Vida dupla

Um conto erótico de Dr. Alexander
Categoria: Homossexual
Contém 2220 palavras
Data: 03/11/2024 20:04:08

Após receber a notícia da gravidez de Yasmin, eu tive um breve desmaio. Para tentar me ajudar, ela foi até meu quarto procurar um remédio, e acabou encontrando a cama desarrumada, um frasco de lubrificante em cima dela e uma camisinha usada no chão perto do criado-mudo. Ela me confrontou e eu simplesmente fiquei mudo. Não conseguia formular nenhuma palavra.

- Se não tem o que dizer é porque é o que estou pensando, né?

- Calma, Yasmin! - Finalmente falei alguma coisa. - Eu usei pra me masturbar!

- E desde quando precisa de camisinha pra bater punheta, Alex?!

- Pense o que você quiser, Yasmin! É isso que aconteceu.

- Você só pode estar me achando com cara de idiota, se pensa que vou acreditar nessa lorota!

- E você acha que eu iria transar com alguém sabendo que você chegaria a qualquer momento?

- Você está ficando com Luan né?

- Tá louca?

- E essa jaqueta dele aí no sofá?

Ela apontou para uma jaqueta de couro marrom jogada no encosto do sofá.

- Alex! Alex! Acorda.

- Hã? O quê? Foi isso que… aconteceu.

- Isso o quê?

Eu tinha delirado com a situação durante o desmaio. Yasmin ficou comigo durante aquele minuto tentando me despertar, dando tapinhas no meu rosto e me abanando com um papel que havia na mesinha de centro. Eu despertei, mas me sentia muito tonto, tudo ao redor girava. Yasmin quis me levar para o quarto para que eu ficasse na cama, mas fiquei em dúvida se realmente o tinha arrumado depois que Luan saiu e disse que era melhor ficar no sofá por enquanto. Então, ela disse que iria passar a noite comigo, mas eu disse que não precisava. Acho que meu medo de que ela visse alguma coisa foi tanto que a tontura passou, e insisti que estava bem e que precisava de um tempo sozinho para processar a notícia da gravidez. Ela então fez algo para eu comer e depois foi embora por volta das 22:40 h. Somente depois que ela saiu, eu fui ao quarto. Gelei quando vi que não tinha arrumado nada, e tinha mesmo uma camisinha usada jogada no chão e o lubrificante estava em cima da cama.

Naquela noite eu não dormi de tanto lamentar pela confusão em que eu me encontrava. De caso com um cliente que era amigo da minha “namorada”, e essa agora está grávida!

No dia seguinte, lá estava eu no Fórum às 09:20 h para a audiência com o juiz para o caso de Luan. Minha cabeça doía, meu corpo todo doía. Luan chegou cinco minutos depois, todo sorridente.

- Bom dia, Dr. Alexandre! Chegou o dia hein!

- Oi Luan! Finalmente. - Eu disse com um tom de desânimo.

- Que cara é essa doutor? Parece que não dormiu direito.

- Nada não. Vamos aguardar lá dentro. O advogado e seu ex-sócio estão chegando.

Eu estava juntando forças para me manter focado naquela situação, mas estava muito difícil. O pior é que várias vezes enquanto esperávamos o início da audiência, eu me distraía com Luan. Ele estava lindo de roupa social e seus lábios vermelhos me hipnotizavam.

A audiência foi tranquila e, no fim, depois de muita discussão, o caso foi favorável para Luan. Ao final, ele me deu um abraço, do qual eu quis inicialmente me esquivar, mas me rendi, já que estava sob muito stress.

- Cara, o que houve? Você está tenso.

Luan estava feliz e era para eu estar também pela causa ganha. Minha mente estava acelerada; eu comecei a pensar seriamente que Yasmin facilitou a gravidez como uma maneira de me prender a ela de vez.

- Luan, depois a gente conversa. Preciso ir agora.

- Opa. Tudo bem então.

Acelerei o passo, mas quando cheguei perto do carro, dei meia-volta e fui até Luan.

- Tem compromisso agora?

- Pra você estou sempre disponível.

- Vem comigo.

Entramos no meu carro e dirigi para um motel muito bacana quase na saída da cidade. Luan gostou muito da ideia e durante o trajeto passava a mão no meu pau por cima da calça, o que me deixou muito excitado. Entramos no quarto aos beijos, tirando as roupas. Luan se abaixou e engoliu meu pau, me chupando deliciosamente. Eu fiquei de pé próximo da cama, com um dos pés sobre ela e o outro no chão. Luan caprichou na chupada, me arrancando gemidos altos. Segurei em sua cabeça e comecei a foder sua boca com tanta voracidade, que ele se engasgava às vezes, mas estava gostando; o pau dele estava trincando de tão duro, e quando eu o vi, quis chupar também. Resolvi fazer algo diferente. Deitei na cama com a cabeça para fora, tipo pendurada. Luan colocou o pau e começou a foder minha boca também, no início lentamente e depois foi acelerando. Claro que eu engasguei várias vezes, mas não parei. Meu pau pulsava e babava enquanto eu o chupava, tamanho o tesão que sentia.

