No dia seguinte, acordei mais cedo, como de costume, e preparei o café da manhã. Eu sabia que meu tio teria terapia pela manhã, então ele não poderia dormir muito mais tempo. Eu estava com uma blusa larga e um dos shortinhos que havia comprado. Quando ele desceu as escadas, estava vestido com a roupa social do outro dia e uma bíblia embaixo do braço. O que me surpreendeu foi quando ele colocou a bíblia em cima da mesa da cozinha e se ajoelhou na minha frente.
— Fábio, eu não sei o que aconteceu comigo noite passada — sua cabeça estava baixa, mas eu conseguia perceber o seu semblante confuso. — Acho que estraguei a sua experiência...
— Tio! — dei um tapinha no seu ombro. — Não precisa se preocupar com o que aconteceu ontem. É super normal que os pacientes do sexo masculino se excitem e acabem ejaculando durante as sessões, nós estamos preparados para essa situação.
Ele levantou a cabeça e pareceu mais confuso do que antes. Admito que ver meu tio ajoelhado, com a roupa social rente ao seu peito, naquela posição tão vulnerável, era mais do que eu poderia aguentar. Ajudei ele a se levantar e o levei até a cadeira que tinha preparado.
— Isso não está certo, Fábio.
— Já falei para não quebrar a cabeça com isso, Tio — ofereci o shake proteico para que ele tomasse. — Aconteceu de eu não estar com o meu equipamento de proteção, mas não tem problema. Nós sabemos como homem funciona, né? — dei uma risadinha, torcendo para que no calor do momento o meu tio não se lembrasse que eu estava apenas com um avental rosa.
Ele começou a comer, ainda meio desconfortável.
— Lembre que não estávamos tratando apenas a sua lesão muscular, mas a sua compulsão sexual — continuei, como um professor explicando a matéria para o seu lado. — Ejacular faz parte desse processo, entende?
Acredito que o meu tio deveria estar mais vulnerável e confuso do que pensei, porque ele aceitou minha explicação sem pestanejar e ainda me fez perguntas sobre minhas experiências como massoterapeuta.
— Thales, precisamos conversar sobre...
—Tio, você precisa ir para o culto, não é? — interrompi, já sabendo onde ele iria chegar. Havia se passado meia hora de conversa entre nós e o clima estava bastante agradável. O que aconteceu fez com que eu me aproximasse do marido da minha tia e ele provavelmente queria me contar a verdade. — Mais tarde a gente conversa — empurrei ele até a porta e me despedi.
A hipnoterapia não é capaz de introduzir desejos em ninguém, muito menos alterar a realidade. A sua função primordial é lidar com questões presentes no imaginário do paciente, abrindo portas que antes estavam fechadas no subconsciente. O meu tio estava plenamente consciente do que aconteceu antes, mas, devido a crenças enraizadas, ele tentava negar para si mesmo o tesão que havia sentido ao ver o seu sobrinho mamando sua rola. Se tudo tivesse dado certo, um mero acessório, como o avental rosa, me ajudaria a escancarar todas as portas do subconsciente do meu tio.
Claro que com o meu padrasto não seria tão fácil assim. O meu tio era um viciado em sexo, eu sabia exatamente os seus pontos fracos. Mas quais seriam os pontos fracos do Eduardo? Eu precisaria descobrir.
Um pouco antes da hora do almoço, Thales me mandou mensagem avisando que iria almoçar com um amigo da faculdade que morava na cidade. Respondi que o estaria esperando ansiosamente em casa com um emoji de piscada.
Aproveitei esse tempo sozinho para preparar o que seria o desfecho do meu plano.
Quando o meu tio chegou, já era final de tarde. Ele se jogou no sofá da sala, como previsto, e colocou a bíblia que estava embaixo do seu braço na poltrona. Como havia ouvido o barulho do carro estacionando, havia me posicionado estrategicamente na cozinha para que ele não me visse.
Como em um passe de mágica, apareci na sala apenas com o avental rosa da minha mãe, sem nada por baixo, com uma bandeja em uma mão e uma garrafa de cerveja na outra. Percebi que ele não conseguia tirar os olhos das minhas curvas que, diga-se de passagem, estavam acentuadas pelo avental preso ao redor da minha cintura. Vi um contorno se formando na sua calça social apertada.
