A Ilha do Sexo, 2

Um conto erótico de Larissa
Categoria: Heterossexual
Contém 1237 palavras
Data: 03/11/2024 21:23:47
Última revisão: 03/11/2024 21:50:47
Assuntos: Heterossexual

2. Recém-Chegados

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O casal conversa com nossos recém-chegados mais ou menos dez minutos, ali parados na beira do mini aeroporto, naquele sol intenso, contando sobre suas vidas antes de chegarem à ilha, vinte anos atrás, e Bia achando estranho que não adentrassem logo na ilha propriamente dita. Quando a estranheza já estava óbvia demais, Anderson começa:

- Pessoal, vamos lá - o casal conduz os dois até um quiosque abandonado, poucos metros de onde estavam, ainda no território do mini aeroporto.

- Amor, você quer que eu comece? - Laís se coloca à disposição.

- Não, meu bem, pode deixar comigo. Bia, Ed… É o seguinte, essa ilha tem o seu próprio costume…

- Uhum - diz Bia, balançando a cabeça afirmativamente.

- E… Ninguém usa roupas aqui.

- Ãh??? - Bia sente seu radar de perigo acender dentro de si.

- Eu sei, você deve estar pensando que somos um monte de nudistas… O que não deixa de ser verdade, mas… Não é bem essa a questão.

- Ninguém usa nada, tipo… nada???

- Não, Bia.

“Maluco, que porra é essa?” - pensa Ed, imaginando a mãe pelada por alguns segundos antes de tirar a imagem da cabeça.

- A ilha é um lugar absolutamente normal, mas… as coisas são bem livres aqui, se é que me entendem - ele prosseguia

Bia fica gelada. Por dentro e por fora. Certamente estava numa ilha de pervertidos sexuais. Laís toma a palavra:

- Vocês não precisam temer. Quando eu cheguei aqui, vinte anos atrás, também quase morri de medo. Mas todos aqui são bem pacíficos. Você pode, inclusive, voltar para o continente se você quiser. A escolha é sua, não está presa aqui, isso precisa ficar claro. O jatinho ainda está aí, e como ninguém tem as coordenadas, vocês não representam nenhum problema para a continuidade dessa ilha. Você também poderá escolher ficar por uma semana aqui antes de tomar a decisão final. A gente chama o jatinho de novo pra vocês. Entendem isso? Não estamos te forçando a nada, não estão presos aqui.

- … Eu não sei o que dizer… - diz Bia pensando mil coisas.

- Mãe, calma - diz Ed, vendo que sua mãe estava muito preocupada -, não vão fazer nada com a gente. É só… nudez, nada mais.

O casal fica em silêncio por um tempo, esperando que os dois organizem as ideias.

- Eu não quero ficar pelada… - diz Bia, ainda mastigando o pensamento..

- Você não é obrigada, flor, calma. Você e seu filho podem ficar com roupas durante essa semana inicial, para se adaptar - assegura Laís.

Anderson completa:

- Mas se depois escolherem ficar com a gente, tem que ser como a gente.

- Mas por que essa regra??? Por que vocês ficam nus??? - pergunta Bia, indignada.

- Em dez minutos eu não poderia te explicar toda a filosofia da ilha, mas aqui as pessoas na verdade te perguntariam: “Pra que usar roupas? Por que essa regra?”. Entende? Aqui as pessoas são diferentes. Elas gostam da nudez, elas… gostam disso. E nós gostamos também, e achamos que depois de um período de adaptação vocês também vão gostar

- E é só isso mesmo? - pergunta Ed.

- Nunca ninguém vai botar a mão em qualquer um de vocês, isso te garanto. Ninguém aqui faz isso sem autorização. Mas… aqui as pessoas são liberais - explica Anderson

- As pessoas aqui não têm tabus, Bianca. Elas namoram, elas… gostam desse tipo de liberdade, sei que é difícil entender - completa Laís.

Bia fica pálida.

- Mãe - diz Ed, agora realmente preocupado com a mãe -, calma, mãe! Você está vendo que eles são super gentis, não estão nos forçando a nada, poxa. Por que eles mudariam a ilha inteira só por causa de nós? Pensa bem! Eles estão aqui há muito mais tempo…

- Há muito tempo mesmo, muitas gerações - Anderson concorda -, e no mínimo uns noventa por cento dos ilhéus já nasceram aqui, nós é que somos a exceção.

