“Meu Deus, não acredito no que fiz ontem. 🙈” foi a mensagem de Ana que me despertou na manhã seguinte.
“Relaxa, já te desculpei por estragar o clima. Você mereceu. 🤣”, respondi.
“Para, Rafa! Tô falando sério 😓… Eu tava muito bêbada, falei um monte de merda.”
“Não tem problema… eu até curti essa versão mais soltinha de você.”
“Eu só não queria que você conhecesse essa Ana logo no primeiro encontro.”
Ri e mudei de assunto. Começamos a falar sobre o trabalho que deveríamos ter feito na noite anterior.
Até quis sair de novo com ela, mas as coisas não encaixaram. Ana viajou com as amigas no feriado, depois veio a semana de provas, e nas férias, cada um foi para sua cidade curtir o Natal com a família. Achei que aquela visita ao apartamento dela tinha sido um evento isolado, algo que não iria se repetir.
Sinceramente, estava tranquilo com isso. Naquela época, eu não tinha vontade nenhuma de namorar.
Um amigo meu da república dizia que o que ele mais sentia falta de ser solteiro era escolher o que ele iria assistir na TV. Isso me fazia pensar no quanto um relacionamento podia sufocar a minha liberdade. E, naquela momento, não era algo que eu queria para minha vida.
Além de eu estar pegando um monte de mulher nas festinhas da faculdade, um amigo de colégio tinha me apresentado um site na internet, chamado “o fórum”.
Era um site onde pessoas discutiam fetiches, compartilhavam fotos e até mesmo marcavam encontros. O que aprendi nesse site é que existe fetiche para tudo. Tinha uma sessão dedicada à obesidade mórbida, deficiências físicas, amputações e, o que mais me chamou atenção, micro pênis.
Achei um pouco bizarro no começo, entrava no site mais por curiosidade do que realmente achando que poderia sair algo de útil dali. Fora que a grande maioria dos posts na sessão de micro pênis era de homens, ou falando da vida tendo um pau pequeno, ou procurando um parceiro com essas características.
Eu acompanhei por algumas semanas as discussões que aconteciam lá. E para um fórum dedicado ao prazer e à sacanagem, a sessão de micro pênis costumava ter algumas postagens bem tristes, parecia que ter um pênis menor que a média era uma maldição.
Teve um cara que veio pedir ajuda, dizendo que ia se matar, porque não aguentava mais. Segundo ele, era impossível ter um relacionamento graças ao tamanho do pênis dele.
Senti que era necessário fazer algo. Compartilhei as minhas próprias experiências no site, tentando mostrar que nem de longe aquilo era uma maldição para mim. Bastava ter a mentalidade correta e achar as pessoas certas, não tinha por que deixar uma característica física decidir toda sua vida.
Meu post viralizou na comunidade. Tinha gente me chamando de herói, dizendo que o que escrevia era uma inspiração para eles, enquanto outros diziam que tudo que escrevi era fake. Recebi muitas mensagens diretas por causa da postagem.
Laura foi uma das pessoas que me contactou. Ela foi extremamente direta, dizendo que tinha adorado meu post e queria me encontrar. Anexadas as mensagens, tinha diversas fotos para ver se eu me interessava. Nem nos meus sonhos mais loucos achei que, ao criar aqueles posts, receberia fotos de uma mulher uns vinte anos mais velha que eu, só de lingerie.
Ela definitivamente não era o tipo de mulher que o meu eu de vinte anos estava acostumado. Sua barriga não era trincada, sua pele exibia algumas imperfeições e suas pernas tinham marcas de celulite. Ela não chegava a ser gorda, porém não estava no auge da sua forma física.
Mas, as fotos que ela me mandou me obrigaram a continuar falando com ela. A bunda dela era de outro universo. Fiquei hipnotizado, sonhando com o que faria com ela caso a gente se encontrasse, olhando as fotos dela postando de quatro.