Coloquei a bandeja com petiscos sobre uma cômoda que havia colocado encostada no sofá pela manhã e prendi a garrafa de cerveja na mão do meu tio, que segurou com bastante força. Sua respiração ficando cada vez mais alta. Me posicionei de costas e me incline o suficiente para que meu rabo ficasse em seu campo de visão. Usando um espanador posicionado estrategicamente, comecei a limpar a raque que ficava em frente ao sofá.
Toda essa situação era extremamente semelhante, senão idêntica, a cena do pornô que o marido da minha tia havia visto com a novinha e o homem mais velho. Subconscientemente, o meu tio estava revivendo a cena do pornô, a sua mente cambaleando entre o que era real e o que era ficção. Mas, isso não era um efeito colateral da hipnoterapia. Ele não estava sendo induzido por sons, imagens ou estímulos táteis. Se o meu tio não me visse como mais um buraco que ele precisasse preencher, ele não estaria com o pau duraço dentro da calça. Provavelmente, tudo o que o impedia de me colocar de quatro e meter com força eram seus dogmas religiosos, mas nada que a abstinência dos seus remédios para satiríases não resolvesse.
Liguei a televisão que estava com brilho e som baixos, além de previamente programada em um filme brasileiro da década de 80 com a premissa de uma empregada seduzindo o seu patrão. Eu já havia me certificado de fechar todas as cortinas da casa e deixar apenas a luz do banheiro no corredor ao lado da sala acesa. Mesmo assim, a luz no ambiente ainda era suficiente para vermos um ao outro nitidamente.
Me virei de frente para o Thales e notei que ele ainda não havia encostado na cerveja. A sua mão livre estava alisando o seu pau duraço por cima da calça e os seus olhos, até então, estavam fixos no meu rabo. Coloquei uma perna em cada lado do seu quadril e me sentei no seu colo, ajustando a minha bunda perfeitamente ao seu pau.
— Você ainda nem tocou na cerveja, tio — levei a garrafa de cerveja, que estava na mão do meu tio, em direção a sua boca. Ele deu um gole com dificuldade. — Pegue esse salgadinho também — peguei um dos petiscos que estavam sobre a bandeja e levei a sua boca.
Nesse momento, fiz questão de me aproximar ainda mais, se é que isso era possível, para que ele sentisse o meu cheiro. Não o meu cheiro natural, mas de todos os óleos naturais que eu havia comprado recentemente. Eu queria que todos os sentidos do meu tio estivessem em alerta.
— Tio, você não acha que está muito quente? Me deixa te ajudar com isso — antes que ele pudesse dar uma resposta, comecei a abrir os botões da sua camisa social até o final. O seu peito, antes marcado na camisa, estava liberto, com pequenas gotículas de suor se formando sobre ele. — A sua calça também parece um pouco apertada — me levantei apenas o suficiente para desafivelar o seu cinto.
Os meus movimentos eram rápidos e precisos, pois não queria que o meu tio acordasse do seu “transe”. Não era um transe de verdade, mas um que ele havia se colocado para se distanciar da situação. Ali, eu não era o seu sobrinho rabudo, mas a sua empregadinha particular.
Comecei a rebolar levemente no colo do meu tio e fui puxando sua calça aos poucos. Automaticamente, percebi que ele levantou um pouco o quadril, facilitando que a sua calça fosse parar no joelho e aumentando a fricção do seu pau com a minha bunda. Ele estava de cueca, mas não por muito tempo, pois logo retirei a sua rola de dentro na mesma facilidade.
Comecei a esfregar a sua rola na minha bunda do mesmo jeito que havia feito dois dias atrás no meu quarto, só que, dessa vez, o marido da minha tia não conseguia não soltar gemidos de vez em quando. Retirei a cerveja da mão dele e coloquei em cima da raque.
— MMMMMFFFF! — ele soltava quando eu subia um pouco demais e descia com tudo, sua rola quase invadindo o meu buraco.
Eu nunca havia visto tanto pré-gozo quanto o que estava saindo do pau do meu tio. No entanto, eu sabia que isso não seria o suficiente para a penetração, então escondi um tubo de lubrificante por detrás de umas almofadas. Coloquei bastante lubrificante em uma das minhas mãos disfarçadamente e passei na rola do meu tio, que reagiu com movimentos ainda mais rápidos contra a minha bunda.
— Mete, tio. Eu mereço — gemi como se estivesse em um filme pornô enquanto pegava a rola dele e encaixava no meu buraco. A rola do marido da minha tia entrou devagar, mas sem grandes dificuldades. Além de ter me preparado antes com os dedos, eu também estava longe de ser virgem, embora nunca tivesse encarado uma rola com aquelas dimensões antes.
