Cidadão do Renda Mínima - Parte 1

Um conto erótico de SissieHipnose
Categoria: Trans
Contém 2741 palavras
Data: 05/11/2024 15:18:19

Num futuro próximo muitos não têm a oportunidade de estudar ou trabalhar. As vagas não estão disponíveis para todos. Um jovem recebe a oportunidade vinda de um patrocinador.

(Essa é uma história de ficção erótica. Todos os personagens e situações dessa história são fictícios e todos personagens tem mais de dezoito anos de idade. Não existem doenças sexualmente transmissíveis de qualquer tipo no universo dessa história.)

sissiehipnose@gmail.com

Após a pesquisa eu reli novamente o informativo que havia recebido no celular. Ele parecia bom demais para ser verdade.

O comunicado chegou pelos canais oficiais e não havia nenhum tipo de indicação que ele poderia ser falso. Ele me dizia que um patrocinador havia me escolhido e eu receberia, caso aceitasse a oferta, auxílio para me tornar um membro útil da sociedade.

Eu havia realizado um pedido para vir para a capital e fui atendido a alguns meses atrás. As possibilidades são muito maiores na capital do que no interior. Para a infelicidade da minha mãe, eu me saí razoavelmente bem nos testes e consegui a oportunidade.

Eu preferia não ter que deixá-la, mas queria mais. Eu não queria, como ela, viver a vida na renda mínima e com todas as suas limitações e restrições. Grande parte da população não trabalha e vive apenas de renda governamental. A moradia do governo é simples, mas confortável, e ninguém nunca morreu de fome com essa renda.

Ser um cidadão trabalhador possibilita melhores moradias, escolhas melhores de alimentação, autorização para viagens, entre outros benefícios. A possibilidade dessa vida melhor é almejada pela maioria.

Não havia a menor possibilidade de uma rejeição. Sem mais dúvidas aceitei a oferta e logo depois recebi um novo informativo. Eu deveria preparar a minha mala, um transporte passaria em quatro horas. Levei apenas um momento absorvendo a informação, antes de pular da cama.

***

Eu segui para a frente do condomínio com quase dez minutos de antecedência. É impossível não se sentir ansioso com a situação.

Eu tenho apenas uma mala de roupas e alguns objetos pessoais, quase tudo eu trouxe do meu lar no interior. Tudo o mais pertencia à residência que estou deixando.

Eu mal tive tempo para me despedir de Alberto, o vizinho de lado, o único que fiz uma amizade maior nesses meses.

O pequeno transporte autônomo estacionou quase a minha frente, me tirando dos meus pensamentos. Ele recitou com a sua voz impessoal o meu nome completo e o meu número do meu registro, ao mesmo tempo que um porta mala abriu em sua traseira.

O porta malas do veículo caberia pelo menos duas malas como a minha. Eu a acomodei e segui para dentro do carro. A mesma voz que antes falou, assim que fechei o cinto de segurança:

— Seja bem vindo Sr. Paulo. O tempo estimado de percurso é de quarenta e oito minutos.

O veículo entrou em movimento de forma suave. Eu olhei uma última vez para o gigantesco complexo de pequenos apartamentos destinados aos cidadãos de renda mínima, posição que agora estou tendo a oportunidade de deixar.

Eu sempre achei fascinante andar sozinho em um carro. Poucas vezes tive oportunidade disso na vida. Fiz algumas perguntas para a inteligência artificial do veículo, mas ela se mostrou bastante limitada e no geral com respostas simples.

As mudanças no caminho foram muito perceptíveis. Aos poucos os grandes condomínios foram deixados para trás e nos novos bairros haviam apenas casas. As ruas se tornaram mais largas e arborizadas. Eu nunca havia tido autorização para vir para essa parte da cidade.

O carro estacionou em frente a uma residência e avisou:

— Chegamos ao seu destino Sr. Paulo.

Eu deixei o transporte e peguei a minha mala. Assisti ao carro sair e depois parei por um momento, observando o meu novo lar. Tudo parece estar acontecendo de forma tão rápida.

A rua é toda uniforme, formada de uma grande fileira de residências de dois andares. Em frente a cada uma existe um pequeno, mas belo jardim.

Olhando para tudo eu atravessei o jardim e abri a porta. Eu estava em uma sala de estar, maior que o apartamento em que eu vivia. A voz feminina e bonita falou:

— Seja bem vindo ao seu novo lar, Sr. Paulo. Eu sou a inteligência artificial do seu lar. Como gostaria de me chamar?

