A medida em que Alessandro vivia naquela casa, ele ia percebendo o caráter cínico de cada um dos membros da família Rodrigues Ferri, exceto Daniel, o menino era doce, meigo, bondoso e tinha verdadeira idolatria pelo pai. Colecionando fotos, recortes e matérias que saíam sobre o pai nos jornais, para ele o pai era como um herói, um ídolo. Entretanto todos os membros do clã tratavam Daniel de maneira hostil, principalmente o pai...
"Para mim não foi difícil conquistar a afeição de Daniel, era através dele que eu garantiria minha estadia naquela casa e chegaria aonde mais desejava, era um menino muito carente, de amor e calor humano, fui me aproximando dele como quem nada quer e rapidamente ganhei sua confiança." - ALESSANDRO.
DANIEL
Eu não podia negar que desde a chegada de Alessandro (ou Ale como eu o chamava) na minha casa, eu comecei a sentir algo que não havia sentido antes, na verdade desde que botei os olhos nele pela primeira vez na festa em homenagem ao meu pai, eu senti meu coração batendo forte, minhas mãos e pés gelados, minha boca seca... desde que ele veio morar na minha casa, eu sinto algo cada vez que o vejo que até então eu não sabia explicar muito bem o que era devido á minha inocência: um frio na barriga, sentia um gelo nas minhas mãos e pés, o coração disparava, por isso até então eu evitava olha-lo nos olhos, chegar muito próximo e etc... acreditava que com o tempo este sentimento sairia de mim, mas... que nada! com o tempo tudo que eu sentia por ele só fez aumentar, Alê é um cara boa praça, charmoso, tem um carisma incrível, é lindo, branco, magro e ao mesmo tempo musculoso, muito bem distribuídos nos seus 1,87 de altura, esportista, cabelo castanho-escuro, um belo par de olhos cor-de-mel e uma cara deliciosa de macho safado que fazia um belo contraste em sua barba ralinha.
Alê aos poucos foi ganhando a minha confiança, ele dizia o que eu queria ouvir e sobretudo me tratava da maneira como eu queria e precisava ser tratado, meu pai mostrava-se cada dia mais incomodado com a minha aproximação com Alê e passou a me tratar com ainda mais hostilidade, sempre que podia ele dava um jeito de me humilhar na frente do Alê ou fazer comparações comigo. Isso passou a me deixar com muita raiva, não apenas dele como do Alê tb, desde que ele veio morar aqui é tudo pra ele, as atenções são todas dele. E isso diminui minhas chances de ganhar afeição da minha família.
Certamente assanhado e conquistador, Alê ignora o fato de ser hóspede de meu pai e vive me paquerando, jogando cantadas e tentando me seduzir, o que eu sempre rejeito, vivo fugindo dele, primeiramente porquê eu achava errado ser homossexual, eu ainda tinha a ilusão de casar, formar uma família, de seguir os passos do meu pai, por isso eu estranhava o fato de desejá-lo tanto, gerando um certo medo de minha parte, aliás medo, muito medo dele.
Certa vez durante o jantar meu pai me fez servir a mesa colocando o jantar, os pratos e os talheres, sem querer acabei esbarrando no Alê que se levantou de repente e me fez derramar um pouco de suco no meu pai, não sei porquê mas tive a impressão de que ele fez de propósito, e meu pai, pra variar, ficou furioso e ainda levei o maior sermão da minha mãe por ter quebrado sua jarra preferida de suco, era uma peça do seu enxoval de casamento. Humilhado e triste, me abaixei para juntar os cacos, Alê abaixou-se para me ajudar, enquanto ouvíamos meu pai falar:
"Nossa olha só que desajeitado esse moleque, por isso que eu tenho vergonha dele, como vou apresentar esse gorducho aos meus amigos como meu filho, queria que você fosse meu filho Alessandro, você é talentoso, além de lindo, tem o cabelo sempre arrumado, está sempre cheiroso e perfumado, fora que você é magro e esbelto, tem olhos olhos cor-de-mel, bem diferente do meu filho, não sei a quem esse moleque puxou, agora diga Alessandro, você acha que esse menino tem chance de me suceder na política algum dia?"