— ARRRRRRFFFFF!
— Tio, tá doendo — choraminguei, fingindo que estava doendo como se fosse a minha primeira vez. Uma rola daquele tamanho gerava um pouco de incômodo, mas nada que se compare a dor de uma primeira vez.
Naquele momento, eu estava cavalgando na rola do meu tio casado e cristão. Aquele tio que me zoava por ser “feminino”, agora estava provando do meu cuzinho. Os únicos sons no ambiente vinham do filme e da rola do meu tio entrando e saindo do meu cu, que agora estava lotado de lubrificante e pré-gozo.
Quando senti que ele ia gozar, acelerei os movimentos e desci com tudo. Senti jatos invadirem e escorrerem pelas minhas pregas. Era tanta porra, que estava sentindo um pouco escorrer pelas minhas cochas. O meu tio urrava de tesão de olhos fechados com os braços atrás da cabeça, quase como um animal no cio.
Levantei quando notei o pau amolecendo dentro da minha bunda e deixei meu tio se recuperando no sofá. Me tranquei no banheiro do térreo e me sentei no sanitário para me livrar da porra guardada ali. Mais do que prazer, eu sentia uma sensação de dever cumprido do caralho. O meu plano havia dado certo no final das contas.
Voltei para sala e tudo estava no lugar que eu havia deixado, exceto pelo Thales, que havia subido para o andar de cima. Deixei tudo do jeito que estava para lembrá-lo que aquilo não havia sido um sonho. Ele tinha acabado de foder e gozar dentro do seu sobrinho viado. Fui para o quarto da minha mãe e dormi satisfeito com a foda.
Na manhã seguinte, acordei com uma mensagem bastante longa do meu tio informando que ele não passaria mais um dia na nossa casa e que eu não deveria contar para ninguém o que tinha acontecido ontem a noite, ou ele contaria para toda a família que sou gay. Ele também me contou da sua condição de saúde para tentar justificar de alguma forma ter comido o meu cu.
Respondi que ele não precisava se preocupar, mas que eu iria querer os equipamentos de academia que ficaram por aqui. Ele não me respondeu.
Era exatamente isso que eu queria. Eu queria que ele ficasse a culpa de ter comido o próprio sobrinho. Não apenas isso, mas de ter gozado dentro dele. Queria que isso o perturbasse para o resto da vida e o fizesse perceber o quão doente ele era. Porém, com o Eduardo, eu queria exatamente o oposto disso. Ele não podia sentir remorso pelo nosso envolvimento de forma alguma, por isso, as coisas precisariam ser um pouco mais graduais.
Nós já havíamos nos aproximado bastante antes do marido da minha tia aparecer, mas nada próximo ainda do tipo de relação que precisava para colocar o meu plano em prática. Diferente do meu tio, o meu padrasto não era viciado em sexo, muito pelo contrário, para aguentar a minha mãe por tanto tempo sem eu ter ficado sabendo de nenhuma traição.
No mesmo dia, recebi a notícia via mensagem com o Eduardo de que ele e a minha mãe estariam voltando para casa mais cedo. Além disso, o Thales não só havia deixado a “academia” de presente na nossa casa, como estaria mandando aquelas estações de musculação junto com eles. Essa estação consistia em um único equipamento em que se pode fazer vários exercícios para diferentes grupos musculares. Descobri, também, que o meu tio havia se internado em uma clínica de reabilitação especializada em casos como o dele.
Aproveitei o dia livre para enviar um presente para minha tia pelo correio.
Dentro de uma caixa de papelão, coloquei o avental rosa devidamente higienizado e escrevi um bilhete.
“Um presente digno de uma cuidadora do lar. Com amor, o seu sobrinho favorito”.
Dois dias depois, quando minha mãe chegou com o Eduardo, a casa estava impecável. Combinei com a minha mãe de doar a cama que ficava no quarto de hóspedes, então aquele cômodo havia se tornada definitivamente a nossa academia particular.
— Tava com saudades, filhão — Edu veio me abraçar depois de colocar as malas no sofá. A minha mãe veio logo atrás me dar outro abraço bastante apertado.
Enquanto ajudava o meu padrasto a subir as escadas com a estação de musculação, percebi algumas diferenças na sua aparência. Ele parecia ter ganhado quase todo o peso que havia perdido em apenas uma semana na casa da minha tia e suas feições eram a de um homem exausto. Também percebi que a minha mãe estava mais distante e isso se confirmou durante a noite, quando peguei o Eduardo dormindo no sofá de novo.
