Tivemos que dar uma organizada na casa para receber as convidadas, só tínhamos 3 quartos. Eram grandes, porém estavam todos ocupados. Maria disse que poderia voltar para a sua casa, mas eu não quis. O seu quarto na casa principal estava todo organizado e com o berço do JP montado. Para ela ir para sua casa teríamos que mudar tudo para lá. Júlia disse que poderia dormir na casa da Lorena e ceder seu quarto sem problemas. O problema era a cama dela, que apesar de não ser de solteiro, era pequena para duas mulheres e uma criança dormir. Então aceitei a oferta da Júlia. Porém eu dormiria no seu quarto e cederia o meu para as convidadas. No fim, nada precisou ser mudado. Elas só ficariam uma noite, seria tranquilo.
Elas chegaram no sábado, eram umas 10 horas e eu as busquei no aeroporto. As duas estavam lindas como sempre e com aquele sorriso de felicidade no rosto. Depois de uma sessão de abraços e vários beijos meus no pequeno Nathan, a gente seguiu para minha casa. Eu tinha visto aquelas duas mulheres poucas vezes na minha vida, mas por algum motivo eu me sentia bem junto com elas. Parecia que éramos amigas a muito tempo e sentia que elas sentiam o mesmo. Assim que chegamos em casa eu apresentei elas aos moradores e a Lorena que estava lá com Júlia. As duas estavam muito curiosas para conhecer o casal, eu sabia o motivo, mas me fazia de morta. Tivemos um almoço muito animado e depois sentamos no sofá da sala para conversar. Lorena e Júlia sequestraram as crianças dos braços das mães. Elas amavam crianças e aquilo me dava muita esperança de ter a casa cheia de netos algum dia.
A conversa rendeu bastante. A ruiva disse que Gabi e Hugo queriam vir, mas infelizmente não deu certo porque a filha deles estava doente e eles preferiram não viajar. Eu ainda falava com eles por ligação toda semana, principalmente com Gabi que virou minha confidente a longa distância. Ela sabia tudo sobre minha vida e sempre me dava bons conselhos. Queria muito que eles tivessem vindo, mas só a presença daquela família ali já me deixou bastante feliz. A ruiva em um momento saiu da sala e foi até o jardim onde as meninas estavam com as crianças e ficou um tempo lá com elas.
A morena ficou conversando comigo e com Maria. Ela deu alguns conselhos para nós duas sobre maternidade. Falamos sobre o processo para colocar o JP no nosso nome. Maria estava meio calada no início, acho que ela ficou com vergonha por saber que nossas visitas sabiam do que aconteceu. Mas depois ela foi se soltando aos poucos. A Morena pediu para eu mandar o nome do juiz que iria julgar o nosso caso, talvez ela pudesse ajudar. Ela disse que tinha amizade com alguns juízes e conhecia muita gente do meio, talvez ela pudesse dar um empurrão para o nosso processo sair mais rápido. Eu disse a ela que eu iria mandar o nome do juiz sim e que toda ajuda seria bem vinda.
A ruiva logo voltou e continuamos a nossa conversa. A conversa durou um bom tempo e depois os grupinhos foram se formando. Eu fui para o escritório conversar com a ruiva sobre negócios. Maria e morena foram para cozinha preparar um lanche e as garotas estavam no quarto da Maria brincando com Nathan enquanto JP dormia no berço ao lado. Conversamos bastante sobre nossa parceria e mais uma vez recebi vários conselhos da ruiva sobre como administrar uma grande empresa.
No fim da tarde a gente fez um lanche caprichado e depois a gente foi se arrumar para ir para a inauguração da rede de supermercados. Todo mundo iria, inclusive as crianças. Seria a primeira vez que Maria iria em um evento comigo e ela estava toda nervosa, mas conseguimos acalmar ela. Foi a primeira vez que vi Maria em uma roupa social. Ela estava muito linda, apesar do seu corpo ainda estar meio cheinho. Quando a vi sair do seu quarto eu meio que paralisei olhando ela. Como ela era linda, o seu corpo mais cheinho a deixou mais gostosa. Principalmente o bumbum, ele estava maior e com mais abundância. Eu nem notei quando mordi os lábios involuntariamente. Mas Maria se virou e provavelmente viu porque abriu um sorriso meio malicioso. Eu acho que fiquei vermelha de vergonha na hora. Eu não sabia onde enfiar a cara, mas ela veio em minha direção e me deu um beijo no rosto. Depois seguiu para sala. Eu fiquei ali sem saber o que pensar. Mas fui tirada dos meus pensamentos com Júlia me chamando para a gente ir.
