O susto de quase termos sido pelo em flagra agarrados dentro do meu carro, nos excitou ainda mais. Se a Ana estava um tanto quanto arredia, antes, após o coração ter vindo quase parar em nossa boca, derrubara qualquer barreira que ela tivesse erigido, fosse por estratégia para me fazer ficar (ainda mais) caidinho por ela, fosse por qualquer outra razão.
Aliás, caído por ela eu estava desde o final de semana na praia, após tê-la visto a bordo daqueles biquinis maravilhosos que ela usara, e do nosso amasso pra lá de especial, no lavabo. Ela nem precisava, na verdade, judiar de mim. Mas, vocês sabem como são as mulheres.
Assim, devidamente excitada pelo quase flagrante, ela praticamente se jogara sobre mim, alguns minutos depois que as duas namoradas, Vanessa e Lilian, pegaram o quê queriam no porta-malas do nosso carro, sem perceberem que nós dois estávamos ali dentro. Correspondi ao beijo assanhado dela, voltando a alisar seu corpinho delgado e gostoso e, aproveitando o estado de excitação dela, voltando a abrir os shorts de jeans apertadíssimo que ela usava.
Eu já havia tentado isso, antes, e ela refreara o meu ataque, jogando um balde de água fria em mim. Agora, entretanto, assanhada, ela não só não reclamou, como ainda me ajudou, descolando o bumbum do banco, me permitindo puxar seu shorts pernas abaixo.
- “Nossa, meu... Que loucura!”, ela falou, mordendo meus lábios, e voltando a introduzir sua língua serelepe na minha boca. – “Que puta tesão que eu tô!”, confessou, desnecessariamente.
- “Só você está assim, viu...”, brinquei, deslizando a mão para cima pela sua coxa e, por cima do finíssimo tecido da sua calcinha, tocando sua boceta e sentindo o seu calor. – “Eu estava quase gozando nessa boquinha safada.”, confessei.
- “Afff...”, ela falou, me empurrando de costas no banco, e puxando para baixo minha bermuda e cueca, liberando novamente meu pau, duríssimo outra vez. – “Ainda bem que elas chegaram, então.”, falou, alisando meu cacete.
- “Mas você é uma gatinha... Não acredito que você não goste de leitinho!”, falei, no melhor estilo ‘O Canalha’. Ganhei um tapa, ao invés de uma gargalhada, que era o que eu esperava.
- “Não falei isso, filho da puta...”, falou, antes de abocanhar novamente meu pau, dessa vez de um jeito aflito, safado, dando umas chupadas nele e deixando brilhando de saliva. – “Mas se você tivesse mesmo gozado na minha boquinha, eu não faria o quê vou fazer agora.”, completou.
Comigo deitado de costas no banco do motorista, ela, ainda de calcinha, puxou a lingerie para o lado e, ajeitando-se sobre mim, apontou meu cacete duro para a entrada da sua boceta. Assim, empurrando a cintura para baixo, um pouco mais a cada vez, foi se esfregando, se ajeitando, e me fazendo, em trinta segundos, vencer a resistência inicial e mergulhar na sua xoxota molhada e quente.
- “Ufsssssss, tesuda!”, falei, junto ao seu ouvido, quando meu pau foi engolido por ela.
- “Ahhhhhhh, gostoooooso... Hmmmmm... Ahhhhhh, cacete! Nossa, como eu queria fazer isso...”, confessou, inflando meu ego, que sempre tive dúvidas sobre o quanto ela seria ou não afim de transar comigo.
Mostrando que não havia sido apenas o susto, mas também o efeito de todas as caipirinhas que ela havia ajudado a fazer, a Ana estava realmente assanhada e tesuda, e se mexia sem parar, com ritmo e cadência sobre mim. Sua cintura mexia-se graciosamente, martelando meu pau, enquanto o resto do seu corpo permanecia quase parado, grudado ao meu.
Aquele gingado da sua cintura apenas, para cima e para baixo, me lembrava os filmes de sacanagem que eu vira quando adolescente, com inveja dos atores em cena. Anos mais tarde, com as minhas namoradas ou ficantes, demorou séculos para encontrar uma que gingasse assim, de modo erótico, tarado, sensual, tudo ao mesmo tempo. A Ana me presenteava com essa performance, e meu pau duríssimo sendo cavalgado por ela rendia uma justa homenagem à sua ginga.
