A Ilha do Sexo, 5

Um conto erótico de Larissa
Categoria: Heterossexual
Contém 2301 palavras
Data: 04/11/2024 23:46:40

5. Os Vizinhos

.

Lá fora, na entrada da casa, a família nativa continuava aguardando para entrar.

- Amor, dê uma crescida nesse pau, né? Que falta de educação, entrar de pau mole na casa dos outros! Você também, filho!

Pai e filho recebem a bronca e dão de quinze a vinte punhetadas, só para o pau dar aquela inchada, não chegando a ficar ereto.

Enquanto Ed vai atender a porta e levar os vizinhos para dentro, Bianca ajeitava o cabelo no banheiro. Tinha acabado de acordar, mas estava bonita. O que estragava tudo era aquela roupa de dormir, camiseta Hering branca e calção de futebol preto. E era calção masculino, para piorar. Estava descalça, pois o piso de madeira não era gelado.

Bia sabia que deveria agir com naturalidade, pois quanto mais tímida ficasse mais chamaria a atenção para si. Ela se olha mais uma vez no espelho. Podia ouvir as vozes daquele povo entrando em sua casa. Podia também ouvir da cozinha a voz de seu filho Ed:

- Sentem-se, pessoal, ela já vem.

- Tudo bem, fique tranquilo - diz uma das vozes

Ed vai até o banheiro.

TOC TOC

- Mãe, vai logo!

- Filho, pega o sutiã no quarto pra mim - ela responde baixinho, sem abrir a porta

- Mãe, eu não sei onde está, não vou ficar procurando sutiã agora, poxa. Eles já estão achando estranho isso!

Bianca se olha no espelho e reconhece que a camiseta branca não era transparente, e raciocina que não estava frio para se preocupar com o bico do peito. A porta se abre e Bianca sai do banheiro, descalça, com aquela roupa de dormir, mas ajeitada, camisa por dentro do calção para ficar mais feminina, porém, nada chamativo. Ela caminha até a cozinha e ali estão todos. Dois negros altos, duas brancas, todos naquele padrão de beleza surreal da ilha.

"Naturalidade, Bianca, aja com naturalidade! Não seja caipira, eles vieram te conhecer, deixa de ser bicho do mato…" - ela pensa.

Ao verem Bianca, todos se colocam de pé. Bianca sempre olhando-os só na altura do rosto.

- Bom dia, tudo bem? - diz Bia sem graça, mas amigavelmente, sorrindo.

- Bom dia, vizinha! - também sorrindo e estendendo a mão - Meu nome é Anne, é um prazer te conhecer! Nossa, bem que disseram que você é linda!

- Ah, obrigada, eu sou a Bianca rsrs

- Esse é meu esposo Will - o homem solta o pau e estende a mão para cumprimentar Bia, que não tinha outra alternativa a não ser aceitá-la

- É um prazer, Bianca! - um sorriso branco marcante.

- Igualmente - ela responde sem jeito.

- E essa é minha filha Cathe - Anne continua.

A garota estende delicadamente a mão, mordendo um pouquinho o cantinho dos lábios, indicando ao mesmo tempo timidez e sem-vergonhice. Bianca não pôde deixar de notar que Cathe era a cara da mãe. Notou também os piercings nos mamilos da mocinha. Como os pais dela permitiram algo assim, sabendo que todo mundo ia ficar olhando e a desejando?

- Prazer, dona Bia rs

- Prazer, Cathe! rs

- E esse é meu filho Denis - prosseguia a mãe.

O rapaz, por sua vez, estende a mão e abre um sorriso branco de impressionar, como o do pai.

- Oi, dona Bia rs

- Olá - Bia aceita a mão e sorri.

Em seguida, Bianca continua:

- Que bom conhecê-los, e obrigada pelos pães e pelo café, a gente nem sabe onde pode comprar nada ainda e...

- Não se preocupe, aos poucos você vai conhecer tudo nessa ilha. Você vai ver, vai adorar tudo aqui, vai ser como a gente rsrs - diz a nova amiga de Bia.

- Ahn… "eu acho que não" - Bia pensa em dizer, mas não diz - é, tenho que ir me adaptando, né? Claro rsrs

A conversa vai muito bem, a família parecendo ser bem divertida, ainda que Bia não pudesse entender por que a filha mocinha havia escolhido sentar no colo do pai à mesa, e por que o filho deles havia beijado a mãe na boca e de língua, do nada, em certo momento da conversa.

Algum tempo depois, eles vão todos à uma salinha que ficava nos fundos da casa e mostravam para Bia e Ed que havia uma porta que abria, dando para um aconchegante quintal gramado, com mesinhas e cadeiras, churrasqueira, etc.

- Ah, que ótimo! Que lindinho isso aqui! rs - Bianca fica empolgada com o local que agora era deles.

Logo, os três mais maduros ficam conversando sentados à uma mesa, enquanto os três mais jovens escolhiam outra mesinha ali perto. Bia se sentia um pouco insegura, mas o casal parecia muito gentil e amigável.

