Chegando à casa de Keith, só tive forças para tirar a roupa molhada e dormir profundamente no chão de sua sala.
Já era noite quando ela carinhosamente me acorda e me convida a tomar um banho em sua banheira. Já estava toda preparada. Deitei e ela toda atenciosa me deu o melhor banho da vida, me perguntando o que havia acontecido.
Contei detalhadamente tudo, desde as restrições alimentares, noites dormindo na garagem, o castigo aplicado por Josi e finalmente o abandono completo.
- O que faço agora, Keith, não tenho documentos, não tenho roupas, cartão de banco, celular. Sou uma puta falida.
- Pode começar não se chamando mais de puta. Aqui você será Pepper, ou o nome que quiser usar, ainda que esteja tatuado em seu peito.
- Pode me chamar de Peper, mesmo...
- Quanto à sua vida, vamos recuperar tudo. Amanhã mesmo saímos ao shopping para comprar roupas, descobrir como fazer seus documentos, comprar um novo celular e você retornar à faculdade. Falta pouco para se formar, não é mesmo?
- Sim, falta pouco. Mas não tenho meios de comprar nada disso. Literalmente, só tenho a roupa do corpo.
- Não se preocupe, Pepper, pagarei por tudo. Quero ver novamente um sorriso nesse rosto, meu menino.
Quando ouvi "meu menino", um sorrisão se abriu em meu rosto e fui me acalmando...
Sabe, Pepper, nunca me esqueci daquela manhã que passamos juntos. Na verdade, nunca me esqueci de você. Não sei se é muito prematuro, mas quero te pedir algo...
- Pode falar, Keith, depois de tudo, tenho certeza que poderei fazer o que for por você.
- Quero ser sua... sua namorada obediente e submissa. Não quero ser sua escrava, como você era, mas desejo me submeter a você, pois sei que me tratará como rainha, de maneira carinhosa.
- Nossa, Keith, agora você me pegou de surpresa. Adorei ter feito o papel de macho alfa aquele dia. Estou encantada, quero dizer, encantado com sua proposta. Mas eu aceito sim, minha linda. Será minha namorada submissa e vamos ver no que dá.
Dia seguinte começamos a saga para recuperar minha vida. Fizemos BO sobre o roubo dos documentos, compramos um celular e partimos para comprar roupas. Eu já nem sabia mais o que vestir, e Keith me ajudou com muita paciência a achar roupas de homem.
Na hora do almoço, contei a ela sobre a "proteína" que era obrigado a ingerir nas refeições. Ela achou curioso e disse que um dia iria experimentar também. Achei aquilo engraçado.
Andamos durante as compras de mãos dadas, eu a beijava com desejo e às vezes apertava sua bundinha, que era deliciosa, sem calcinha. Minha namoradinha era também uma safadinha.
Fiz questão que ela guardasse todos os comprovantes dos gastos, pois assim que pudesse iria restituir tudo.
Naquela noite, fiz questão de preparar o jantar, em agradecimento e organizei um jantar romântico.
- Pepper, tenho um presente para você! Enquanto estava distraído, mandei preparar este presente especial. Espero que goste.
Quando abri a caixinha, vi um colar prateado onde estava escrito "PEPPER" Entendi que não era para eu usar, mas sim para colocar em seu pescoço. Ela usaria como símbolo de submissão a mim.
Fiquei tão emocionado que chorei naquele momento.
- Agora sou toda sua, Pepper. Meu propósito será te servir e te fazer feliz.
- Não, não será assim! Nosso propósito será nos fazermos felizes.
Naquela noite, pela primeira vez na vida, fiz um sexo amoroso, sem selvageria. Trocamos beijos carícias, a chupei com desejo e ela gostou várias vezes. Não quis que me chupasse, não queria gozar em sua cara. Transamos somente olhando nos olhos e nos beijando. Nessa noite, acho que foram cinco rodadas de sexo e desejo.
Ela era a Keith do Pepper e eu era o Pepper da Keith.