Deslizei minha mão pela sua coxa, subindo para a curva do seu bumbum. Alisei a parte descoberta da sua nádega, sentindo a maciez da sua pele. Ela não parava de se mexer sob mim, e eu movi a mão por dentro da sua calcinha, alisando o vão entre suas nádegas. Sobre mim, ela gemia de modo entrecortado, cada vez mais rápido, junto ao meu ouvido:
- “Shhhhhh... Ahhhhh... Shhhhh... Ah..Ahh... Ahhhhh... Shhhhhhhhhh... Ahhhhh, caralho... Hmmmm... Uffsssssss... Ah... Ah... Ahhhhh...”, sussurrava, me excitando.
- “Assim, gostosinha... Mexe... Engole meu pau com essa bocetinha apertada, tesão... vem, mexe... mexe, assim, tesão!”, eu sussurrei de volta, ao mesmo tempo que meus dedos chegavam sobre seu cuzinho.
Alisei-o, de leve, sem querer causar um susto ou desagrado nela, duvidando que aquela princesinha gostasse de brincadeiras por ali. A ideia não batia com o estilo da Ana, um lado do meu cérebro me dizia.
Bem, isso era uma coisa... Deixar de tentar, por outro lado, me provocava o outro lado do cérebro. O 2º lado sempre ganhava essas batalhas mentais, no final das contas. Umedeci meu dedo médio, com o meu próprio pau, quando saia de dentro dela, e com a parte que eu conseguia tocar da sua xoxota, antes de voltar a alisar seu cuzinho, de leve.
Ela não reclamou, continuou a gemer junto ao meu ouvido, e eu me animei. Dei uma pressionada, de leve, com a ponta do dedo molhado, sobre seu ânus, sem de fato penetrá-lo, como que para testar o terreno de um modo mais decisivo, e ela de novo não reclamou, apenas beijando minha boca, mordendo meus lábios. Entendi o sinal dela, e antes que eu acabasse queimando a largada, interrompi a transa.
- “Vem... tira isso.”, falei, puxando a sua calcinha para baixo. – “Está me machucando...”, menti, com um argumento que, eu sabia, ela não iria retrucar.
Puxei a sua calcinha pelos seus tornozelos, revelando enfim ela peladinha da cintura para baixo. Aproveitando a luz que entrava pelo vidro embaçadíssimo do carro, ainda que na penumbra, vislumbrei seu ventre lisinho, tentador, terminando em uma estreitíssima faixa de pelinhos, absurdamente bem aparados, em um bigodinho minúsculo, discreto, muito erótico. Abaixo dele, seus lábios rosados, tentadores.
Sem que ela pudesse esboçar qualquer reação, aproveitando que o banco estava recuado o máximo que dava, me ajoelhei no espaço exíguo do chão, puxando-a um pouco mais para cima ao longo do banco, de modo que eu conseguisse mergulhar entre suas coxas, beijando seus grandes lábios, e arrancando um gemido gutural dela.
- “Afsssssss... Não faz isso... Ahhhh, seu maluco...”, ela gemeu, enfiando os dedos no meio dos meus cabelos. – “Ahhhhhhhh, gostosooooooo... Hummmm, shhhhhhhh...”
Eu segui lambendo, beijando, chupando e mordiscando sua bocetinha rosinha, fazendo-a gemer e gingar a cintura, no ritmo da minha chupada, gemendo cada vez mais rápido, próxima de gozar. Quando achei que não tinha mais jeito dela diminuir a sua escalada rumo ao orgasmo, interrompi a chupada e, apontando meu cacete, duro, grosso e pulsando, quase pronto para explodir, para a sua xoxota, penetrando-a.
- “Ahhhhhhh... Hmmmmm... Malvadoooooo...”, ela falou antes de voltar a gemer, rápida, à medida que eu a estocava.
- “Goza no meu pau, goza, tesão...”, falei, eu próprio, quase gozando.
