Nos dias seguintes voltamos à nossa rotina, era como se o Edu fosse duas pessoas completamente diferentes, sua educação e simpatia do dia a dia contrastava demais com a impetuosidade e força com que ele me dominara da última vez, aos poucos a dor na minha garganta passou me deixando apenas com a lembrança do dia em que meu colega de apartamento na falta de uma boceta de verdade usou meu rosto como um brinquedo sexual sem se importar com a mera necessidade humana de respirar, mas admito que depois daquele dia peguei o costume de ficar encarando meu reflexo de boca escancarada esticando a língua enquanto uma as mãos dentro do meu short esfregava meu clitóris.
Um dia eu lavava louças perdida em pensamentos quando ouvi a voz do Eduardo num tom irritado discutindo com a Marli pelo telefone.
-Mas não foi isso que combinamos Marli, eram duas semanas e seu irmão levaria ela para o sítio dele, já se passaram dois meses…- ele se interrompeu, ou talvez a Marli tenha feito isso.
-Ok, se é assim traz ela pra cá, o que não podemos é ficar nesta situação, preciso da minha esposa em casa.
Por um instante aquela frase me causou uma sensação estranha, a discussão se estendeu por mais alguns minutos até que…
-Está bem Marli, vamos aguardar mais uns dias….ok, sim eu aviso ela, também te amo.
Percebendo que a conversa havia terminado recoloquei os fones de ouvido e voltei aos pratos na pia.
-Patricia….Desculpe, eu não tinha intenção…
Me virei e vi o Edu parado na entrada da copa com o rosto vermelho me encarando, levei alguns segundos para entender o porquê, eu fazia minha tarefa diária vestindo meu “uniforme de dormitório”
-Desculpa Edu, eu juro que não havia percebido que estava vestida assim. - Falava tentando inutilmente puxar minha camiseta pra baixo a fim de esconder minha calcinha.
-Foi só o susto, pensando bem acho que estamos além qualquer convenção no que refere a regras de vestuário, então se você estiver confortável, não vejo problema.
-Meu deus Edu, só você usaria toda esta oratória pra dizer que depois de gozar duas vezes na minha boca está tudo bem eu andar seminua pelo apartamento. - Seu rosto ficou ainda mais vermelho e fazendo minha boceta contrair levemente.
Voltei à tarefa de antes tentando não parecer que empinava o bumbum propositalmente, queria provocá-lo mesmo sabendo que aquilo poderia me causar dificuldade para comer e beber qualquer coisa pelos próximos dias, quanto mais eu pensava nas consequências mais eu sentia minha bocetinha molhar.
-Pode deixar que eu preparo o almoço quando você terminar ai, preciso ocupar a cabeça.
Falou ainda na mesma posição, o safado com certeza estava olhando para minha bunda já que a camiseta que eu vestia mal chegava à minha cintura e minha lingerie não havia sido fabricada com a intenção de esconder (ou proteger) muita coisa.
-Oba tomara que seja algo gostoso, tem dias que não consigo curtir uma boa refeição.
-Algum problema?
-Nada demais só dor de garganta.
Edu tossiu, mas eu posso jurar que aquilo soou como uma tentativa de disfarçar uma risada.
-A Marli vai estender sua estadia na casa da mãe, ao que parece seu irmão também precisou fazer uma viagem e não poderá levar minha sogra pra casa.
-Então seremos só eu e você por mais alguns dias, paciência, por mim tudo bem. -Lavei o último prato e liberei o espaço para ele preparar o almoço
Mais um vez o Edu foi impecável, tudo estava delicioso mesmo sendo um almoço de Salmão, arroz e uma salada, comemos na mesa o que era bem fora do comum já que geralmente eu comia no meu quarto, quando terminamos Edu disse que também havia preparado uma sobremesa, recolheu meu prato e o dele e alguns minutos depois voltou com duas taças de salada de frutas cobertas com creme.
-Aproveita, caprichei no seu, viu. - Realmente a taça que ele me oferecia tinha uma porção maior que a dele.
-Nossa, parece que tá delicioso, obrigada.
