Zodíaco do Prazer - Volume I: Aries

Um conto erótico de Allan Grey
Categoria: Heterossexual
Contém 1034 palavras
Data: 23/11/2024 09:45:22
Assuntos: Heterossexual

Eu deveria saber. Quando Ariane sugeriu uma corrida de kart, aquilo nunca foi só sobre diversão. Ela queria vencer, e vencer com estilo. A coisa com ela — e, agora, preste atenção, porque isso é importante — é que Ariane vive como se estivesse em uma eterna competição. O segundo lugar simplesmente não existe no universo dela. E, para quem ainda não sacou, sim, ela é ariana. O que significa? Bom, significa que sua personalidade não aceita perder. Jamais.

E claro, ela venceu.

Quando tirou o capacete e balançou os cabelos acobreados, misturados com o suor da adrenalina, eu deveria estar irritado pela humilhação na pista. Mas, honestamente? Qualquer resquício de ego ferido desapareceu ao vê-la sorrindo daquele jeito vitorioso. Era como se ela tivesse conquistado algo muito maior que uma corrida de kart.

— Você precisa de mais prática, Miguel — disse ela, com um brilho de desafio no olhar.

— Ou você poderia pegar leve.

— Eu? Pegar leve? — Ariane jogou a cabeça para trás numa gargalhada que ecoou pelo espaço. — Não seria eu.

Se você conhece uma ariana, sabe que elas não têm freio. E, se não conhece, bom… está perdendo um espetáculo.

Já no vestiário, eu estava distraído, tentando processar a derrota. Estava com aquele macacão ridículo grudado no corpo, pensando em como eu poderia me vingar da próxima vez, quando ouvi a porta se abrir com um estrondo. Adivinha quem era?

Sim, ela mesma. Encostada no batente da porta, com o mesmo sorriso de quem já sabia que era a dona da situação.

— Você merece um prêmio de consolação — disse.

— Eu não pedi nada.

— E por isso vai ser melhor ainda — rebateu, trancando a porta atrás de si como quem sabia exatamente onde aquilo iria terminar.

Agora, deixe-me dizer uma coisa sobre Ariane e sua vibe ariana: quando ela quer algo, ela faz. Não espera, não planeja, não pergunta. A mulher é um foguete em constante decolagem.

Antes que eu pudesse reagir, ela já estava à minha frente, os dedos puxando a gola do meu macacão.

— Você vai ficar aí parado ou vai me ajudar? — perguntou, o tom um misto de provocação e comando.

E, então, ela me beijou. Não, beijo não é a palavra certa. Aquilo foi uma invasão. Seus lábios pressionaram os meus com tanta urgência que me deixaram sem ar. Era quente, intenso, como se ela quisesse provar que aquele momento era dela e só dela.

Agora, entre nós: se você nunca beijou alguém de Áries, prepare-se. Eles não têm paciência para preliminares sutis. É tudo ou nada, e Ariane não fazia exceção.

— Você ainda está usando isso? — perguntou, puxando a parte de cima do meu macacão antes de me empurrar contra o banco do vestiário.

Quando ela começou a tirar o próprio macacão, foi como assistir a um evento cósmico. Por baixo, usava um conjunto de lingerie vermelho vibrante — claro, porque o que mais uma ariana usaria? Nada tão óbvio quanto preto, nada tão delicado quanto nude. Vermelho, puro fogo e provocação. A renda fina abraçava suas curvas atléticas, expondo mais do que escondendo, e os detalhes metálicos nas alças brilhavam como se dissessem: não me subestime.

— Não é todo dia que coloco algo assim, mas achei que você merecia.

Eu deveria ter respondido, mas, honestamente, as palavras me escaparam.

Ela subiu no banco, posicionando-se sobre mim, as coxas fortes pressionando meus quadris. As mãos dela puxaram minha cabeça para mais perto, enterrando os dedos no meu cabelo com aquela energia impetuosa que só ela tinha.

— Beije-me como se tivesse vencido.

Foi aí que eu percebi: Ariane não estava apenas me provocando. Ela estava me testando. Essa é a coisa sobre Áries — para elas, o sexo também é uma competição, e desistir não é uma opção.

O beijo seguinte foi feroz, cheio de mordidas e línguas se entrelaçando. Mas, claro, ela retomou o controle.

— Calma, garoto. Vamos fazer isso do meu jeito.

Ela me empurrou para trás e começou a se mover. Cada curva do corpo dela — desde os ombros firmes até os quadris ágeis — exalava energia e domínio. Quando finalmente se conectou comigo, foi como uma explosão. Ela era quente, apertada, e se movia com a mesma precisão e confiança que tinha na pista de kart.

Os gemidos dela começaram baixos, mas logo subiram, como um motor acelerando até o limite.

— Acelera, Miguel. Você consegue mais que isso — disse, o tom provocativo cortando o ar.

Agora, vou ser honesto: acompanhar Ariane era como tentar correr contra um furacão. Ela guiava o ritmo, ajustava os movimentos e fazia tudo parecer um jogo onde eu era apenas um competidor tentando alcançar o fogo dela.

No final, desabamos juntos no banco, ambos ofegantes.

— Talvez você não seja tão lento assim. — Ela me lançou aquele sorriso que parecia acender algo em mim toda vez.

Mas, antes que eu pudesse responder, ela levantou, pegou a calcinha jogada no chão e piscou.

— Da próxima vez, tente me vencer. Quem sabe o prêmio não seja ainda melhor?

E aí está uma coisa sobre Ariane e o signo de Áries: o jogo nunca termina. Eles sempre querem mais, porque para eles a vida é um campo de batalha, e o prazer, um troféu que você precisa conquistar. E, sinceramente? Eu mal poderia esperar pela revanche.

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