INQUILINOS NUDISTAS – (IV) – O CASAL HÉTERO

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Heterossexual
Contém 1819 palavras
Data: 27/11/2024 20:10:20
Assuntos: Heterossexual

Marcelo e Sérgio, o casal gay que foram os primeiros inquilinos nudistas, em meu apartamento, comentaram com um casal hétero, amigo deles, e esse casal entrou em contato comigo, intressados na experiência. Trocamos figurinhas, opiniões, descobrimo-nos parceiros de muitos gostos – inclusive o musical... Marcamos.

Eu estava na mais completa êxtase, com as duas primeiras locações: a partilha nudista do apartamento estava me saindo muito além do que eu esperava. Havia sempre uma novidade. Agora seria um casal hétero! Pela primeira vez abriria meu ap para uma mulher nudista e o marido.

Robson e Mayara chegaram no sábado pela manhã. Como sempre, eu os esperava sem roupa, na porta. Duas espécimes privilegiadas pela natureza: ele lindo, meio grisalho; ela, uns dez anos mais jovem, gostosa até altas horas. Eu não sabia muito bem como agir, ao cumprimentar o casal, apesar de termos nos identificado muito virtualmente. Optei pelo jogo da naturalidade, que é sempre mais fácil e verdadeiro. Abracei o marido, que correspondeu, apesar de meio sem jeito de estar estreitando seu corpo ao de outro homem, e além de tudo despido – mas foi só um átimo: nossos comentários jocosos de “amigos de infância” há duas semanas, quebraram o gelo. Mayara parecia mais à vontade, no enorme e sensualíssimo sorriso que se despejava pelos seus olhos; abracei-a também, sentindo seu cheiro gostoso e a maciez de sua pele, nas coxas expostas pelo pequeno shorte que vestia.

Entraram, encaminhei-os ao quarto, instalei-os e, como de praxe, pedi que, quando estivessem prontos, conversaríamos rapidamente sobre os procedimentos do local. Cerca de dez minutos depois, saíram do quarto. Quase tive uma síncope pela gostosura extrema dos dois. Não sabia para qual olhasse, se para o harmonioso corpo de Robson e sua pica semiereta, que desde então desejei na minha boca e em todos os meus buracos; se para a deusa feminina de seios pequenos e pontudos, e uma xoxota completamente depilada e branquinha, que procurava disfarçar em sorrisos os leves sintomas do constrangimento inicial. Claro que fui discreto e essas impressões foram captadas nos segundos que meus olhos encontraram seus corpos.

Sentaram no sofá, em minha frente (minha rola ameaçava levantar, mas eles, também discretos, ficaram tranquilos), elogiando as instalações – “simples e aconchegante”. Comecei por aí, dizendo que o ambiente era deles, que tinham acesso a todos os espaços (inclusive à “famosa varanda”, enfaticamene sugerida pelo casal gay, e que seria privativa do meu quarto – não era, ficassem à vontade para entrar e sair quando quisessem, estando eu no quarto ou não.)

Falei que não havia um “decálogo” de regras, mas tudo era resumido a uma regra só: façam, ajam e se comportem como e o que fariam, agiriam e se comportariam na casa de vocês; consequentemente, o contraponto era evidente: não fizessem aqui o que não fariam em seu próprio lar. O resto, não havia qualquer restrição. “Nenhuma mesmo”, enfatizava na minha fala, querendo que entendessem que se quisessem comer o dono da casa, podiam fazê-lo.

Sempre sorrindo, foram à cozinha, ao meu quarto e à varanda – nesta, constataram a discrição de não serem vistos da rua ou de outros prédios, já que era mais alta que todos. Deixei-os circular à vontade, pois eu precisava concluir um trabalho, antes de sair para comprar alguns gêneros que estavam faltando, e eu não tivera tempo de repor antes de sua chegada. Também adquiriria duas redes lindas e fortes que vira no mercado, e que caberiam muito bem na varanda, trazendo ainda mais aconchego ao espaço.

