Na faculdade, a penúltima semana do período foi de muito trabalho, mas consegui dar conta de tudo. Faltava pouco para as necessárias férias. Em casa, para que eu pudesse estudar, meu avô se responsabilizou por quase todas as tarefas domésticas. Nossa diarista fez uma faxina geral e ele foi mantendo as coisas em ordem.
Encontrando tempo para tudo, seu Hugo intensificou os exercícios na academia. Ele disse que queria estar com o físico e a saúde em forma para nossa viagem. Além de malhar pela manhã, ele saiu algumas tardes para tratar de negócios. Ao longo dos anos em que foi diretor de empresa, meu avô conseguiu juntar um bom patrimônio. Agora, além da aposentadoria, contava com a renda dos seus investimentos.
Como de costume, meu pai saía cedo para o trabalho e só voltava ao anoitecer. Quando chegava da concessionária, ele continuava trabalhando. Com o celular na mão, fazia pesquisas de mercado, resolvia problemas e conversava com clientes. Como estava prestes a tirar férias, queria agilizar algumas vendas e deixar outras encaminhadas.
Leandro era apaixonado por carros e tinha muito talento para vendê-los. Ao fechar uma compra, sentia prazer ao ver o sorriso de satisfação do cliente. E adorava quando as comissões de venda entravam na sua conta.
Ocupado com leituras e com a escrita de trabalhos, passei as manhãs na frente do notebook. À tarde, na faculdade, cumpria as exigências do curso e ainda tirava um tempo para bater papo com os colegas. Meus melhores amigos estavam planejando uma festinha na casa de Marina, mas eu não sabia se participaria, porque queria descansar para a viagem.
Quando falei isso, Marina ameaçou romper a amizade se eu fizesse essa desfeita. Robson disse que eu teria tempo de sobra para descansar, já que a festa seria no sábado à noite e eu só embarcaria para a Argentina na segunda pela manhã. Miguel avisou que, se eu me atrevesse a não comparecer, ele iria me buscar de moto em casa. Se eu tentasse escapar, chamaria uma escolta. Para me convencer, ele me prendeu pelo pescoço e deu beijinhos no meu rosto.
Quem nos visse naquele momento, diria que eu e Miguel éramos namorados. Nós até já fomos para a cama, mas foi só uma vez, uma foda de amigos. Quando nos conhecemos, o tesão foi inevitável. Com seu jeito afeminado, parecido com o meu, com sua alegria e com sua beleza, ele me deixou de pau duro e cu piscando. O My girl é um cara muito atraente. Com quase um metro e noventa de altura, ele costuma usar camisetas de bandas de rock e jeans ajustados nas coxas e na bunda. O cabelo cortado à máquina e a barba bem cuidada lhe dão um charme irresistível. E os lábios carnudos despertam a vontade de beijar.
Na primeira semana de aula, trocamos umas ideias; no fim de uma tarde, montei na garupa da sua moto e partimos para uma pousada. Assim que tiramos as roupas, ele caiu matando em cima de mim. Contrariando as expectativas que muitos têm sobre caras negros, Miguel não era dotadão. Seu caralho era de tamanho normal, grosso na base e com a cabeça pontuda. Doeu, mas foi uma delícia receber a estaca dele na garganta e no cu. Entre socadas e beijos, gememos muito e falamos muita putaria.
Depois de gozar, Miguel perguntou se eu queria comer seu cu. Sua bunda escura, dura e arrebitada me deixou tentado a experimentar, mas eu não sabia se tinha talento e força para comer um macho, ainda mais um cara grandão como ele. Diante da minha insegurança, ele não deixou a foda esfriar: mamou meu pau com gosto e usou a mão para me fazer gozar. Essa experiência foi importante para eu me conhecer melhor. Depois desse dia, nossa amizade cresceu tanto, que não conseguimos mais nos ver como parceiros de cama. Hoje somos irmãozinhos.
