Para entender a história, leia “Rivais do futebol” no meu perfil.
O maldito tesão faz a gente fazer coisas que depois se arrepende, me entregar pro Nathan é uma dessas coisas.
Após um tempinho, fui tomar um banho, aproveitei pra tentar recuperar minhas forças que tinham ido embora, até que eu ouvi a porta do banheiro abrindo e vi que era o Nathan, só de cueca.
- O que você quer?
- A marra voltou, foi? Você não tava assim alguns minutos atrás.
- Cala a boca, vai, você é melhor calado.
- Pra falar a verdade, até gosto desse seu jeito… - Disse ele se aproximando e tirando a cueca e mostrando o pau meia bomba. - Deixa mais gostoso poder arrancar essa marra de você.
Ele entrou no box e eu fiquei quieto, me afastei pro canto enquanto via o pau dele crescer ainda mais na minha direção.
- Eu tô afim só de um banho, posso?
- Pode ue, a casa é sua, ou sei lá de quem.
- Que bom. - Ele sorriu, e do nada me puxou pra perto dele, nossos corpos se encontraram e ficaram colados, nossos paus também, ele segurou na minha cintura, tentei empurrar mas ele não deixou eu sair. - Espera ai Fernandinho, pra que sair?
- Olha só, eu não tô gostando disso…
- Sua boca diz uma coisa, mas seu corpo tá dizendo outra… - Ele segurou no meu pau, já duro com aquela situação toda. - Eu sei que você gosta também, você gosta de me ter assim perto de você, gosta do meu corpo tocando o seu. - As mãos dele foram pra minha bunda, ele apertou com força, e a medida que foi me segurando, me empurrava pra trás até eu ficar entre a parede e ele.
- Nathan, não começa…
- Começar eu ia comecei faz tempo, eu quero terminar só. - Sorria enquanto falava.
A mão dele segurou o meu pau e foi me punhetando, a boca dele veio parar na minha, e começamos a nos beijar enquanto minhas mãos foram no seu corpo, e desciam até chegar no seu pau, e nós dois fomos nos punhetando enquanto a água caia em nossos corpos e nossa pele se grudava uma na outra e o tesão só aumentava até gozarmos novamente.
Nathan saiu do banho primeiro e depois eu sai, quando eu saí ele tava se despedindo do Gustavo, que já estava saindo, eu me sentei no sofá e depois ele também.
- Eu ainda não perguntei, como você conheceu o Gustavo?
- Curioso?
- Só quero saber o que vocês são.
- Somos nada, só como ele quando eu quero.
- É assim então? Ele me disse que vocês se conheceram por uma amiga.
- É sim, foi isso mesmo. A gente conversou e tals e eu tinha visto a mesma coisa que vi em você, não sei explicar o que é mas eu tenho um faro pra isso. Conversamos um pouco e descobri que ele tava afim, desde então é isso o que acontece.
- E eu sou isso pra você? Mais um que você pode corromper?
- Por que? Quer ser mais do que isso?
- Claro que não.
- Olha, dá uma relaxada aí, não finge que não gosta.
- Babaca.
Com o passar do tempo, acabamos comendo uma comida que ele fez, e enquanto eu tentava conversar com ele normalmente, ele fazia suas gracinhas pra cima de mim, até que eu tive uma ideia.
- Aí, que tal se a gente adiantar a aposta de quarta feira?
- Como assim?
- Eu vi que tem um videogame aqui, que tal se a gente jogar uma partida?
- Valendo o que?
- Quem perder bebe a porra do outro. - Ele riu.
- Tá falando sério Fernandin? Vou acabar com você hein.
- Veremos.
Ele ligou o videogame e botou um jogo de futebol pra gente jogar, eu não tinha feito a proposta sem saber que poderia ganhar e aí ver ele sofrendo na minha mão um pouco, não sabia o quanto ele jogava mas sabia que eu jogava muito bem. Foi um pouco difícil no começo depois que o primeiro tempo terminou em 0 a 0, mas no segundo a situação mudou e mesmo com muitas tentativas dele, eu ganhei ele por 2 a 0.
- Olha só, quem diria não é? Parece que o jogo virou. - Disse rindo.
- Você é um filha da puta.
- Olha só como fala comigo hein, nos próximos minutos vai estar com meu pau na sua boca, é melhor me agradar. - Eu disse sorrindo, não tinha como eu deixar esse momento passar sem eu fazer piada disso. - Falar nisso vem logo.
Eu me sentei mais confortavelmente no sofá e coloquei minhas pernas pra frente, ele ficou quieto, o sorriso não saia do meu rosto e ele perdeu o dele, falei pra ele andar logo e então o mesmo se ajoelhou na minha frente, abaixou minha bermuda revelando o meu pau meia bomba, ele segurou, não da mesma forma como no banho porque sabia que ele estava na minha mão nesse momento, e quando ele tava chegando perto de me chupar, a porta de abriu, o seu irmão, Marlon, tinha chegado. Nathan sentou rápido no sofá e eu me ajeitei rápido pegando o controle do videogame, não sei se deu pra perceber alguma coisa mas estava torcendo pra que não.
