Aquela conversa não poderia ser adiada por muito tempo, eu não queria mais segredos e mal entendidos dentro da minha casa. Já bastava os que a gente tinha. O pior é que depois que conversei com Tiago, eu estava repensando as minhas escolhas. Acho que talvez esconder a paternidade do JP da minha filha, não foi a minha melhor escolha. Mas um problema de cada vez. Respirei fundo e fui até o quarto de Maria.
Quando cheguei a porta estava aberta e ela estava sentada na beirada da cama mexendo no celular. Entrei no quarto e vi que JP estava no berço dormindo.
~ Maria, será que podemos conversar sobre aquele assunto?
Ela me olhou e bateu com a palma da mão na cama.
~ Podemos sim. Senta aqui e a gente conversa.
Eu fui até ela e me sentei ao seu lado.
~ Bom, eu nem sei por onde começar direiro, mas vamos lá. Está um clima diferente entre a gente desde aquele selinho que demos para tirar aquela foto. Eu não sei o que houve, mas eu não consigo te olhar da mesma forma e pelo que percebi, você também está diferente comigo.
Ela segurou minhas mãos e sorriu. Não falei nada, mas ela segurar minhas mãos, não ajudou.
~ Sim, eu estou diferente. Eu sempre vi você como minha patroa e minha amiga. Eu sempre te achei uma mulher linda, mas nunca tive nenhum tipo de interesse sexual ou amoroso por você. Mas depois daquele beijo algo mudou.
Aquilo que ela falou me assustou.
~ Espera? Você está apaixonada por mim?
Ela deu um sorriso.
~ Deixa eu terminar de falar. Eu disse que eu nunca tive esse tipo de interesse por você, mas depois daquele beijo eu passei a ter. Mas só sexual, não estou apaixonada por você. Mas quando eu fico te olhando ou você me toca, me dá tesão. Mas é algo que eu consigo controlar, se você me ajudar, claro.
Dei um sorriso, acho que de alívio.
~ Está acontecendo o mesmo comigo. Até sonho erótico eu tive com você. Mas nem adianta perguntar, porque não vou contar como foi. Eu também consigo controlar, não quero que isso atrapalhe nada entre a gente.
Ela parecia bem calma e aquilo me deixou mais tranquila.
~ Fiquei curiosa com o sonho, mas se não quer falar tudo bem. Sinceramente eu não quero mais problemas com ninguém. Eu já fiz uma besteira enorme, quase perdi sua amizade e o convívio com você. Sem falar no respeito e admiração da Júlia. Eu amo muito vocês e não quero por nada arriscar perder isso novamente. Eu nem sei o que poderia ter acontecido comigo e com o JP se você não tivesse esse coração enorme que você tem. Então é só a gente evitar certas situações, poxa é só tesão uma pela outra. Com o tempo isso passa.
Eu concordava com ela plenamente.
~ Estou feliz demais por ter escolhido te trazer para cá. Não me arrependo em momento algum de ter feito essa escolha. Você tem razão, é só tesão e vai passar. Com nós duas de pensamentos alinhados, não tem como dar errado.
A gente naquele momento fez exatamente o que não devíamos ter feito. Nos abraçamos para selar nosso acordo. Aquilo foi um erro, um grande erro. Eu senti o corpo dela colado no meu e sua respiração perto do meu ouvido. O contato da pele do seu rosto no meu só piorou a situação. A gente foi se afastando devagar e os rostos ficaram de frente um para o outro. Ela era tão linda, em um gesto de carinho eu levei minha mão no seu rosto e passei meus dedos colocamos uma mecha do seu cabelo atrás da orelha. A gente estava muito perto uma da outra e eu não conseguia parar de olhar seus olhos. Ela abaixou o olhar, olhou diretamente para meus lábios e passou a ponta da língua no seu lábio superior. Como eu amava quando ela fazia aquilo. Minha boca foi se aproximando da boca dela como um imã e quando dei por mim eu já estava beijando ela.