A nossa rotina mudou drasticamente depois que eles voltaram de viagem. Agora, eu havia concluído o curso de massoterapia, então fiz questão de assumir as tarefas domésticas quase que completamente. O Eduardo parecia ter desanimado da academia e pediu para dar um tempo nos estudos para o concurso, pois queria voltar a focar na oficina. Então, comecei a passar a maior parte do tempo em casa sozinho, já que a minha mãe saia para trabalhar pela tarde e normalmente só voltava no dia seguinte por causa dos eventos, enquanto o meu padrasto só aparecia na hora do almoço e de noite. Depois de um tempo, nem a minha mãe ficava mais em casa pela manhã.
Todo aquele Eduardo confiante que eu havia construído antes da viagem havia desaparecido e dado lugar para um bem mais recluso e solitário. A nossa relação também parecia ter estremecido, já que não fazíamos mais quase nada juntos, exceto as refeições. Mesmo assim, não conversávamos sobre o que estava acontecendo.
Por mais tesão reprimido que sentisse, comecei a me preocupar genuinamente com ele. Até que resolvi tomar uma atitude. Uma atitude não, várias.
Usei o dinheiro que consegui através de uns bicos como massagista e instalei câmeras escondidas, sem o consentimento de ninguém, pela casa, incluindo em quartos e banheiros. Infelizmente, a câmera do banheiro não me permitia ver com nitidez dentro do box, mas esse não era o meu objetivo. O meu principal objetivo era estudar a rotina dele quando a minha mãe não estava. Percebi que ele só chegava do trabalho e ia dormir na maioria dos dias. Quando não era isso, ele ia trabalhar no notebook. Ele não batia punheta, não via pornô, não havia nada em sua rotina que me desse o mínimo de abertura.
Parece que tudo piorou quando a minha mãe jogou a bomba de que iria passar um ano trabalhando fora do país.
— Você já é bem grandinho e sabe se virar — ela sorriu depois de me explicar que havia recebido uma proposta irrecusável de uma revista americana.
— E o Eduardo? Você já conversou com ele? — perguntei.
— Já — ela se limitou a responder.
O meu padrasto não foi deixar a minha mãe no aeroporto, acabou que fui sozinho com algumas colegas de trabalho dela. No caminho para casa, comprei algumas cervejas e escondi na geladeira.
Eu precisava virar o jogo novamente. Não por mim, mas pela minha mãe e principalmente pelo meu padrasto.
À noite, encontrei o meu padrasto assistindo ao jogo do Vasco, o seu time do peito, com uma camiseta do time estirado no sofá de casa. Quando me viu com uma lata de cerveja em cada mão, se ajeitou no sofá e forçou um sorriso, embora o seu rosto ainda parecesse bem abalado. Dei uma das cervejas para ele me sentei do seu lado.
— Tá tudo bem, Eduardo?
— Eu já falei para você me chamar de pai, não falei? — ele respondeu tentando fugir do assunto. Sim, ele me pedia isso, mas nunca fez realmente questão.
— Eu sei que você e a minha mãe estão passando por uma fase ruim...
— Fabinho... — ele pareceu pensar um pouco antes de começar a falar. — Não acho que seja só uma fase, cê sabe — ele deu alguns goles na cerveja e depois continuou. — A sua mãe não gosta mais de mim.
— Não, Eduardo! Você entendeu tudo errado — no fundo, eu achava que ele tinha entendido certo sim, mas o relacionamento pode ser reconquistado. — A minha mãe ainda gosta de você e muito. Vocês apenas estão em... momentos diferentes, sabe?
— Ela falou com cê sobre isso? — ele pareceu meio chocado.
— Eu não deveria dizer isso, mas sim — menti. — Edu, eu sei que você deve pensar que não tem mais jeito depois dela ter ido passar um ano fora, mas, pense bem, use esse tempo longe para se transformar em um novo homem. Um homem que ela terá orgulho de estar ao lado.
— Cê está certo, Fabinho — um brilho diferente surgiu em seus olhos.
— E sabe por onde você pode começar? Melhorando sua autoconfiança, do jeito que você estava fazendo antes, voltar a estudar para o concurso que queria. Imagina só, ela chegando e encontrando um puta de um gostoso concursado esperando em casa.
Quando eu disse isso, Eduardo largou a cerveja em cima da raque e me puxou para um abraço com um beijo na bochecha em seguida. Fingi não ter gostado e limpei a cara com a mão.
