Família Gogóia, 3

Um conto erótico de Larissa
Categoria: Heterossexual
Contém 1137 palavras
Data: 28/11/2024 00:22:26

3. O Telefone Tocou

.

Algumas semanas mais tarde:

Carlos acorda mais cedo que todas as suas mulheres. A cama nova era imensa e fazia caber suas filhas e esposa, bem como a irmã e a mãe. Como elas foram dormir bem tarde, e tinham o sono bem pesado, ele conseguia levantar-se e pôr-se de pé entre elas, equilibrando-se na moleza do colchão, mas sem acordar ninguém. A pouca luz do luar era o suficiente para que identificasse uma por uma naquela bagunça, uma amontoada na outra:

. Helen, sua esposa de cabelo marrom até os ombros, estava totalmente nua, um dos seios sujos de chantilly, roncando baixinho, com uma calcinha de cor lilás sobre a cara, que devia pertencer a sabe-se lá quem;

. Verônica, a filha mais velha, também de cabelo marrom, embora longos e quase sempre de trança, dormia de barriga pra cima, segurando um enorme pênis rosa de borracha, em posição de punheta. As unhas marrons dela realçavam bem naquela piroca plástica. Ela também roncava baixinho, como a mãe, e vestia apenas um sutiã de cor lilás, o que, aliás, explicava certas coisas;

. Kelly, a caçula, loirinha dos olhos azuis, dormia pelada e de bunda pra cima. O cabelo lhe cobria quase todo o rosto. A bunda da mocinha ainda estava bem vermelha, principalmente do lado esquerdo, onde dava pra ver a marca de uma mão nítida. Logo acima da bunda estava escrito de batom borrado: "Putinha".

. A irmã de Carlos, Elaine, branca de cabelos pretos, era a única que havia dormido invertida na cama, com os pés para a cabeceira. Estava apenas com meias longas listradas de preto e branco, daquelas que passam dos joelhos e apertam bem as coxas. Estava também de bunda pra cima, e havia uma gosma branca lhe saindo do ânus, mas, pelo que lembrava, Carlos não havia feito anal com ela dessa vez; devia então ser porra falsa daquele pênis rosa de borracha que sua filha segurava.

. Dona Silvana, mãe de Carlos e Elaine, que parecia a versão MILF da filha, dormia de ladinho, só de calcinha branca de renda, bem cavada. Os peitos derramados dela eram espetaculares. Ela fazia de suas duas mãos unidas um travesseiro e dormia sem encostar em ninguém, fora daquele balaio de gatas, mas só a distância de alguns centímetros. O mais curioso é que havia uma camisinha presa ao seu cu.

Fora isso, haviam camisinhas jogadas no chão, o que era atípico, visto que Carlos quase nunca as usava.

Carlos consegue sair da cama se equilibrando e sai do quarto sem acender a luz e sem acordar ninguém. Ele vai até a sala, senta no confortável sofá e liga a enorme TV, bem baixinho, só pra ele. Na tela, sua gravação amadora começa a passar:

"Pai, vai gravar mesmo???"

"Vou sim, filha, pra depois bater uma punheta, hahaha

"Ai, Carlos, você tem cinco bucetas te rodeando o dia todo, por que precisa bater punheta? Aff, você já está gravando, amor??? Kkk"

"Estou sim, Helen, é que gosto de imaginar que você é uma atriz pornô, Hahaha"

"Ah, pai, não sei do que essas duas estão reclamando, eu adoro saber que você bate punheta para nós!”

"Oxi, e quem tá reclamando, menina? Eu também adoro, bobinha!"

"Pai, grava isso, olha!"

"Hummm, que cuzão, filha!"

"Filma o meu também, pai, olha, não é só a Kelly que tem cu, não! rs"

"Uau, que buracão, filhas! Abram mais, e façam força, bastante força... Mais, mais, como se fossem fazer cocô, vai, bem forte, quero pegar bem o close. Issooo, issssoo..."

"Assim a gente vai peidar, pai! kkk"

"Pode peidar, o que é que tem?"

"Vai, filhas, soltem um peidinho para seu pai, vai ser legal na gravação, rs"

"Plllllllrlrrrr…….. Pllrr……... Pllllrrr...

"Kkkkkkkkkk"

"KKKKKKKKKKKKKKK"

"Show! Isso ficou demais!"

"Mas gente, estou gravando tudo e minha mãe ainda não chegou, cadê ela?"

"Ela foi comprar camisinhas, querido"

"Camisinhas? Mas pra quê?"

"Ela disse que de vez em quando é gostoso com camisinha"

"Nada a ver! A vovó tem cada uma, hein? kkk"

"E a Elaine, cadê ela?"

"Sua irmã foi junto, mas logo elas voltam"

"Tá... Então vamos fazendo alguma coisa, por enquanto; dancem um funk aí, Kelly e Verônica!"

“Ok!!!”

Carlos desliga a TV de pau duro e vai à cozinha. Bebe um copo d'água, pretendendo voltar à cama, acordar a mãe e comer-lhe o cu ou a buceta.