-Espero que goste, fiz como faço pra Marli.
As duas primeiras colheradas foram na cobertura, amo chantilly e tinha bastante, então podia me esbaldar e ainda ter um pouco para as frutas, mas conforme o volume do creme diminuía, um outro sabor começava a se tornar mais perceptível. Aquele gosto eu já sentira antes, mas não conseguia discernir exatamente onde, até que, na última colherada de creme, notei uma geleia branca e densa, entre as frutas e o chantilly. Intrigada, peguei um pouco da geleia, com certa dificuldade já que ela se recusava a ficar na colher e experimentei, agora o sabor estava claro, meu coração disparou e de canto de olho pude ver o Edu me observando com um olhar malicioso, eu quis falar algo, dizer que ele havia passado de qualquer limite mas algo em mim abafou a raiva deste primeiro momento e apenas continuei comendo aquela mistura nojenta de semen chantilly e frutas.
-O que achou? - Provocou me assistindo engolir a última colherada que neste ponto era basicamente apenas esperma com vestígios de polpa de frutas.
-Uma delicia, comeria todo dia. - E mais uma vez eu me traía falando algo sem pensar direito.
-Bom saber, vou tentar preparar mais sobremesas, se me der a licença tenho uma chamada com um cliente em 15 minutos.
Assim que ele saiu corri pro meu quarto, minha calcinha estava ensopada e eu precisava gozar antes de fizesse mais uma coisa repreensível, me tranquei, arranquei a pouca que vestia e esfreguei minha boceta até meu grelinho ficar tão sensível que o prazer começava a se tornar dor, eu prometi ao meu namorado que casaria virgem mas aquilo estava me matando, tudo o que eu queria era entrar no quarto do Edu e pedir pra ele me comer de verdade sem me importar com mais nada, e eu realmente estava cogitando isso quando meu telefone tocou.
-Oi vida, posso te ver hoje à noite? - Aquela ligação só podia ser o universo me lembrando do meu compromisso com o Júlio.
-Claro que pode, tô com saudades.
E assim combinamos que o Júlio viria por volta das 18:00, meu tesão voltava gradativamente, talvez se eu perdesse a virgindade com o Júlio não seria de todo uma quebra de compromisso, lutei para me livrar desta ideia idiota de me entregar ao meu namorado apenas para me sentir um pouco menos culpada se viesse a transar com o marido da minha amiga.
-Edu, o Júlio vai vir me ver por volta das 18:00 tá. - Eu precisava avisar caso a portaria questionasse se estávamos esperando alguém.
-Tudo bem, divirtam-se
Eu já havia me virado para voltar ao meu quarto.
-Patricia, um momento.
-Sim.
-Quanto ao aluguel…
Fiquei em silêncio
-Neste caso devo lembrá-la que pelo nosso acordo até que sua parte esteja quitada sua boca me pertence. - Era o Outro Eduardo falando comigo agora.
-Edu eu…
-Não se preocupe, tenha uma ótima noite com ele, como eu disse, divirtam-se, pode beijá-lo o quanto quiser só não quero que meu investimento seja usado para o alívio de qualquer um, eu decido com quem e quando você usará essa boquinha gostosa, está bem?
Eu me sentia acuada, minhas pernas tremiam, minha voz se perdeu na minha garganta, meu rosto corou e ardeu como se eu estivesse perto de um incêndio e minha boceta se contraiu como se eu tivesse gozando mais uma vez.
-Agora ajoelhe-se. -Sua voz calma era uma ordem que eu não podia recusar, ou podia?
Em menos de um minuto depois eu gemia com o pênis do Edu pressionando minha úvula, eu havia esperado o dia todo por aquilo, meu namorado, praticamente meu noivo chegaria em alguns minutos e tudo o que eu pensava era em engolir toda a porra do Edu pela segunda vez naquele dia.
**Nota do autor, desculpem, esta parte foi mais curta que o de costume, sei que o intervalo tem sido bastante longo e tentarei sem mais frequente, por favor digam se estão gostando e também do que não estão