Frustrada com o marido cansado, Amélia decidiu fazer uma pequena loucura e se masturbar no lado de fora de casa. Sendo a garagem aberta, era como se fosse ao ar livre. Foi um momento consigo mesma incrível, onde gozou como poucas vezes conseguira. Só não esperava estar sendo espiada pela sua personal trainer que a alguns dias começou a se hospedar em sua casa.
O susto e o constrangimento foram tão grandes que Amélia nem conseguiu dizer nada. Apenas tirou o brinquedo de sua boceta e foi procurar a camisola. Correu para dentro de casa, ignorando as tentativas de desculpas de Vitória. Amélia custou a dormir naquela noite.
Na manhã seguinte, acordou arrependida de não ter falado nada com ela, pois sua hóspede saiu de casa mais cedo que ela e as duas só se viriam na hora do treino à tarde. Fez o café do marido e se despediu dele tentando fingir não estar tensa. Depois disso, não conseguiu se concentrar em nenhuma de suas tarefas. Foram horas sem saber o que aquela mulher estaria pensando dela. Quando Vitória chegou para o treinamento, Amélia ensaiou falar algo, mas tinha vergonha. Sentia que Vitória fingia ignorar o acontecido, mas ela se incomodava e isso se refletia em movimentos mal-executados nos exercícios.
— Amélia, você está estranha. Quer conversar?
— Conversar?
— Sim, sobre ontem.
— Ontem?
Vitória respira fundo, buscando coragem.
— Vi o que fez ontem no lado de fora e você sabe que vi. Sei que está constrangida e eu também estou. Não queria ter visto um momento tão íntimo seu. Você está me abrigando aqui e te agradeço muito e faço todo o possível para não interferir na intimidade de vocês. Espero que me desculpe e não me mande embora porque ainda não achei um apartamento novo para ir.
A fala de sua instrutora lhe deixou mais aliviada.
— Que isso, Vitória. Quem pede desculpas sou eu. Não devia fazer essas coisas fora do meu quarto.
— É a sua casa. Todo mundo tem seus lugares favoritos.
— Você tem um?
— Quando morava no outro apartamento, eu fazia sentada em cima da máquina de lavar. Era perto da janela e dava mais tesão pelo risco de ser vista. Acho que você sentiu o mesmo quando veio aqui fora.
Amélia arregalou os olhos, cobrindo a boca numa expressão de incredulidade. — Não acredito!
— Pois é! Todo mundo precisa se aliviar. Inclusive, eu estava ali fora fazendo o mesmo que você. Gozei e comecei a ouvir que tinha alguém no lado da garagem. Tinha medo de ser algum bandido, mas era você, com aquele cacetão na mão.
As duas gargalharam. Para Amélia, era como se um peso saísse de suas costas. O resto do treino seguiu normalmente, com Vitória orientando os alongamentos antes de começar os exercícios mais pesados.
O exercício seguinte era com um kettlebell, uma bola pesada, com uma alça que os alunos balançam para baixo e para cima, impulsionado pelos quadris e pernas. Depois de algum esforço, Amélia começava a demonstrar evolução neste exercício, apresentando a postura correta e um balanço perfeito. Até, é claro, os primeiros gemidos de esforço.
— Acho que toda vez que você se exercitar e gemer, vou lembrar daquela cena.
O Kettlebell foi largado ao chão.
— Eu não vou conseguir me exercitar com você, me deixando sem graça assim.
— Faz parte do seu exercício, não pode errar a postura, não importa o que aconteça.
— Você devia me ajudar a me exercitar, não atrapalhar.
— Acho que você se exercita mais à noite do que comigo aqui.
Vitória se divertia em constranger sua aluna. Era o seu perfil como professora implicar com o “ponto fraco” de seus alunos como uma forma de incentivo às avessas. Era da teoria de que um aluno incomodado era um aluno motivado. Porém, era a primeira vez que algo tão íntimo para usar.
No próximo exercício, a Personal orientou sua aluna a sustentar uma barra com pesos nas costas e fazer agachamentos em sequência. Amélia se esforçou para seguir à risca a orientação, mas era constantemente repreendida por não manter a postura correta. As duas optaram por diminuir o peso e o exercício fluiu sem erros. Com muitas repetições, descer e subir ficou cada vez mais difícil, se aproximando da falha. Os gemidos de esforço da loira se tornaram inevitáveis.