Eu não sabia direito o que eu estava fazendo, mas naquele momento eu não queria nem saber. Eu não pensei direito nas consequências e só aproveitei aquele beijo o máximo que deu. Ela estava com as mãos nas minhas costas fazendo carinho e eu com as minhas em suas coxas. Eu estava com muito tesão e fui subindo minhas mãos para o meio das suas pernas. Ela percebeu o que eu queria.
~ Aqui não. Meu filho está aí do lado.
Ela tinha razão. Eu nem tinha me tocado, mas ali não era o lugar.
Quando abri meus olhos ela estava abrindo os dela. Eu fui pedir desculpas, mas ela fez uma cara de espanto e disse algo que me fez voltar a realidade.
~ A Júlia.. Samantha a Júlia nos viu.
Eu virei o rosto em direção a porta do quarto. A porta estava aberta, mas não tinha ninguém. Foi quando ouvi a porta da sala bater muito forte. Então entendi o que estava acontecendo. Levantei o mais rápido possível e saí correndo em direção a sala. Quando abri a porta só pude ver Júlia saindo pelo portão com uma mochila nas costas. Eu corri até o portão gritando por ela, mas era tarde demais, quando saí só vi ela e Lorena virando a esquina correndo.
Eu nunca iria conseguir alcançá-las, nem adiantava eu tentar ir atrás delas. Ainda tentei ligar para as duas mas como eu imaginei, ninguém atendeu. Mandei uma mensagem no Whats da minha filha pedindo para ela me ligar para a gente conversar. Falei que ela tinha entendido tudo errado. Voltei para dentro de casa sem chão. Eu sabia o tamanho da besteira que eu tinha feito, mas agora era tarde demais para arrependimentos.
Maria estava parada na sala e quando me viu voltar sozinha, ela caminhou até o sofá e se sentou já com as mãos no rosto. Quando me aproximei, eu já pude escutar seu choro. Eu me ajoelhei na frente dela e disse para ela se acalmar que iria ficar tudo bem. Nem eu tinha certeza do que eu falava, mas precisava me agarrar aquilo. Maria chorava copiosamente e dizia que Júlia iria odiar ela para sempre. Depois começou a me pedir desculpas e eu disse que não era culpa dela, que era culpa nossa. Mas que iríamos resolver aquilo. Ela disse que se eu quisesse ela poderia ir ficar com a tia dela por uns dias, pelo menos até Júlia se acalmar. Eu disse que não precisava e eu iria resolver o problema com minha filha.
Consegui acalmar ela um pouco e ela foi para seu quarto. Eu mandei um áudio para Júlia explicando que eu e Maria não tinha nada uma com a outra, que o beijo que ela viu foi o primeiro e nem era para ter acontecido. Pedi para ela dar notícias porque eu estava preocupada com ela. Fui tomar meu banho e tentar esfriar a cabeça. Eu tinha certeza que assim que eu tivesse a chance de falar com Júlia, ela iria entender e tudo ficaria bem. Quando voltei para minha cama, tinha um áudio da Lorena, ela dizia que Júlia estava na casa dela. Que ela estava meio abalada com o que viu, mas estava bem, para eu não me preocupar. Eu agradeci à Lorena por dar notícias e fui dormir.
No outro dia acordei cedo e fui trabalhar. Vi Maria na hora do café e ela estava com uma cara péssima. No trabalho eu consegui esquecer um pouco dos problemas. A empresa estava a todo vapor novamente e com isso alguns problemas apareceram. Nada que eu não pudesse resolver e Marina estava me ajudando muito. Ela era muito competente. Sabia o que fazer e quando fazer. Notei que ela e Renata estavam muito amiguinhas. Falei com Renata sobre isso e ela me disse que Marina era muito gente boa. Não vou negar que pensei que Renata estava querendo levar Marina para cama, mas Renata falou que até a sombra da Marina era hétero. Renata falou que realmente achou ela muito gente boa e que apesar das duas serem muito diferentes, elas se deram super bem. Fiquei feliz de ouvir aquilo. Marina estava passando por uma fase péssima e ter alguém alto astral como Renata ao seu lado, seria de grande ajuda.