- Eu ainda tenho que ver essa questão da roupa, sabe? Ainda tenho tanta timidez… - diz Bia

- Mas me explica isso, vocês do continente não gostam do corpo de vocês? - pergunta Anne, curiosa.

- Não, não é isso rsrs. É que… poxa, difícil explicar, mas é que tem os homens e… eles olham, né?

- Ah, mas não é por isso que a gente fica pelada? Pelo menos aqui na ilha, os homens gostam de olhar mulher pelada, eles adoram, sabe? Seios, buceta, bunda, tudo... E as mulheres também, elas adoram olhar para o pau deles, principalmente, e gostam de pegar, pôr na boca… vocês não gostam dessas coisas?

Na outra mesinha, Cathe, a menina dos piercings, pergunta a Ed:

- Mas como vocês fazem filhos, então???

- Ué… as pessoas .. Fazem, ué kkk

- Elas fodem?

- … Sim. Mas as coisas têm muitas regras lá no continente, não se faz isso assim…

- Que estranho, né, maninho? - Cathe olha para Denis

- Sim, bem estranho - colabora o irmão -, então no caso… vocês ficam só na vontade quase todo dia???

- Pois é… - admite Ed.

- Caralho, que loucura! hahaha. Então vocês devem bater muita punheta no continente!

- É, deve ser… - responde Roberto, pensativo sobre todas essas coisas

- Ei, posso ver seu pinto? - pergunta Cathe, subitamente

- Ahn… agora??? - todo desconcertado

- Deixa, vai? rsrs

A carinha de Cathe era o suficiente para fazer qualquer pinto do mundo ficar duro.

- É que minha mãe tá logo ali… Ela…Ela vai achar estranho e...

- DONA BIA, POSSO VER O PINTO DO SEU FILHO? - Cathe ergue a voz para falar com a outra mesa, na maior naturalidade.

Ed é pego desprevenido. Bia também. Os olhos de todos se voltam para Bia.

- Ahn, eu… Gente, eu… não sei - Bianca estava vermelha como um pimentão

Ed torcendo para que a mãe dissesse não, para que não tivesse que mostrar o pinto, bem menor que o de Denis. E por outro lado, Bia se culpava por estar toda hora proibindo o filho de fazer o que queria.

- Er… P... Pode sim, se ele quiser…Eu acho - decide Bia

"Ah, não, mãe, puta que pariu" - pensa Ed.

- Obaaaaa! rsrs - comemora Cathe sorrindo e batendo palmas. A cada palma os peitinhos dela mexiam.

- Mostra, cara, do que você está com vergonha? - reforça Denis.

Todos os olhos voltados agora para Ed, que de propósito fica de costas para a outra mesa, para que pelo menos aqueles não o vissem. Morrendo de vergonha, corpo meio curvado, contraído, ele se prepara para abaixar um pouco só a parte da frente do elástico para tirar o pau pra fora. Cathe visivelmente ansiosa, novamente mordendo o cantinho da boca.

Na outra mesa, os outros três observavam sem poder ver muita coisa, já que Ed estava de costas. Bianca estava aflita, mas sabia que era o melhor para o filho, poder se entrosar com os jovens.

- Ele está com vergonha porque… ele acha que o dele não é tão… grande, sabe? - conta Bianca ao casal.

- Ah, sério? - responde Will - Então depois eu vou mostrar para ele como fazemos para ter paus como o nosso. Temos uma fruta especial aqui, se chama fruta gogóia, de um tipo que só existe aqui na ilha. Basta incluir na dieta e o pau aumenta.

- Sério??? - diz Bianca impressionada

- Sim, amiga - toma a palavra Anne - e as mulheres comem essa mesma frutinha para não engravidar.

- E funciona??? - Bianca estava realmente surpresa

- 100%!

- Mas como???

- Uma dessas frutinhas antes do sexo, por exemplo. Mas mesmo se você comer uns dois dias antes também funciona.

- Uau!!!

- E se você comer umas dez frutinhas num só dia fica uns três meses sem precisar se preocupar.

- UAU!!!

Bia pondera que isso fazia todo o sentido, do contrário a ilha seria incrivelmente superpopulosa, já que trepavam o tempo todo.

Nisso, Will se levanta, ficando com o pau para Bia olhar.

- Olha o meu, por exemplo. Eu nem como mais gogóia, acho que já chegou em um tamanho e grossura legal, né?

Involuntariamente Bia olha, fica toda sem graça, mas se controla para não parecer muito rude. Ela nunca tinha visto um pau tão bonito na vida.

- Ahn… Sim, sim… está…. de um tamanho… de um tamanho legal … e grossura, claro - ela engole seco e tira os olhos.

- Pega nele, amiga, sente o peso - diz Anne, pegando no pau do marido e oferecendo à Bia.

- Ah, não… tudo bem, eu… já entendi e…

- Não seja tímida, menina, é só um pinto rs

“Eles foram super gentis, Bia, não custa nada fazer um esforço. O Ed também está passando por dificuldades na outra mesa.” - ela pensa.

