O contato para a locação nudista do meu apartamento, desta vez, veio de um casal, só que acompanhado da filha. Adverti-os de que o apartamento era pequeno, que só havia uma cama de casal disponível no quarto, a não ser que alguém topasse dormir em rede. Disseram que isso não era problema, que eles se arranjariam. “Estamos acostumados ao inusitado”, disse o marido. Ri do paradoxo da frase, mas nada mais falei sobre essa questão. Apenas fiz as indagações de praxe, antes de fechar o contrato. Óbvio, perguntei pela idade da filha, mas me tranquilizaram: dezenove anos. “Super-cabeça”, acrescentaram. Beleza, então!
Chegaram na tardinha da sexta-feira. Ao abrir-lhes a porta, meus olhos quase saltaram das órbitas. Uma pequena deusa loira, de trajes minúsculos, seios atrevidos, coxas reluzentes, sorriso safado, estava parada na minha frente. O chiclete na boca realçava o jeito debochado. Minha nudez parece não a ter afetado em nada. Cumprimentou-me com um “oi” cantado numa voz divina e se atirou num abraço de corpo inteiro. Minha rola já se manifestou e foi endurecendo entre nossos corpos. Ela parecia não estar nem aí para as manifestações do meu corpo – foi entrando no ap, falando que os “coroas” tinham parado no mercadinho da rua, para comprar algumas coisas, e ela resolvera vir na frente. “Detesto compras e estava seca para chegar aqui!”
Claro que minha rola negou-se terminantemente a se aquietar, e se manteve ereta enquanto conduzia Flora ao quarto. Voltei ao computador e em segundos ela apareceu, já completamente nua. Que monumento de beleza! Que menina gostosa! Que seios lindos! Buceta depilada, bunda redonda e farta, pele branquinha, cabelos loiros rebeldes...
Sem a menor cerimônia, sentou-se no braço da cadeira onde eu estava, filando o texto que eu digitava – um conto erótico que eu estava revisando. Quando viu de que se tratava, à guiza de melhor observar a tela, debruçou-se sobre meu ombro, e os seios ficaram roçando acintosamente meu braço. Decerto acompanhava minha rola pulsando entre minhas pernas. Mas não demonstrava qualquer avanço lúbrico. Aliás, seu comportamento parecia mais natural que sensual. De vez em quando assentia com a cabeça, diante de alguma expressão do conto que ela achava massa; outras vezes sorria estalado, diante de algum trecho humorístico; havia momentos de interjeições mais enfáticas – suponho que em momentos mais picantes do conto. Tirando a rola duraça, eu também procurava não demonstrar interesse sexual, ainda que meu desejo era derrubar aquela guria no meio da sala e a foder completamente, frente e verso.
O interfone meio que veio por ordem nos hormônios. Liberei a entrada dos “coroas” e os esperei tocar na campainha. A espevitada já tinha ido ao meu quarto, à varanda e agora estava na cozinha, tomando água. Ao abrir a porta, toda a simpatia do universo se derramou naqueles dois rostos tranquilos. Não sei se eram assim mesmo, ou se eu os estava vendo assim influenciado pela descontraída filha. Bráulio deveria ter a minha idade, talvez menos; poucos cabelos e grisalhos, rugas de expressão, cuidadosamente barbeado. Cheiroso. Fábia era loira (depois descobri que natural, assim como a filha), estava pelos seus quarenta anos, com o corpo em dia, apenas as marcas que o tempo depositou e não a incomodavam. Os dois sorriam pelos olhos mais do que com a boca.
Ele já foi soltando as bolsas de compras no chão e me agasalhando num abraço apertado, parece que não sentindo qualquer constrangimento com minha rola ainda meio ereta. Quando ele me soltou, Fábia achegou-se suavemente, braços abertos, e os fechou em torno de mim – o leve vestido esvoaçante, os bicos dos seios a me marcar o tórax; igual ao marido, colou seu corpo ao meu, num abraço demorado. Minha vara chegou ao ponto máximo de ereção. Eu não fiquei mais sem jeito porque eles não estavam, absolutamente, ligando a mínima para meu estado hormonal. Entendi de onde vinha a espontaneidade da garota (onde diabos estaria enfiada?).
Entrei na vibe leve deles, sorri, brinquei, respondi a piadas, ajudei a carregar as bolsas para a cozinha, enquanto lhes mostrava o quarto. Mais rapidamente do que Flora, apareceram nus na cozinha, onde eu ainda guardava o que haviam comprado. A rola dele firme e dura, agitava-se a sua frente; os seios dela mostravam-se com os mamilos apontados. Estavam excitados os dois – quer dizer, os três. Mas cada um na sua, sem avanços ou assédios, indiferentes àquela carga de sensualidade. Eram tagarelas. Ela acentuava praticamente cada frase que dizia com um sorriso. Que dentes lindos!