Na volta para casa tive outra boa notícia. Maria disse que Júlia a respondeu e falou que ela não estava com raiva de nós, só se assustou com o que viu porque nunca imaginou ver eu com uma mulher, ainda mais com ela. Que ia ficar a semana na casa da Lorena mas no domingo a noite ela iria retornar a casa. Eu fiquei muito feliz de ouvir aquilo. Porém fiquei meio triste por ela ter respondido Maria e não ter me respondido. Mas pelo menos eu fiquei mais tranquila. Maria estava com a cara melhor, graças a Deus foi só um susto. Fui tomar um banho e quando saí tinha um áudio da Júlia falando quase a mesma coisa que falou com Maria. Eu respondi ela dizendo que ela podia ficar os dias que quisesse com a Lorena, mas que eu estava com saudades e que iria explicar tudo a ela quando ela voltasse para casa.
Eu nem jantei, fiquei pensando na minha vida e estava pensando seriamente em abrir o jogo com minha filha. Por mais que o que eu iria contar fosse machucar ela e eu tinha certeza que machucaria. Não queria mais ficar mentindo e omitindo as coisas para minha filha. A semana seguiu e na quinta Tiago me ligou perguntando se eu não queria beber alguma coisa com ele à tarde. Eu aceitei, gostei dele e nossa última conversa foi muito boa. Marcamos de nos encontrar em um barzinho famoso aqui em BH.
Assim que saí do trabalho eu fui para o barzinho e levei Renata comigo de carona. Ela tinha um encontro em um outro barzinho bem perto do que eu iria. Assim que estacionei o carro, já vi Tiago na porta do barzinho, Renata desceu e veio me agradecer. Falei para ela me ligar quando fosse embora, que talvez daria certo de eu dar uma carona para ela. Ela disse que não voltaria tão cedo para casa e saiu rindo. Eu imaginei o que ela quis dizer e fui até onde Tiago estava.
Tiago estava com uma cara boa e resolvemos sentar em uma mesa do lado de fora. Ele foi de cerveja e eu de vinho. Pegamos uma porção de carne para acompanhar e o papo rendeu. Eu me sentia bem à vontade com ele e contei o que houve com minha filha. E sobre o que eu tinha pensado sobre me abrir com ela. Tiago disse que se eu não tivesse escondido nada dela, talvez ela não teria saído correndo quando viu o beijo. Na verdade fazia sentido, mas já era um pouco tarde para voltar atrás. Eu realmente estava entendendo que esconder as coisas da minha filha foi um grande erro. Como ela iria confiar em mim se eu não confiava nela?
Tiago estava mais animado. Disse que estava se dando muito bem no trabalho. Que estava até se distraindo mais e não ficava pensando tanto em coisas ruins. Eu já tinha bebido três taças de vinho e Tiago já tinha bebido alguns copos de cerveja. Falei para ele que era melhor a gente ir, antes que eu ficasse sem condições de dirigir. Ele concordou e disse que também estava de carro. Ficamos discutindo sobre a conta uns 10 minutos e depois entramos em um acordo. Rachamos a conta e saímos do barzinho. Tiago era um homem muito bonito e bem interessante. Se não fosse por ele estar passando por uma fase meio ruim eu já tinha investido nele, pelo menos para uma noite de sexo sem compromisso. Mas achei melhor não fazer isso, acho que ele estava precisando de uma amiga e não de uma amante naquele momento.