Ainda olhando para o ambiente de forma perplexa eu respondi:

— Pode se chamar Carla.

Esse foi o primeiro nome feminino que me meio a mente. É o nome de uma garota na minha cidade natal que eu tinha interesse, mas que nunca aconteceu nada. De forma bastante simpática ela falou:

— Muito bem. Eu estou aqui para ajudá-lo em tudo o que precisar para torná-lo um cidadão trabalhador.

A IA é fascinante, parece ser a mais sofisticada que já vi. A sua voz imita de forma perfeita uma voz humana de mulher e a sua desenvoltura para conversar e responder perguntas parece perfeita.

O meu novo lar é formado de uma sala de estar, uma cozinha, um lavado e uma área de serviço com um pequeno quintal na parte inferior e um quarto e um banheiro na parte superior. Eu apenas havia visto cozinhas em filmes e seriados, foi a primeira vez que eu vi uma pessoalmente.

De forma atenciosa Carla tirou as minhas muitas dúvidas a respeito do meu novo lar.

***

A nova rotina é um pouco irritante. Carla é bastante intrusiva. Ao contrário das IAs que eu já conheci e que praticamente apenas respondem perguntas ou passam informações quando chamadas, Carla me indica o que devo fazer o tempo inteiro. Com uma mãe, coloca horários e regras o tempo inteiro.

O sinal sonoro me acordou. É o meu primeiro despertar no meu novo lar. Olhei o meu celular e com surpresa percebi que ainda eram sete horas. Carla falou:

— Bom dia.

A minha voz saiu mal humorada quando respondi:

— Bom dia.

Eu me acomodei novamente, pensando em voltar a dormir. Geralmente saio da cama apenas às dez ou onze da manhã. Carla parecia ter outros planos e falou:

— Para um dia produtivo é importante acordar cedo.

Ainda um pouco relutante afastei a minha coberta e sonolento me levantei parcialmente. Eu não quero perder a oportunidade atual, então é mais seguro seguir as instruções da minha IA.

Caminhei para o banheiro com passos inseguros, ainda sonhando com dormir mais um pouco. Lavei o rosto e urinei. Paula falou:

— Foi preparada uma vitamina matinal personalizada para o seu consumo.

Ainda pensando na questão da minha privacidade e que Carla devia ter olhos em todos os cômodos, eu peguei na mão o pote plástico branco sobre a pedra da pia. Em seu interior haviam cápsulas brancas. Eu decidi perguntar:

— O que tem aqui?

— Vitaminas indicadas e balanceadas para ajudar e melhorar a sua saúde.

Eu pensei em perguntar mais, mas achei que outras informações em nada acrescentariam. Coloquei uma cápsula na boca e a engoli com ajuda de um pouco de água da pia.

Ainda de pijama eu desci para a parte inferior da casa. Sentei-me na mesa e acessei em meu celular o cardápio de café da manhã disponível.

Eu acabo optando mais por sanduíches de queijo com presunto e café preto pela manhã. Essas opções não estavam disponíveis e perguntei para Carla que respondeu:

— Apenas as opções exibidas estão disponíveis. A sua opção requerida não é saudável para o momento.

Irritado ouvi o bip e peguei na caixa de preparação o iogurte natural, meio mamão e o copo de suco de laranja. São opções que raramente apareciam antes.

Após o café da manhã a minha IA indicou que eu deveria ir para a academia. O percurso a próximo pé foi exibido no meu celular.

Eu pensei com sinceridade em reclamar. Eu cheguei a frequentar por um tempo a academia em meu lar, mas nunca gostei de exercícios físicos. Era uma caminhada de quarenta minutos até ela. Felizmente sempre tive um biotipo magro igual a minha mãe. Mas prudentemente decidi ficar calado.

Subi me trocar, pensando em vestir uma bermuda e uma camiseta qualquer, mas Carla me indicou a porta menor em meu guarda roupa e explicou:

— Preparei um traje adequado para o seu uso.

Eu já tinha visto roupas de ginástica antes, embora nunca tenha usado uma. O seu tecido me pareceu estranho, elástico, bastante liso, mas resistente. A cor azul clara não me agradou, mas vesti mesmo assim.