Comeram uma maçã, cada um mordendo por sua vez, tomaram água e disseram que iriam descansar um pouco. Foram para o quarto. Eu dirigi-me à varanda... e lá estava ela: debruçada sobre a grade, olhando para baixo, a enorme bunda arrebitada, o cuzinho exposto e a deliciosa buceta idem. Puta que pariu, estava escorrendo, de tão lubrificada! Posição e condições mais do que propícias para uma enfiada fenomenal. Minha pica, latejando! Caralho, eu precisava me controlar!
Debrucei-me ao lado dela, levei os olhos para onde ela olhava, e compreendi a razão da xoxota inundada. Lá embaixo, distante, quase imperceptivelmente, numa das casas vizinhas, um casalzinho, achando que estavam protegidos de olhares alheios, roçavam-se num sarro intenso, dentro da piscina, num recanto do bar aquático. Pela movimentação da água, ele deveria estar fodendo a buceta da parceira. Olhávamos em silêncio aquela cena maravilhosa e inusitada – eu jamais flagrara nada parecido, daqui de cima. A cabeça do meu pau roçava no ferro da grade, ela se apoiava ora numa perna ora noutra, provocando um requebrado sensualíssimo. Mas nos mantínhamos em pleno estado de cada um na sua, embora eu soubesse que bastaria uma faísca...
A retirada do casalzinho displicente, nadando, sumindo de nosso campo de visão, acalmou um pouco o estado de excitação, e começamos a conversar trivialidades, cada um em uma das redes. Em instantes, ouvíamos nítidos gemidos, cada vez mais fortes, vindos do quarto. Flora comentou, rindo: “esses dois não vivem sem foder!” Mas antes que eu aproveitasse a deixa para me enxerir, ela já mudou o assunto para o sol que fora embora, deixando um vermelhidão lindo no horizonte. O barulho do casal terminou virando fundo musical de nossa conversa sobre as belezas da natureza e coisas que tais. Até o ganido felino da fêmea que gozava, e o grave urro do macho que explodia também. Seguiu-se silêncio. No balanço bem bom da rede, da brisa daquele início de noite, cochilamos nós também.
Quando acordei, arrumavam-se para sair. Iriam conhecer a noite de sexta-feira. Convidaram-me para ir junto, mas eu não estava disposto a me vestir, naquela noite. Além do mais, achava que eles deveriam se curtir enquanto família, e eu poderia atrapalhar – bobagem, sei, mas era de fato o que eu sentia. A desculpa oficial foi o cansaço da sexta-feira, e, realmente, eu não costumava sair nesse dia, preferia o sábado.
Entreguei-lhes as chaves e algumas dicas de barezinhos massa, assegurando-lhes, mais uma vez, que a casa era deles, e que poderiam chegar à hora que quisessem. Decerto me encontrariam dormindo. Risonhos, terminaram de se arrumar, e cada um deixou em mim seu perfume, no abraço apertado e demorado que me deram. Eu estava adorando aquela forma aconchegante de abraçar... Não tinha a rapidez e a tronchura de corpos dos abraços convencionais, polidos e assépticos; ao contrário, era abraço carinhoso, para sentir os dois corpos em todas as partes se apertando e se demorando no contato, como a dar tempo de todas as células dos corpos também se abraçarem e se fundirem.
Dormi complacente, mas, claro, acordei quando chegaram. Por mais que tentassem, não conseguiam não fazer algum ruído. Aproveitei para ir ao banheiro, e na saída, Flora entrava no quarto, nua e bela, com o travesseiro e o lençol, em direção à rede. Perguntei se queria uma manta mais grossa, disse que não, ela curtia frio. Deu boa noite e se encaminhou para o ninho suspenso. Os pais também já haviam se recolhido, e parece que só para dormir mesmo. Eu voltei para o quentinho das minhas cobertas, e em pouco já retornava aos braços de Morfeu.
Acordei com um estremecimento e sutis movimentos na cama. Vencida pelo frio, a teimosa Flora se rendeu às evidências e, deitada ao meu lado, perguntou cochichando se poderia dormir ali: “Perdi a guerra para o clima – é muito frio lá fora!”, falou meio ressabiada por ter que assumir que errara. As minhas borboletas farfalharam, faltou-me voz, e só pude mesmo aquiescer com a cabeça e com um resmungo de concordância. E quando pensei que iria trazer sua coberta, lá da rede, ela, semcerimoniamente como era do seu feitio, riu sapeca, levantou meu lençol e se enfiou embaixo, aconchegando-se, de costas, ao meu peito.
Por Vênus, como diabos eu iria aguentar aquilo? A rola fez-se rocha imediatamente e foi se alojando entre as coxas roliças e macias da moça. Como se estivesse procurando uma posição para se acomodar, ela remexia com insistência, cadência e muita sensualidade o corpo, roçava acintosamente aquele monumento glúteo em meu corpo, e – por Zeus! – senti sua lubrificação vaginal molhar meu falo.
