De Volta Para o Passado - Segundo Capítulo: Historinhas de Sacanagem

Um conto erótico de Astrogildo Kabeça
Categoria: Heterossexual
Contém 2379 palavras
Data: 28/11/2024 23:12:25

(continuando)

Por essa Samuel não esperava. Olha no que foi dar um acidente de ônibus e um transtorno cerebral raro. Um dia ele descobriria, mas agora tinha uma série de dúvidas. Sua mãe era amante de pornô? Ela conhecia o autor dos quadrinhos de sacanagem? E agora... quem era seu verdadeiro pai???

Samuel contou tudo a Milena, que ficou perplexa. Agora ele tinha que descobrir tudo. E começava a desconfiar que aquele comerciante do antigo bairro onde morou sabia de algo. Cogitou até que Januário pode ser seu pai.

Resolveu ler as histórias pra tentar encontrar alguma pista. A primeira era “a casada e o verdureiro”, escrita em 1972.

A HISTÓRIA

“Tereza era uma jovem mulher, já casada, no esplendor de seus 18 anos. O marido saia cedo e chegava tarde e ela era dona de casa. Como passava quase o tempo todo sozinha naquela residência, ela ia as compras, mas não podia carregar tantos sacos e assim, um vendedor que mercava próximo de sua casa a ajudava a levar os pacotes para dentro.

Certa vez, em um dia de chuva, ele chegou muito molhado e ela o convidou a entrar. Ele não queria, mas acabou aceitando pois podia pegar um resfriado se permanecesse com aquelas roupas. Ela deu-lhe roupas frescas do marido, ele relutou, mas não tinha muitas alternativas, acabou aceitando. A camisa ficou bem apertada, pois ele era alto e forte, e resolveu ficar sem. A chuva apertava, trovões se ouviam, e ele aguardava para retornar a seu posto. Ao servir-lhe um café, ele passou a admirar o corpo daquela mulher. O calção estava bem apertado e sua virilidade logo se formava. Suas vastas nadegas não podiam ser escondidas sob o vestido longo. Ele permanecia sentado para esconder seu falo indomável, mas ela o chamou.

- Podes vir aqui para me ajudar a guardar esses pratos?

Ele não podia negar isso, pois seria alvo de desconfianças. Ao levantar-se, aquele caule que estufava o short estava muito protuberante. Ao se deparar com aquilo, a jovem esbugalhou os olhos.

- ohhhhhhhhhhhhhhh, moço... o que guardas aí dentro???

- Desculpe, senhorita. Não pude resguardar-me da visão de tão fartos glúteos.

- Não respeita uma mulher casada?

- Eu respeito, tanto que esperava ir embora para que não notasse nada, mas o desejo é involuntário.

A jovem afogueou-se. Vendo-se sozinha com um admirador naquela casa, sentiu sua face enrubescer ao vislumbrar tamanha sem vergonhice.

- Nossa, é enorme... como consegue guardar algo tão majestoso?

- Não consigo. Causa dor mantê-lo rígido por tanto tempo.

- Alivie-se no banheiro. Eu permito.

- Assim demoro, madame. Sinto-me desconfortável em fazer isso em local tão íntimo.

- Mas o que queres... ohhhhh!

Um raio estalou muito próximo, causando um estrondo assustador. Isso fez com que Tereza se abraçasse com o mancebo logo a sua frente. E assim, sentisse na sua virilha a portentosa ferramenta do rapaz.

- Estou o sentindo! Sinto este ferro roçar-me as carnes.

- Oh, estou pegando nas suas ancas! Como é carnuda!

Assim os dois se mantiveram abraçados, ondas de calor os enlaçava. Ele avançou sobre seu pescoço, deixando-a sem condições de mantê-lo afastado.

- Oh... não estou me aguentando! Sinto minha lubrificação em abundância!

O esplendor da juventude foi maior que a prudência dos dois e assim, aos tórridos beijos, rolavam pelo chão da cozinha, despindo um ao outro e entregando-se aos prazeres da carne.

Deitada na mesa, Tereza recebia a volúpia de uma ágil língua na sua quente vulva. Deleitava-se com o prazer recebido.

- Oh, chupe-me, meu efêmero amante! Oh, que delícia de língua! Lambe minha flor-bucetinha,ohhhhhhh.

