Lívia. Eu deveria ter suspeitado desde o início que ela era de Libra. Não pelo jeito que falava sobre equilíbrio e harmonia (isso veio depois), mas pela forma como parecia atrair todos para sua órbita, fazendo você se perguntar como alguém poderia ser tão absurdamente magnética sem esforço aparente. Sim, leitor, essa mulher tinha um ascendente forte e sabia usá-lo.
A conheci porque a firma decidiu contratá-la como consultora para a galeria que estávamos projetando. Minha função? Garantir que as coisas funcionassem dentro de prazos, orçamentos e expectativas realistas. A função dela? Bem, como uma boa libriana, trazer beleza e caos ao mesmo tempo.
Estávamos no estúdio dela, cercados por esculturas que pareciam ter saído de algum sonho sensual e ligeiramente perturbador. E no centro de tudo, Lívia, explicando com entusiasmo quase teatral como cada peça representava algo sobre "o fluxo entre força e delicadeza".
Acho que comecei a perder a linha do raciocínio quando ela me apresentou o dorso.
— Esta será a peça central da galeria. Quero que ela seja o ponto de equilíbrio entre o resto da coleção.
Sim, "equilíbrio". Eu já disse que ela é de Libra?
A escultura era de um dorso feminino, capturado com tamanha precisão que eu quase podia jurar que respirava. Cada curva, dos ombros aos seios e às costas, parecia viva. Lívia percebeu meu olhar fixo e sorriu.
— Toque — disse, com aquele tom que fazia soar como um desafio.
— Como é?
— Toca, Miguel. Arte não é só para os olhos.
Minhas mãos hesitaram por um segundo antes de obedecer. Comecei nos ombros, descendo pela superfície metálica até os seios. A textura fria contrastava com a suavidade das curvas. E, sim, eu toquei. Não "observei com respeito técnico", mas toquei de verdade.
— E então, o que acha? — perguntou, inclinando a cabeça como se já soubesse a resposta.
— Acho... gostosa.
Sim, "gostosa". Porque o que mais você diz quando está diante de algo tão perfeitamente moldado que faz você esquecer de soar inteligente?
Lívia soltou uma risada baixa, aquele tipo de som que não tem pressa de ir embora.
— Gostosa? Bem, funcional como sempre, Miguel. — Ela deu um passo à frente, seu perfume amadeirado envolvendo o ar entre nós. — E se eu te dissesse que o dorso é meu?
Pausa aqui. Não, leitor, eu não esperava essa. Mas, ao mesmo tempo, é claro que é dela. Porque uma libriana não apenas cria arte, ela é a arte.
— Você está brincando.
— Estou? — Ela cruzou os braços, desafiando. — Compare você mesmo.
Antes que eu pudesse argumentar, Lívia segurou meu pulso e guiou minha mão até o ombro dela. A comparação era imediata: a pele quente, a textura viva. Desci devagar, traçando o mesmo caminho que havia feito na escultura. Quando meus dedos roçaram os seios dela, Lívia respirou fundo, erguendo o peito contra meu toque.
— Melhor assim, não acha? — disse, com um sorriso que era puro veneno doce.
Minha mente tentava acompanhar, mas meu corpo já estava dois passos à frente. E Lívia, como boa libriana, parecia notar isso.
Ela começou a desabotoar o casaco que usava, revelando um vestido justo que escorregou pelos ombros com uma facilidade que só alguém de Libra poderia planejar sem parecer planejado.
— Me ajuda?
Minhas mãos tremiam enquanto deslizavam as alças do vestido, deixando que ele caísse aos pés dela. Agora, Lívia estava diante de mim, nua e tão deslumbrante quanto a escultura, mas infinitamente mais real.
— Continua — ela sussurrou, pegando minhas mãos e guiando-as.
Toquei os seios, explorando a maciez e a firmeza, sentindo o calor do corpo dela sob minhas palmas. Descendo pela curva da cintura, encontrei os quadris e os contornos da bunda, apertando levemente. A respiração dela se acelerou, mas não o suficiente para perder o controle. Afinal, controle é fundamental para os librianos, mesmo no caos.
Quando meus dedos deslizaram para a vulva, Lívia abriu as pernas, inclinando a cabeça para me observar.
— Não para.
Obedeci, mergulhando mais fundo. Deslizei os dedos entre as dobras, sentindo a umidade crescente. Lívia inclinou o quadril para frente, guiando meu movimento enquanto mordia o lábio inferior, os gemidos abafados enchendo o silêncio do estúdio.
— Mais forte... assim.
Segui as instruções, aumentando o ritmo. Ela se segurou nos meus ombros, os dedos apertando minha camisa enquanto seus quadris se moviam contra minha mão. Quando o corpo dela começou a tremer, Lívia soltou um suspiro longo e arqueou as costas, o clímax se espalhando pelo seu corpo como uma onda quente.
Quando seus olhos encontraram os meus novamente, Lívia sorriu, puxando-me para mais perto.
— Sua vez agora.
Ela me empurrou levemente para trás, deitando-me no chão sobre uma manta que, pela textura áspera, parecia mais acostumada a receber esculturas do que corpos. Mas, sinceramente, quem liga para conforto quando tem Lívia inclinada sobre você, o olhar cheio de intenções que só ela entendia?
Sem pressa, ela desceu as mãos pelo meu peito, os dedos desenhando linhas invisíveis que me arrepiavam. Desabotoou minha calça com a calma de quem aprecia cada detalhe, puxando-a junto com a cueca enquanto se ajoelhava entre minhas pernas.
— Você está tão tenso, Miguel — provocou, um sorriso travesso iluminando o rosto. — Deixe-me trabalhar nisso.
Os dedos dela começaram a explorar, inicialmente leves, quase etéreos, até encontrarem o ritmo certo. A mão dela se movia com uma precisão que parecia esculpir prazer, alternando firmeza e suavidade como se eu fosse uma peça de argila que ela moldava. Meu corpo reagia a cada movimento, os gemidos escapando antes que eu pudesse contê-los.
Lívia deslizou para cima de mim, me montando com a segurança de quem sabia exatamente o que queria. Nossos corpos se alinharam, e ela começou a se mover lentamente, cada ondulação dos quadris parecendo uma extensão da dança que iniciara com as mãos.
— Toque — sussurrou, guiando minhas mãos até os seios dela.
Obedeci, explorando cada curva como se fosse uma obra de arte viva, a textura da pele dela uma combinação de calor e maciez que fazia tudo ao redor desaparecer. Minhas mãos desceram pela cintura, apertando os quadris enquanto ela aumentava o ritmo, o som de nossos corpos ecoando no estúdio.
Ela era uma escultora em pleno controle, moldando o prazer no espaço entre nós, cada movimento tão calculado quanto instintivo. A intensidade crescia, e seus gemidos se tornaram mais altos, ecoando pelas paredes como uma melodia improvisada.
Quando finalmente chegamos ao clímax, foi como se o tempo parasse. Lívia arqueou as costas, os olhos fechados, o corpo estremecendo contra o meu. Ficamos ali por alguns momentos, ambos ofegantes, antes que ela finalmente deitasse ao meu lado, o cabelo desarrumado emoldurando o rosto ainda corado.
Ela virou a cabeça para mim, aquele sorriso que era tão irritante quanto irresistível brincando nos lábios. Piscou, como se nada tivesse acontecido.
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