Quando nos aproximamos do meu carro ele me perguntou como iria ficar as coisas entre eu e Maria. Eu disse que como estavam, ainda mais depois do problema que deu. Talvez quando tudo se resolvesse a gente poderia conversar de novo, mas provavelmente não iria rolar nada sério. Porém eu achava que nós duas pelo menos uma vez ainda iria para cama. Mas era só algo que eu pensava no momento. Que eu não sabia o que o futuro nos reservava. Ele só disse que tinha entendido, mas eu notei uma certa decepção no teu rosto.
Acho que tinha algo atrás daquela pergunta.
~ O que houve? Tem alguma coisa te incomodando, você acha que esse lance com a Maria é um erro?
Ele deu um sorriso amarelo.
~ Não. Não tenho nada contra. Acho que depois de você resolver o problema com sua filha, seria até normal que você e Maria ficassem juntas.
Eu ainda não estava entendendo.
~ Não acho que a gente vai ficar juntas. Acho que provavelmente a gente fique uma vez ou até mais, mas não ficamos juntas a sério, acho que não. Eu duvido que teremos um relacionamento amoroso, pelo menos não vejo isso acontecendo no momento.
Ele pensou um pouco, acho que estava procurando as palavras certas.
~ Acho que entendi. Vou ser totalmente honesto com você e espero não estragar as coisas por causa disso. Eu me interessei por você, te acho uma mulher muito bonita, sexy, inteligente, divertida e gente boa. Mas não quero atrapalhar seu lance com a Maria e muito menos nossa amizade.
Ali minha ficha caiu e resolvi ser honesta com ele também.
~ Também tenho interesse em você Tiago. Mas eu não estou disposta a ter um relacionamento sério agora. Nem com a Maria e nem com ninguém. Talvez amanhã eu mude de ideia, mas hoje para mim não rola. A última coisa que quero é te magoar de alguma forma. Se é isso que você está buscando, é melhor a gente ficar só na amizade.
Ele novamente fez uma carinha melhor, acho que ele viu uma brecha ali nas minhas palavras.
~ Não estou procurando um relacionamento sério. Meu coração ainda está machucado e não tenho condições para isso no momento. Mas é ruim ficar sozinho e não quero sair por aí ficando com uma hoje e outra amanhã. Eu só pensei que talvez a gente pudesse aproveitar mais um do outro. Somos solteiros e para mim sua companhia é perfeita. Não me leve a mal de falar isso assim, eu só acho que você é do tipo de mulher que prefere que as pessoas sejam diretas com você.
Eu realmente fiquei surpreendida com ele.
~ Sim eu prefiro e vou ser bem direta com você. Adoro sua companhia, tenho confiança em você para contar meus problemas e você é um homem muito interessante. Se você quiser sexo sem compromisso e uma boa amizade, por mim tudo bem. Mas com uma condição, se isso começar a atrapalhar a nossa amizade a gente para. Se os sentimentos mudarem, a gente fala um com o outro e vê o que fazer a seguir. Outra coisa, não temos compromisso um com o outro, então você pode ficar com quem você quiser e eu também. Pode ser assim?
Ele pensou um pouco antes de responder.
~ Para mim seria perfeito.
Eu me aproximei dele e dei um beijo na sua boca. Que beijo gostoso ele tinha e senti uma pegada bem forte na minha cintura. Pensei em um motel, mas tive outra ideia. Se ele ia ser meu amigo, era hora dele conhecer minha casa. E se iria ser meu amante, porque não o meu quarto? Me afastei dele, falei para ele pegar o carro dele e me seguir. Ele disse que tudo bem. Eu entrei no meu carro e fiquei olhando pelo retrovisor. Assim que vi ele se aproximando, eu saí com o meu e ele me seguiu.
Assim que chegamos eu abri a garagem e fiz sinal para ele entrar. Saímos dos nossos carros, eu peguei na sua mão e o conduzi até a porta da casa. Entramos e falei para ele ficar a vontade que eu iria pagar uma cerveja para ele. Fui à cozinha e de repente escutei um grito. Quando cheguei na sala Tiago estava rindo de alguma coisa. Ele só me apontou o dedo na direção do corredor e eu entendi quem tinha gritado. Entreguei a cerveja a ele e fui ver o que tinha acontecido. Fui até o quarto da Maria e a chamei. Ela abriu a porta e olhou pela greta da porta com uma cara que foi hilária. Quando ela me viu rindo, ela abriu a porta e me xingou. Eu ri mais ainda.