Alê não respondeu nada, só me ajudou a levantar os cacos e eu fui jogá-los no lixo, no caminho cortei meu dedinho em um dos cacos. Quando estávamos a sós na cozinha, Alê pegou minha mão sem falar nada e sugou um pouquinho meu dedo, e deixando arrepiado, antes que ele percebesse eu peguei um banquinho pra pegar a caixinha de primeiros socorros da minha mãe pra conseguir um esparadrapo, ele segurou o banquinho e ficou olhando pra minha bunda, de relance ele passou os dedos na batata da minha perna o que me arrepiou e deixou minhas pernas bambas, quase caí do banco mas ele me segurou com suas mãos grandes e fortes me deixando atônito. De castigo fui pro meu quarto, não jantei aquela noite.
Após o jantar Alê subiu até o meu quarto e, ao entrar, me encontrou chorando, rapidamente comecei a enxugar minhas lágrimas, não queria demonstrar fraqueza ou coitadismo mas era tarde demais pra ele não perceber, meus olhos vermelhos molhados evidenciavam que eu havia chorado bastante. Eu poderia mandá-lo sair, mas desde muito pequeno fui educado para ser um menino sempre perfeito, tive aulas de piano, inglês, francês, tinha que tirar sempre as melhores notas e isso incluía não ser indelicado com as visitas, ele era um hóspede do meu pai, eu deveria tratá-lo da melhor maneira possível, como se fosse da família, para não causar má impressão e também por que eu não queria criar novos atritos com meu pai
-"Não fica assim não Dan, acidentes acontecem, não foi culpa sua"
-"Meu pai tem razão Alê, eu nunca vou conseguir ser tão bom como ele"
-"Você gosta muito do seu pai né?"
-"Muito, ele é meu maior ídolo, eu tenho tudo guardado que sai dele nas revistas e colunas sociais" -Dizia eu mostrando minha pasta para ele
-"Você se cobra muito ser um filho perfeito..."
-"É que eu nunca me acho bom o bastante para ele, bem... na verdade eu acho que nunca vou ser bom o bastante para ninguém" - Dizia isso de maneira triste em frente o enorme espelho do meu quarto.
-"Ei, peraí, você é um menino lindo, qualquer pessoa iria querer ficar com você" - Alê disse isso descendo suas mãos enormes pelos meus ombros, me deixando arrepiado.
-"Diz uma coisa Dani, você nunca beijou?"
(a pergunta me deixou vermelho de vergonha, quis fugir dali)
-"Não precisa responder, já vi que não... mas se você quiser posso te ensinar" (fiquei ainda mais vermelho)
-"Não acho certo ser homossexual Alê, eu não sou viado"
-"Calma, é só pra você aprender como se faz, pra quando estiver com uma menina não fazer feio, encare isso como uma ajuda de irmão, ou de... melhor amigo pode ser?"
Em seguida ele me sentou de volta na cama, olhou fundo nos meus olhos e tocou minhas mãos "Faz do jeito que eu fizer, confia em mim" meu coração disparou, senti ele se aproximar, foi então que ele encostou seus lábios nos meus e começou a me beijar, levando sua língua pra dentro da minha boca e sugando meus lábios, meu corpo arrepiou, meu coração disparou mais e meu pau começou a endurecer dentro das calças, nossa... que sensação deliciosa, eu nunca tinha experimentado nada igual, os lábios carnudos de Alê tocando os meus, sua língua era macia e doce, foi muito gostoso, nunca havia sentido nada assim e me entreguei completamente, quando ele terminou olhou pra mim, os olhos claros dele me hipnotizavam e eu queria mais, queria que aquilo nunca terminasse, mas me afastei e pedi pra não continuarmos, ele não insistiu e saiu do meu quarto.
