Aventuras na Universidade - Capítulo 4 - Sou/somos o que … ? Nos descobrindo!
Bissexual, Universidade, Transição, Transex, Crossdresser
(Esta série é uma continuação de Sendo Livre, muitos fatos aqui relatados tem relação com ela, recomendo ler, mas pode ser lida separadamente.)
– Eu sei amor, vamos ali pro meu quarto, só vamos terminar tudo lá e aí que tal brincarmos de Valentine, na verdade eu queria brincar com Valentine, topa?
Eu sabia que ela iria tentar tirar um pouco do meu nervosismo, não sabia se daria certo, mas no momento era o que de melhor tinha pra fazer.
– Tá bom, vamos brincar, mesmo porque eu tô ridícula assim nesse 50% gay 50% traveca.
– Calma amore, vamos nos maquiar juntas, nos montar juntas, você acha que ficarei feia perto de você, jamais amor, vou te ensinar a usar tudo que sua mãe lhe deu, vem, vamos no montar como se fossemos pra uma balada.
– Ei eu não vou sair aqui, é perigoso.
– Deeerrrr. A balada vai ser aqui em casa boba, vamos beber, dançar e transar.
Bom eu fui, afinal já tinha decidido abrir a mala, com a montagem básica, agora pra ficar 100% feminina era questão do que Vanessa estava pensando. Confesso que a carta de mamãe reacendeu uma chama antiga, era uma nova perspectiva de como poderia curtir estes momentos crossdresser, mas meio que eu queria ainda fazer um teste, não seria agora, nem com Vanessa.
Fico pensando se Tobias ou Robson teriam coragem de sair comigo pra um motel eu como homem, neste caso seu namorado gay, isso ainda me deixava encucado, queria definitivamente saber como me sentiria melhor: sendo gay, neste caso um homem tendo relações com outros homens, uma transexual, quem teria relacionamentos com homens, mas passiva em relação ao meu pênis, montada e na alma sendo uma mulher ou uma crossdresser, que embora vestida de mulher poderia ou não ser passiva ou ativa em uma relação com homens, mulheres ou mesmo outras crossdresser, essa última mais rara.
Mas voltando, Vanessa foi cuidadosa, pediu para eu sentar ao lado dela, e a cada movimento que ela fazia em seu rosto, eu pegava um dos meus itens e fazia o mesmo, depois ela olhava e retocava ou dava a dica de como eu retocar.
Essa brincadeira tomou quase uma hora e meia, incrível como se tornar femme é intenso, demorado e vai gerando algo na gente, o pensamento vai se moldando ao que os olhos veem no espelho, assim foi com as bases, as esponjas, depois cremes e novamente uns pós, tivemos um intervalo, pois eu estava tremendo e Vanessa foi e trouxe uma taça de vinho tinto, tomamos e voltamos agora era os olhos, a questão das tais sombras, como eu não tinha nada disso ela me emprestou um de seus kits já quase no fim, e foi falando para que usaria cada cor, com que sentido.
Bom isso ajudou a tirar algumas preocupações da mente, na verdade o tesão pelo que estava acontecendo estava mais intenso do que qualquer outra coisa, e fui no embalo, quando terminamos Vanessa fez uma sessão de fotos e então veio um pedido inusitado.
– Amore, sabe que eu estava pensando, que tal criarmos um perfil pra Valentine, no Instagram e no face, assim ela fica existindo pro mundo, e quando vierem vasculhar sua vida, digo da Valentine estará lá algumas fotos, eu até tô pensando em criamos uma fotos fake, de lugares de viagens, nada maldoso apenas para que você exista, o que me diz?
– Ai Vanessa, meio perigoso isso, não pode dar problema, de repente associarem-me a um telefone, email etc?
– Não boba, vamos criar tudo da Valentine, e-mail, e depois as contas, lógico que tomaremos cuidado, um deles é não tirar foto no seu quarto ou no meu, afinal eu tenho algumas fotos aqui, ficaria meio óbvio de stalkear, mas na sala, nunca tiramos foto, eu pelo menos não, então lá será o estúdio de Valentine, topa?
– Eu não, você sabe que eu não curto redes sociais, tô com medo, deixe disso.
– Boba, vamos testar, vou criar a conta e tudo mais, enquanto isso vai lá na sala e tire qualquer coisa que remeta a nós dois, vamos deixar a sala bem clean.
Assim fui, na verdade nosso apto era bem modesto e simples, então não tinha nada de exclusivo ou diferenciado, apenas tirei uns adesivos de Agro e de Vestir que tinha numa parte do vidro da estante, algumas lembranças de churrasco e festas das duas Universidades, e não achei mais nada diferente.
Vanessa veio, com seu celular e fez uma sessão de fotos comigo, dai mudamos umas 2 vezes de roupa e ela até trocou uma lâmpada de amarela para branca, pra dar ideia de dias diferentes e assim tiramos umas 40 fotos, rimos muito, mas ela não fez menção de postar nada, alguns goles de vinho depois começamos a nos beijar e isso entrou noite adentro, acabamos transando no quarto dela, mas ela não quis penetração, ficamos só no sexo oral, ela não disse por que, apenas evitou umas 2 vezes e eu não insisti.
Ao acordarmos, ela já tinha ido pro banho, saiu de lá nua e veio namorar mais um pouco comigo, entre beijos e pegadas ela foi me fazendo perguntas soltas.
– Ai amor, você fica tão linda feminina, não acha?
– Não, nunca pensei nisso, afinal foram poucas vezes né?
– Sim comigo poucas e antes, o que acontecia quando você vestia uma roupa minha ou de alguém diferente?
– Ai amor, você quer saber mesmo, é passado.
– Puxa, deixa eu te entender, é importante para mim te conhecer Valentine, afinal são poucos dias vivendo com você né, digo com Valentine?