Procurei me concentrar no compuador, mas os dois corpos nus com os quais eu dividiria meu apartamento naquele final de semana não saíam das minhas cabeças. Por mais que procurasse evitar, não conseguia parar de imaginar se rolaria alguma coisa entre nós, se eu comeria aquela delícia de buceta, se me estreparia naquela rola maravilhosa, se experimentaria (e seria experimentado) por aqueles lábios, aquelas bocas apetitosas... De fato, não havia qualquer gesto, menor que fosse, a sugerir algo ou a vedar qualquer contato. Restava-me esperar e acalmar meu cio.

Fui levar-lhes a já tradicional taça de vinho de boas vindas, e ao chegar à varanda, encontrei-os atracados num beijo e num sarro fenomenais. Sua rola completamente dura encheu-me a boca d’água (comecei a duvidar do meu autocontrole). Eles discretamente, meio sem jeito, se separaram, ele procurou ocultar o mastro rígido por trás do corpo dela, enquanto os dois recebiam as taças. Minha mente precisou ser rápida para acender o jogo de naturalidade e neutralizar o possível constrangimento, falando vagamente sobre o clima, sobre o quanto o sol aparecera ao longo da semana, mas parecia estar com preguiça no sábado, o que prometia um clima mais ameno... Essas coisas...

Disse-lhes que eu precisaria dar uma saída, mas que já estaria de volta. E reforcei que ficassem plenamente à vontade e coisas tais. Eles sorriram, comentavam, falavam, sorriam mais... eram divinamente simpáticos. Pus, a contragosto, uma roupa minimamente social para sair e desci as escadas, procurando arrumar sob a bermuda minha inquieta pica, que se recusava a relaxar.

Cerca de duas horas depois, eu estava de volta. A porta do quarto estava fechada e nítidos gemidos vasavam pelas frestas. Suspirei, deixei as compras na cozinha, livrei-me das roupas e voltei para arrumar os produtos. Os gemidos aumentavam de intensidade. Meu pau dava sinais de inquietação. Ao concluir a arrumação, servi-me de generosa taça de vinho e fui para a varanda, levando a garrafa comigo; ao passar pela porta, um grito rasgado de gozo certificou-me de que Mayara elevara-se ao céu do prazer; já instalado na rede que acabara de armar, ouvi nitidamente o ronco grave de gozo de Robson, seguido do silêncio.

Eu aproveitava o balanço da rede, naquele meio de tarde de sábado, cuidando para não derramar o vinho e manchar definitivamente a estrutura de descanso, em seu primeiro uso. Eles então chegaram à varanda, meio ressabiados, corpos brilhando e cheirando a sexo. Enquanto se serviam de mais uma taça de vinho que eu lhes oferecia, elogiaram a novidade da rede e Robson, meio sem jeito, falou: “Acho que nos empolgamos um pouco agora há pouco... queria pedir desculpas...” Enquanto ele falava, eu sentia minha pica endurecendo, mas procurei ser o mais discreto possível e o mais sincero e enfático ao responder: “Amigos, não tem problema algum! Quando falei que não havia qualquer exceção, não há mesmo. Façam tudo o que vocês fariam estando na sua casa, e do jeito que fazem lá. O desnudamento que proponho não é apenas de roupas de tecido, mas principalmente de roupas de convencionalidade”... Fechamento foda, reconheço. Além do mais, precisava justificar, de alguma forma, as escandalosas palpitações do meu pau rígido, como algo acima de tudo natural.

Mais aliviados, a conversa seguiu por aí. Uma ou outra vez fiz algumas insinuações de um possível mènage, entretanto sem qualquer aquiescência da parte deles ou qualquer coisa que pudesse me indicar um desejo contido. Eles pareciam héteros demais, monos demais. Ou tiveram a informação do casal que os indicara, a respeito da discrição do locador, e se mantinham na deles... Enfim... “Bebamos a esta tarde!”

Algum tempo depois, pediram licença e, aos arrufos de namorados, disseram que iriam tomar banho. Retiraram-se, agarrados, e não tive como não acompanhar aquelas duas bundas apetitosas a tremerem a cada passada. Dirigiram-se ao banheiro social e desta vez não fecharam a porta. Também me levantei para levar a garrafa vazia para a cozinha e, ao passar pelo corredor, um gemido me chamou a atenção – olhei banheiro adentro e os vi agarrados sob a ducha, ele a fodendo por trás, enquanto ela rebolava e miava sensualmente. Não se constrangeram com minha bisbilhotagem, continuaram a foda, como se somente eles estivessem ali. Da cozinha, ouvi-os esturrarem seus mútuos gozos.