Troquei algumas mensagens com ela. Laura contou que morava numa cidade a umas duas horas de distância de carro da minha, e se eu topasse, ela viria me visitar. Contou que tinha tesão absurdo em micro pênis e em ser dominada, que eu poderia escolher tudo na noite, local, o que ela vestiria e tudo que nós faríamos.
Era uma responsabilidade grande para alguém tão jovem como eu. Fiquei um pouco dividido. Até porque, para garantir que não se tratava de um catfish, dei uma investigada em redes sociais e descobri que, além de ser mãe, ela era casada.
Se tivesse que tomar a decisão hoje, eu recusaria. Porém, sabe como é a doideira da juventude, a gente faz as coisas mais insanas possíveis, a base de álcool, hormônios e falta de experiência. Em clara oposição ao bom senso, acabei marcando um encontro.
Combinamos de passar um final de semana num hotel da minha cidade. No caminho, eu suava tanto que o taxista perguntou se estava passando bem. Laura avisou que o quarto estava destrancado, só precisava entrar. Fiquei um tempo olhando para a porta, com vontade de desistir de tudo, mas, de forma relutante, segui.
Sabia que o que estava fazendo era errado, mas quando vi o que me aguardava, não me arrependi. Laura me esperava, deitada na cama de costas, muito consciente de quais eram seus pontos fortes.
Admirei a pele bronzeada dela e pensei como combinava com a roupa que havia escolhido para ela naquela ocasião. Era um pouco estranho para mim também essa ideia de escolher a roupa do outro, mas graças ao fórum, eu tive uma epifania e estava determinado a fazer aquela experiência com Laura diferente de tudo que eu já havia experimentado.
Pelo fato de ser “diferente”, todas as minhas experiências sexuais tinham sido baseadas nos fetiches de outros. Mas, o que eu gostava? O que eu queria experimentar? Será que minha vida inteira seria toda sobre o tamanho do meu pau?Já que estava fazendo aquela loucura, usaria aquele momento para experimentar. Descobrir o que me dava tesão e o que eu queria, não só viver do fetiche dos outros. Comandar, não ser comandado.
– Gostou? – Laura me perguntou, me trazendo de volta à realidade.
Não tinha como eu dizer não. Como eu havia requisitado, ela estava vestindo uma fantasia de coelhinha da Playboy rosa, igual à que a Reese Whiterspoon no filme “Legalmente Loira”. Ela estava um espetáculo.
– Não sei nem o que dizer… – respondi, ainda um pouco tímido – Só vou tomar banho, e já me junto a você.
— Não quero esperar — Laura disse, se colocando na frente da porta do banheiro, impedindo a minha entrada.
Graças aos saltos que usava, ela estava bem mais alta do que eu. Isso, somado ao fato de ter o dobro da minha idade, fazia-me sentir como uma criança deslocada naquele quarto. Antes que pudesse argumentar que tinha suado horrores e precisava de um banho, Laura me agarrou e começamos a nos beijar.
Ela definitivamente era uma pessoa direta. A primeira coisa que fez foi abaixar meu zíper, colocar a mão dentro da minha cueca, apertando com força meu pau.
– Isso é ele duro? Meu Deus, você é perfeito. – disse, antes de começar freneticamente arrancar peça por peça da minha roupa. Nu naquele quarto, me sentia ainda mais exposto. Laura com seu fetiche extremo por micro pênis, não estava ajudando. Ela tateava e admirava meu pau, como se estivesse ao lado de um evento magnífico da natureza, uma Aurora Boreal. Se quisesse que as coisas fossem do jeito que queria, precisava agir rápido.
Dei um passo para trás e Laura soltou um resmungo, como uma criança contrariada ao perder seu brinquedo.
– Deita no meu colo. – ordenei, enquanto sentava na cama. Laura disfarçou o sorriso, deixando claro que gostava da minha postura mais dominante.