Ela chegava a gozos incríveis, sua boca gemia tons de muita satisfação. Até que o jovem, já desnudo, exibia sua rombuda estaca.

- Que belo exemplar! Estou fascinada por tão robusto colosso!

Ajoelhada, a jovem Tereza estava hipnotizada por tão grande pênis. Não tinha a prática da felação, mas institivamente, levou seus lábios a envolver a glande volumosa. Logo, salivava, babava naquele mastro rígido, lambia, manuseava com as mãos, e chupava de fazer barulho. Ficou minutos de olhos fechados, sentindo o sabor daquele musculo repleto de salientes veias.

Deitou o rapaz no chão daquele cômodo e mirou o grande e grosso tarugo em direção a sua florzinha por demais lubrificada. Foi arriando seu corpo enquanto seu rosto suava e sua boca bufava ante a invasão daquele intruso.

- Ahhhhhhhh, estas me deflorando novamente! Como é grosso, uhhhhhhhhhhhhh...foda-me!!

Diante de uma tremedeira corporal, a jovem Tereza repousou na pélvis do jovem tentando se acostumar com algo tão grande. Logo, começava a subir e descer, sentindo pulsar em seu canal vaginal aquele avantajado membro.

- Ohhhhhhh, que deliciosa esta ferramenta, que pica! Segure em meus peitos, verdureiro! Enfia esse legume em mim, ahhhhhhhhhhhhhh

Tereza pulava e a cada pulo, seu corpo vibrava. Montava como se ali estivesse um potro, tal vontade que demonstrava em verter aquela estaca para dentro de si.

- Ohhhhhhh, estou vindo-me, estou... AHHHHHHHHHHHHHHHHH, OH QUE PRAZER!!!

Tereza perdeu o equilíbrio tamanho gozo avassalador. O mancebo vendedor não perdeu tempo e loco socava suas dimensões invejáveis na vulva quente de sua amada.

- Oh, Tereza... oh... como é apertada... ohhhhh... vou abrir caminho até seu ventre, princesa!

- Oh... ahhhhhh... meu... ohhhhhhhhhh... v-a- oh... uh... m-e-u t-es..o-u...r...o... ohhhhhhhhhhhhh

As palavras saiam entrecortadas diante do choque brutal entre os dois corpos. As pernas da jovem estavam perpendicularmente a seu corpo estirado naquele chão frio, que sofria poderosos solavancos.

Já em pé, ele sacolejava seus últimos golpes naquela moça em fins de sua puberdade, sentada na pia da cozinha, com os braços levantados e apoiados em um armário, sentindo o estocar viril. Com sons guturais, Tereza pendeu a cabeça para trás, emitindo gritos agudos diante de mais uma onda de prazer emitida pelo seu corpo, enquanto o jovem parou despejando uma carga de líquidos quentes nas entranhas da rapariga. Com beijos estonteantes, selava-se um fortuito encontro de dois amantes, a procura do mais pleno divertimento erótico.”

Samuel acabara de ler algo que mexeu muito com sua genitora, décadas atrás. Achou a história bem bobinha, no contexto atual, mas envolvente para quem pouco conhecia da vida, ainda bastante jovem, no limiar dos anos 70. Impressionou o português correto, o que levou a achar que aquelas historinhas eram pra pessoas cultas, talvez jovens bem alfabetizados, no fim da idade escolar. Mas o mais impressionante era a qualidade das gravuras, muito bem desenhadas, coisa fina.

De imediato, começou a ler a outra historinha, que ele julgou ser continuidade da primeira.

A CASADA, O VERDUREIRO, E SEU AMIGO.

“Tereza passou a se encontrar com seu amante cotidianamente. Um dia, foi-se às compras e deparou-se com outro homem que estava com seu verdureiro matinal. Estava-o a ajudar carregando grandes sacas com novas mercadorias. Era seu amigo. A senhorita escolheu bons produtos, bem frescos, e assim comprou uma boa quantidade. Era muita coisa. Precisava de quatro bons braços masculinos para levar.

Chegando em casa, os rapazes adentraram a residência para acomodar toda aquela feira na cozinha.

- Obrigada! Levem alguns tostões de serventia.

- Não, senhorita, foi um prazer ajudá-la.

- Oh, não, aceitem. Fico encabulada se me deixarem com essas moedas em mãos.