Banho tomado, tombaram na cama e dormiram o sagrado sono dos que acabaram de gozar. Porta do quarto escancarada, os dois nus e descobertos, penas entrelaçadas, nos braços de Morfeu. Também eu tomei meu banho, no qual me acariciei o quanto pude, imaginando-me sanduíche. Fui para a varanda, coloquei a outra rede e me pus a acompanhar as nuvens enegrecidas que se formavam no horizonte naquele fim de tarde. Logo um cheiro gostoso de terra molhada invadia o ar, e uma neblina sutil enlondrinava minha cidade.

As luzes da rua já filtravam as finas gotas que caíam, quando o casal apareceu, meio com caras de sono, mas já restabelecidos. Deitaram os dois na outra rede e a conversa engatou pelo tempo, pela chuva, e foi por aí afora. Em pouco falávamos sobre sexo. Ele principalmente, mas também ela, mostravam-se muito felizes por poderem partilhar um ambiente tão saudável, em que todos estavam nus e excitados (borboleta bateu asa aqui dentro), mas havia respeito sem ser opressor; Mayara comentou sobre a sensação boa de poder transar e gemer sem contensão, de gozar plenamente sem precisar disfarçar... Isso se chamava liberdade plena, concordavam os dois. Eu também, né?! Senti então que se eu quisesse gozar naquele final de semana, precisava ser na base da punheta mesmo. Mas eu não estava frustrado, não. Pelo contrário, eu sentia uma paz diferente, um tesão quieto, agradável... Feliz.

A chuva aumentou um pouco e ficamos silentes a acompanhar as pequenas poças e córregos se formando na rua, lá embaixo. Ouvi um leve fungado e eis novamente os dois em ação, a rede movendo-se ao ritmo do sacolejo dos corpos. Percebi que eles gostavam de serem vistos, eram meio exibicionistas; bateu direitinho com o meu voyeurismo...

Saíram da rede e se acomodaram sobre o largo sofá no canto da varanda. Passei a acompanhar as carícias cada vez mais intensas, a mão dela envolvendo o pau do marido e o punhetando, ele gemendo, ela gemendo com o dedo dele no grelo. Eu não mais disfarçava que os assistia, me acariciando suavemente, ostensivamente. Até que ela o recebeu, abrindo as pernas; ele se enfiou e passou a estocar com suavidade. Ela gemia de olhos fechados e quando os abria era para os depositar sobre minha pica rígida e acompanhar minha punheta cadenciada e aprazível.

Até que seu corpo produziu um repentino movimento de requebro, sua boca se abriu e um som gutural saiu de sua garganta, enquanto suas pernas se fechavam em orgasmo envolvendo o tronco do marido, que também enfiava-se, contraindo as nádegas, a cada emissão de gozo. Acelerei então a carícia e, junto com a explosão do casal, meus jatos de prazer finalmente libertaram-se e voaram pelo espaço, eu também gemendo intensamente.

Eles se aquietaram, um por cima do outro, relaxados. Eu também liberei minha pica cansada e finalmente relaxada. Fechei os olhos, ao tranquilo baloiçar da rede e a cantiga da chuva lá fora. Cochilei, feliz. Ao acordar, os dois não estavam mais na varanda. Sorri comigo mesmo e os imaginei se alimentando na cozinha, para, em seguida, continuarem a se alimentar no quarto, no banheiro, na sala, na rede... onde quisessem, que a casa era deles!

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Comentários

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Acabo de ler as quatro postagens com intenso tesão. . . Já sou " seguidor "" desse autor há muito tempo e, a cada leitura me surpreende tanta criatividade ao escrever. Aguardo a continuação já enviando meu dez e todas as estrelas.

( rubilaser@yahoo.com )

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Eu amei seu conto, vou ler outros. 3 estrelinhas.

Eu comecei a postar os meus agora! Quando puder da uma olhadinha e comenta o que achou, bjs...

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