom exaltado – é que a senhora …, uma mulher tão bonita e poderosa causa um, um alvoroço que não sei explicar …

-Alvoroço? Explica isso melhor! – retomou ela já me interrompendo.

-É que …, a senhora …, me dá tesão! – respondi em tom exasperado de desabafo que aliviou meu peito – é um mulherão! E isso me deixa sem jeito! Antes que ela pudesse se recobrar da estupefação que minha resposta causara aproveitei para escapulir pegando minhas coisas e voando para fora do escritório o mais rápido que foi possível já pensando que no dia seguinte eu seria mais um desempregado nas estatísticas.

Pela manhã tomei uma ducha e fui para o escritório não sem antes saborear um pão na chapa acompanhado de um capuchino tirado na hora; passei pelo almoxarifado onde peguei uma caixa com tampa e fui para minha baia de trabalho recolhendo meus poucos pertences me pondo a aguardar a chegada de Izilda para me dar o cartão vermelho; o tempo passou e eu achei estranho que ela ainda não chegara, pois habitualmente era uma pessoa pontualíssima e quando isso aconteceu eu me levantei esperando pela bronca em público seguida de minha demissão, porém Izilda passou por mim como se eu não existisse entrando em sua sala depois de pedir um café para a sua secretária.

Permaneci ali como um dois de paus sem que ela sequer se dignasse a me olhar e acabei retomando meu trabalho sempre na espera de que fosse chamado para uma conversa; bem no fim da tarde quando apenas ela, sua secretária e eu permanecíamos no escritório Izilda veio até minha mesa e pediu que eu a acompanhasse até a sala de reuniões não sem antes dispensar a secretária; mal havíamos entrado na sala ela fechou a porta e me encostou contra ela mirando meu rosto com uma expressão inquietante. “Ontem você disse que sentia tesão por mim, não é mesmo? Então prove! Abra minha camisa e chupe meus peitos!”, ela exigiu com um tom quase austero se afastando o suficiente para que eu obedecesse sua ordem; com as mãos trêmulas e evitando mirar seu rosto comecei as tentativas de abrir a camisa de seda notando que debaixo dela não havia mais nada.

“Não perca mais tempo! …, espere …, vou te ajudar!”, disse ela me interrompendo e cuidando de abrir a camisa arrancando os botões que saltaram para todos os lados revelando o mais belo par de mamas que eu vira em minha vida – Agora, chupa!

Naquele momento percebi que Izilda conseguia exercer uma espécie inexplicável de poder sobre mim, como se eu sentisse um desejo enorme de obedecê-la sem hesitações ou receios; e foi por conta dessa sensação de rendição que segurei aqueles melões lindos e suculentos dando apertões com minhas mãos não perdendo em tomar os mamilos em minha boca lambendo e dando ávidos chupões que não tardaram em surtir efeito com ela gemendo com tanto eloquência que suspeitei que estava desfrutando de um orgasmo provocado apenas por meu assédio oral. E logo constatei que minha suspeita era verdadeira, pois Izilda se contorcia e gemia sem parar segurando minha cabeça com uma das mãos impedindo que eu parasse de chupar e lamber seus mamilos.

Depois de um bom tempo e sem aviso ela me afastou obrigando que eu soltasse suas mamas exibindo uma expressão licenciosa de plena satisfação; sem dizer uma palavra sequer ela respirou fundo balançando a cabeça enquanto levava sua mão até a minha virilha apertando o volume por cima do tecido como se realizasse um tipo de exame táctil conferindo a rigidez do meu membro. “Hummm, que coisa mais rija, hein? Deixe-me ver esse colosso!”, ordenou ela com o mesmo tom controlador de sempre, mais uma vez obedeci abrindo a calça e expondo minha ferramenta que em riste pulsava sem parar. Izilda imediatamente o tomou em uma das mãos aplicando uma punheta lenta observando com atenção minhas expressões faciais parecendo se divertir em me ver dominado pela sua vontade.

-Agora, termine! – tornou ela a comandar libertando o bruto e se afastando para que pudesse apreciar o espetáculo que estava prestes a acontecer – Vamos! Quero ver você se masturbar para mim!