Eu afastei as coxas dela, me dando uma visão do seu corpinho moreno, tesudo. Embora ela ainda estivesse com a sua miniblusa cobrindo seus seios, sua barriguinha chapada, o ventre lisinho e sua bocetinha, aberta, engolindo meu cacete, formavam uma cena tesuda. Segurei suas pernas pelos tornozelos, a perna direita batendo no vidro da porta, tentando abri-la o máximo possível para as minhas estocadas.
O contato com sua xoxota apertada, que insistia em mastigar meu cacete duro, me punham a dois passos de explodir dentro dela, e eu tentava de todas as formas me controlar. Me puxando para dentro dela com as mãos na minha cintura, seu pés hora tocando o teto do carro, hora o painel, e até mesmo o vidro do para-brisa, dependendo de quando eu a puxava mais para baixo no banco, ou mais para cima, tentando alisar sua bundinha por baixo do seu corpo, ela gemia sem parar, e chacoalhávamos o carro com vontade, agora.
- “Ahhhh... Ahhhhhhh... Ahhhhhhhhhhhhh... Hmmmmmmmm... Shhhhhhhhhhhh... Ahhhhhhhhhhhhhhh...”, ela gemeu, gozando, me agarrando e apertando minhas costas.
Ficamos uns minutos assim, eu no meio das suas coxas, meu pau ainda pulsando dentro dela, e assim arrepiando-a ainda mais, a cada espasmo de tesão dele, querendo que eu seguisse metendo nela para poder, enfim, descarregar minha carga dentro dela. Ela pediu para eu parar, sensível. Sai de dentro dela, e me deitando ao seu lado, no mesmo banco, fiquei alisando seu corpo gostoso, arrepiando-a ao meu toque.
- “Caralho... que gozada...”, ela falou, enfiando o rosto no meu pescoço. – “Você é foda, hein...”, disse.
- “É o tesão acumulado...”, falei, sem parar de alisar seu corpo.
Nos beijamos mais um pouco, alguns minutos depois, sem que meu pau baixasse. Ela alisou ele e, ao senti-lo duríssimo, me chamou de tarado.
- “Acho que você fez por merecer aquele desejo de gozar na minha boquinha, afinal de contas.”, ela falou, começando a me punhetar.
- “Acho que eu tenho uma ideia melhor...”, falei, excitadíssimo com a possibilidade, mas sentindo que, depois da gozada dela, esse era, definitivamente, o meu momento.
Fui virando-a de bruços no banco, ávido por, entre outras coisas, poder enfim ver a sua bunda tentadora. Ela resmungou alguma coisa, que eu não entendi, aflito que estava pela visão. A luz fraca não ajudava muito, mas ainda na penumbra foi impossível não ficar boquiaberto com a beleza do seu bumbum. Empinadíssimo, totalmente liso, redondinho, tentador.
Me ajoelhei de novo no chão, afastando suas coxas e expondo o vão entre suas nádegas. Aproximei minha boca da sua bunda e, cuidadoso, lambi primeiro a sua xoxota, fazendo com isso ela empinar ainda mais a bunda, soltando um gemido de tesão. Subi a língua, passando levemente pelo seu cuzinho, sem querer assustá-la, mas instigando-a. Meu tesão estava batendo no teto, já, e achei que iria perder a causa se demorasse demais.
Segurando-a pela cintura, me ajeitei entre as suas coxas e direcionei meu pau, já envergado para cima de tanto tesão, para a sua boceta. Penetrei-a, sem dificuldade, sentindo sua xoxota melar meu cacete duro, enquanto deslizei o polegar pelo seu ânus, provocando-a. Foi mais ou menos ao mesmo tempo em que eu sacava o cacete da sua xoxota, e o apontava para cima, para a entrada do seu cuzinho que, alertada pelo meu carinho com o polegar, ela virou o rosto para trás e falou:
- “Aí, não, bebê...”, disse, colocando seu corpo no banco, fugindo de mim. – “Vem... Deixa eu fazer o quê você queria, mais cedo... Deixa minha bundinha a salvo dessa rola.”, falou, quase me broxando, tal a minha expectativa.
- “Ahhh, gatinha... eu não acredito que você vai me negar esse mimo...”, falei, abraçando o corpo dela, que já se virara no banco, ficando deitada de lado, frente a frente comigo. – “Prometo que eu faço com carinho...”, falei, sabendo mentiroso, tal o meu tesão por aquela bundinha perfeita.