Eu iria no meu carro com Julia, Lorena, Maria e o JP. As Fernandas iriam com seu filho em um carro que foi buscá-las. Quando saímos eu vi o motorista do carro abrindo a porta para elas entrarem. Quando olhei no rosto dele eu tive a ligeira impressão que o conhecia de algum lugar, porém não consegui lembrar de onde e deixei aquilo para lá. Eu fui para o meu carro e depois de todos entrarem, fui seguindo carro da empresa que levava as Fernandas.
Quando chegamos no local eu fiquei de boca aberta. O supermercado era enorme, com certeza a morena era muito rica, já que era a dona e a rede de mercados era só um dos vários negócios da sua empresa. O mercado ainda estava com as portas fechadas, só seria aberto ao público na segunda. Entramos e eu pude reparar melhor no homem que dirigia o carro, eu não o conhecia, mas ele me lembrava bastante o Hugo. Acho que por isso tive aquela impressão quando o vi. A ruiva reuniu todos os funcionários em uma área nos fundos do mercado. Fez um belo discurso, ela com certeza tinha jeito com as palavras e era uma líder por natureza. Depois começou uma pequena festa de confraternização para os funcionários do mercado e os gerentes das outras lojas.
Tinha bastante gente, a maioria estava de pé se servindo das bebidas e petiscos servidos por vários garçons. Nós nos sentamos em uma grande mesa improvisada ali no fundo do mercado mesmo. Eram várias conversas iniciadas entre as pessoas ali. Mas por algum motivo tinha algo me incomodando, aquele beijo no rosto que Maria me deu não saia da minha cabeça. Ela estava ali do meu lado e estava bem calada também. Júlia e Lorena, para variar, estavam com as crianças. O tempo foi passando e em um dado momento eu me levantei e fui até o banheiro. Fiz o que tinha de fazer e quando estava lavando as mãos Maria entrou. Ela se aproximou e perguntou se eu estava bem. Eu disse que estava sim, mas que eu precisava conversar com ela. Ela disse que tudo bem, que a gente podia conversar. Eu disse a ela que ali não era o local mais apropriado e a gente se falava em casa no outro dia. Ela concordou e eu fui sair, mas Maria segurou na minha mão.
~ Samantha, apesar da minha atitude errada no passado e essa situação que está acontecendo, eu juro que nunca quis te causar problemas. Se você quiser repensar alguma das decisões que você tomou eu vou te entender numa boa.
Ela parecia estar mais preocupada com aquela situação do que eu.
~ Maria, nada vai mudar no que decidimos. Só acho que precisamos conversar e ser sinceras uma com a outra para isso não se tornar algo ruim no futuro. Mas fica tranquila que acho que uma boa conversa entre nós duas resolve tudo.
Ela abriu um sorriso.
~ Eu não sei se uma conversa vai resolver, mas estou disposta a tentar.
Eu não entendi o que ela quis dizer, mas Lorena apareceu no banheiro e não tive chance de continuar a conversa. Lorena perguntou se estava tudo bem. Eu disse a ela que sim, que eu senti um pequeno mal estar e Maria estava preocupada, mas eu estava bem. Ela perguntou se eu queria ir embora e eu disse que não, que já tinha passado. Olhei na Maria e disse para ela ficar tranquila que estava tudo bem mesmo. Ela sabia o que eu estava falando e só concordou. Eu saí do banheiro e voltei para a mesa.