Não havia mais como me segurar: passei a me movimentar discretamente, quase displicentemente, como a sondar cada reação, e quando a cabeça da minha rola encontrou a porta de sua caverna encharcada, não teve a menor dificuldade em entrar inteiramente. Ela gemeu, manhosa. Eu pus minhas mãos para a frente dela e finalmente toquei e acariciei os seios lindos, que me hipnotizavam desde que os vira. E a foda foi rolando, suavemente, ela foi se virando e, de frente para mim, catou minha boca com aqueles lábios carnudos e nos beijamos longamente, enquanto nossas mãos percorriam nossos corpos e minha rola a fodia com frenesi.
Então ela deitou-se sobre mim, e enquanto acomodava a buceta novamente sobre a rola, ergueu-se e cavalgou, soberana, como uma deusa do Olimpo. As expressões do mais lascivo tesão que iluminavam seu rosto aumentavam meu próprio desejo. Até que ela descobriu a posição certa de roçar seu clitóris em meu membro teso, e foi se esparramando, os gemidos aumentando de volume (e eu preocupado com os pais não acordarem, no outro quarto), até que ela abriu as pernas e senti um líquido quente na sua buceta e seus dedos crisparem-se no tecido da coberta, sua boca colada ao meu peito e seu urro de fêmea gozando estremecendo minha pele.
A respiração ofegante daquele jovem corpo, deitado sobre o meu, meu pau ainda entalado em sua buceta, o cheiro de gozo espalhado no ar, tudo se traduzia em magia naquele começo de madrugada. Quando ela desengatou-se e deitou-se ao meu lado, ficando minha rola apontando em riste para o teto, acreditei que havia terminado a mais sagrada das ceriônias sexuais que eu já vivera. Fui me preparando para aconchegar meu corpo junto ao dela, e finalmente adormecermos, mas uma nova surpresa me aguardava.
Deitada de bruços, rosto pertinho do meu, seus lábios roçando na minha orelha, a me arrepiar até os pelos que eu não tenho, Flora sussurrou: “Goza no meu cuzinho!” Outro ataque das minhas borboletas, desta vez acompanhado pelo ribombar do meu coração... Ela acomodou mais confortavelmente seu corpo, abrindo ligeiramente as pernas, e eu subi, triunfante, naquelas nádegas perfeitas. Minha pica dirigiu-se ao buraquinho rosado, e rígida como estava, foi se posicionando. Suas coxas iam se abrindo e seu botãozinho se fazendo mais receptivo, até que a cabecinha do meu pau entrou. Ela gemeu. Eu parei, e fui forçando e sentindo minha rola passando pelas rugosas paredes do seu cu. Ela gemia. Comecei a estocar aquele canal apertado, com suavidade. Ela gemia, e, entre gemidos, dizia safadezas tão lindas em sua voz melodiosa, que eu sentia não aguentar por muito tempo.
Ela que decidiu o meu momento de gozar. Empinou ligeiramente o rabo e passou a rebolar e a mastigar com as pregas do cu toda a extensão do meu caralho. Os movimentos contínuos e crescentes não me deixaram qualquer chance de prolongar o prazer, e logo comecei a sentir raios de energia se concentrando na base do meu pau e percorrendo-o a uma velocidade imensa, e explodi com tudo dentro do seu cu, jatos de mim se diluindo em seu interior, enquanto eu próprio já não conseguia conter os fortes grunhidos do orgasmo que experimentava.
Rindo muito e arrastando-se sobre o colchão, para a borda da cama, foi me levando junto, dizendo que não destampasse seu cu, para não vazar para a cama, que ela não conseguia dormir sabendo haver umidade por perto. Como meu pau mantinha-se rígido, conseguimos nos levantar e nos dirigir ao banheiro, sem que eu a “desvedasse”, o que somente se deu sob a água quente, nós dois embaixo e meu mel descendo espesso pelo interior de suas coxas.
Ao passar o sabão em seu corpo, não resisti a sua buceta de novo (ou ainda) ensopada, e passei a lhe aplicar todo o vigor da minha língua sobre seu clitóris rígido. Ela se remexia, agoniada, e em pouco tempo pressionou minha nuca com a mão, fazendo-me quase entrar com nariz e tudo em sua xoxota, enquanto ela gozava loucamente mais uma vez. Abraçou-me, a se recompor, a água quente a nos acariciar, e concluímos nosso banho. Tocamo-nos com a toalha, para manter nossa pele fresca e úmida e voltamos ao nosso leito. Cobrimo-nos, aconchegamo-nos, beijamo-nos e nos dormimos agarradinhos, até que o dia nos despertou.