- “Deixa eu chupar esse pauzão duro, deixo, bebê...”, ela falou, batendo uma para mim. – “Vou fazer você esquecer minha bunda.”
- “Não dá!”, reclamei, alisando meu objeto de desejo, com a mão esticada para as suas costas. – “Desde sempre eu quis comer essa bundinha maravilhosa!”, prossegui, choroso. – “Eu quero te enrabar desde antes de conhecer, para falar a verdade.”, conclui, arrancando uma gargalhada dela.
Estava claro que não iria rolar, lógico, e eu não ia deixar isso criar um clima ruim, então era melhor levar na brincadeira, e deixar assim um gancho para, aqui e ali, voltar ao tema. Por hora, com a minha pica quase explodindo de tesão, o boquete dela me parecia absolutamente maravilhoso, um manjar dos deuses, e eu estava pronto para me entregar a ele.
Deitei-me no banco do motorista, cacete apontado para o teto do carro, na mão dela, enquanto ela seguia rindo, no entanto, sem soltar o meu pau. Ela até ameaçou começar o boquete, mas parou de novo, rindo mais, me fazendo duvidar se aquilo seguiria ou não. O quê me fez ter certeza de que não seguiria, foi o quê quase pôs, pela segunda vez na noite, o nosso coração na boca.
Dessa vez, não ouvimos sinal de ninguém chegando. Os tapas no vidro embaçado do carro foi o quê nos trouxe, dolorosamente, de volta à realidade. Três tapas, quase porradas, no vidro, me fizeram broxar quase instantaneamente, enquanto a Ana ficava um pouco mais branca do que uma folha de papel.
- “MARCOS!!!”, uma voz masculina falou. – “Marcos!!! Caralho, Marcos, você está aí?”
- “Meu Deus!!!”, a Ana murmurou, enquanto eu punha o dedo contra os lábios dela, mandando-a ficar quieta, enquanto buscava me vestir, do jeito mais silencioso que podia.
A minha mente funcionava a 200/hora, sem que necessariamente isso produzisse algo que prestasse. A Ana olhava para mim, e seus olhos diziam tudo: - “Vão falar sobre isso por anos, na empresa!!! Vou ter que pedir demissão, vou ter que mudar de país!!!”, e outras coisas que as mulheres pensam nessas horas.
Os vidros, absolutamente embaçados, quase escorrendo, nos davam uma proteção, enquanto eu tentava arrumar, a todo custo, uma desculpa. Do lado de fora, novas pancadas no vidro, e a voz aflita do homem dizendo: - “Marcos!!! Acorda, caralho... Preciso da sua ajuda!”
Isso mudava um pouco as coisas de figura. Subitamente, não parecia mais um flagrante. Ele precisava de ajuda... Pensei que alguém estivesse com problemas (além de mim e da Ana, claro). Talvez alguém tivesse se cortado com um copo, ou estivesse passando mal pela bebedeira. E, de quebra, ele achava, por mais estúpido que isso parecesse naquela circunstância, que eu estava dormindo.
Repeti o gesto para a Ana ficar quieta, falando para ela pular para o banco de trás, o quê não ajudava muito, já que os dois bancos da frente estavam deitados. Mas, eu só queria tirá-la da vista do visitante inoportuno, ao abrir a minha porta. Eu estava quase conseguindo colocar a minha bermuda. A cueca... bem... a cueca eu nem mesmo havia conseguido encontrar, na pressa.
- “Espera, caralho... Quem é?”, falei, tentando imitar a voz de quem acordava agora, o cérebro ainda tentado achar uma justificativa para eu estar ali, aquela hora. – “O quê aconteceu?”, perguntei, tentando ganhar mais tempo.
- “Porra, Marcos... Abre aí... Preciso da sua ajuda, meu...”, falou uma voz que, agora, mais lúcido pelo susto e pela preocupação e como me safar do flagrante, eu reconheci como sendo o Luís, meu companheiro de quarto naquele feriado.
Destranquei a porta, depois de me certificar que a Ana, encolhida no banco de trás, por cima dos bancos abaixadas, parecendo uma gata acuada, estava mais ou menos fora da vista, desde que o Luís estivesse para trás da porta do motorista. Bem... gata, de fato, ela era, afinal.