Novamente eu me vi impelido a obedecer e dei início a uma furiosa masturbação diante do olhar mordaz de Izilda que parecia retomar a mesma expressão de êxtase que experimentara enquanto eu mamava suas tetas e não precisei me esforçar muito para descobrir que ela estava gozar apenas me observando no ato solitário.

Minha mente e meu corpo corresponderam ao que parecia ser um apelo disfarçado do subconsciente coletivo que usufruíamos naquele clima lúbrico me impondo intensificar a masturbação quase beirando a violência ouvindo os gemidos e grunhidos de Izilda que prosseguia imersa em um êxtase orgásmico que dispensava auto-manipulação numa espiral crescente e transcendente, nos conduzindo para o mesmo fim que se revelou em meu gozo explodindo em jatos de esperma se projetando no ar e despencando sobre a roupa de Izilda que não conteve gritos estridentes expondo o prazer que a dominava naquele momento.

-Se aprume que terminamos por hoje! – anunciou ela enquanto procurava se recompor da melhor forma possível dada a situação tratando de me dar um aviso com um tom mais enfático – Se você ousar revelar o que aconteceu aqui vou me certificar que o único emprego que vai conseguir será o mais baixo que encontrar …, estamos entendidos?

Ainda aturdido e um pouco desorientado consegui apenas acenar com a cabeça observando a expressão satisfeita se estampar no rosto de Izilda; seguindo suas orientações esperei por alguns minutos na sala de reuniões e quando saí me vi sozinho no escritório que estava quase às escuras; naquela noite quase não consegui dormir relembrando o acontecido entre mim e Izilda me surpreendendo com minha postura diante dela que me fazia sentir como se fosse um objeto concebido para servi-la. E na manhã do dia seguinte me preparei para as surpresas que ela teria guardadas para mim; a bem da verdade o dia de trabalho foi como sempre: chato e rotineiro, e foram poucos os momentos em que consegui ver Izilda que caminhava de um lado para o outro saindo de sua sala e passando por mim como se eu não existisse.

Próximo do fim do expediente a secretária dela veio até a minha mesa para entregar um calhamaço de planilhas e relatórios afirmando que tudo era urgente e antes que eu pudesse argumentar ela me deu as costas e foi embora. Eu fiquei sozinho no escritório, pois sequer sabia do paradeiro de Izilda até meu celular vibrar sobre a mesa. “Estou a sua espera na sala de reuniões da diretoria …, não se demore!”, dizia a mensagem de texto transmitida por minha chefe; me sentindo um adolescente experimentando o fruto proibido fui até o hall e acionei a botoeira dos elevadores aguardando com certa impaciência ansioso por descobrir o que estava por vir nesse novo encontro.

Assim que entrei na ampla sala de reuniões notei o ambiente imerso em uma penumbra suave com Izilda sentada na cadeira de espaldar alto situada na ponta oposta da mesa retangular; ao me ver ela estalou os dedos indicando que eu me aproximasse e ao fazê-lo descobri que Izilda estava nua confortavelmente acomodada na cadeira com as pernas cruzadas exibindo seu pé direito. “Quero você lambendo meus pés!”, anunciou ela com o mesmo tom autoritário de sempre exibindo um sorrisinho maledicente e eu não pensei duas vezes em me pôr de joelhos segurando aquele pé lindo com unhas pintadas de vermelho elevando-o o suficiente para que estivesse ao alcance de minha boca passando a lambê-lo avidamente cuidando de chupar os dedos um por um ouvindo os gemidos insanos de Izilda.

Nos poucos momentos em que ergui meu olhar desfrutei o espetáculo de Izilda dedilhando sua buceta lisa e perfeita usufruindo de orgasmos tão veementes que provocavam gritos e gemidos desvairados e nesses momentos ela me encarava exigindo que eu retomasse minha tarefa; após me apetecer do pé direito aguardei até que ela me oferecesse o esquerdo no qual repeti o ritual com o mesmo carinho experimentando uma ereção tão pujante que chegava a doer; Izilda gozou várias vezes e ao final ordenou que eu me despisse e mais uma vez me masturbasse para ela; cumpri a ordem sem pensar e fitando o rosto dela comecei a me masturbar observando a expressão de êxtase estampada em seu rosto.