Por mais que eu tentasse não pensar mais nesse beijo, a partir desse dia eu não conseguia mais tirar o Alê da minha cabeça, e não conseguia mais esquecer do quanto foi bom, de como eu gostei, de como eu queria de novo, mas também me sentia sujo por ter permitido que ele fizesse aquilo. No entanto eu não podia negar que a atração era muito forte, não conseguia mais parar de pensar em sua maneira de falar e de sorrir, certa vez ele estava tomando banho e só havia eu na casa, Margarida, a empregada, estava fazendo compras, meu pai no trabalho, minha mãe e irmã tinham ido bater perna no shopping, não resisti e fiquei observando ele pela porta da fechadura, nossa...que homem, ainda bem que o box era de vidro transparente, as pernas grossas, com um belo par de coxas levemente peludas, os braços muito fortes, peludos, o peitoral e uma barriguinha linda com pelos crescendo mas ainda pouco, as costas largas e um belo bumbum, o moço era um Deus grego. Meu pau endureceu ficando como pedra, toquei nele, fiquei muito nervoso e com medo quando ele se virou e eu vi seu pau, era meio comprido, rosadinho, saco igualmente rosado levemente peludo e estava levemente duro, fiquei com medo, sensação de proibido, de que não deveria fazer aquilo e corri pro quarto, rezei pedindo perdão pra Deus e pensando "O que eu estou fazendo?". O restante do dia seguiu normal.
Á noite, porém, aconteceu algo que eu não esperava, estava dormindo, sonhando com o Alê e quando acordei ele estava bem em cima de mim, deitado por cima de mim, só o seu dorso não estava encostado ao meu, mas dava pra sentir suas pernas e principalmente sua ereção incomodando no meio das minhas perninhas, seus braços apoiados na cama, um sorriso perverso em seus lábios e em seus olhos um brilho assustador, maldoso. Eu me assustei com sua presença por cima de mim e ele colocou deus dois dedos tapando meus lábios e disse: "Shhhh fica quietinho... o tio só quer brincar um pouquinho com o príncipe" em seguida sem mais delonga ele desceu seus lábios carnudos sob meu pescoço, eu já estava de pau duro, latejando e babando, mas estava morrendo de medo, sua boca quente deslisando e babando pelo meu pescoço, descendo pelo meu tórax que ele ia abrindo vagarosamente casa por casa da camisa do meu pijama
"Tá gostando tá?" ele perguntava,
"Por favor, para Alê, vai embora por favor", eu dizia aos sussurros e levemente gemendo já de olhos fechados pelo prazer forçado que ele me proporcionava, entre arrepios e espasmos
"Eu vi você hoje cedo me olhando tomar banho, tava doido pra ver um macho pelado né safada!!!",
"se você não parar eu vou gritar Alê",
"grita vagabunda, grita, grita que eu conto pro teu papai que você tava me olhando hoje no banheiro, já pensou o escândalo que vai ser quando teu papai descobri que você gosta de observar macho, seu pervertido?"
Achei melhor então ficar quietinho, ele meteu a mão dentro do meu calção me machucando, ao passo que sua boca continuava acariciando meu pescoço e minhas orelhas, comecei a chorar ali quietinho, ele então lambeu minhas lágrimas no meu rosto e em seguida parou e me olhou um pouco, começou a me beijar na boca de maneira intensa, era gostoso demais porquê eu sentia o cheiro de macho me beijando, sentia o barulho de sua respiração, nossos narizes se cruzando, ele não tinha exatamente uma barba, mas quando os homens tiram e começa a crescer de novo fica uma barba ralinha e era legal sentir aqueles cotoquinhos de pelo roçando no meu pescoço, na minha orelha, os dentinhos dele me mordendo, tudo isso me fazia uma cosquinha leve que deixava meu corpo tendo espasmos e arrepios intensos, pude sentir novamente seus lábios doces e quentes, sua linguinha macia como eu queria poder sentir novamente aquele doce de seus lábios, enquanto me beijava ele forçava o corpo dele pra baixo, prendendo-me, observava ele me beijando enquanto seus músculos de seu braço forte se encostavam todo em mim, ali foi como se eu entrasse em transe, qualquer coisa que aquele macho quisesse fazer comigo naquela hora eu faria, estava entregue, fechei os olhos, ele percebendo minha entrega soltou meus punhos e eu o abracei deslizando minhas mãos completamente pelas costas do meu abusador. Enquanto eu ia sentindo suas mãos enormes deslizando sob todo meu corpinho, ao mesmo tempo que uma parte de mim queria gritar e correr dali, a outra parte de mim não queria sair dali nunca mais, pela primeira vez eu estava sendo amado por alguém, pela primeira vez alguém estava me tocando.