Abri a porta, sai meio destrambelhado do carro, fechando a porta atrás de mim, de modo tão desinteressado como meu cinismo conseguiu fazer parecer.
- “Que foi, caralho?”, perguntei, desgrenhado, fazendo o melhor estilo bêbado importunado.
- “Porra, velho... Estou te procurando faz uma cara...”, ele começou, excitado. – “Seguinte, mano... Me acertei com a Bárbara, mas o único quarto que tem para eu ficar com ela, é o nosso!”, explicou.
Os milissegundos que se passaram, que para mim foram como meses, me aliviaram imensamente. Ele não fazia a mínima ideia, afinal de contas, de mim e da Ana. Só queria trepar, aliás, assim como eu.
- “Relaxa, velho...”, falei, tentando não dar pulinhos de alegria na frente dele. – “Vai lá, eu vou ficar por aqui mesmo, e boa.”, falei, parceirasso dele.
- “Não, maluco... Não pode...”, ele me explicou, sem que entendesse, ou acreditasse. – “Eu falei para ela que você estava lá no quarto, e ia conferir se você estava dormindo. Não posso aparecer com ela no quarto, sem você lá.”
Não entendi porra nenhuma. Me soou idiota o argumento dele, e eu estava pronto para mandar ele se fuder, quando ele olhou, interessado, para os vidros embaçados do carro.
- “Ow, cara... Você estava com alguém aí?”, falou, encostando o rosto no vidro, fazendo uma conchinha com as mãos e tentando enxergar lá dentro. – “Foi mals, eu atrapalhei algo?”
Pelas pessoas que estavam acordadas no final da noite, seria um-dois para ele descobrir quem era. Não me restou outra opção:
- “Não, caralho...”, falei, me afastando do carro, em direção à casa. – “Eu vim falar no telefone com a minha mina...”, menti, já que não tinha ‘minha mina’ na história. – “Brigamos, eu fiquei puto, acabei pegando no sono, ouvindo música...”, conclui, a língua mais rápida do que o cérebro, mas gostando do resultado.
- “Caralho, mano... foi mals.”, ele falou.
- “Mas e aí? O quê você quer que eu faça?”, perguntei, me afastando rapidamente do carro, protegendo a Ana.
- “Que você entre no quarto, vire para o lado, e finja dormir...”, explicou.
- “Enquanto você come a Bárbara?”, respondi, atônito. – “Cê tá louco?”, perguntei.
- “Uai... vai que rola uma bagunça com ela a três?”, ele falou, batendo na minha mão. – “Você não curte?”
- “Porra, velho...”, respondi. – “Depois de brigar com a minha mina, e dormir duas horas no carro, eu como até você, se der mole.”, falei, assustando ele, de verdade. – “Tô zoando, caralho... Tá me estranhando, maluco?”, falei, chegando na casa.
- “Só finge estar dormindo, a hora que a gente chegar...”, ele falou, indo para o lado de fora, em uma varanda lateral da casa que eu havia reparado quando chegamos, com várias redes penduradas.
- “Esquece... Fala que o ninho de amor está só esperando vocês. Pode ficar tranquilo, vou dar um tempo na sala...”, respondi, abrindo a porta.
- “Eu acho que ela é afim de você, cara. Falando sério...”, ele insistiu.
- “Beleza... Se a hora que for para o quarto, ela ainda estiver lá, a gente vê.”, conclui, indo para uns almofadões, bem no canto escuro da sala, sumindo nas sombras. – “Aproveita lá.”, falei, pensando em cobrar esse favor no futuro.
Notei sem surpresa que não havia ninguém mais por lá. Deitei nos almofadões e fiquei lembrando da aventura com a Ana. Era incrível, mas sempre acontecia algo para cortar o nosso barato, justo quando estava ficando show. Mas, verdade seja dita, eu não tinha do que reclamar. O carro não era exatamente o melhor lugar do mundo para curtir ela, mas tinha super valido a pena. Que corpo, que a morena tinha. Meu pau já estava dando sinal de vida, quando uma voz melosa vindo do canto ainda mais escuro do que onde eu estava, quase fez meu coração sair pela boca pela segunda vez em meia-hora, tal o susto:
- “Pensando na vida, a essa hora, Marcos?”, falou a voz, melosa. – “Que surpresa te encontrar aqui, sozinho...”
