Zodíaco do Prazer- Volume VIII: Escorpião

Um conto erótico de Allan Grey
Categoria: Heterossexual
Contém 1417 palavras
Data: 24/11/2024 22:44:41
Última revisão: 24/11/2024 22:48:12
Assuntos: Heterossexual

O som das baterias ecoava pelo galpão como um coração em disparada. O ensaio da escola de samba estava no auge, e eu, bem, estava no meu canto, tentando não parecer um idiota completo. Meu pé esquerdo tentava acompanhar o ritmo, mas o direito parecia estar em greve. Então, eu a vi.

Estela. Negra, com pele que reluzia sob as luzes, os cachos perfeitos dançando junto com ela, como se tivessem ensaiado para me hipnotizar. Ela era um arquétipo ambulante de Escorpião — misteriosa, magnética, e com uma aura de “eu vou te destruir e você vai gostar”. Não que eu acreditasse em signos... até aquele momento.

Quando nossos olhares se cruzaram, eu senti. Não sei explicar o que exatamente, mas era quente, intenso e um pouco assustador. Seu sorriso era meio debochado, como se já soubesse o final da história e estivesse só esperando eu me perder no roteiro.

— Tá só olhando, gringo? — ela provocou, aproximando-se com uma ginga que parecia desafiar as leis da física.

— Gringo? Eu nasci aqui, viu? — retruquei, tentando não soar patético.

— Então devia saber sambar melhor. — Ela riu, e o som era sincronizado com a batida da bateria, como se até a música tivesse conspirado pra me humilhar.

Sem pedir permissão, ela segurou minha mão e me puxou para o meio do salão. Seus quadris começaram a se mover, e eu fiquei deslumbrado. Não, sério. Você já viu uma mulher de Escorpião dançar? É como ver fogo e água coexistirem: impossível e irresistível.

— Relaxa, Miguel. — Ela disse meu nome de um jeito que fez meu estômago revirar. — Samba não é sobre técnica, é sobre sentir.

Aproximei-me mais, até sentir seu corpo colar no meu. A fragrância dela — doce e envolvente, como uma armadilha feita de flores — me envolveu completamente. Estela colocou minhas mãos na sua cintura e começou a guiar meus movimentos. Ou melhor, a falta deles.

— Isso é o melhor que você consegue? — Ela arqueou uma sobrancelha, e eu quase pedi desculpas. Típico de Escorpião, né? Eles vão te desmontar só pra ver se você aguenta a pressão.

— Estou só me aquecendo. — Respondi, embora fosse mentira. Eu já estava queimando.

A dança virou um jogo de provocações. Os quadris dela roçavam no meu, os olhos cravados nos meus como se pudessem ver cada pensamento sujo que passava pela minha cabeça. E quando ela mordeu o lábio inferior enquanto me olhava, eu soube que estava ferrado.

— Isso vai dar problema. — murmurei.

— Se não der, a gente faz dar. — Ela piscou e, num movimento rápido, me puxou pela mão para fora da roda.

Passamos pelos bastidores do galpão, entre plumas e instrumentos largados, até que ela abriu uma porta estreita. Era uma sala pequena, cheia de tecidos brilhantes e um espelho na parede.

— Aqui ninguém vai incomodar. — Estela fechou a porta e se virou para mim, os cachos balançando, o sorriso predador nos lábios.

Antes que eu pudesse processar, ela me empurrou contra a porta e tomou minha boca. O beijo era exatamente como você imagina que seria com alguém de Escorpião: quente, intenso, e completamente avassalador. Suas unhas curtas arranharam meu peito enquanto suas mãos puxavam minha camisa.

— Você não tava se esforçando lá fora. — ela sussurrou, mordiscando meu lábio.

— Eu tava distraído.

— Vou fingir que acredito. — Ela me encarou, os olhos brilhando como um desafio. É isso. Escorpião não aceita nada menos do que sua total rendição. E, droga, eu estava disposto a dar.

Puxei o short dela para baixo, revelando a lingerie branca que contrastava com a pele dela de um jeito que era quase artístico. Minhas mãos exploraram cada curva dela, enquanto meus lábios percorriam seu pescoço, arrancando pequenos gemidos.