Diante da insistência dele, de Marina e de Robson, acabei prometendo que iria à festa. Seria bom me divertir com eles antes de viajar.
Hugo tomou todas as providências para a viagem. Todas as noites, conversávamos um pouco sobre os preparativos. No hotel, ficaríamos os três no mesmo quarto, seria mais prático e mais divertido. Eu estava empolgado, mas também preocupado. Antes de embarcarmos, eu precisava abrir a história. Não teria como dormir no mesmo quarto com meus dois namorados sem que um soubesse sobre o outro.
Se não fosse trágica, minha situação seria cômica. Eu estava na corda bamba. Manter um relacionamento com dois caras — pai e filho — dentro da mesma casa era viver perigosamente, mas também me dava muito tesão. Em meio às exigências da faculdade, eu vivia de barraca armada pensando nas minhas fodas com meu pai e com meu avô. Eu era um novinho safado da porra, um putinho do caralho.
No meio da semana, tomei café com Leandro e nos despedimos com um beijo de casal. Ele foi trabalhar e eu me tranquei no quarto para estudar. Ouvi barulhos quando Hugo chegou da academia, mas achei melhor não ir falar com ele. Com a roupa de malhar e o corpo suado, ele ficava ainda mais gostoso. Só de sentir seu cheiro, eu já queria abrir as pernas para ele meter. Mas não podia me dar esse luxo, porque precisava revisar um trabalho.
Perto das onze, minha produção acadêmica estava pronta. Atirando os braços para cima e me jogando de um lado para o outro, bocejei alto e me espreguicei. Ao abrir a porta do quarto, senti o aroma da comida: Hugo havia feito o almoço. Fui à cozinha, ele não estava. Tomei um copo de suco e fui à área. Usando apenas o short da academia, ele estava sentado numa cadeira ao lado da churrasqueira. Ao me ver, largou o celular e me ofereceu colo.
Depois de um beijo com gosto de suco de uva, comecei a mamar nos peitos de vô. Enquanto chupava e mordia o mamilão dele, eu girava a bunda, para provocar sua vara. Sem negar fogo, ele tirou minha camiseta e meteu a mão na minha bermuda, para ficar pegando na minha pica. Esfregando-me nele, eu pedia para ser fodido. Mesmo louco para me comer, ele ainda se preocupou com minhas obrigações.
— Gabriel, está tarde. Você precisa se arrumar para a faculdade.
Roçando meu peito no dele, dei uma chupada na sua língua e fiz cara de veado faminto.
— Estou na seca, Hugo. Já tem dois dias que você não fode comigo. Seja bonzinho, dê pica ao seu neto.
Com um argumento desses, meu coroa não resistiu. Sem perder tempo, ele me colocou sentado na cadeira, ficou em pé na minha frente, pegou nos meus cabelos e esfregou meu rosto no seu short. Embriagado pelo cheiro de macho suado, botei a picona dele para fora e puxei para dentro da boca. Enquanto recebia as chupadas, ele batia uma punheta para mim e sussurrava que eu era seu netinho gostoso, seu maridinho safado.
Em pouco tempo, Hugo embruteceu: arrancou a chibata da minha garganta e esfregou na minha cara. Depois caiu de joelhos na minha frente, tirou de vez minha bermuda e meteu a cara dentro da minha bunda. Para que ele ficasse mais à vontade, abri as pernas e dobrei para cima. Ficando de quatro no chão, ele abocanhou meus ovos, mamou minha pica e meteu a língua no meu cu.
Quando meu rego estava encharcado, Hugo ficou em pé, encostou a cabeça da rola no meu cu e deu uma socada. De primeira, entrou tudo e seus ovos pesados ficaram batendo na minha bunda. Para aguentar o que viria, segurei nos seus ombros. Sem pena, ele começou a me arrombar.
— Vô… dói essa porra. Soque esse caralho, vai.