- “Caralho, loira... Puta que pariu, quase me mata de susto!”, falei, sincero.
- “Hmmm... Quem se assuta assim, é porque está aprontando alguma coisa.”, respondeu a Luciana, que eu reconhecera pela voz, mas ainda não enxergava.
Fiquei pensando que a Ana iria entrar em casa a qualquer momento, após ter dado um tempo para o Luís sair de vista, e não ficaria dúvida de que estivéramos juntos lá fora. Àquela hora da noite, não podia ser boa coisa, obvimente.
- “Estou sem sono...”, disse, o quê em parte era verdade. – “Fora isso, fui despejado do meu quarto.”, o quê, basicamente, não era verdade. Mas, para aquela situação, a desculpa servia bem.
- “Parece que todo mundo acabou se ajeitando, afinal de contas...”, ela falou, cheia de sentidos. Me arrepiei com a possibilidade, mas não podia dar mole com a Ana prestes a entrar na sala. Eu iria acabar me queimando com as duas. – “Acho que sobramos só nós dois, perdidos aqui...”, falou, quase me fazendo começar a suar.
Claro que reinava um certo clima, implícito, escondido, de “ninguém é de ninguém”, na aventura do final de semana. A própria Luciana, que a meu ver levantava a bola para ótimas oportunidades, agora, tinha namorado em São Paulo. Porém, a exemplo da praia, parece que as meninas começavam a assumir os encontros da firma como um salvo-conduto para darem seus pulinhos. Mas, garotas são garotas... Uma coisa era as aventuras que elas se permitiam. Outra, muito diferente, era se sentirem traídas, mesmo que isso fosse na traição delas. Confusa, essa vida.
- “Por que está dizendo isso? A Marília está com alguém no quarto de vocês?”, perguntei, genuinamente curioso. – “Conta aí...”, falei, pulando para o almofadão ao lado dela, fazendo-a rir.
- “Como você é fofoqueiro, Marcos...”, ela falou, me provocando. – “Tem que ser mais discreto... Deixe as pessoas viverem suas aventuras.”, ela falou, provocativa.
A vida é foda, mesmo... Em circunstâncias normais, eu venderia uma fazenda para ficar com a loirinha, deliciosa, aliás. Eu tinha vívido na memória as lembranças das aventuras com a Luciana na praia, no apartamento dos meus pais, em um final de semana com a galera do escritório semelhante a esse que vivíamos agora. Porém, ali todas as oportunidades estavam a meu favor. Agora, em terreno estranho, sem um quarto sozinho, tendo deixado a Ana sozinha no meu carro lá fora, inclusive inviabilizando ele para uma nova aventura, com o meu quarto ocupado, o mole que a loirinha estava dando mais me consumia do que me animava.
Àquela hora da madrugada, eu podia até arriscar algo com ela ali mesmo, na sala. A escuridão nos protegia, e se eu levantasse e apagasse mais umas luzes, ficaríamos totalmente incógnitos. Mas era questão de minutos para a Ana entrar pela porta, eu sabia... Aliás, só me pegar ali, jogado nos almofadões ao lado da loirinha, já seria uma treta, óbvio... Mas....
- “Bem... pela sua resposta, vou assumir como um ‘SIM’, a Marília está acompanhada no quarto de vocês, o quê impede você de voltar para lá.”, falei, didático. – “Isso me obriga a ficar com você, aqui... Não posso deixar você sozinha, aqui, na sala. Não sabemos os riscos dessa chácara...”, falei, juntando meu corpo ao dela.
Ela vestia uma legging cinza, super agarrada ao seu corpo, como eu já havia reparado na hora dos drinques. Moldando suas coxas roliças, e a sua já famosa bundinha empinada e redondinha, ganhadora do título de ‘Bunda do Final de Semana’, na praia, já havia mexido com a minha imaginação, mais cedo. Mas, a coisa toda rolara com a Ana, e a loirinha acabara ficando para trás. Agora, porém...