— Valeu, filho. Eu não sei o que faria sem cê.
Naquela noite, o Vasco ganhou o jogo.
Na manhã seguinte, expliquei para o meu padrasto o planejamento que fiz enquanto tomávamos o café da manhã. Eu não me importava de preparar as refeições para o Eduardo porque, diferente do marido da minha tia, ele sempre se mostrava bastante grato pela dedicação.
A nossa nova rotina funcionaria da seguinte forma: pela manhã, ele iria trabalhar na oficina. Pela tarde, nós teríamos uma rotina de estudos para o concurso. Pela noite, nós faríamos musculação na academia de casa mesmo. Falei que durante a estadia do meu tio, nós treinávamos todos os dias e os equipamentos eram mais do que suficiente, ainda mais com a estação de musculação nova.
— Cê até já me substituiu — ele falou com ciúmes do meu tio.
Mal sabia ele que eu estava apenas adquirindo experiência para o que estava por vir.
Nesse ponto, eu havia abandonado completamente os shortinhos que havia comprado e adotado um estilo mais playboy. Na mesma semana, convenci uma amiga bem próxima a fingir ser a minha namorada para o meu padrasto. Inventei que a situação em casa estava difícil e meus pais eram homofóbicos, então ela se compadeceu.
— Essa aqui é a Marcela, minha namorada — apresentei ela em uma noite aleatória.
— Cê é a primeira garota que ele traz aqui pra casa — Eduardo disse satisfeito. Embora nunca tivesse me pressionado, estava estampado em sua cara a felicidade em me ver namorando uma garota. — Cuida bem dele.
Além disso, comecei a assistir quase todos os jogos de futebol com o meu padrasto, enquanto bebíamos cerveja e comíamos pizza. A minha intenção com tudo isso era criar uma relação de parceria e intimidade com ele que apenas dois homens héteros podem ter. Aquela relação em que não há tabus ou vergonhas.
Como eu estava cuidando quase que integralmente da alimentação do Eduardo, pesquisei alimentos e suplementos que intensificassem a libido no homem. Comecei a preparar os shakes do meu padrasto com misturas de whey protein, creatina e maca peruana. Nas refeições, eu buscava inserir ingredientes afrodisíacos sempre que podia. Também convenci o Eduardo a fazer um acompanhamento com um endocrinologista que o orientou a fazer uma reposição de algumas vitaminas e testosterona, pois os seus níveis estavam bem abaixo do ideal.
Pude acompanhar de perto a evolução do meu padrasto, não apenas nos seus estudos para o concurso, em que ele mostrava um aluno cada vez mais dedicado, mas em sua aparência e autoconfiança como um todo. Durante os nossos treinos juntos, evitei aquelas provocações que eu fazia antes e não rendiam nenhum resultado, embora não resistisse de vez em quando. Eu me restringia a admirá-lo de longe, não tão longe assim porque o espaço era limitado, mas não podia deixar de reparar a sua camiseta larga grudando em seu corpo parrudo por causa do suor. Ele até levantava a camisa com uma dada frequência para enxugar o rosto, dando para ver o caminho de pelos que levavam até o seu pau mole dentro da bermuda tactel.
Com o tempo, o meu padrasto, mais autoconfiante e menos resistente ao calor da nossa cidade, passou a andar pela casa sem camisa. Não apenas isso, mas nós dois começamos a fazer musculação sem camisa também. Passamos a correr pelo quarteirão em uma espécie de cardio como fazíamos antes, só que dessa vez apenas de bermuda. Durante o trajeto, eu percebia alguns olhares maliciosos das vizinhas e de seus filhos que eram meus amigos. A partir deles, descobri que o Eduardo também voltou a passar o tempo na oficina sem regata, apenas com sua calça jeans surrada.
Uma rotina de treino e alimentação constantes, além da reposição hormonal, fizeram o Eduardo progredir significativamente mais rápido do que antes. Com a desculpa de enviar os resultados para a nossa nutricionista, voltei a fazer avaliações semanais do shape do meu padrasto, só que, dessa vez, eu pedia para que ele ficasse de cueca e tirava algumas fotos. Impressionante que mesmo mole, o contorno na sua cueca ainda era bastante chamativo. Eu passava a mão pelo seu corpo cada vez mais tonificado fingindo estar analisando a sua gordura corporal e fazia brincadeiras e comparações com o meu próprio corpo mais sovino.