Era umas 22 horas quando notei que algumas pessoas da mesa começaram a se despedir. O movimento dos funcionários que estava no local também começou a diminuir. Olhei na Maria e ela já estava com um carinha de sono. JP já tinha voltado para seus braços e dormia tranquilamente. Lorena e Júlia não estavam no meu campo de visão, as duas não paravam quietas. Olhei e Nathan dormia nos braços da ruiva. Eu já estava com vontade de ir embora e pelo jeito não era só eu. A morena chamou a gente para ir para casa. Todos concordamos. Quando estávamos nos despedindo das pessoas vi Lorena e Júlia chegarem perto da mesa. As chamei e falei que a gente já estava indo.
Saímos todos juntos e quando olhei vi Nathan nos braços do homem que era o motorista das Fernandas. Com certeza ele era mais do que um motorista delas, as duas estavam de braços dados com ele. Provavelmente ele tinha algum parentesco com o Hugo, eles não eram idênticos mas eram parecidos. Saímos do mercado e seguimos direto para minha casa. Quando chegamos os integrantes do meu carro foram direto para dentro da casa. Eu saí da garagem e fui abrir o outro portão para as Fernandas entrarem. A morena estava abraçada com o homem que as levou e a ruiva me chamou.
Quando me aproximei ela me apresentou a ele. Seu nome era Tiago e ele realmente era parente do Hugo. Os dois eram primos de primeiro grau, por isso a semelhança. Tiago parecia ser bem simpático e disse que me devia um favor. Eu não entendi, então ele me contou que Hugo procurou por ele depois da minha visita em SP. Que os dois já não se falavam há alguns anos. Eu disse que ele não me devia nada e ele falou que qualquer hora iria me contar a história direito e eu iria entender. Eu disse que era só ele me procurar que poderíamos marcar algo para ele me contar. Eu tinha ficado curiosa para saber dessa história. Na verdade, eu sou muito curiosa por natureza.
Nos despedimos e entramos para dentro. No caminho, encontramos as meninas saindo para ir para casa da Lorena. Não era longe, mas pedi para elas esperarem que eu as levaria. Júlia disse que não precisava, que Andreia já estava vindo buscar elas. Nem deu tempo de eu falar nada e vi um carro parando do outro lado da rua. Nos despedimos e as duas se foram.
Não houve muita interação depois disso, cada uma foi para seu quarto dormir. Nem vi Maria, provavelmente ela já tinha apagado na sua cama. Eu fui fazer o mesmo, eu estava bem cansada. Só tirei minha roupa, me joguei na cama da minha filha e apaguei.
Ouvi a porta do meu quarto se abrir e quando olhei vi Maria só com uma lingerie preta sobre o corpo. Ela me olhou com uma cara muito safada e veio andando na minha direção. Eu não estava entendendo o que ela estava fazendo ali no meu quarto. Assim que ela se aproximou, ela puxou o lençol que estava sobre meu corpo e eu fiquei ali totalmente nua sobre a cama.
~ Maria, o que você está fazendo?
Ela me olhou com a cara mais safada do mundo e passou a ponta da língua sobre seu lábio superior.
~ Estou fazendo o que você está louca para que eu faça, patroinha.
Ela subiu sobre meu corpo e me beijou. Eu pensei em reagir negativamente, mas aquele beijo estava muito gostoso para ser parado. Nossa bocas se encaixavam perfeitamente e sua língua já brincava com a minha. Eu levei minhas mãos até seu bumbum e apertei com vontade aquela carne macia. Ela desceu chupando meus seios, sugou meus mamilos e me olhou nos olhos.
~ Está gostoso patroinha?
Estava uma delícia.
~ Está sim. Que boca gostosa você tem! Continua por favor.
Ela desceu sua boca para minha barriga e foi passando a língua até chegar entre minhas pernas.
~ O que você quer que eu faça patroinha? Pede para sua serva, pede safada.
Ela ainda tinha dúvidas do que eu queria!?! Ela só podia estar de sacanagem.
~ Me chupa. Não aguento mais Maria. Me chupa gostoso.
Ela abriu a boca e falou algo, mas não entendi.