- “Você é mesmo muito gentil, Marcos...”, ela falou, sem tentar me afastar. Na verdade, ao invés disso, ela levou a mão ao meu pescoço e puxou meu rosto de encontro ao dela. O beijo aconteceu natural, leve, nossos lábios se encontrando, suaves. – “Mas porque será que eu acho que você é um safado, querendo se aproveitar de mim? Hein?”, perguntou, seus lábios agora se abrindo, levemente.
- “Por que você está certa, ué...”, respondi, de modo natural, empurrando minha língua de encontro à dela, e incendiando nosso beijo. Nossos corpos se encontraram, e grudados, comecei a alisar suas curvas, matando as saudades daquele pedaço de mau caminho. – “Nossa... que saudades desse corpinho divino...”, falei, sincero.
- “Ah, para, vai...”, ela retrucou. – “Você deve ter transado com tantas meninas já, que nem lembra mais de nada...”, ela falou, dando o tom para mim de que ‘ela lembrava’. Fiz uma anotação mental quanto a isso.
- “Eu lembro de cada minuto, loira... Desde você entrando no meu quarto, escuro...”, fui relatando. – “Lembro do perfume que você usava aquela noite...”, menti, óbvio. – “Lembro do toque na sua camisola, do contorno dos seus seios...”, prossegui, ai já mais verdadeiro.
- “Safado...”, ela falou, os pelinhos do seu braço se arrepiando, junto com seu mamilo, eu notei. A camiseta rosa que ela usava, de tecido muito fino, agora mostrava uma protuberância provocativa e gostosa. Levei meus dedos para lá, alisando-a, e arrepiando-a ainda mais.
Ela voltou a me beijar, enquanto uma mão minha brincava com seu biquinho intumescido, e a outra subia pela sua coxa, chegando ao seu bumbum. Meu pau, deixado na mão pela Ana, agora pulsava, incontrolável, ávido por atenção.
- “E essa bundinha, linda...”, confessei, agora 100% honesto. – “Não sai da minha mente, desde a praia...”, falei, alisando-a, com tesão (muito).
- “Seu tarado... Eu já falei para você deixar minha bundinha em paz.”, ela respondeu, mordendo meus lábios, e sem afastar a minha mão dali. – “Ela não é para o seu bico...”, disse, antes de alisar meu pau, me provocando um calafrio e um arrepio que não consegui disfarçar. – “Nem para esse cacetão, aqui.”
Meu tesão era muito grande, à essa altura. Para dar uma ideia do quanto, eu estava realmente com medo de, se a coisa continuasse assim, acabar gozando só com ela me alisando, por cima da bermuda. Virei nossos corpos sobre os almofadões, deitando-a de costas. Sem parar de beijá-la, deslizei minha mão pelo seu seio, fazendo-a descolar as costas das almofadas, levantando o seio de encontro à minha mão, e segui descendo. Passei pela sua barriguinha chapada, arrepiando-a mais, até chegar à sal legging.
Sem descolar nossas bocas, deslizei minha mão para dentro da sua calça, esquecendo por um momento da ameaça iminente da chegada da Ana. Forcei meus dedos por baixo da sua calcinha apertada, e cheguei ao calor da sua xaninha, totalmente lisinha, depilada, me lembrando imediatamente da aventura na praia.
- “Ufffffsssss... tesão!”, sussurrei junto ao seu ouvido, fazendo gemer alto, e mais uma vez, levantando o corpo de encontro à minha mão. – “Que saudades dessa menina gostosa, lisinha assim... Hmmmm, molhadinha... Safadinha!”, provoquei-a.
Aquilo foi quase como ligar a loira na tomada 220v. Demonstrando que, sim, namorado à parte, a safada estava doida por uma aventura do lado de lá cerca. No caso, do lado de cá, da cerca. Soltando seu desejo acumulado pela aventura fora do relacionamento, a menina se entregou aos carinhos dos meus dedos, completamente. Gemendo contra a minha boca, e até me preocupando um pouco com os sons altos, ela foi rebolando na minha mão, sem parar, até atingir um orgasmo intenso, alto, guloso.