Depois disso, Luan subiu na cama e quase sentou na minha cara, oferecendo sua bunda gostosa para mim. Eu dei uma surra de língua no cuzinho dele que o deixou louco, urrando de tesão e falando putarias. Então, depois de deixar o caminho “aberto” (rsrsr), era hora de entrar fundo nele. Eu estava tomado de tesão, nem parecia que tínhamos transado no dia anterior.

- Quero te foder sem capa hoje - Sussurrei em seu ouvido.

- Você tem certeza?

- Quero sentir seu cuzinho envolvendo minha pica, sentir melhor o calor dele.

- Fode então, vai!

Lubrifiquei minha rola, enquanto Luan lubrificou o cu. Deitamos de ladinho, e comecei a penetrá-lo com carinho e cuidado, mas fiquei impaciente e meti de uma vez. Ele deu um grito na hora, “Ai, porra!”, mas mesmo assim, empinou a bunda para trás. Eu o abracei e comecei a socar com gosto, sentindo o contado pele-com-pele. Em seguida, eu o coloquei de frango assado à beira da cama e meti com força, batendo uma punheta no pau dele. Em poucos minutos, Luan avisou que ia gozar, e mal fechou a boca, o primeiro jato saiu forte, atingindo seu abdômen. Continuei a fodê-lo por mais alguns minutos e então senti que ia gozar. Tirei o pau já expelindo o primeiro jato e os outros despejei sobre o pau de Luan que já estava duro novamente. Esfreguei nossos paus com uma mão e então nos beijamos.

- Porra, doutor! Que foda deliciosa! - Ele comentou ofegante.

Eu apenas sorri e me deitei ao seu lado. De fato, essa transa tinha sido muito boa, talvez a melhor que fizemos até então. Luan estava ainda mais entregue e, por incrível que pareça, eu também. Para mim era como se eu estivesse aproveitando ao máximo aquela oportunidade de estar com ele, pois não sabia o que seria da minha vida depois.

Após a gozada, eu já me sentia mais relaxado, obviamente, mas minha pica ainda estava rígida. Resolvemos ir para a banheira, e após carícias e beijos, estávamos prontos para o segundo round. Para minha supresa, enquanto chupava meu pau, Luan me virou de costas; ele apertava e beijava minha bunda, e então, abriu as nádegas, iniciando uma linguada espetacular. Cada vez que sua língua era empurrada para dentro era um gemido que eu dava. Instintivamente eu puxei sua cabeça de encontro ao meu cu, desejando que ele enfiasse a língua mais fundo. Meu pau pulsava muito e meu cu se contraía ao mesmo tempo que parecia se abrir para aquela língua quente e úmida. Acho que gozaria apenas com isso!

Em seguida, Luan sarrou o pau no meu cu e eu desejei ser penetrado por ele. Avisei que eu só tinha feito isso há muitos anos, e ele me assegurou que teria cuidado. Me virei de costas para ele, lubrificamos tudo com bastante gel e então aos poucos, em meio a beijos e carícias, Luan entrou em mim. Senti dor, mas muito menos do que imaginei. Meu recém ex-cliente era experiente e muito bom como ativo também. Ele se movimentava como se estivesse dançando com o pau entalado em mim, e eu era conduzido na sua dança sensual. Minha pica ficou dura o tempo todo e eu sabia que não podia me tocar, pois iria explodir em gozo. Então, naquela banheira de água morna, eu me segurei o quanto pude para prolongar o prazer que sentia em ser penetrado por aquele jovem moreno. Suas mãos pesadas passeavam pelo meu corpo, me fazendo sentir tesão em cada toque. Porém, cheguei no meu limite.

- MAIS FORTE! ME FODE COM FORÇA! - Quase gritei gemendo.

Luan acelerou as estocadas e meteu com força.

- Vou gozar! Vou gozar! - Ele avisou enquanto segurou o pau para tirá-lo.

- Não tira. Goza dentro! Pode gozar dentro! - Falei.

Eu precisava ter a experiência completa. Se eu fosse parar de ver Luan por causa da gravidez de Yasmin; se fosse para eu voltar a viver como hétero novamente, pelo menos eu teria experimentado isso. Luan segurou firme em minha cintura e soltou um urro. Pude sentir sua pica pulsando no meu cu, me enchendo de porra. Gozei na mesma hora, jorrando porra na água da banheira.

Saímos da banheira e tomamos uma ducha. Depois, deitamos na cama para aproveitar o tempo que ainda restava. Luan deitou no meu peito, fazendo carinho em mim; estava tão gostoso, que comecei a cochilar. Mas, despertei quando ele começou a falar em um tom mais sério; ele estava até gaguejando.

- Alex, eu estou curtindo ficar contigo. Ehh, a gente se dá bem, tem muita química, né?

- Hum hum. - Falei ainda com sono.

- Bom, e esse lance seu com Yasmin? É namoro sério mesmo?

