A Ilha do Sexo, 7

Um conto erótico de Larissa
Categoria: Heterossexual
Contém 2896 palavras
Data: 06/11/2024 16:31:39

7. Por Partes

Bia e Ed ficam na sala sentados no sofá, mudos, atônitos. A família nativa tinha acabado de sair pela porta e eles não sabiam nem o que dizer. Silêncio. Cada mente perdida em si mesma, tentando compreender minimamente o que havia acontecido. Os olhos nem piscavam.

"Acho que vai demorar muito pra eu entender o que aconteceu aqui hoje. É apenas o segundo dia nesta ilha e já vi coisas mais absurdas do que em toda minha vida no Brasil. Uma verdadeira orgia. Não, orgia é pouco. Até mesmo orgias são feitas em locais preparados e fechados… o que aconteceu aqui foi apenas uma putaria generalizada. Pai comendo a filha, filha dando pro irmão, e mãe dando pra todos… E ainda teve meu filho… participando daquilo tudo."

A imagem de Ed socando a pica no cu da Cathe invade a mente de Bianca.

"Toma, puta, toma"

"Sim, rs, vamos mijar nelas, haha"

"Adorei foder seu cu, Cathe… Sim, dona Anne, na próxima vez posso comer sua buceta, claro".

Cada frase do filho ainda estava na sua cabeça. E ela detestava admitir, mas estava molhada pra caramba lá embaixo. Quando percebeu que estavam um bom tempo mudos, praticamente sem piscar, ela volta à terra:

- Filho, vá pôr uma roupa, você tá pelado até agora - evitando olhar pra ele.

- Está lá no jardim, eu já vou colocar.

- Não tem mais nem um pingo de vergonha? Eu estou aqui.

- Mãe, olha o que acabamos de fazer aqui nessa casa, ter vergonha de ficar pelado agora não faz sentido.

- Fizemos, não! Vocês fizeram, eu não fiz nada! Mas... eu não estou te julgando, sei que você não fez nada que eu não tenha… permitido.

- Não apenas isso, mãe. Você não apenas permitiu, mas participou, rs

- Não senhor, não venha com esse sorrisinho pro meu lado. Eu não participei, apenas presenciei.

- Assistiu, é o mais correto de se dizer.

- … Que seja, mas não fiz nada.

- Bem, você ajudou o Will a escolher "a vagina e depois o ânus" da Cathe, hahaha

- …

- Tá, desculpa, mãe, sei que está sendo difícil pra você, foi mal.

- Tá, tudo bem… É que… eu ainda não acredito que seja real. Há apenas dois estávamos no Brasil e…

- Se você está sonhando, mãe, seus sonhos são os melhores do mundo, rs

- … Não, eu já sei que não é um sonho. Mas mesmo assim tem horas que não dá pra acreditar…

- Sim, isso é verdade

- Filho, vai pôr a roupa!

- Tá, eu já vou - Ed tampa o pinto com uma almofada

- A almofada não, Ed! Você tá todo melado de … aff! Você vai lavar essa almofada!!!

- Relaxa, mãe, a Cathe lavou meu p… pra mim, não tô melado, não.

- "Lavou"? Com a boca? Isso não existe.

- Ela fez tipo um bochecho, ficou limpo, sério.

A imagem de Cathe chupando a rola de Ed vem à mente de Bia, que rapidamente se esforça para pensar em qualquer outra coisa.

- Você não tem ideia do que os pais dela me contaram - diz Bia ainda um pouco absorta, quase sem piscar, mas já se recuperando.

- O que eles contaram?

- A Cathe foi numa festa e "mamou", palavras que os pais dela usaram, todos os rapazes da festa

- Todos?

- Todos

- Mas deve ser normal aqui, não?

- Sim, sim, pelo visto as garotas aqui fazem essas coisas, mas… a Cathe passou mal no meio da festa e teve que ir ao hospital

- Vish, por quê?

- ...Excesso de esperma no estômago

- Eita porra! É serio???

- Não sei quantas miligramas de esperma, tiveram que fazer lavagem estomacal e colocar ela no soro.

- Caralho, que foda! rs

- O que você acha disso, Ed?

- Ah, mãe… se ela gosta…

- Pelo o que eles falaram, já aconteceu com várias mulheres aqui… Que loucura.

- O mais louco, sabe o que é, mãe?

- Filho, é sério, vai pôr uma roupa!

- … O mais louco é que essas coisas, por mais absurdas que sejam, excitam a gente.

- Sim…

"Caralho, ela disse que sim???" - percebe Ed

- Mas mãe, o que você achou deles?

- Eu achei eles bem simpáticos, claro.

- Eu também, todos eles - concorda Ed.

- Ainda não é nem meio-dia e… Tanta coisa aconteceu… - diz Bia, olhando para a parede, sem piscar.

- Bom, você lembra que a Lizzie e a Yona vão passar aqui para me mostrar a ilha, a praia, a praça… Certo?