Depois de dar várias fincadas, Hugo passou as mãos por baixo da minha bunda e, sem desfazer o engate, me ergueu no ar. O coroa estava bem preparado! Para manter o equilíbrio, segurei no seu pescoço e cruzei as pernas sobre sua bundona. Girando comigo nos braços, ele deu mais umas metidas no meu cu.
Antes que sua energia diminuísse, Hugo me colocou sentado no balcão de cimento que ficava ao lado da churrasqueira e, fazendo-me de frango, meteu seu espeto grosso em mim. Ser comido nessa posição ao ar livre era gostoso pra caralho.
Para me enlouquecer de vez, enquanto dava fincadas e girava o pau dentro do meu cu, Hugo passou a enforcar minha pica. Quando ela atirou o primeiro gole de gala para o alto, ele soltou o talo e acelerou as socadas na minha bunda.
No momento de esporrar, vô se esticou todo e tremeu da cabeça aos pés. Recebendo seu esperma no fundo do cu, cravei as unhas em seus ombros e puxei seu corpo ao encontro do meu. Enquanto um chupava a língua do outro, as picas despejaram mais leite. Quando a respiração desacelerou, Hugo saiu de dentro de mim e me desceu do balcão.
O tempo era curto: tomei banho, vesti a roupa, almocei e joguei a bolsa nas costas. Cheio de cuidados, meu avô fez questão de me levar à faculdade no seu carrão. Na frente do campus, com os vidros fechados, ele deu um beijinho na minha boca e brincou comigo.
— Boa aula, meu franguinho assado.
— Você é um putão, vô.
Sorrindo das nossas putarias, desci e corri à procura dos meus amigos. Tínhamos um trabalho para apresentar. A tarde seria de muita tensão. Sobrevivemos ao bombardeio do professor, mas voltei para casa esgotado. Nessa noite, fui dormir cedo.
Na sexta-feira, quando cheguei da aula, meu pai e meu avô estavam em casa. Depois do jantar, conversei um pouco com eles e fui estudar no quarto. Quando dei por mim, já era quase meia-noite. A casa estava escura e silenciosa. Ao pisar no corredor, percebi que havia luz acesa no quarto de Leandro. Como se ele estivesse me esperando, só precisei dar uma leve batida.
— Entre, Biel.
O abajur estava ligado. Leandro estava sentado na cama, com as costas apoiadas na cabeceira, as pernas estendidas e o celular na mão.
— Ainda está fazendo coisas do trabalho, pai?
— Estou organizando um material, já estou terminando. Fique aqui comigo.
Sem querer atrapalhar deitei ao seu lado e fiquei fazendo carinho no seu peito. Depois de me dar um beijo na boca, ele pegou minha mão e colocou sobre sua cueca. Assim que eu comecei a alisar, a rola endureceu e passou a fazer força para se libertar. Quando a barraca estava bem armada, meti os dedos e deixei que ela saísse.
Sorrindo para mim, Leandro tirou a cueca e abriu as pernas. Com muito amor, beijei os ovos e fiquei lambendo a pica. Em poucos instantes, ele desligou o celular e ficou passando as mãos nos meus cabelos.
— Foi dessa pica que você saiu, Gabo. Pode mamar à vontade. Seu painho está cheio de leite para você tomar.
Leandro falou essas coisas com muita seriedade, por isso a safadeza ficou melhor. Fazendo o que ele pediu, chupei seu caralho com muita sede e amor, mas ele não me deu leite na garganta. Ele queria meter no cu do filhinho amado.
— Deite aqui. Vamos ficar agarradinhos, como se você ainda tivesse medo do escuro.
Só de ouvir isso, minha rola deu um salto. Abraçados, com as pernas entrelaçadas, rolamos aos beijos de um lado a outro da cama. Colocando-me sentado sobre suas coxas, meu pai juntou nossos caralhos e ficou batendo uma punheta para nós dois. O tesão estava pegando fogo, não ia demorar para a gente gozar. Mas ele ainda queria outras coisas nesta noite.
— Dê beijinho no cu do seu pai. Você dá?