- Ah… sim. Estamos namorando e…

Estava tão bom ali, mas Luan me jogou um balde de água fria quando começou a falar de Yasmin. Logo fiquei tenso, e acabei falando tudo.

- Cara, a Yasmin tá grávida!

- O quê? Sério?

- Sim. Ela me disse ontem.

- Caralho! - ele sentou na cama e olhou para mim, levando a mão à boca - Por isso você estava estranho hoje!?

- Sim. Situação foda! Ela ainda vai fazer exame de sangue para termos certeza.

- Mas o filho é teu?

- É sim, ué! - pausei por uns segundos e perguntei - Por que perguntou sobre Yasmin e eu?

- Nada não. Só curiosidade.

- Olha, Luan. Eu estou confuso com essa situação. Não esperava que meu caso com ela fosse durar tanto, e agora com ela grávida, nem sei se poderei continuar saindo com você. - Desabafei com ele.

- Poxa! Mas vocês vão morar juntos, ou casar?

- Cara, não tenho a mínima ideia do que vou fazer. - Me levantei bruscamente da cama.

- Hmmm.

Ficamos em silêncio depois disso. Eu percebi que Luan queria me dizer algo, mas eu não perguntei mais nada, não quis saber. Nos arrumamos e saímos do motel. Eu o deixei perto da casa dele.

- Cara, enquanto você não decide, podemos ficar confusos juntos. - ele disse com um sorriso sacana no rosto.

Após o almoço fui para o escritório. Minutos depois, Yasmin entrou na minha sala.

- Oi amor, tudo bem?

- Oi Yasmin! Tudo bem.

- Soube que deu causa ganha para Luan.

- Deu sim.

- Ah que ótimo! Parabéns! - ela me abraçou.

- Obrigado. - Voltei a me sentar como forma de dizer que estava ocupado.

- Amor, eu marquei o exame. Vai ser amanhã cedo.

- Ah sim. Quer que eu vá com você?

- Não precisa. É só um exame de rotina. Mas se quiser ir, vai ser bom.

- Tudo bem. Eu vou junto.

- Como vai ser de manhã cedo, vou dormir na sua casa.

- Tá bom. Pode ser.

Eu sentia que minha vida estava afundando. Para alguns pode ser exagero da minha parte, mas a experiência foi minha. No dia seguinte, fui com Yasmin ao laboratório para o exame, cujo resultado saiu no dia seguinte: positivo para gravidez. Como eu já tinha me assustado antes, eu não senti nada quando abrimos o evelope. Talvez eu já tinha aceitado esse fato.

Decidi que iria dar toda assistência para Yasmin, mas iria terminar o namoro com ela. Essa foi a decisão, mas na prática, continuamos a namorar. Também continuei a me encontrar com Luan às escondidas com Luan, mas agora apenas no motel. Com o tempo, essa vida dupla se tornou menos difícil para mim, e o motivo era que eu estava me apaixonando por ele e ele por mim. A gente nunca falou isso em palavras, mas era perceptível um para o outro. Eu ficava ansioso para receber uma mensagem ou ligação dele. Quando estávamos juntos, gostava de ficar fazendo carinho nele e de receber carinho após o sexo. Assim seguimos ao longo dos meses de gravidez de Yasmin.

Seis meses se passaram. Um dia, fui com Luan para outro motel depois do expediente. Após um sexo delicioso com direito a troca-troca, fui para casa e ele seguiu para a boate. Ao chegar em casa, Yasmin estava lá, sentada vendo TV. Assim que entrei, ela desligou o aparelho e se levantou, vindo ao meu encontro.

- Está vindo a essa hora do escritório?

- Sim, por quê?

- Bom, porque eu esqueci uma pasta lá e tive que voltar e você já tinha ido.

- Eu saí para resolver algo na rua.

- Ah é? Foi resolver sozinho?

- Claro. Fui sozinho.

- Ou foi com Luan resolver algo no motel?

Eu desejei que fosse um pesadelo ou um delírio como no dia que passei mal com a notícia da gravidez, mas não era. Yasmin descobriu meu caso com seu amigo.

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Comentários

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Leandro, seu puto, nos dá um susto logo no começo, pra depois deixar a gente excitados pra caralho, pra vir o balde de água fria nas últimas linhas! Hahaha adoro seus textos

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Claro uai... tem que ter essa montanha russa de emoções que é mais legal.

Obrigado, Jota!

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Excelente oportunidade para abrir o jogo, que vai cuidar do filho, mas que ama o Luan, e vai mudar e morar junto com ele. Parte da humilhação de ser deixada, é ser trocada por outrA, mas se é por outro homem, o trauma é bem menor. Afinal, ela não tem pau, e não pode fazer nada se o pai do seu filho é, na verdade, um homem gay.

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Melhor assim. Bota logo ela pra fora e chama o Luan pra morar com você. Primeiro que vc não vai aguentar mais ficar sem rola e outra que vc vai ser pai mas não tem que ser marido.

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