No calor das sensações me surpreendi quando em retribuição ao meu gesto solitário ela tornou a levar a mão até sua xereca aplicando uma siririca alucinante que a fez mergulhar em uma nova onda de orgasmos que faziam seu corpo estremecer causando em mim um estímulo renovado para prosseguir no meu ato de submissão que algum tempo depois culminou em uma gozada farta projetando jatos de esperma no ar que despencavam no tapete abaixo de meus pés. “Por hoje é só! Agora vista-se e vá embora!”, ordenou ela buscando por um cigarro que acendeu soltando baforadas relaxantes. Por mais de uma vez nas semanas seguintes Izilda me convocava para servi-la fosse lambendo seus pés, mamando suas tetas fartas e sempre deixando uma sensação de ausência de algo mais luxurioso.

Todavia naquela noite tudo mudou com ela me aguardando na sala de reuniões deitada sobre a mesa com as pernas abertas acariciando sua vulva e exigindo que eu também a saboreasse; me ajustei entre suas pernas com minha língua vasculhando a região até encontrar o alvo que foi sem perda de tempo linguado como merecia fazendo a fêmea atingir o ápice imersa em gozos sucessivos se contorcendo sem controle; entretanto naquela situação tomei a iniciativa de desobedecê-la quando ela ordenou que eu parasse com minha carícia oral prosseguindo com a mesma avidez inicial e vendo todo o poder da fêmea se rendendo ao mim, o seu servo obediente! E após muitas linguadas me dei por satisfeito saindo daquela posição e aguardando um eventual castigo que não veio.

Izilda me fitou e depois ordenou que eu tirasse a roupa e me masturbasse o que cumpri com o mesmo prazer de sempre ficando aturdido quando ela veio até mim colando seu corpo ao meu e fazendo carícias em minhas nádegas chegando a meter a mão no rego entre elas dando cutucões no meu brioco que respondia com repetidas contrações; repentinamente ela se afastou e ao retornar tinha algo na mão que eu não conseguia ver e que ela ocultava com discrição; voltando a brincar com meu brioco Izilda me oferecia os dedos de sua mão para serem chupados voltando para o rego com seguidos cutucões que sem aviso foram substituídos por algo rombudo forçando meu orifício e que foi enfiado após meticulosos gestos manuais provocando um misto de dor e tesão; Izilda havia introduzido um plug anal em meu brioco e se divertia com minhas caretas de inconformismo e revolta exigindo que eu prosseguisse com a masturbação. “Você vai desfrutar de uma gozada estupenda com seu cuzinho engolindo meu plug!”, sussurrou ela em meu ouvido no exato momento em que meu clímax se aproximava do ponto sem retorno.

Confesso que jamais havia desfrutado de um orgasmo daquela magnitude capaz de fazer meu corpo vibrar em uma elevada e irrefreável frequência que se expandiu no momento em que Izilda passou a usar uma palmatória para estapear minhas nádegas obrigando que eu gritasse e gemesse como um animal em pleno cio. E quando pensei que tudo chegara ao seu término eis que Izilda se pôs em decúbito ventral sobre a mesa abrindo a pernas e me chamando para lamber seu selo anal; tendo o plug metido em meu rabo provocando uma sensação mesclada me ajoelhei usando as mãos para separar as nádegas roliças metendo a boca no rego explorando até minha língua encontrar seu objetivo passando a lamber e chupar o orifício ao som dos gemidos desvairados de Izilda desfrutando de orgasmos sem que fosse necessária uma manipulação da gruta.

-Você está cada dia melhor …, se aprimorando …, me deixando feliz! – comentou ela enquanto nos vestíamos – e quanto ao plug vai permanecer com ele até eu dizer que pode retirar …,entendeu?

-Sim …,sim mamãe! – respondi com tom gaguejante – a senhora sabe que faço e farei sempre tudo que a senhora quiser!

Izilda sorriu, me abraçou e nos beijamos como dois eternos apaixonados que juntos realizam seus fetiches alheios ao resto do mundo.

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