~ Blah blah blah 🎶 🎵 🎼 🎵 🎶 🎵 🎼 🎶 🎵 🎼 🎶 🎵 🎼
Quando abri os olhos eu não sabia se eu xingava ou se eu ria da situação. Mas achei melhor desligar meu despertador antes. Já eram 8 da manhã e eu estava sonhando com Maria. Levei a mão entre as penas e eu estava muito molhada. Meu corpo estava pegando fogo, mas eu precisava levantar. Fui ao banheiro da minha filha e tomei um banho gelado. Quando saí do quarto não vi ninguém até chegar na cozinha. Nela estava Maria e a Fernanda morena preparando um café. Dei bom dia a elas e fui ajudar. Logo a ruiva apareceu e tomamos um café reforçado juntas. Elas iriam viajar às 10 da manhã e não tínhamos mais muito tempo para conversar, algo que foi uma pena.
Às 9 e pouco elas já estavam com as malas prontas para ir embora. Logo o carro delas chegou e fui levar elas até o portão. A ruiva me chamou para ir com elas até o aeroporto e depois o Tiago me traria em casa. Como eu não tinha nada para fazer, aceitei o convite. Seria uma boa oportunidade para Tiago me contar a história. Pedi para elas me esperarem por um momento. Fui no meu quarto e vesti uma roupa mais decente e avisei Maria que eu iria com elas até o aeroporto.
A gente foi conversando e a ruiva disse que Lorena e Júlia pareciam ser bem unidas. Eu abri um sorriso e concordei. Depois comecei a contar a elas que as duas eram um casal. A ruiva disse que imaginou isso desde a hora que as viu. Eu expliquei para elas a história completa e as duas tinham opiniões diferentes. A morena disse que se fosse ela no meu lugar, falaria com a Júlia, que isso poderia facilitar as coisas para ela. A ruiva disse que achava melhor esperar Júlia se sentir à vontade para contar, já que pelo que contei, ela logo faria isso.
Eu, Nathan e a ruiva estávamos no banco de trás e a morena na frente junto com Tiago. A gente foi conversando sobre o assunto das meninas. Às vezes eu flagrava Tiago me olhando pelo retrovisor, mas toda vez que eu olhava ele parava de olhar. Eu estava até me divertindo com aquela situação.
Assim que chegamos no aeroporto nós nos despedimos, estava quase na hora do embarque delas. Fiquei triste com a partida das duas, eu não fazia ideia de quando as veriam de novo. com certeza eu sentiria saudade delas e do pequeno Nathan. Na volta eu estava meio de cabeça baixa e Tiago perguntou se eu as conhecia a muito tempo. Eu disse que não, que na verdade era a segunda vez que eu via elas, mas que eu gostei muito delas, desde a primeira vez que as vi. Que me sentia bem com elas como se elas fossem minhas amigas de longa data. Ele sorriu e disse que me entendia, que ele sentiu o mesmo quando as conheceu.
Eu me lembrei da história que ele disse que iria me contar e o perguntei se ele tinha algum compromisso naquele horário e ele disse que não. Que iria me levar em casa e depois ir para seu apartamento. Eu perguntei se ele não gostaria de almoçar comigo antes de me levar em casa, assim ele me contaria a história que ele disse que iria me contar quando tivesse tempo. Ele disse que gostaria sim, mas argumentou que era cedo e seria difícil achar um restaurante aberto perto de onde a gente estava. Eu disse que sabia de um e fui explicando para ele qual caminho seguir.
Demorou um pouco, mas chegamos e como imaginei, o restaurante estava aberto. Eu ia ali às vezes almoçar com minha família depois da missa de domingo. Isso fazia um tempo, mas o restaurante ainda estava igual era. Pegamos uma mesa bem aos fundos e eu pedi duas águas. Avisei o garçom que depois faríamos os pedidos. Tiago parecia ser um homem calmo, tinha a fala mansa e um sorriso bonito. Mas eu percebi uma certa tristeza no seu olhar e seu rosto parecia um pouco abatido.
Eu perguntei se ele podia me contar a história que ele me falou e ele disse que sim.