Bia estende o braço e deixa que aquela rola seja depositada na palma de sua mão. O peso realmente impressionava, mas além disso estava quente, viva. O pau era preto como ébano, desde o saco, passando pela base até a cabeça. Ela retira a mão, satisfeita por ter agido de forma mais tranquila dessa vez.

- Você não tem ideia da quantidade de porra tem aqui rsrs - diz a esposa sorrindo e massageando o saco do marido.

“Imagino sim, pelo tamanho...” - Bia pensa, e depois muda de assunto.

Na outra mesa, o trio de jovenzinhos continuava:

- Vai logo rsrsrs - diz Cathe, empolgada, os bicos dos peitos bem durinhos.

Ed observava tudo para ficar com o pau grande e não passar tanta vergonha. Então, ainda de costas para a outra mesa, ele abaixa um pouco a parte da frente do calção, e como já estava sem cueca, revela aquele pinto duro, não tão pequeno como ele se julgava, mas também nada expressivo, em meio a um monte de pêlos nunca aparados.

- Ai, amei!!! rsrs - diz Cathe, achando uma gracinha aquele pau rosado e simples.

- Você também gosta de tudo o que é pau, Cathe! hahaha - brinca o irmão

- hahaha - ela ri - Posso pegar um pouco???

O tesão era grande demais, Ed não conseguia negar. Ela então enfia a mão por dentro, sem abaixar o calção dele. Cathe fecha os olhinhos, curtindo o momento ao máximo, vai tateando e abriga o saco dele em seus dedos, e em seguida começa a massagear pra ele. E com a outra mão, ela começa a alisar de levinho seu clitóris já bem molhado.

- Oh!!….- Ed deixa escapar uma gemida, Cathe percebe e fica feliz

- Posso… pôr minha boquinha, Ed??? - com uma carinha de puta invencível, irresistível

Naquele momento, Cris, aquela da escola de Ed, que tinha aceitado se encontrar com ele após a aula… Aquela Cris... Nem existia mais.

- P... Pode, Cathe - ele engole seco

Na outra mesa, algumas risadas:

- Mas eles mal se conheceram, vocês não acham melhor esperar? - pergunta Bia, preocupada com o que ia acontecer entre Cathe e o filho. Ainda que não estivessem vendo claramente, era óbvio o que ia acontecer.

- Ah, eu acho que se você interromper o coitadinho agora ele vai ficar bem puto com você, Bia! hahaha - brinca Will

“Pior que é verdade, ele está aflito demais… E uma hora ou outra isso vai acontecer de qualquer jeito, não adianta. Aquelas duas meninas que vão levar ele na praia hoje, por exemplo… Claro que isso vai acontecer lá.”

- Sim, verdade - Bia concorda, mas olha para o lado para não ver nada.

- Bia, por que não vamos lá perto para olhar? É a primeira vez dele, não é? Você é a mãe, não faz sentido perder isso… - pontua Anne.

- Não, não rsrsrs. Deixa pra lá… E… Vocês não ligam de sua filha ser... Assim?

- Assim? Ah, tipo… gostar de sexo? Querida, aqui todos nós gostamos. Eu por exemplo, estou com vontade de ir lá também, agradar o seu filho hahaha, só não vou porque estou vendo que é difícil pra você…

- Ah, entendi… Obrigada.

Anne continua:

- Aqui as moças são assim. Se eu te contar o que aconteceu com a Cathe semana passada você nem acredita hahaha

- O… que houve?

O esposo interrompe:

- Amor, falando desse jeito parece que aconteceu só com a Cathe, mas já aconteceu com várias garotas e mulheres, inclusive com sua irmã, lembra? rsrs Claro, geralmente acontece com as mais jovens, mas também acontece com as maduras…

- Eu sei, querido, mas ainda assim é engraçado. Deixa eu contar! rs. Bia, o que aconteceu foi o seguinte: a Cathe, semana passada, foi a uma festa. Ela sempre vai e mama a galera toda, mas até aí ok, nada demais…

“... Mama a galera toda, até aí tudo bem, nada demais...” - Bia mal pode acreditar em como a mãe dizia.

- E… claro, jovem vai em festa é pra curtir mesmo, né? A gente sabe. Mas nesse dia ela começou a passar mal na festa, com muita dor no estômago. Aí ligou pro pai, que levou ela ao médico. E eu fui junta, claro.

- O… o que ela tinha? - pergunta Bia preocupada

- Ah, ela fez um exame lá… Não sei quantas miligramas de porra no estômago! hahaha. Você precisava ver a cara do médico, dizendo: “Olha, peça pra sua filha pegar mais leve, tivemos que colocar ela no soro e fazer uma lavagem estomacal, de tanto sêmen que ela ingeriu…”

Bianca estava pálida. Anne continuava:

- Não é, querido? Aquele dia foi engraçado! rsrs

- Sim, amor, pior que ela ainda deu risada depois! rsrs

Bianca estava pálida e imóvel. E contudo, percebia, decepcionada consigo mesma, que estava um pouco molhada lá embaixo.

Enquanto isso, na outra mesa…

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Comentários

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Que prazer é ver você escrevendo por aqui de novo ,senti muita saudades das loucuras das suas histórias.

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