Quando estávamos na cama, Leandro testava meu juízo o tempo todo. Antes que ele pedisse de novo, eu já estava com a língua batendo nas pregas do seu cu. Com as pernas dobradas para cima, ele usou as mãos para escancarar a bunda. Esfregando a cara lá dentro, enchi seu rego de cuspe.
Puxando-me pelos cabelos, Leandro me colocou deitado sobre seu peito, manteve as pernas levantadas e ficou girando a cintura. Meu pau começou a deslizar por seu rego encharcado e ele grudou a boca na minha. Durante o beijo, ele pegou nos meus quadris e ficou movendo meu corpo para cima e para baixo, fazendo a ponta da minha pica esbarrar no seu cu.
Fazer isso era muito bom, mas eu fiquei tenso: meu pai queria me dar o cu. Sem saber o que fazer, fiquei curtindo a esfregação e deixei rolar. Com as mãos cravadas na minha bunda, ele sussurrou seu desejo.
— Gabo… Coma o cu do seu pai, coma. Tem vontade?
Nunca imaginei que um dia meu pai me pediria isso. Eu estava inseguro, mas o tesão era de enlouquecer e minha pica estava a ponto de estourar de tão dura. Valendo-me da nossa intimidade, revelei a verdade.
— Nunca fiz... Eu quero.
Minha voz saiu arrastada, quente, parecia que eu estava chorando. Por ser um bom pai, Leandro ficou fazendo carinho nas minhas costas e me deu seu cuspe para beber. Depois falou de um jeito lindo.
— Meu filhinho nunca comeu um cara? Serei o primeiro? Vamos fazer com calma, com amor. Relaxe, você está com seu pai.
Minhas ideias estavam bagunçadas, meu coração batia com força, como se estivesse mandando todo o sangue para o meio das minhas pernas. Meu caralho estava preso no rego dele e não parava de pulsar. Todo desajeitado, comecei a mexer a cintura. Mesmo inexperiente, eu queria empurrar a ponta no cu de Leandro.
— Você quer experimentar mesmo? Eu quero muito lhe dar o cu, mas só se você quiser comer. Você quer?
Com a voz rouca, falei no ouvido dele.
— Quero. Com você eu quero, pai.
Dobrando meu corpo para trás, Leandro me colocou de joelhos e encaixou a cabeça da minha rola no meio do seu rego. Segurando na minha bunda, ele deu as últimas instruções.
— Vamos devagar… vá sentindo sua pica ser engolida por meu cu. Relaxe. Se não estiver bom para você, a gente para. Seu pai nunca vai obrigar você a fazer o que você não curtir.
Segurando nos meus quadris, ele me deu forças para dar a primeira socada. Antes que eu entendesse, a cabeça da minha pica atravessou o anel do meu pai. No rosto dele, eu vi a mesma cara de dor que eu fazia quando um pau entrava rasgando no meu cu. Tomando impulso, estiquei as pernas e botei pressão para baixo. Só parei quando meus ovos bateram na bunda dele.
Com os olhos fechados, deitei a cabeça no ombro de Leandro e fiquei sentindo minha pica pulsando presa no cu dele. Era incrível: foi com meu pai que eu perdi essa virgindade. Confiante, abri os olhos, coloquei uma mão espalmada sobre o peito dele e joguei minha bunda para trás, como se fosse desengatar. Antes que a pica saísse toda, dei uma socada funda e causei mais dor em meu macho.
— Bote pra foder comigo, Gabo. Vai, rapaz!
Por falta de habilidade, acho que, no começo, machuquei muito Leandro. Minhas socadas eram meio sem rumo, mas dava para sentir que ele estava curtindo muito. Todo aberto para mim, ele me segurou pelos quadris e me ajudou a entrar no ritmo. Aos poucos, passei a foder para valer.