Não tínhamos vontade de levantar. Flora fez mais, deitou sobre o meu peito e seu corpo todo, embaixo das cobertas, roçava o meu. A perna dobrada sobre minhas coxas. Minha rola novamente acesa. Mas, antes que eu pensasse qualquer safadeza, Bráulio adentrou no quarto e, por instantes, meu coração disparou, eu sem saber qual poderia ser a reação do pai, ao ver a filha estrepada sobre o corpo de outro homem (da idade dele), depois de uma noite foda. A tranquilidade plena de Flora me acalmou um pouco, e depois por completo, quando ele comentou, entre risos: “Eu sabia que essa cabeça-dura não aguentaria o frio da noite!” “Ah, pai, num enche!” – e se aconchegou mais a mim.
Bráulio sorriu e foi para a varanda, apreciar a chegada do dia, no ritmo do canto dos pássaros madrugadores. O debruçar-se sobre a grade (como a filha na noite anterior) apresentou-me um cuzinho também depilado, igualmente rosado – que desejei, não vou mentir! Estaria vendo também alguma coisa inusitada lá embaixo, que o obrigava a se escancarar daquele jeito, ou estava, involuntariamente, concorrendo com a filha, querendo atrair para sua caverna a pica que se fartara com a da sua descendente? O fato é que minha rola estava novamente pronta pra guerra, fosse em que buraco fosse, o da filha ou o do pai, mesmo o da mãe, que, naquele exato momento assomava à porta do quarto, linda e nua, dava bom dia misturado com seu sorriso, e se dirigia para a varanda. Ocuparam cada um uma rede.
Flora tocou na minha mão, prendendo-a dentro da dela, e, silente, a trouxe para entre suas pernas, enquanto um riso moleque bailava em seu rosto. Estava em chamas a buceta daquela guria, estava inundada sua xoxota, e ela insinuou que a acariciasse. Assim fiz e ela começou a se remexer e a gemer (novamente minha peocupação com os pais a dois passos dali); indiferente aos genitores, os decibeis de seus gemidos foram aumentando, até se transformarem num grito arrancado de sua garganta, quando ela finalmente jogou-se sobre mim e encaixou minha rola na sua buceta, continuando a cavalgada da madrugada. Novamente encontrou a posição mágica e novamente gozou, agora com mais espalhafato – parecia querer mostrar aos pais que estava fodendo e gozando.
Em seguida desceu de mim, tomou minha rola nas mãos, punhetando-me de leve e, pela primeira vez, experimentei aqueles lábios carnudos, aquela boca quente engolindo meu cacete, aquela língua roçando em meu pau, cuja cabecinha por vezes chegava a tocar sua garganta. Eu rugia de prazer, remexendo-me na cama. Flora não tinha pressa, quando sentia meu gozo se aproximando, mudava a tática e espichava um pouco mais o tempo do meu prazer.
Não havia mais cobertas sobre nossos corpos, e ela me boqueteava abertamente, ajoelhada na cama, rabo e buceta escancarados para o alto. Estava nesse ritmo, quando o casal voltou da varanda e passou a centímetros da filha chupando o pau do senhorio deles. Bráulio passou primeiro, com seu pau duro e em silêncio, mas Fábia, em meio ao seu sorriso de sempre, brincou com a filha: “É gostoso mas não alimenta, viu?! Tem que tomar café da manhã...” Na posição que estava, sem nem levantar os olhos para a mãe, Flora ergueu a mão e mostrou o dedo para a mãe, que caiu na gargalhada, e acompanhou o marido para a cozinha.
Mas Flora era uma garota obediente, afinal, e precisava atender ao conselho da mãe. Acelerou as chupadas, enfiou acintosamente o dedo no meu cu, e aí não houve jeito: explodi todo o meu mel naquela boca loucamente deliciosa. Ela engoliu tudo, com a satisfação de quem se alimentava com o manjar dos céus; quis sentir meu gosto em sua boca e a beijei, minha língua vasculhando cada recanto, à cata do sabor do meu prazer que passara por ali.
Novo banho – desta vez mais comportado, mais rápido (de fato, a fome chegara) – e nos arrastamos para a cozinha, agarrados feito siameses. Os quatro conversamos bobagens, preparamos nossa comida, comemos, bebemos, cheirando-nos e nos tocando com sutileza e carinho, o dia foi se instalando em nós e em nosso apartamento. Em seguida nos dispersamos: Flora foi para a rede, Bráulio e Fábia para o quarto (decerto para mais uma foda) e eu fui concluir o trabalho, que o computador me esperava.
E assim passou e passamos o sábado e o domingo: rindo, conversando, comendo e fodendo. Não encontrei brecha de comer o pai nem a mãe, mas a filha fez daquele final de semana um dos mais prazerosos de todas as minhas vidas.