A calça aderiu a minha perna de uma forma mais justa do que estou acostumado. Apenas o tecido mais grosso da virilha felizmente não fez com que o meu órgão genital ficasse exposto. A blusa também ficou bastante aderente, como a calça, é mais curta que as minhas camisetas, por pouco não deixou uma faixa da minha barriga exposta, e sendo uma regata, deixou os meus braços finos à mostra. Eu sempre preferi camisetas fechadas e largas.

Carla pareceu adivinhar os meus pensamentos e falou:

— O seu traje de ginástica é adequado, feito de um tecido inteligente para ajudar em seus exercícios. Preparei uma mochila para você levar, pode vestir algo sobre essa roupa ou tirar ela e se vestir novamente na academia, a escolha é sua.

Eu vesti uma roupa casual por cima, achei mais prático, e peguei a mochila dentro do guarda roupa. Carla cada vez se parece mais com uma mãe cuidando do seu filho. Logo eu estava na rua.

***

As ruas são muito mais bonitas do que onde eu morava antes e o ar parece mais puro. Eu caminhei o percurso de três quarteirões olhando tudo. As casas seguem todas o mesmo padrão, embora os jardins frontais sejam diferentes em algumas casas.

Cheguei a uma rua com construções diferentes, parecendo ser uma espécie de centro comercial.

Segui para o local indicado, onde algumas pessoas usavam diferentes aparelhos. A academia é maior e mais diversificada do que a da minha cidade. Também mais bonita e bem decorada.

O celular apontou que eu deveria me trocar e fazer a bicicleta primeiro. Me informei com uma pessoa próxima e segui para o vestiário.

Usando os aparelhos haviam homens e mulheres de diferentes perfis. Alguns conversavam de forma animada.

O vestiário masculino é formado por chuveiros muito expostos e sem privacidade, armários, bancos e alguns box reservados. Um homem musculoso tomava banho e outro menos musculoso que ele trocava de roupa. O cheiro de suor está presente no ar.

De forma um pouco apressada eu tirei a roupa e fiquei apenas com a minha nova roupa de ginástica. Eu sempre me senti um pouco intimidado com a presença de homens muito fortes, destoantes da minha formação magra.

Segui para a fila de bicicletas. Apenas uma está em uso, embora tenha mais que dez no local.Uma garota loira pedala apressadamente e com dedicação.

Eu me acomodei a três bicicletas de distância da garota. Olhei o celular por um momento, confirmando que deveria fazer quinze minutos de exercícios na bicicleta e iniciei o meu treino.

Com discrição apreciei a garota algumas vezes. Ela parece ter uma idade jovem, regulando com a minha, e um corpo bem bonito com tudo no lugar. Estava com fones de ouvido e parecia bastante concentrada no seu exercício.

Eu estava no último aparelho da minha série de exercícios. Os meus músculos estão doloridos e eu estou suando bastante na face, mas a minha roupa de ginástica parece manter o meu corpo bastante seco.

Muito exausto eu terminei a última contagem. Preciso de um tempo para me recompor. Estou com os olhos fechados, quando ouço a voz feminina falar:

— Você é novo por aqui? Os primeiros dias são os piores.

Surpreso eu abri os olhos e a garota da bicicleta estava na minha frente. Eu pude admirá-la utilizando alguns aparelhos, mas não passou em meus pensamentos conversar com ela. A minha voz saiu cansada e insegura quando respondi:

— Sim, é o meu primeiro dia.

— É um prazer, o meu nome é Karina.

— Paulo.

Ela se aproximou mais, ficando perto demais. Eu pude sentir o seu cheiro de suor misturado com desodorante. Mas havia algo mais, um olhar de insegurança. Ela olhou por um momento para os lados e depois me olhando sussurrou:

— Sabe, eu adoro homens com o seu porte. Eu queria… eu queria…

Inesperadamente os seus lábios tocaram os meus num beijo roubado rápido. Eu fiquei perplexo e sem reação. Existem homens atléticos aqui, de que porte ela pode estar falando?

Ela segurou a minha mão e me puxou. Me levantei sentindo a dor nos braços e pernas. Segui sendo guiado por ela e inseguro sobre o que falar.

Entramos em uma salinha sem identificação e com um banco almofadado e comprido. Ela me empurrou para sentar e trancou a porta. Com uma voz insegura falou:

— Você é tão bonito e tem um corpo tão belo.

As suas mãos deslizaram os meus braços. O seu toque é muito gostoso, mas não tem como eu não me sentir apreensivo. A situação é muito estranha. Ela se ajoelhou a minha frente: Eu gaguejo:

— O que você quer?