~ Eu e Hugo somos primos, mas nós nos encontramos poucas vezes durante nossa vida. Nossas mães são irmãs, porém a mãe dele quando se casou, foi morar no interior do estado de São Paulo. A gente se via quando éramos moleques em algumas reuniões de família. A gente se dava muito bem, mas era raro esses encontros e foi só diminuindo conforme a gente foi crescendo. A última vez que vi Hugo, foi no velório da minha mãe a uns 15 anos atrás e nem conversamos muito tempo.
Eu disse a ele que sentia muito pela sua mãe, mas ele disse que estava tudo bem. E continuou a falar.
~ Mas como eu dizia, a algum tempo atrás eu terminei um relacionamento de uma forma nada agradável. Para piorar eu perdi meu emprego e acabei descontando tudo na bebida. Minha vida estava indo ladeira abaixo, quando em uma tarde eu recebi uma chamada de um número com o ddd 11, achei que era algum golpe e nem atendi. Mas o número me ligou de novo e eu resolvi atender. Era Hugo, ele tinha conseguido meu número com uma prima que temos em comum. Fazia muito tempo que a gente não se falava e aquela ligação durou bastante tempo. Ele disse que resolveu me procurar porque uma conterrânea minha tinha visitado ele e a esposa. Então ele se lembrou de mim e de alguns outros parentes que ele não falava a muito tempo. Então resolveu ligar para saber como a gente estava.
Naquela hora eu entendi porque ele disse que me devia um favor.
~ Então a minha visita que indiretamente fez que Hugo o procurasse. Que bom que pode ajudar vocês dois a manter contato novamente. Seu primo é uma pessoa muito gente boa.
Ele tinha um olhar triste, parecia distante.
~ Ele é sim. Eu acabei contando a ele tudo que tinha acontecido comigo e ele me chamou para passar uns dias na casa dele. Eu não queria porque fazia tempo que a gente nem se via. Não queria me tornar um problema para ele. Eu não estava nada bem nessa época. Mas ele insistiu e disse que seria bom eu mudar de ares por um tempo. Graças a Deus eu acabei concordando e fui passar uma semana lá. Essa semana acabou durando dois meses e só voltei porque a Fernanda me ofereceu um trabalho. No tempo que fiquei lá eu conheci Gabi, as duas Fernandas e sua família. Foram essas pessoas que me arrancaram do fundo do poço. Nem sei o que teria acontecido comigo se não fosse por eles.
Parece que Tiago tinha passado por momentos bem difíceis e ele ainda não parecia totalmente recuperado.
~ Eu passei por alguns problemas que provavelmente foram parecidos com os seus. Mas acho que superei mais fácil graças a Deus. Mas realmente voltei a viver depois que conheci seu primo e a Gabi. As duas Fernandas também ajudaram, mas os dois foram essenciais para minha vida voltar a ter cor.
Ele deu um sorriso meio sacana.
~ A Gabi me falou mesmo que sua visita foi bem divertida.
Provavelmente eu fiquei até vermelha de vergonha naquele momento. Mas ele percebeu e tentou consertar as coisas.
~ Olha, não estou te julgando e nem nada disso. Se realmente aconteceu o que eu imagino, é claro. Por favor, não pense coisas erradas.
Eu não sabia o que dizer, mas achei melhor me preservar.
~ Sem problemas Tiago. Acho melhor fazermos o pedido. Acho que já dá para almoçar.
Ele só concordou com um sim e vi que ele ficou sem graça assim como eu fiquei. Eu não tinha vergonha do que fiz, faria de novo sem pensar duas vezes. Porém eu tinha vergonha de falar disso com alguém que eu mal conhecia. Tiago parecia ser sim de confiança, até porque até onde eu sabia as Fernandas confiavam nele. Mas eu tinha minhas dúvidas ainda.
Fizemos o pedido e o clima estava bem ruim. Então resolvi pegar o celular e mandar uma mensagem para Gabi. A resposta da pergunta que eu fiz a ela iria determinar meus próximos passos. Ela logo respondeu e quando li abri um pequeno sorriso. Com certeza eu iria tentar mudar o clima entre eu e aquele homem meio triste que estava ali na minha frente.
Continua..
( Críticas, dicas e elogios são sempre bem vindos, desde que feitos com respeito e educação. Obrigado.)