Mas então o celular toca. Não qualquer celular, mas aquele celular, o celular descartável, que estava há um ano sem tocar, e que quando tocasse, deveria ser jogado fora e substituído. Ele vai para a sacada da mansão, fecha a grande porta de vidro, se isolando lá fora, e atende:

- Alô?

- Oi… Por favor, não desliga! Olha, me deram esse número e…

- Quem te deu esse número?

- Ele não quis se identificar, disse que não poderia fazê-lo. Ele me falou que você é de algum consulado e poderia me ajudarO que houve?

- Eu… roubei um cassino. Eu não sou ladrão, assaltante, nem nada disso. Nunca nem pisei em um cassino, eu sou um mero contador. E… caí na tentação de "morder" um pouco da grana deles, mas era uma quantidade irrisória, eu juro. Só que alguém levou vantagem e me usou para roubar milhões sem eu saber. Eles vão matar eu e minha filha, cara, você precisa me ajudar!

- ...Tem apenas um ano que eu ajudei uma pessoa. É muito pouco tempo, não posso fazer nada, sinto muito.

- Por favor, salve só minha filha, então. Por favor, cara!

- ...Vou te contar umas coisas sobre o lugar para onde te enviaria, então você me diz se mandaria sua filha pra lá.

- Ok.

Alguns minutos mais tarde, após a explicação…

- …Se eu sumir, talvez eles não façam mal a ela. Minha filha corre perigo apenas enquanto eu estiver aqui, essa é a verdade. Eu vou sozinho. Porque ela… não pode ir para um lugar desses, cara… Eu jamais iria com minha filha para um lugar assim. Você não pode me explicar melhor? Eu nunca ouvi falar de algo assim em toda a minha vida.

- Não posso entrar em detalhes. É pegar ou largar.

- Ok, aceito. Eu vou sozinho, deixarei ela à salvo com as tias.

- Onde você está?

- Em Nova York, senhor.

- O jatinho sai amanhã, às cinco horas, na xxxxxxxxxxx Street, N. Xx, está claro?

- Ok. Eu estarei lá! Muito obrigado! Meu nome é Toni e o da minha filha é Emmy. Eu… posso saber o seu nome também?

- Não

- E… posso pelo menos saber o nome dessa ilha???

- Também não.

…………………………..

Pessoal, acho que ficou claro que essa série tem relações estritas com A Ilha do Sexo. Portanto, se você ainda não leu a referida novela, não prossiga para o próximo capítulo. Leia a Ilha do Sexo primeiro e só então dê continuidade à Família Gogóia.

Aviso dado!

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Comentários

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Hummmmmm!!!

Que sapeca kkkk

Eu comentei que gostaria de ler uma continuação e vc ficou quietinha kkkkk,

Já vi que gosta de fazer surpresa rs,

Muito bom 😃

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e o cara do final da ilha do sexo e a filha escondida. Posso apostar que a filha vai apaixonar com o filho da principal da ilha do sexo

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Uma pequena curiosidade acerca da cama que descreve: Há anos, de visita à Tunísia, em Tunes (capital) bem no centro da Medina, de visita a um antigo palácio de um homem poderoso (agora convertido em museu), lá estava uma cama com cerca de dez metros de largo, que serviria para o acomodar a ele e ao seu harém, portanto é uma "mania" que já vem de longe. Rs

Voltando à estória, com interesse em saber quem é Carlos na verdade, creio que justificaria um capítulo para nos enquadrar. Não se percebe muito bem se já estão na ilha, porque ali nunca seria utilizado um telefone móvel e sim um telefone por satélite, muito mais difícil de rastrear (desculpe o preciosismo). A confirmação de que não se encontram na ilha, é a de que há camisinhas, coisa que como vimos não é necessária na ilha, pelo consumo daquela planta milagrosa, que tanto faz crescer pénis, como inibe ovulação (caramba, soubera eu onde fica essa ilha e ficaria rico rs ). Portanto, à espera da continuação da saga e apenas sugerindo que os capítulos sejam um pouco mais longos, que assim pequenos, quando a baba está quase caindo da boca e prestes a ensopar o teclado e desfocar a visão do monitor, acaba-se o bem-bom e como se sabe, nestes casos a ressaca é violenta e tramada... rsrsrsrs

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A minha teoria é que esse seja o começo da fundação da ilha, talvez eles ainda não tenham descoberto as funções anticoncepcionais da fruta, talvez nem mesmo tenham percebido como ela afeta a libido deles.

A dona Larissa não deixou isso explícito no outro conto, talvez de propósito, mas para mim fica muito claro que a mudança no comportamento não é só uma adaptação ao lugar, a fruta ajuda as pessoas a "abrirem a cabeça" de forma a naturalizar os pensamentos obscenos e a liberdade sexual vivida no local.

Observe que as roupas não sumiram, mas diminuíram do cotidiano, ao passo que o carinho íntimo se espalhou pela família.

Mas isso obviamente é apenas uma grande teoria minha.

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Pelo título já dava para saber e fico feliz que retornamos à ilha, achei que isso seria o começo dela. Mas como Carlos já ajudou alguém então não é tão começo, embora o fato deles ainda usarem alguma roupa me indica que ela acontece antes da nossa história lá, mas é só um palpite

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