- Guarde, guarde... terias um café? Seria um bom pagamento

- Ah, sim. Ainda há bastante na garrafa. Irei só esquentar um pouco.

- Não se preocupe. Deixamos nossa mercadoria armazenada, não há pressa.

Sentaram-se e admiravam a jovem para lá e para cá, pegando biscoitos e outras guloseimas para servir.

- Gostou bastante de nossos produtos, senhorita. Trouxe muitas mercadorias para uma boa ceia.

- Sim. O nabo estava bom, e a batata-doce estava formosa.

- E a cenoura? Nossa, meu primo vende cenouras muito grandes... Nossas cenouras estavam bem vistosas, não?

- Ah, sim... Devo dizer que a mandioca também parece bem apetitosa...

- O pepino estas muito belo..., mas a senhorita não levou o inhame...

- Oh, não vi esse tubérculo...

- O inhame está muito bem guardado...

- hihihihihi... Por que guardas inhames tão formidáveis então?

- Oh, senhorita... o inhame nós apresentamos no domicílio da cliente! Assustaria nossa freguesia expor tão imensa raiz...

- E trouxeram esse exemplar para mostrar aqui para mim?

Tereza fazia o jogo daqueles homens. Estava se dissimulando diariamente, desde que o verdureiro tornou-se seu amasiado frequente e passava horas em interações amorosas com ele, transformando aquele humilde lar em um salão habitado por cortesãs.

- Tive que colocar nas calças, senhorita. Não podia andar pela rua carregando em mãos tão notável alimento...

- Ohhhh... não é higiênico ostentar algo comestível em local tão inapropriado...

- Prometo lavá-lo em uma fonte adequada para tal fim... A senhorita poderia me mostrar esse manancial? Creio que escorre líquidos em abundância desse minadouro...

- hum... acredito que essa fonte já esteja a ponto de transbordar...

Sem delongas, o ousado primo arriou as calças e cuecas de uma vez. Ele sabia que aquela jovem se aventurava com o jovem proprietário daquele tabuleiro repleto de verduras e legumes, seu camarada, com quem confabulou uma parceria para domar aquela outrora gatinha, que estava se tornando uma faminta leoa.

- SANTO CRISTO!! VOCÊ FOI GERADO POR UM EQUINO!!

Sim... A portentosa ferramenta do primo era ainda maior que a do verdureiro amante. Parecia sim um possante tubérculo, assemelhado a uma garrafinha de refrigerantes.

- Sua putana! Sei que gostas do sassarico! Chega de folguedos!

Tereza passou a dedicar aquela manhã a sorver dois imensos cajados. Se o do amante já era muito grande, o outro era ainda maior e mais veiúdo. Os caprichos orais se alternavam e a dedicação ao maior deles era visível. Logo, a curiosidade em experimentar tal métrico falo foi imperativo.

- Meu querido verdureiro, deixe-me abocanhar seu membro, enquanto tento agasalhar esse dote acima dos padrões.

Assim, Tereza ajoelhou e começou a chupar seu amante, enquanto o amigo dele pincelava aquela verga incomum naquela brecha morena. Ao colocar a glande espessa, Tereza começou a grunhir, mas o amigo indecente não parou. Empurrava aquele mastro até o verdureiro ver na expressão da face de sua amada o puro pavor do coito.

- Devagar, companheiro! Os olhos dela estão muito esbugalhados! Parecem estar saindo da face.

- HUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

- Ela se acostumará! Não é a primeira vez que empalo uma donzela dessas. Puxa, que apertada!

Uma tremedeira se apossou de Tereza, que babava muito o musculo peniano de seu amante.

Logo, o amigo devasso começou a se movimentar, arrombando de vez aquela gruta quente. Logo, Tereza, que estava imóvel, passou a colaborar e empurrar seus glúteos para trás, a fim de sentir o máximo que aquele corcel proporcionava. Retirando a jeba do seu verdureiro da boca, emitiu os primeiros sinais verbais de prazer.

- OHHHHHHHHHH, AHHHHHHHHHHHH... EMPURRE, DOTADÃO! Oh, QUE ENORMIDADE ESTOU EXPERIMENTANDO! DEIXE-ME LACEADA! OHHHHHHHHH, QUANTO PREENCHIMENTO ESSE COLOSSO ME CAUSA!!! ESTOQUE-ME O ÚTERO, SILVER! AIÔOOOOOOO SILVEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEERRRRR

Pobre jovem. Um cavalo lhe estocava e era ela quem relinchava. Começou uma coriza em seu nariz, tanto eram as expressões faciais que ela fazia ante o avanço daquele desvairado.