Ela não responde, mas puxa um pouco a minha calça e ginástica e depois a minha cueca. Ela olha com luxúria para o meu pinto, parecendo apreciar o momento.

As suas mãos tocam as minhas coxas com força e depois deslizam para o meu pinto. Muito confuso eu falo:

— Você… você… é louca!

As suas mãos massageiam o meu pinto com habilidade. Eu não tenho um pinto grande e flácido ele desaparece em suas mãos. Já faz muito tempo que estive com uma garota. Poucas vezes tinha dinheiro para pagar uma prostituta e nenhuma delas chegou aos pés dessa garota.

O meu pênis acorda. Ele endurece sob o toque delicioso das mãos da garota. Ela sussurra:

— O seu pinto é tão gostoso.

Eu só pude concluir que a garota é louca. Ela parece afastada da realidade. Eu sempre tive certa vergonha do tamanho não avantajado do meu pênis.

O seu sorriso é rápido e ela abocanha o meu pinto parcialmente ereto. O interior de sua boca e o movimento de sua língua me fazem gemer.

Ela trabalha o meu pinto com maestria como nunca experimentei. Eu aguento o que posso, homens devem segurar o orgasmo ao máximo, mas não aguentei mais.

O meu corpo tremeu em choque e descarreguei toda a minha carga de esperma na boca de Karina.

O seu rosto se afastou, mas ela permaneceu na mesma posição. Mesmo com o corpo relaxado eu pude perceber o olhar assustado e confuso da garota.

Ela se afastou e se levantou com mais pressa do que eu esperava. O seu olhar é uma mistura de arrependimento com repulsa. Antes que eu pudesse falar algo ela praticamente correu para a porta falando:

— Me… me desculpe, eu não sei o que acontece comigo.

Eu fiquei sozinho e com certeza que a garota é completamente louca.

Recolhi o meu pinto e precisei de um tempo para me recompor. Abandonei a sala, já tremendo sofrer algum tipo de represália. A dor nos meus membros está até mais suave. Alguém acreditaria que o ato foi totalmente consensual?

Segui para o vestiário masculino, pensando que as câmeras e a inteligência artificial mostrariam o que aconteceu realmente em caso de necessidade. Não poderiam me culpar pela insanidade da garota.

No vestiário um homem tomava banho. Eu me senti incomodado em fazer o mesmo com companhia e comecei a vestir a minha roupa novamente sobre a roupa de ginástica. O meu celular me chamou.

Eu o peguei novamente pensando na represália que poderia sofrer. Olhei para a tela com a instrução de Carla que deveria tomar banho no local imediatamente.

A mensagem estava soando mais como uma ordem e menos como um pedido. Se ela sabe com o que aconteceu na salinha, nada citou sobre o fato.

Mesmo inseguro eu me despi completamente. De forma discreta limpei os resíduos presentes próximo do meu pênis na roupa.

Pouco depois eu já estava sentindo a água quente tocando o meu corpo. Impossível não se sentir intimidado e tão exposto a um outro corpo atlético e com um pinto bem maior que o meu.

Continua…

Faz algum tempo que estou afastado da escrita (e quase inteiramente da leitura também). Uma mudança de residência e toda a reorganização e trabalho exigido por ela tomaram o meu tempo livre. Aos poucos quero retornar.

Eu coloquei algumas tags nessa história já classificando os rumos que ela tomará. Então algumas já estão para o futuro e não contemplam o presente.

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Foto de perfil de SissieHipnoseSissieHipnoseContos: 79Seguidores: 89Seguindo: 2Mensagem Trabalho com tecnologia da informação e sou escritor amador nas horas vagas. Adoro contos envolvendo tecnologias diversas, feminização (principalmente forçada), mulheres dominantes, lavagem cerebral, controle mental e ficção científica. Obrigado a todos que acompanham e comentam meus contos. Se quiser papear o meu e-mail se encontra na maioria dos meus contos.

Comentários

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Queria muito a continuação do conto 'Mudanças' adoro esse tipo de conto (troca de corpo) 🤩

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O Mudanças foi escrito originalmente em 2021. Eu não lembro porque exatamente não continuou na época.

Eu vou reler ele, não tenho ideias imediatas para continuar, mas acho que merecia uma conclusão. Vou pensar.

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Muito bom. Bem vindo de volta.

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Obrigado e quem bom que gostou. Escrevendo a parte 2 e tentando não demorar. 😉

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