- Chegou cedo hoje? - Perguntou Nathan.
- É, eu fui dispensado mais cedo hoje, esqueci de te avisar. - Ele chegou mais perto da gente eu consegui ver o Marlon mais uma vez, Tava de camisa verde escura que realçava seus músculos e calça jeans, tava com um relógio em seu pulso, era difícil não respirar o quão gostoso ele é, me deixando até hipnotizado por alguns segundos. - E aí Fernando, tranquilo? - Ele estendeu a mão e eu apertei.
- Tranquilo.
- O meu irmão disse que ia trazer alguém pra vim hoje mas não disse que seria você. - Olhei pro Nathan e ele tava com uma cara de que tinha feito merda, isso me deixou apreensivo.
- É, eu cheguei de repente, nem avisei pra ele.
- É, aquela lá desmarcou comigo.
- Sei como é. Eu vou trocar de roupa e depois eu venho aqui trocar uma ideia com vocês.
- Beleza.
O Marlon foi pra dentro e eu perguntei pro Nathan:
- Tamo fudido?
- Talvez sim, talvez não, torce pra que não.
- Acha que é melhor eu ir?
- Se você for vai dar na cara, melhor ficar.
- Tá bom.
A gente botou o jogo pra rodar, mas ainda estávamos meio nervosos, o Marlon saiu do quarto dele uns minutos depois, só de short e sem camisa, o cara é um puta deus grego e é difícil não olhar pra ele, nessa partida eu acabei perdendo por não conseguir ficar focado no jogo, acabei perdendo de 3 a 1.
- Ih Fernando, tu é ruim é? - Perguntou Marlon.
- Que nada, eu ganhei do seu irmão agora pouco.
- Foi sorte. - Nathan respondeu.
- Mas meu irmão é fraco mesmo, nunca conseguiu ganhar de mim, com ele dá pra fazer gol até com goleiro.
- Larga de ser mentiroso.
- Tô mentindo, bora ver então, deixa eu jogar com você.
- Bora então.
Os dois jogaram, e enquanto jogavam eu dava umas espiadas no Marlon, nunca tinha sentido uma atração dessa por alguém, pelo menos não até o Nathan fazer o que fez, mas aquilo tava me chamando. O jogo terminou 5 a 0 pro Marlon.
- Eu disse.
- O Nathan é ruim mesmo. - Falei e o Nathan olhou sério pra mim.
- Aí, aproveita que tu perdeu e vai lá comprar um pão.
- Ah que isso, por que tu não vai?
- Vai logo, já perdeu e tá querendo ficar na boa?
- Jae então.
O Nathan pegou uma camiseta e foi na rua comprar o pão, eu fiquei sozinho com o Marlon, tentando não olhar pra ele porque apesar de ser gostoso, é intimidador.
- E aí Fernando? Curtiu minha casa?
- Gostei, lugar tranquilo pra caramba.
- Não foi isso que perguntei.
Como assim?
- O Nathan vem pra cá quando quer comer alguém, lá na casa da minha mãe é complicado porque sempre tem gente lá, então ele vem pra cá, hoje ele me disse que ia trazer uma putinha dele. Não sabia que a putinha era você.
- Não po, eu cheguei depois, ele disse que a pessoa tinha ido embora.
- Não me faz de otário porque eu não sou, assume que meu irmão tá fudendo contigo.
- Marlon… - Vi que não tinha como sair dessa ileso. - É que tudo começou com as apostas, e foi evoluindo e chegou nisso.
- É isso então que meu irmão apostou com você?
- Foi…
- Ele é foda… Mas eu desconfiei.
- Como assim?
- Sei que meu irmão bota a pica onde quer, mas eu também boto, eu disse no jogo, sou pior do que ele. E eu sei que você tá me olhando tem um tempo.
- Não sei do que você tá falando.
- Já disse que eu não sou otário. - A mão dele foi na minha nuca, mão forte, pesada, dominante. - Tá querendo ver o pau do negão aqui né?
- Que isso Mar- Antes de eu terminar ele me puxou pra perto dele e agora tava envolvido em seu braço forte.
- Não me faz de otário Fernando, Você quer uma boa rola dentro da sua boca né? - A mão dele veio no meu rosto, o dedo dele passeou pelos meus lábios e depois desceu até o meu pescoço.
- Quero…
- Isso… O primeiro passo é admitir…
Segurei na coxa dele na hora tentando me aproximar, mas ele me soltou assim que ouviu o barulho de chave na porta, e assim nos recompomos como se nada tivesse acontecido.
Depois de um tempo, eu tive que ir pra casa, o clima tava ficando tão confuso que não dava mais pra mim, o Nathan me ofereceu pra me levar mas pensei que eu corria risco demais indo com ele, então pedi um Uber moto.
Assim que cheguei em casa eu vi que o Marlon me seguiu no insta e me mandou uma mensagem na DM
“E aí sumido, bora se ver?”
“Bora”