— Você geme assim quando senta no seu marido?
Amélia reagiu com uma risada sem graça enquanto jogava os pesos na grama do jardim.
— Nossa, Vitória, me deixa!
— Só deixo se você fizer uma série melhor. Pensa que, quando mais você conseguir, mas você vai sentar no seu marido.
As provocações de Vitória tinham um efeito misto em Amélia. De cara, era um constrangimento enorme ouvir aquela mulher falando sobre aquele flagra a todo o momento. Por outro lado, havia um sentimento ainda incompreendido. Sempre gostou de se despir ao se masturbar, pelo fetiche de se fragilizar. O risco de alguém observar aumentava o tesão e pela primeira vez alguém a viu. A vergonha foi muito grande e Vitória fazia questão de reforçar isso, mas lá, no fundo, havia alguma forma de satisfação que Amélia ainda não entendia.
Ao contrário, criavam mais intimidade entre elas, reforçando um laço que seria apenas de treinadora e aluna. À noite, Amélia estava mais calma e, com Arnaldo, menos cansado, o seduziu ainda no corredor do andar de cima. Abraçou-o, dando-lhe um beijo lascivo enquanto esfregava a mão em seu pau.
— Vamos para o quarto, amor, sua amiga pode nos ouvir.
— Vai ouvir nada, ela vive trancada naquele quartinho. Já deve estar dormindo.
— Você não tem certeza disso. Não custa nada ir para o quarto.
— Só tenho certeza de uma coisa — disse Amélia ao se virar de costas e subir a barra da camisola, expondo a bunda empinada. — Hoje, você só me come aqui fora.
O volume no short de Arnaldo se armou em segundos. A expressão em seu rosto, cheia de dúvidas, se transformou na de um animal faminto. Amélia foi empurrada contra a parede e teve seu quadril puxado para trás até sentir a dureza do seu homem. Foi invadida em um único movimento bruto e precisou se esforçar para se manter parada durante as estocadas. O corpo volumoso batia o quadril na bunda com contundência, mas por pouco tempo. Logo Arnaldo a abraçou por trás enquanto gemia, se apoiando em seu corpo. De costas, Amélia levava a mão para trás, afagando os cabelos enquanto recebia beijos nos ombros e pescoço.
O casal entrou no quarto abraçado aos beijos e logo foi para a cama. Arnaldo pegou no sono rápido, mas Amélia ainda estava agitada.
Apesar de não ter gozado, Amélia se sentia satisfeita em seduzir o marido a ponto dê os dois transarem no corredor. É muito raro que seja tão intenso e disposto a transar em algum lugar que não fosse o quarto. Entretanto, o que mantinha a mente de Amélia acelerada era outra coisa.
Com o marido adormecido, ela saiu sorrateira de seu quarto mais uma vez, levando seu brinquedo consigo. Caminhou a passos lentos pelo corredor, descendo a escada e cruzou a sala até a saída. Com passos ainda mais cuidadosos, se esgueirou encostada na fachada da casa até a quina. Um som peculiar, vibratório, fazia seu coração acelerar, assim como os sutis gemidos que ouvia. Espiando pela quina, viu Vitória se escorando de cosas para a parede, com os joelhos levemente dobrados. Tinha uma mão no short cinza enquanto a outra massageava o seio por dentro da blusinha branca. O movimento das mãos era nítido sob o short. No silêncio da noite, Amélia podia ouvir bem os gemidos de Vitória, assim como o som vibrante vindo de dentro do short. Um sorriso se abriu no rosto dela, que logo se transformou em uma expressão de susto quando abriu os olhos e viu Amélia lhe espiando.
— Meu Deus, Amélia! O que está fazendo aí? — disse Vitória, tentando não gritar enquanto tirava a mão do short e ajeitava o peito na blusinha.
— Desculpa, só queria ver se você faz isso mesmo ou se só falou aquilo para não me deixar nervosa.
— Amélia, você quase me matou de susto.
— Agora sabe como me senti ontem.
— Sim, mas foi sem querer. Não vim para te espionar.
— Não foi, mas parecia estar me olhando a um bom tempo.
Vitória tentou responder, mas ficaram alguns segundos buscando argumentos, sem os encontrar.
— Tem razão, mas é que não é todo dia que uma mulher fica pelada no lado de fora de casa para se masturbar. Você precisa concordar que é algo estranho.
— Acho estranho se masturbar vestida. Acho que você mexeria melhor a mão se tirasse o short.