~ Desculpe Maria. Aquele lá na sala é o Tiago. Lembra dele? Era o motorista das Fernandas.
Ela sentou na cama e colocou uma mão no peito.
~ Acho que lembro sim, mas eu quase tive um treco quando vi aquele homem ali na sala. Misericórdia, a alma chegou a sair do corpo.
Eu ri muito dela.
~ Desculpe. Eu devia ter te avisado. Vamos lá para eu te apresentar ele formalmente e você beber algo com a gente.
Ela me olhou séria.
~ Eu estou amamentando e nunca mais na minha vida eu bebo naquela sala com homem seu. Nem lá e nem em lugar algum.
Ela falou aquilo bem séria.
~ Ele não é homem meu Maria. É só meu amigo, vem logo.
Ela fez uma cara de sinica.
~ Amigo? Sei viu! Você está toda alegre e quer que eu acredite que ele é só um amigo?
Ela fazia aspas com as mãos quando disse amigo.
~ Tudo bem. Ele provavelmente vai dormir aqui e vamos transar, mas ele é realmente meu amigo. Eu juro, por favor, vem.
Ela fez uma cara desconfiada, mas se levantou. Eu peguei na mão dela e aquele choque habitual correu pelo meu corpo. Ela tirou a mão dela da minha e disse que sabia o caminho. Ela estava com uma cara meio brava, mas não dei importância e seguimos para sala. Maria estava meio tímida, mas Tiago se levantou e pediu desculpas a ela pelo susto. Ela disse que não tinha problema e que a culpa foi minha. Ela me olhou com cara feia de novo. Será que Maria estava com ciúmes? Se isso fosse verdade eu estava com um problema nas mãos.
Os dois se sentaram e eu fui pegar uma taça de vinho para mim. Tiago já bebia sua cerveja, Maria não quis beber nada, mas conforme o papa foi fluindo, ela foi se soltando. Logo já estava rindo e brincando com a gente. Maria era divertida e boa de papo. Tiago parecia ter gostado dela, na verdade ele estava dando mais atenção a ela do que a mim. Eu sou mais calada, então ficava mais só rindo deles do que conversando. Ficamos ali umas duas horas e Maria se levantou dizendo que precisava ir dormir. Já era quase meia noite e eu nem notei. Tiago perguntou se podia ver o JP e Maria disse que sim, mas provavelmente ele estava dormindo. Eu falei para Tiago que era melhor no outro dia de amanhã, que ele acordava cedo. Ele acabou concordando e Maria se foi. Eu chamei Tiago para a gente ir para o quarto e assim fizemos. Assim que entramos eu tranquei a porta. Não queria mais surpresas. Falei para ele que eu precisava de um banho porque eu tinha saído direto do trabalho. Ele disse que se eu não importasse, ele também precisava.
Eu peguei ele pela mão e levei em direção ao banheiro. Assim que entrei comecei a tirar a roupa. Quando terminei, Tiago estava parado me olhando com todas suas roupas ainda. Eu dei um sorriso e perguntei se ele iria tomar banho de roupa. Ele sorriu e se desculpou. Quando ele foi tirando suas roupas eu fui admirando aquele corpo perfeito. Ele parecia ser um pouco mais magro que o Hugo, mas tinha a musculatura mais definida.
Quando ele ficou completamente nu eu vi que ele realmente tinha gostado do meu corpo, a ereção no meio das suas pernas era prova disso. Eu abri um sorriso e pensei comigo mesma; Essa grossura deve ser genética dos homens da família. Eu com certeza iria aproveitar dele, como aproveitei do primo.
Continua..