Além das fotos, as câmeras espalhadas pela casa que me ajudavam a ter imagens do Eduardo em poses mais casuais, como estirado dentro do quarto dormindo só de cueca. Estranhei o fato de que com toda essa mudança, ainda não havia pegado o meu padrasto batendo punheta ou tendo qualquer atividade sexual. Percebi que ele acordava de pau duro com mais frequência e ficava meia bomba pela casa ao longo do dia, mas nada além disso.
Um sábado pela tarde, resolvi inventar uma desculpa qualquer, surrupiar a chave da oficina e fazer uma visita ao local de trabalho dele. Chegando lá, passei me esquivando dos vários equipamentos que estavam jogados pelo chão e entrei no escritório da oficina, que estava tão bagunçado quanto do lado de fora. Procurei em todos os armários e gavetas e encontrei algumas revistas no fundo de uma prateleira embaixo de vários envelopes e objetos. Essas revistas eram de conteúdo pornográfico, o tipo de conteúdo consumido antigamente antes da internet ser popularizada. Elas eram de diferentes temas, desde conteúdo lésbico até gangbang de uma branquinha com vários negões. Uma revista em específico com o tema “pai e filha” me chamou atenção, tirei uma foto da capa, algumas fotos das páginas e guardei tudo de volta no lugar.
O meu padrasto provavelmente escondia essas revistas na oficina para que não corresse o risco da minha mãe encontrá-las por acaso. Considerando que havia um banheiro no escritório, ele deveria bater punheta quase todo dia no final do expediente, ainda mais agora que eu o estava enchendo de estimulantes sexuais.
Três meses depois que a minha mãe foi embora e uma semana depois que encontrei as revistas escondidas na oficina, resolvi que estava na hora de eu dar o próximo passo. Nesse ponto, nunca estive tão próximo do Eduardo, que perguntava constante como estava o meu relacionamento com a Marcela, já que não nos encontrávamos com frequência. Dei a desculpa de que ela estava muito ocupada se preparando para o ENEM, pois, assim como eu, ela ainda não havia entrado na faculdade.
No início da semana, inventei para o Eduardo que o meu banheiro estava com um problema no encanamento e que ele não precisava se preocupar, pois já estava fazendo muita coisa ao mesmo tempo. De noite, após o nosso treino, quando ele foi tomar banho no banheiro do térreo, esperei ouvir o barulho do chuveiro ligando para entrar rapidamente, totalmente sem roupa.
— Fabinho? — ele se assustou quando ouviu a porta do banheiro sendo aberta. Eu só conseguia ver a silhueta do meu padrasto pelo box de vidro, já que o vapor da água havia tomado conta.
— Sou eu, Edu. Posso tomar banho com você hoje? A Marcela me ligou e preciso me encontrar com ela — menti.
— Claro que pode, a casa é sua — ele respondeu quase como se estivesse aprontando alguma coisa.
Deslizei a porta do box e entrei rapidamente. Tive que me segurar para não olhar muito para rola do meu padrasto, já que era a primeira vez que eu a via sem nenhuma roupa por cima. Também evitei reparar nos pelos ao longo do seu corpo, perfeitamente alocados em sua barba, peito, abdômen, braços, pernas e pentelhos, que escondiam um pouco do tronco do seu pau.
O meu pau já parecia estar ficando meia bomba, então comecei a pensar em várias coisas aleatórias a fim de não estragar o momento.
— A academia tá fazendo efeito — brinquei para quebrar um pouco a estranheza da situação. Apesar de estarmos bem íntimos, era a primeira vez que eu via o meu padrasto completamente nu e vice-versa.
— Cê tá falando, então acredito — ele veio com aquelas brincadeiras de beliscar o peito e fiz a mesma coisa com ele. Depois disso, voltamos a tomar banho, revezando o sabonete.
Em um dado momento, deixei o sabonete cair no chão de propósito. Olhamos um para o outro e ele estava com uma cara de criança travessa.
— Não vai pegar?
Lentamente, me inclinei para pegar o sabonete e fiz questão que o meu rabo apontasse diretamente na sua direção.
— Se abaixou, então tome — ele riu e esfregou o pau mole na minha bunda.
— Tá me estranhando, porra — retruquei com uma risada forçada. O meu pau havia inchado no meio das minhas pernas, então me enxaguei de costas pra ele e sai do banheiro rapidamente afirmando que eu estava atrasado pro encontro.
O meu plano de verdade havia começado agora.