Quando o verdureiro adentrou a sua amada, pouco sentiu. Ela estava totalmente aberta.

- Seu Pilantra! Estou sentindo que nado nessa gruta. Pouco sinto suas cavidades!

- Oh, meu verdureiro... vá me no anus! Hoje sou a mulinha desse homem! Mete em meu cuzinho.

E assim, os três coreografavam amplas mexidas, em um sanduiche humano supremo. O verdureiro, a jovem casada, e o amigo anormal estavam no mesmo ritmo, um embaixo, uma no meio, e o outro pro cima, todos os orifícios ocupados.

-Ohhhhhh, quantos solavancos gostosos! Possuam-me, estou tendo ânsias de prazer em meu corpo, uhhhhhhhhhhhhhhhh

Assim, o término veio na forma de ondas de calor irradiando pelos corpos, bicas de suor e líquidos seminais explodindo no interior da rapariga, que desfalecia tamanho foi seu esforço em receber um potro e um jumento em suas entranhas.”

Samuel não conseguia imaginar sua tranquila mãe lendo tais historietas. Mas uma coisa era certa: essa leitura fez parte da vida dela, era o que ela lembrava com prazer em seu distúrbio memorial e isso tinha a ver com sua paternidade desconhecida. E não cabia mais nada a fazer do que retornar ao antigo bairro da Colina Dourada e procurar novamente aquele comerciante. Ele sabia de algo, ah se sabia...

No fim da tarde, Milena o procurou. Tinha novidades.

- Samuca, ela acabou me contando algumas coisas daqueles tempos. Ela perguntou se eu lia a “Reader’s Digest”. Esse nome não era estranho, fiz uma pesquisa no google, e vi que era uma revista antiga chamada “Seleções” e lembrei. Minha avó lia. Ela falou o seguinte...

“você tem me tratado bem, então vou contar um segredinho... mas não conte nada praquele seu “namorado chato” que fica querendo saber de minha vida... é de mulher pra mulher... Eu consegui uma revistinha de leitura inapropriada pra moças de fino trato... como meu marido não podia descobrir, eu peguei a “Reader’s Digest”, recortei, tirei as páginas, e colei a revistinha na capa. Daí, meu marido chegava em casa e eu estava lendo a “Reader’s Digest”, mas era a revistinha disfarçada, entendeu?”

- Dai, Samuca, ela me pediu pra comprar a ‘Seleções’ na banca, nem sabia que ainda existia. Eu acho que ela quer recordar o que lia, vendo a ‘Seleções’...

- Caramba! Ela não esquece isso. Vou ter que tirar isso a limpo.

Voltou ao antigo bairro e procurou o comerciante.

- Senhor, senhor... lembra de mim? Preciso falar com você novamente.

- Do que se trata?

- Tive aqui alguns dias. Vou ser claro... Preciso saber do Januário Porfírio, é muito importante!

- Bah! Você de novo! Que chatice! Não tenho tempo pra isso, com licença...

- Ah, mas vai ter tempo sim! Acredito que saiba de alguma coisa. Vou logo falando: descobri que aquele que me criou não é meu pai biológico! Estou contando logo algo avassalador pra o senhor ver que não estou pra brincadeiras! Tenho que descobrir o passado de minha mãe nesse bairro e não vou deixar barato! Por favor, preciso de esclarecimentos!!

O coroa ficou bastante assustado com aquela declaração. Quem falaria algo assim? Ele então resolveu contribuir

- Er... ok... ok... o que você quer saber dele?

-Tudo! Se o senhor o conhecia, meus pais, não é possível que o senhor não tenha ouvido falar de nada. Vou mostrar as fotos deles novamente.

Uma foto antiga dos pais de Samuel trouxe luz àquele homem. Não tinha como escapar. O passado fica pra trás, mas quando ele quer, ele volta.

- Entre. Você merece saber das coisas. Agora não há mais volta.

(continua...)

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Comentários

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Muito bom mesmo o Samuel descobrindo de tudo de onde veio

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A velhinha era bem danadinha e desconfio que ela seja a inspiração do autor das revistas

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