Como Eu Fodi Minha Mãe - Capítulo V: O Quarto

Um conto erótico de Allan Grey
Categoria: Heterossexual
Contém 1157 palavras
Data: 29/11/2024 10:52:29
Última revisão: 02/12/2024 08:27:13

Fiquei na sala mais tempo do que deveria, deixando o filme rolar como se isso fosse me distrair. Não distraía. Minha cabeça estava longe, presa na confusão de sentimentos que me acompanhava desde... bom, desde que a convivência com Marta deixou de ser normal. É estranho admitir isso, mas preciso que você entenda: eu não queria que fosse assim.

Tentei justificar o que vinha sentindo. Talvez fosse a virgindade. Talvez eu estivesse apenas projetando alguma carência absurda que nem sabia que tinha. Ou talvez – e essa era a pior hipótese – eu fosse um babaca completo. Não importa o quanto eu racionalizasse, no fundo, sabia que nada disso explicava o suficiente. Porque, por mais que fosse errado, era real.

Sabe quando você percebe algo que deveria continuar despercebido? É isso.

Levantei do sofá. A sala estava quente, mas a culpa me fazia arrepiar como se tivesse um ventilador ligado direto em mim. Preciso dormir, pensei. Ou pelo menos tentar. Mas o caminho para o quarto era, claro, mais complicado do que deveria ser.

O corredor.

A luz estava apagada, e o silêncio da casa era quase opressor. Quando cheguei perto do quarto dela, percebi a porta. Não estava fechada. Não estava escancarada, mas aberta o suficiente para permitir uma visão... convidativa. Suspirei, tentando ignorar a curiosidade. Devia só passar reto. Devia, mas não passei. Minha mão chegou a encostar na parede, como se buscasse apoio para não cair no abismo da tentação. Olhei.

O abajur estava ligado, projetando uma luz quente e suave. Marta dormia de bruços, o lençol empurrado para o lado como se não fosse necessário. Trocar a roupa foi uma escolha dela, claro. Não que eu esperasse que fosse dormir com a mesma camiseta e short de antes, mas a camisola vinho com detalhes rendados parecia... exagero. E eu estava ferrado.

A peça era curta. Tão curta que parecia desafiar a gravidade, deixando à mostra mais do que qualquer camisola deveria. O tecido, um cetim delicado com detalhes em renda nas bordas, abraçava o corpo de Marta como uma segunda pele, realçando cada curva com um descaramento que não combinava com o propósito ingênuo de "roupa de dormir". A cor vinho saturava a visão, profunda e intensa, destacando o contraste com sua pele clara, que parecia brilhar sob a luz suave do abajur.

Minhas mãos tremeram ao notar os detalhes. A renda no busto delineava o contorno dos seios de forma quase indecente, mas foi a parte inferior que me quebrou. A barra da camisola parava logo abaixo do início das nádegas, deixando o suficiente para minha imaginação completar o que faltava. E a calcinha... essa era ainda pior.

A renda vinho continuava na calcinha, fina, quase translúcida. Um tecido tão delicado que parecia existir mais como um ornamento do que como um artifício de cobertura. A transparência revelava o que eu jamais deveria estar vendo: a sombra dos pelos que emolduravam sua vulva. Não eram muitos, mas estavam ali, visíveis através do tecido rendado. E a linha de seus lábios íntimos era clara, nítida, como se o tecido tivesse sido desenhado apenas para realçá-la. Cada curva, cada detalhe parecia se expor com uma precisão que meu olhar capturava como um vício.

Meu coração batia descompassado, os pulsos ecoando nos ouvidos. Tentei engolir em seco, mas minha garganta parecia obstruída. As mãos, antes tensas contra a parede, começaram a suar, e meu corpo, como que agindo por conta própria, respondeu de forma que só intensificava minha culpa.

Aquele pequeno pedaço de tecido deixava tudo à mostra sem realmente revelar nada. A sombra do triângulo era quase cruel, como se tivesse sido projetada para desafiar qualquer noção de autocontrole. E então havia os detalhes que surgiam conforme meus olhos insistiam em explorar: o contorno sutil de seus lábios, pressionados contra a renda, pareciam pulsar em sincronia com o desespero que me tomava. A fina camada de tecido mal disfarçava a textura, como se cada fio fosse uma provocação que atravessava a barreira entre o que era permitido e o que era impensável.

Eu estava hipnotizado. Literalmente. Não era só o corpo dela, era o cenário inteiro. A luz quente, o som quase imperceptível de sua respiração, o contraste entre a quietude do ambiente e o caos dentro de mim. Minha visão estava cravada ali, fixa, como se o mundo ao redor tivesse se apagado e só restasse aquela imagem – um convite proibido e cruel, desenhado em detalhes que deveriam ser privados, mas estavam expostos para meu olhar como uma armadilha.

Minha mente parecia ter desligado todas as funções de bom senso e ativado apenas o instinto mais primitivo. Um desejo bruto, quase animal, que lutava contra qualquer racionalidade. A linha da vulva sob o tecido me prendeu de um jeito que nunca pensei ser possível. Era como se eu estivesse diante de algo sagrado e profano ao mesmo tempo, algo que eu sabia que nunca deveria sequer contemplar, mas que me puxava, irresistível.

Meu coração disparou. Minha respiração estava presa, superficial, como se eu estivesse correndo uma maratona sem sair do lugar. Minhas mãos suavam, e meu corpo inteiro pulsava, reagindo antes mesmo que eu pudesse processar o que estava acontecendo. E aí estava o pior de tudo: eu não queria parar de olhar. Mas sabia que precisava. Antes que fosse tarde demais.

O que diabos você está fazendo, Miguel?

Minha respiração estava descompassada. Dei um passo para trás. Depois outro. Minhas pernas pareciam pesadas, mas consegui me mover. Saí dali rápido o suficiente para evitar qualquer risco de ser pego, mas devagar o bastante para garantir que o chão não rangia.

No meu quarto, fechei a porta e me joguei na cama, como se isso fosse apagar tudo. Mas não apagava. A visão dela estava gravada na minha cabeça, como se eu estivesse condenado a reviver aquele momento para sempre.

E o pior? Uma parte de mim queria.

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