— Aí eu ficaria mais exposta se alguma doida aparecesse para me espiar.
— Você disse que, na sua outra casa, se masturbava perto da janela só pelo risco de ser flagrada.
Vitória abriu mais os olhos, percebendo ficar sem resposta mais uma vez.
— Você presta mesmo a atenção no que falei.
— Claro, eu adorei essa história.
Um sorriso largo e envaidecido brotou no rosto da treinadora. As duas se olharam, contemplaram os corpos uma da outra até os olhares se cruzarem mais uma vez e as duas rirem o mais baixo que conseguiam, num momento incontrolável de constrangimento mútuo.
— Que loucura, isso! — disse Vitória.
— Verdade, mas me sinto bem em dividir a loucura com alguém.
A frase ecoou em Vitória, deixando-a pensativa.
— Nunca pensei desse jeito, mas é verdade. A gente esconde uma parte de nós só por medo de julgamentos.
— Por isso vim aqui. — disse Amélia ao tirar a camisola, ficando totalmente nua — vim saber como é não ser louca sozinha.
— Espera, o que você vai fazer?
— Ué, não gosta de me ver gemendo? Agora me assista.
Incrédula pelo gesto de sua aluna, Vitória apenas observou, atônita, Amélia caminhar até uma mesa e se sentar sobre ela. Abrindo bem as pernas, exibiu a boceta depilada sem o menor constrangimento e levou seu pênis de brinquedo até a boca.
— Caramba, como consegue engolir isso tudo? — perguntou Vitória, com os olhos arregalados.
— Com muita prática. Isso aqui me ajudou a virar uma profissional e meu marido nem sabe. Só agradece. — respondeu Amélia, com um sorriso no rosto, antes de engolir aquele membro postiço mais uma vez.
A lua e as demais luzes da noite ajudavam Vitória a ver as curvas pálidas de Amélia em sua exibição. A loira não tinha vergonha alguma. Ao contrário, sua treinadora olhava aquela mulher como alguém diferente da aluna que não tinha jeito para exercícios físicos. Naquele momento, Amélia se exibia orgulhosa de seu corpo e da sua habilidade em mover os seus lábios em torno de uma piroca. Ela alternava ritmos e movimentos, ora indo e voltando, ora girando os lábios em torno do brinquedo ou mesmo chupando só a cabeça. Vitória invejava aquele repertório completo de movimentos, quase sentindo em si o prazer que aqueles lábios proporcionariam a um homem.
Amélia parou de chupar o consolo e o levou à boceta. Sorriu obscenamente para sua Personal ao esfregar o falo babado no clitóris. Rebolava em cima da mesa, explorando ao máximo o contato em seu grelo. Vitória olhava tudo paralisada. Os bicos dos seios marcaram o tecido fino da blusinha. O formigamento entre suas pernas pedia pelo carinho de suas mãos, mas ela se manteve inerte.
Amélia desceu da mesa. Caminhou até a parede e fixou o pênis nela pela ventosa.
— O que está fazendo? — perguntou Vitória.
— Meu marido me pegou assim hoje. — disse Amélia, entre gemidos enquanto ajeitava a boceta no brinquedo.
Um sorriso ainda mais lascivo tomou forma no rosto da loira enquanto empurrava o bumbum para trás. Fazia um movimento lento com o quadril, indo e voltando enquanto segurava os seios, olhando Vitória nos olhos. Mordeu os lábios para ela. Afastou o quadril até ter apenas a cabeça dentro de si e rebolou, empinada. Levando a mão ao grelo, se tocou enquanto sussurrava algo alto o bastante para sua professora ouvir: “me fode, amor, me fode!”.
Vitória assistiu Amélia se encurvar mais de repente, prendendo uma das mãos entre as coxas e apertando os seios com a outra. O quadril era jogado para trás até encostar na parede e engolir aquele falo inteiro. A loira trincava os dentes, tremendo, para não gritar.
— Obrigado pela experiência, amor. — disse Amélia antes de gemer, se separando do brinquedo. — Espero que tenha sido gostoso para você também.
Vitória não conseguiu dizer uma palavra para responder. Apenas ficou olhando sua aluna pegar a camisola no chão e vestir para depois voltar pelo caminho de onde veio. Mordeu os lábios assim que a loira virou as costas e foi para o quarto. Não conseguiu dormir sem se masturbar antes.