Olhando para a cara de prazer de Leandro, eu me senti o garoto mais feliz do mundo. O cara com quem eu descobri que também gosto de comer cu era meu melhor amigo, meu namorado, meu pai. Enquanto meu caralho entrava e saía de sua bunda, eu sentia aumentar meu amor por ele.
O tesão chegou àquele nível que não cabe no corpo. Jogando a cabeça de um lado para o outro, comecei a lutar contra a dor. Para gozar comigo, Leandro começou a bater uma punheta acelerada. Os estalos da mão dele na pele esticada do seu caralhão se misturaram com nossos gemidos.
— Pai… ai… Andu!
— Gabo… Uh…
A dor de esporrar dentro do meu pai foi muito forte. Enquanto seu caralho despejava a gala sobre sua barriga, ele contraía a bunda, para que o cu mastigasse minha pica e extraísse todo meu leite. Minha sensação era de estar fertilizando o homem que me fez. Era como se eu estivesse devolvendo o sêmen que ele havia usado para me fazer. A partir de agora, éramos completos: um estava no outro. Essa intimidade absoluta entre pai e filho era linda demais.
Com cuidado, puxei meu pau para fora dele, mas continuei deitado sobre seu peito. Trocando carinhos e beijos, ficamos curtindo a magia do momento. Quase adormecendo, Leandro me abraçou por trás e seu caralho se deitou sobre minha bunda. Quase dormindo, vi o rosto de Hugo na minha frente e pensei na nossa viagem. Só faltava uma semana.
A última semana de aula na faculdade foi só correria e estresse, mas chegou ao fim. Na sexta-feira, voltei para casa exausto, mas me sentia leve por estar de férias. Depois do jantar, dei beijinho no rosto de Leandro e no de Hugo, fui para cama e logo peguei no sono.
Acordei às dez da manhã e passei o dia organizando umas coisas para a viagem. À noite, Leandro propôs irmos os três a um barzinho, mas eu já havia me comprometido com a festinha na casa de Marina. Sem drama, eles desejaram que eu me divertisse e me deram carona. No caminho, perguntei para onde eles iriam.
— Vamos para aquele barzinho onde estive com você quando cheguei de Floripa, lembra? Eu e seu pai estamos com vontade de ouvir boa música e dançar um pouco.
Ao saber disso, tive vontade de desistir da festa e partir com eles para uma noitada a três. Seria uma ótima oportunidade de abrir o jogo. Antes que eu me decidisse, o carro parou na frente da casa de Marina e uma moto estacionou ao nosso lado. Era Miguel. Quando o vidro do carro baixou, ele me intimou a descer.
— Biel, que surpresa! Você trouxe seu pai e seu avô; a festa vai ser melhor que o planejado.
Meio perdido, desci do carro e expliquei que meu avô e meu pai não ficariam, porque já tinham outro programa para aquela noite. Antes de dar a partida, Leandro acenou para o meu amigo.
A festa foi muito legal. Só tomei duas garrafas de cerveja, mas me diverti muito. Um carinha barbudão que estava lá ficou se atirando para mim. Ele parecia ser gostoso, mas eu era fiel aos meus namorados. Eu estava tão bem com eles que não tinha vontade nenhuma de complicar ainda mais essa história.
No fim da festa, Miguel levou o barbudão na garupa da moto. Eu, Marina e Robson bem sabíamos para onde eles estavam indo. My girl não perdia viagem.
Passava das duas da manhã quando consegui um carro para voltar para casa. Hugo e Leandro ainda não haviam chegado. Durante o banho, tentei imaginar o que eles estavam fazendo na danceteria. Com certeza, meu pai estava botando para quebrar, ele dançava muito, dava show. E Hugo deveria estar acompanhando o filho na pista. Talvez já tivessem saído de lá. Sem motivos para esperar, adormeci.
Quando acordei, havia movimento nos outros quartos. Depois de tomar um café, fui conversar com meu pai. Ele estava arrumando umas roupas para a viagem e me falou que se divertiu muito na danceteria.