Com ela deitada de bruços, tomei meu tempo. Primeiro, senti o perfume dela. Era forte e me lembrava muito doce de morango. Depois alisei a bunda dela, devagar, fazendo a expectativa dos meus próximos passos crescer pouco a pouco dentro dela.
– Você gosta de trair seu marido? – perguntei. Laura virou o rosto para mim, os olhos arregalados de surpresa.
Não esperei a resposta. Dei um tapa ardido, fazendo-a soltar um grito.
A expressão dela mudou. Ela lançou um olhar safado para mim, incapaz de disfarçar o prazer de estar apanhando no meu colo como uma menina levada.
Deixei minha imaginação solta, enquanto espancava aquele bumbum colossal. Deixei claro que a estava punindo, por ser viciada em pau, uma traidora, uma mamãe safada. A bunda dela ficava cada vez mais vermelha e Laura agarrava com toda força os lençóis da cama.
– Não aguento mais, me come. – implorou.
Ela saiu do meu colo e ficou com a perna aberta na cama, esperando que a penetrasse. Mas nem por um caralho transaria com aquela rampeira sem camisinha. Fui até minha calça pegar a camisinha do bolso.
Laura bufou, insatisfeita com minha decisão. Porém, sentou-se na cama e fez um gesto, pedindo que desse a camisinha na sua mão.
– Fica parado. – ordenou com a voz rouca.
Obedeci, enquanto Laura usava apenas a boca para desenrolar a camisinha em mim. Achei que fosse gozar ali mesmo. Seus lábios deslizando lentamente, envolvendo meu pau com uma precisão que parecia ensaiada.
Fiquei pensando como alguém adquire uma habilidade como essa. A imagem de Laura treinando por horas a fio com bananas em casa cruzou a minha cabeça, me fazendo ter vontade de rir na hora. Foi o que me salvou de gozar antes mesmo da noite começar.
– Pronto… – disse, lambendo os lábios – Podemos, finalmente?
Eu só coloquei a mão de leve no peito dela, e Laura caiu na cama, voltando para a posição em que estava, com as pernas abertas. Engatinhei pela cama, até ficar em cima dela e meti naquela coroa vinte anos mais velha que eu, vestida de coelhinha da Playboy.
– Esse pauzinho é a coisa mais gostosa que já senti na vida. – disse, entre um gemido e outro.
Laura travou suas pernas nas minhas costas, e lançando o quadril violentamente contra mim, ela controlava a intensidade da nossa transa. A sensação era que ela estava me comendo, na verdade. Não fazia nenhum esforço.
– Vira para mim. Esse pauzinho vai arregaçar o seu cu agora. – disse, tentando criar um personagem mais dominante.
– No cu não. Nem meu marido come, eu odeio. – Laura argumentou, rindo da minha impetuosidade.
Ainda assim, ela ficou de quatro. Fiquei alguns segundos apreciando a visão maravilhosa que tinha. O rabinho de coelho era o enfeite perfeito para aquele monumento na minha frente. Os pelos do meu braço se arrepiaram, e então, agarrei com força na cintura dela, dando tudo que tinha dentro de mim.
– Seu pau é duro demais. Mete gostoso em mim, não para. – Laura gritava, com uma voz de puta safada, enquanto rebolava no meu pau, me inundando de tesão.
Impressionante era que, mesmo ela não sendo fisicamente a mulher dos meus sonhos, aquela transa estava sendo a melhor da minha vida, pela forma como ela se dedicava e pelo jeito que eu me permitia ter prazer sem me importar com nada.
Tirei a camisinha e me masturbei, até melar todas as costas e a bunda maravilhosa daquela coroa.
Aquela era só a primeira de muitas transas que teríamos. Ficamos o final de semana inteiro naquele quarto, apenas dormindo, comendo e transando. Só saí de lá quando percebi que todas as minhas energias haviam sido esgotadas.
A vida não é só uma questão de ter cartas boas na mão. E sim, também escolher bem qual jogo você quer jogar.
<Continua>
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