Ele me virou de bruços se esfregando todo em mim, roçando na minha bunda, fungou no meu pescoço de novo, deslisou suas mãos por todo meu corpinho, sentia seus pelos nas minhas costas, eu institivamente rebolava meu bumbum pra ele... eu ia sentindo o pau dele e ele perguntou se eu queria ver, eu respondi que não porquê alguém poderia acordar, ele falou que ninguém iria saber por que ele tinha trancado a porta com chave, de fato ele estava com meu chaveirinho da minha porta, ele sentou na beiradinha da cama e me puxando pelo braço disse: "Vem cá vem" eu respondi que tinha medo, ele falou, "Que nada garoto, é a mesma coisa que você viu hoje á tarde quando eu tava no banho"
Ele sentou na beiradinha da cama e me ajoelhou por entre as pernas dele, o pau dele estava babando muito, e quase bateu na minha cara, na verdade uma babinha saltou no meu rosto, meu coração estava disparado, neutro olhar arregalado, eu sentia muito medo e vontade de sair dali mas ao mesmo tempo meu pau continuava duro e latejando.
–"Que foi meu amorzinho? Ficou assustado? Você já tem 18 anos, meu bichinho, tá na hora de aprender umas coisinhas que papai e mamãe não ensinaram, pega no meu pirulito pra vc ver como é"
Eu estiquei a mão e toquei no pau dele, era muito macio e quentinho, toquei nas suas bolas com a outra mão, notei que ele curtia meu toque.
-"tá gostando?" (Eu acenei com a cabeça que sim) então ele disse: "então coloca na boca"
Eu olhei pra ele como os olhos arregalados, nunca tinha ouvido falar em nada daquilo
-"se quiser começa só lambendo a cabecinha"
Eu passei a língua na cabeça do pau dele senti o gosto de mijo, quis parar mas ele não deixou. "Dá beijinho então..." ele dizia, eu dava beijinho na cabecinha então ele ficou pensativo...até que ele disse
"Peraí que vou trazer uma surpresa pra você" e saiu do meu quarto assim nu, trancando por fora eu sentei na cama cabisbaixo e comecei a pensar "que merda eu tô fazendo?!" Ele não demorou e voltou com um spray de chantilly na mão, trancou a porta e sentou outra vez na cama, fui pro chão de novo e ele de pau duro começou a borrifar o chantilly na pica dele punhetar deixando bem melado principalmente na cabeça
"Prova o gosto agora assim pra ver se fica melhor"
Coloquei na boca e fui sugando todo o chantilly do pau dele, era bem gostoso
-"Isso, vai deixando meu amiguinho bem limpininho"
E eu ia deixando o pau dele bem limpinho mesmo sugando o chantilly, aos poucos ele ia saindo e eu ia sentindo o cheiro de macho da piroca dele, aquilo deixava meu pau babando e meu cuzinho piscando, sentia ele quente, eu me sentia como se estivesse todo babado, todo melado ali embaixo tanto no cu quando no meu pau.
Ele ia se afastando me induzindo a ficar de quatro e quando eu já estava nessa posição com o pau dele na boca ele começou a fazer carinho no meu cabelo, nossa, era a primeira vez que eu sentia carinho, me entreguei de novo, era como se tivesse algo na mão dele que me hipnotizava, eu não lembrava mais nem da raiva que eu sentia dele anteriormente, queria me empenhar em fazer tudo que ele quisesse só pá poder sentir carinho de novo.
E assim ele foi me ensinando a mamar no pau dele, fazer movimentos com a boca, sugar pra dentro, dar lambidinhas em baixo da cabecinha que era onde ele mais gostava, lamber o buraquinho, fazer movimentos circulares com a língua e babar...até que ele bateu um pouquinho de punheta e espirrou tudo que pode na minha cara.
-"sabe porque saiu esse leite? Porque você conseguiu fazer seu macho chegar no auge do prazer"
Aquela frase estranhamente me deixou feliz, e satisfeito com o sentimento de "dever cumprido"
Naquela noite dormimos abraçados, em silêncio, foi estranho, mas foi muito gostoso também, dormir assim abraçadinho num cara, eu me senti protegido nas mãos do Alê...
CONTINUA...