- E eu entendo, Anderson - diz Bia, quase vencida.

Bia sabia que voltar para o continente não fazia sentido. Agora mesmo a Polícia Federal provavelmente estava arrombando a porta do seu apartamento e caçando ela como rato. A ilha era o único lugar seguro para ela.

- Mas... Eu não quero ficar pelada…

- Bia, você é tão bonita, por que essa vergonha? Você me lembra muito daquela atriz, como é o nome dela mesmo? - segue Laís, tentando acalmá-la.

- Mônica Belucci - responde Anderson.

- Essa mesmo!!! - responde Laís, sorrindo.

- Eu não quero ficar pelada… - era só o que Bia conseguia dizer

- Mãe! Relaxa, temos uma semana para pensar nisso.

Bia fica em silêncio.

- Eu quero saber se vocês vêm com a gente ou não - pergunta Anderson, procurando não pressionar muito.

Bia olha o jatinho, já com os motores ligados. Era pegar ou largar.

- Ok - ela encerra a questão.

Ed segura mais firme a mão da mãe. Ele nunca a tinha visto tão abalada assim.

- Então venham com a gente. Eu e a Larissa teremos que tirar essas roupas para entrar, mas vocês ainda podem ficar de roupas, ok?

Ed não pôde deixar de pensar que veria Laís pelada na sua frente.

- Ok - diz Bianca - Ed, vamos de olhos fechados até lá, ok?

- Mãe, isso não faz sentido. Eu já vi gente pelada e você também. Eu sei que está sendo difícil, mas…

Laís é a primeira a tirar a roupa. Bianca vê involuntariamente os seios dela e imediatamente olha para o outro lado. Ela retira toda a camisa e joga na lata de lixo que tinha ali próximo, sem a menor vergonha. Ed não sabia exatamente o que fazer, morrendo de vontade de olhar, mas com medo da reação dela e do marido. Fez de tudo para agir com naturalidade.

- Pode olhar, rapaz, fica tranquilo - diz Anderson sorrindo, mas sem esboçar nenhum tipo de safadeza na voz.

Ed bota os olhos em Laís, fingindo estar tudo bem. Laís sorri pra ele. A pele branca queimada de sol, sem marquinha nenhuma de bikini. Os seios médios e suculentos. Um corpo incrível. Como alguém podia chegar nessa idade com um corpo assim? Laís retira a bermuda, revelando que estava sem calcinha o tempo todo. A peça vai para a mesma lata de lixo. A buceta lisa exposta na frente dele, e Laís rindo da reação de Ed, que engolia seco, sentindo o pinto pulsar. Só não ficou bem duro porque ele estava bem envergonhado e inseguro.

Ao mesmo tempo, Anderson retirava sua roupa. Bia se recusou até mesmo a olhar em sua face, mas com Laís conseguiu manter o mínimo de um diálogo. O casal ia na frente e Ed não podia deixar de olhar aquela bunda tão bem feita rebolando a cada passo e… Ele sente um puxão no braço, vindo da mãe, como uma bronca. E ele então disfarça.

Eles entram no Jipe e em cinco minutos já estavam no bairro, um bairro lindo, voltado para uma praia exuberante. E sim, todo mundo pelado, seja no mar, na areia, na calçada, na praça, dentro do mercadinho… TODO MUNDO PELADO. Ed não falou nada, para que a mãe não tivesse um ataque do coração, mas ele mesmo não podia acreditar no que viam seus olhos: no banco da praça uma jovenzinha pagando o maior boquete para um senhor que tinha idade para ser pai dela. E enquanto isso, algumas pessoas passavam por ali e sequer olhavam para a cena, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

“PUTA QUE O PARIU! MANO… QUE LUGAR É ESSE???” - pensa Ed, agora com o pau duro como pedra e olhos arregalados.

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Comentários

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Amei o começo... Acredita que essa foi minha 1a fantasia sexual, antes de eu saber que era sexual? Uma sociedade sem roupa livre (e xixi e cocô em qualquer lugar a qualquer hora tbm, vamo ver o que a história me entregara)

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