— Foi uma noite incrível, Biel. Há muito tempo, eu e meu pai não nos divertíamos tanto. Dancei como se o mundo fosse acabar. Só faltou você com a gente.
Quando comecei a falar sobre a festa na casa de Marina, Hugo entrou no quarto, sentou na cama do filho e falou que já estava com as malas prontas.
— Amanhã, por essa hora, estaremos em pleno voo. Estou ansioso para viajar com meus dois garotões.
Faltavam menos de vinte e quatro horas, eu não podia mais adiar a revelação. A hora era agora. Sem saber por onde começar, fiquei fazendo rodeios.
— Daqui a pouco, vou terminar de arrumar minhas coisas. Não vejo a hora de entrarmos no avião. Viajar com vocês dois vai ser um sonho. Ter vocês comigo é muito bom, estou feliz demais. Meu avô e meu pai, os caras mais incríveis do mundo. Adoro os dois.
Rindo para o pai, Leandro brincou comigo.
— Biel, você está falando como se tivesse voltado a ser um menininho assustado. Está tudo bem com você?
Mesmo fraquejando, tentei ser direto.
— Pai, vô, eu não queria ter feito do jeito que eu fiz, mas aconteceu. Não quero que vocês fiquem com raiva de mim. Eu só não sabia como fazer pra desfazer essa situação. Ninguém teve culpa.
Levantando da cama, Hugo foi abrir a janela e depois me encarou.
— E o que foi que você fez, Gabriel?
Meu avô falou tão sério, que fiquei intimidado. Sem saber para onde olhar, tentei falar de vez, mas não encontrei as palavras.
— Eu… vocês dois. A gente. Não sei como dizer.
Parando de dobrar uma camisa, Leandro me colocou contra a parede.
— Você não sabe dizer o que, Gabriel? Fale, rapaz. Está com medo de quê?
Antes que eu dissesse, Hugo me puxou pela cintura e, sem que eu esperasse, uniu os lábios aos meus. Eu estava tão perdido, que me entreguei completamente ao beijo dele.
Quando senti a mão de Leandro tocar no meu ombro, abri os olhos. Meu pai estava tão sério, que fiquei com medo de sua reação. Sem fazer força, ele me arrancou dos braços do meu avô. Por um instante, imaginei que, pela primeira vez, eu iria levar uma surra.
Mas Leandro nunca seria capaz de fazer isso comigo. Para minha surpresa, em vez de se voltar contra mim, ele abraçou o pai e os dois se uniram num beijo que o mundo todo gostaria de assistir.
Enquanto as bocas se devoravam, eles se roçavam e iam para a frente e para trás, como se o tesão tivesse tirado o equilíbrio de seus corpos. Quase sem piscar os olhos, fiquei admirando a cena que se passava a dois passos de mim.
Como eu fui tolo! Dava para ter desconfiado desde o começo. Leandro e Hugo eram homens bem vividos e tinham a mente aberta. Eu estava me achando o mais esperto nessa história, mas eles também estavam se divertindo muito com nossa situação.
Eu só não comecei a rir de mim, porque a pegação deles me deixou muito excitado. Minha boca estava seca, mas eu não sabia se era sede ou fome. Era um tesão do caralho ver meus dois homens se beijando e se tocando com tanto desejo. E eles eram pai e filho.
Sem se controlar, Hugo baixou o short do filho e meteu a mão no meio da sua bunda. Em resposta, Leandro botou a mão dentro da bermuda do pai e pegou no seu pau.
Para recuperarem o fôlego, o beijo foi interrompido. Tirando a mão da bunda do filho, Hugo fez um gesto para que eu fosse me juntar a eles. Olhando para seus corpos grudados, eu não via espaço para mim. Antes de entregar a boca de novo ao pai, Leandro me lançou um olhar e reforçou o chamado.
— Vem, Gabo.
— — —
ESTAMOS nos encaminhando para o fim dessa história. Obrigado a quem continua se divertindo com Leandro, Hugo e Biel