— Você é bom nisso... — ela murmurou, com a voz rouca. — Até que enfim está compensando sua falta de samba.

Quando a puxei para a mesa no canto, ela se apoiou ali, arqueando as costas e empinando os quadris, me encarando por cima do ombro.

— Vamos ver se você sabe seguir meu ritmo agora.

A visão dela assim, vulnerável e poderosa ao mesmo tempo, foi o suficiente para me fazer esquecer o mundo. Entrei nela devagar, sentindo cada centímetro, cada detalhe do calor que nos envolvia. O gemido que escapou dos lábios dela foi como uma música feita só para mim, e naquele momento, nada mais existia.

Ela se movimentava contra mim, os quadris guiando um ritmo que era ao mesmo tempo urgente e hipnotizante. As mãos de Estela se apoiavam na mesa, os dedos cravando na madeira com força, enquanto seus gemidos baixos e roucos competiam com o som abafado da bateria do lado de fora.

— Isso... mais rápido, Miguel. Quero mais.

Claro que obedeci. Quem sou eu para dizer não a Estela, ainda mais naquele momento? Mas ela não estava satisfeita apenas com isso. Sem aviso, ela se virou, os cachos desalinhados emoldurando o rosto, os olhos brilhando com um misto de prazer e desafio.

— Senta aí. — Foi uma ordem, não um pedido.

Obedeci, puxando uma cadeira próxima, e antes que pudesse me acomodar completamente, ela subiu no meu colo, posicionando-se com uma precisão que só poderia ser descrita como sobrenatural. Estela se encaixou em mim, deixando escapar um gemido longo que fez meu corpo inteiro vibrar.

— Isso... — ela murmurou, os quadris começando a se mover de um jeito que era ao mesmo tempo ritmado e selvagem.

Minha visão era um espetáculo: os seios pressionados contra o top, subindo e descendo com seus movimentos; o brilho de suor iluminando sua pele; os olhos fechados enquanto ela se perdia no momento. Minhas mãos subiram por suas coxas, agarrando sua cintura para guiá-la, mas Estela era quem controlava. Sempre foi.

A sensação era quase insuportável de tão boa, e quando nossos olhares se encontraram novamente, seu sorriso era cheio de uma confiança que dizia: Eu sei exatamente o que estou fazendo com você.

Mas não era o bastante. Não para ela, e, honestamente, nem para mim. Em um movimento rápido, ela parou e desceu do meu colo.

— Vamos, gringo. Não acabei com você ainda.

Ela se ajoelhou à minha frente, as unhas arranhando minhas coxas, os lábios quentes e famintos explorando cada centímetro de mim. Meu corpo reagia a cada toque, a cada provocação. E quando ela finalmente subiu de volta, encaixando-se em mim novamente, desta vez com as pernas entrelaçadas ao meu redor, eu já não sabia onde terminava o desejo e começava a loucura.

A última troca foi rápida, intensa e completamente animalesca. Com ela apoiada contra a parede, as pernas firmemente agarradas à minha cintura, nos movíamos em um ritmo quase desesperado. A sensação de seus gemidos vibrando contra meu pescoço e as unhas que cravavam em minhas costas eram suficientes para me levar ao limite.

Quando o clímax veio, foi como um choque que reverberou pelos nossos corpos. Estela jogou a cabeça para trás, seu grito abafado pelo som distante da bateria. Ficamos ali, colados, ofegantes e suados, tentando recuperar o fôlego.

Estela foi a primeira a se mover. Desceu lentamente, pegando o short do chão com uma calma quase irritante, e me deu aquele sorriso de sempre — sacana, vitorioso, como se tivesse acabado de ganhar um jogo que só ela sabia estar jogando.

— Isso foi... interessante.

— Interessante? — Eu ri, ainda apoiado contra a parede.

— Talvez você ainda tenha salvação, Miguel. Talvez.

E antes que eu pudesse responder, ela abriu a porta e saiu, me deixando lá sozinho, destruído e completamente viciado na força de um furacão chamado Estela. Escorpião, né? Te envolvem, te consomem e deixam só o gosto amargo da saudade.

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