- “Hmmmm... Hmmmmmmm... Ufffsssss... Aiiiiiiii, caralho... vai... vem, mexe... mexe esses dedinhos, safado, vai, mexe, não para... Ahhhhhhnnnnnnnnnn... Shhhhhhhhhhhh.... Ahhhhhhhhhhh”, gemeu, contra a minha boca, a bunda descolada do almofadão mais de um palmo, empurrando a boceta contra minha mão.
- “Caralho, loira... Puta que pariu, como você goza gostoso... Me deixa doido, ouvir isso...”, incentivei, já puxando sua calça para baixo.
- “Não...”, ela falou, segurando minha mão. – “Aqui não... Tá doido?”, perguntou, ainda ofegante.
Fiquei meio puto, afinal de contas. Eu estava com o pau duro fazia horas já, estava quase explodindo. Era justo que ela topasse uma trepada, afinal. Mas ela estava resoluta, embora meio mole.
- “Assim, não dá...”, ela insistiu.
- “Sério mesmo, loira...”, reclamei, em um muxoxo. – “Você vai me deixar ir dormir nesse estado?”, perguntei, em um tom choroso, meio até infantil.
- “Eu lembro muito bem de você gozando, seu cavalo...”, ela falou, sem que eu me decidisse se era um elogio ou um xingamento. – “Espera... AI CARALHO!!!”, ela falou, alto demais, quando a porta da sala se abriu, com um barulho que me apreceu ensurdecedor.
Eu sabia que aquilo ia acontecer, mais cedo ou mais tarde... Nem precisei olhar, para saber que era a Ana, entrando para ir dormir ni quarto. Ficamos, eu e a Luciana, estáticos, na sombra, mas, com nossos olhos já acostumados ao breu, na dúvida atroz se a morena podia nos ver como víamos ela, ou não.
Ela parou, como que tentando se localizar na sala, desconhecida para todos nós, ainda. Pelo menos àquela hora da madrugada, e meio bêbados. Ai me dei conta do risco real... Qualquer pessoa que passasse pela sala aquela hora, sem saber onde estavam móveis e paredes, tenderia a acender alguma luz. Também sem conhecer os interruptores, a chance de acender a luz errada, e nos denunciar nos almofadões, era enorme. Comecei a suar frio, não mais de tesão.
Felizmente a Ana acertou o caminho, no escuro mesmo, para o corredor e dali para o seu quarto. Mas, ela podia voltar, claro.
- “Não dá para ficarmos aqui... Vamos deixar para outra ocasião.”, a Luciana sussurrou junto ao meu ouvido.
Pensei em começar a chorar ali, tal o tesão que eu estava. Mas, a mãozinha safada dela, alisou meu cacete duríssimo, por cima da bermuda. – “Pena... Eu estou louca de vontade de sentir esse pauzão, de novo.”, ela falou, chupando meu pescoço.
- “Lá fora!”, eu falei, para um rosto surpreso da loira. – “Vamos para as redes, na varanda... Ninguém vai sair da casa, a essa hora.”
- “Tarado...”, ela falou, levantando-se, com muito cuidado, mas indo em direção ao corredor dos quartos, e não para a porta da varanda. – “Me espera lá fora... Preciso fazer uma coisa.”, disse, me deixando confuso
Sem ter o quê fazer, fui para a varanda, pensando se encontraria mais algum casal usando desse cubterfúgio, Felizmente, as redes estavam todas vazias. Escolhi a mais distante da porta, me dando assim tempo de me preparar, caso mais algu;em abrisse a porta. Deitei na rede, o pau estufando minha bermuda, e esperei por intermináveis quase dez minutos, já pensando que a Luciana optara por dormir. Nem pensei na hora (só viria a raciocinar sobre isso muito tempo depois), que se a Marília estava acompanhada, como a Luciana havia ido para o quarto, afinal de contas?
Eu estava, pelo adiantado da hora, quase, dormindo, quando de surpresa, sem que eu tivesse ouvido som algum, a loira se esgueirou para dentro da rede, me acordando, assutado. Imediatamente, eu percebi que ela havia trocado a legging, por uma minissaia branca, de um tecido muito macio e levinho. Com um sorriso no rosto, ela se deitou ao meu lado e me mostrou algo na sua mão, que demorou uns pares de segundos para eu identificar.
- “Agora, sim...”, ela falou, balançando uma camisinha na mão.
Eu mal pude acreditar na minha sorte.