Oiii, tanto tempo hein? Pra quem tá começando a lê nossos contos, pra entender toda história é preciso voltar lá no começo, na Mansão Misteriosa. Quanto aos meus queridos, tenho boas notícias...
Naquela sexta-feira, acordei com o peso da noite passada ainda me rondando. Na casa da Luiza, as coisas esquentaram bem mais do que eu tinha imaginado. Tínhamos começado com uma conversa simples sobre Jonas e a confusão dele com nossa relação, mas com o vinho rolando e as risadas, o clima entre nós começou a mudar. Em um momento, Luiza me acariciava, tentando me distrair, e não demorou para que o toque dela se tornasse mais íntimo. Mesmo com a cabeça cheia de pensamentos sobre Jonas, acabei me deixando levar pela situação e pela conexão que sempre tivemos.
E então Pedro chegou. Ele entrou no clima de um jeito natural, dançando com a gente, e de repente estávamos os três envolvidos em uma mistura de desejo e curiosidade. Mas, no meio daquilo, algo em mim travou. Eu sabia que o Jonas estava distante, que estávamos passando por uma fase complicada, e mesmo com toda a atração, senti que seria errado seguir adiante. Eu não conseguia tirar da cabeça a ideia de que aquilo poderia complicar ainda mais as coisas entre a gente.
Então, saí do apartamento da Luiza e voltei para casa. Passei o resto da noite sozinha, tentando entender o que realmente estava acontecendo comigo, com o Jonas e com o nosso relacionamento.
Quando ele finalmente voltou da viagem naquela noite, havia uma calma estranha no ar. Ele parecia diferente, como se algo dentro dele tivesse mudado. Notei isso no jeito como ele me olhou – não era o olhar de sempre. Havia uma distância ali, um peso que ele tentava esconder, mas eu conhecia Jonas o suficiente para perceber. Ele parecia... fora de sintonia, como se estivesse em outro lugar, mesmo estando bem na minha frente.
Durante o jantar, ele estava mais quieto do que o normal. Eu queria tanto perguntar se algo tinha acontecido naquela viagem, mas o medo de confirmar minhas suspeitas me segurava. E também havia o meu próprio segredo, o momento com a Luiza que, por mais que não tenha ido até o fim, mexia comigo.
Depois de comermos, ficamos em silêncio na sala, lado a lado. Finalmente, não consegui mais segurar e disse: "Jonas, a gente precisa conversar. Essa distância entre nós... Eu preciso saber o que está acontecendo."
Ele me olhou, e aquele foi o momento em que toda a tensão pareceu se dissolver. Ele respirou fundo e começou a falar, com uma sinceridade que eu não esperava. Confessou que estava passando por um momento de dúvida, que a relação com Marise tinha mexido com ele, mas que isso o fez perceber que o problema não era uma escolha entre eu ou ela – era algo interno, dele. Ele estava em um conflito com ele mesmo, tentando entender o que realmente queria para a vida.
Quando ele disse que ainda me amava e que não queria perder o que tínhamos construído, senti um alívio misturado com dor. Tudo o que passamos, as dúvidas, as noites longas e solitárias enquanto ele estava distante, parecia se justificar ali. Nos abraçamos, e de alguma forma, aquele abraço parecia tão mais sincero do que tudo o que vivemos nas últimas semanas.
Aquela noite foi sobre reconexão. Conversamos por horas, deixando que os medos e segredos se dissipassem. Mas, ainda assim, havia algo nele que parecia diferente, como se uma parte dele tivesse se perdido na viagem e ainda estivesse procurando o caminho de volta. Eu só podia esperar que, aos poucos, ele voltasse a ser o Jonas que eu conhecia.
Enquanto conversávamos, Jonas segurou minhas mãos e disse com uma intensidade que eu não via há tempos: "Acho que precisamos nos reconectar, Luana. Vamos tirar um final de semana só pra gente. Escolha um lugar especial, um destino que seja atraente, turístico, do jeito que você quiser. Deixo tudo sob a sua responsabilidade."
Aquilo acendeu uma esperança em mim, algo que há dias estava apagado. Ele estava realmente tentando, se entregando de volta à nossa relação, e me dava liberdade para planejar um momento só nosso. A ideia de escolher um lugar perfeito, de imaginar nós dois, longe de tudo, me animou de uma forma que eu mal conseguia esconder.
Naquela noite, com o coração cheio de expectativa, decidi me entregar de corpo e alma. Fiz questão de dar a ele tudo o que eu tinha. Jonas era meu, e eu queria que ele sentisse isso, que percebesse o quanto eu ainda o desejava, o quanto ele era importante para mim. Entre olhares, carícias e beijos, fui arrancando suspiros dele, sem deixar espaço para dúvidas. Nossa conexão foi voltando aos poucos, como se cada toque meu pudesse refazer o que estava partido.
Por fim, iremos viajarrrrrr!