- Tudo bem. Mas você sabe que vai acabar em sexo de novo

- Sim, provavelmente, rsrs

- Mas você já não matou sua vontade? Já não teve o que queria hoje? Não estou te proibindo de ir, só estou dizendo que talvez você não consiga mais… fazer. Ah, enfim, você entendeu.

- Mãe, é muito difícil não conseguir aqui, porque o estímulo é grande demais.

- Hum... Bem, em falar nisso, não quero que isso soe mal, mas, parabéns.

- Ãhn? Por quê?

- Eu digo… pelo seu desempenho, sei lá. Foi sua primeira vez, você estava inseguro, com vergonha, intimidado pelo tamanho… do seu… membro… Mas conseguiu fazer tudo até o fim. E a Cathe ainda te elogiou para mim… então… parabéns por ter superado o medo. Estou orgulhosa de você, é isso.

- Ah, valeu, mãe. Mas como eu disse, aqui fica bem mais fácil, porque as mulheres sabem mesmo provocar.

- Sim, isso é verdade. Elas todas devem comer daquela frutinha que disseram que tem aqui na ilha, né? Para não engravidar.

- Sim, parece que essa frutinha tem em todo canto aqui.

- Você vai de roupa, Ed?

- Boa pergunta, o que você acha?

- Bom, temos só mais cinco dias para usar roupas... Eu ainda não tenho coragem de andar por aí sem roupas, mas você parece já estar se acostumando…

- rs. É, perdi um pouco a vergonha, sim, até porque você acabou de me ver fazendo coisas bem piores do que ficar pelado…

- Sim… Bem, então não precisa pôr a roupa, se não quiser. Não quero atrapalhar seu processo de adaptação. Se estiver se sentindo bem em ficar pelado, acho que isso é até bom, porque dentro de cinco dias não teremos outra opção, mesmo.

- Ok, acho que vou ficar como estou. Então, posso…? - ele pega na almofada e sinaliza.

- Pode, tudo bem

Ed então retira a almofada do pau, e Bianca olha apenas por instinto e retira os olhos.

- Mãe, posso fazer uma sugestão?

- Pode, claro

- Vai ser mais fácil se você for por partes. Você poderia ficar só de calcinha e camiseta hoje, e cada dia ir tirando uma peça… o que acha?

- Eu admito que faz sentido, mas não vou conseguir ficar de calcinha na sua frente, não sei o que fazer

- Vai ser bem mais traumático se você tiver que ficar pelada de uma vez, no último dia.

- Eu já estou sem sutiã, lembra?

- Mas isso já foi, mãe. Até porque, ficar sem sutiã, mas com camiseta, você já ficava às vezes, em nossa casa no Brasil. Estou falando de um próximo passo...

Bia pensa um pouco

- …Não quero que você olhe, tem que me prometer

- Não vou olhar, ok

- …

- Vai ser melhor, mãe, você sabe que estou certo

- Eu tenho medo de não ser gost…. Bonita o bastante, como a Anne

- Você tá brincando, né? Mãe, claro que você é!

- Bonita?

- Qual foi sua pergunta?

- … Eu quero saber se também sou… você sabe a palavra.

- Você é, mãe, e muito. Não precisa ter vergonha dessa palavra. "Gostosa" é uma palavra bem gostosa de se dizer, rs

- "Gostosa"... "Gostosa"... É, de fato, rs. Mas não está falando isso só pra me dar apoio, né?

- Claro que não, mãe. Eu acho você mais gostosa que a Anne, sinceramente

- Mas ela é tão perfeita.

- E você, não? Porra, você é a cara da Mônica Belucci! Caramba, tem como ser melhor que isso? Hahaha. Mãe, você é muito gostosa, um tesão, desculpa dizer, mas é necessário para que você entenda.

- Tá vendo!? Esse é o problema! Você cada vez vai tomando mais liberdade e perdendo o respeito por mim, é isso que não quero. Eu permito que você diga "gostosa" e você já começa a dizer outras coisas!

- Mãe, eu gostaria de dizer que você está certa, e tal… mas poxa, essa não é mais a nossa realidade, você precisa entender. Você viu como as coisas são aqui. Você viu o que fizemos hoje. A senhora vai ter que mudar, não tem jeito, mãe. Acorda.

- Eu vou andar pelada por aí quando chegar o momento, mas é só isso, nunca serei como eles nas outras coisas. Ninguém pode me obrigar a nada.

- Verdade, mas você vai se sentir sempre um peixe fora d'água. Não vai ter amigos, vai ser a esquisitona da ilha. Porra, como eu vou arrumar amigos se a minha mãe é a esquisita da ilha?

- Bom, eventualmente pode ser que …. Sei lá, uma vez ou outra eu… transe com alguém, se esse for o problema.

- Isso não adianta. Aqui ninguém transa só de vez em quando. Elas estão acostumadas com sexo sem limites, quando e onde der na telha. Transar uma vez ou outra só para inglês ver não vai funcionar. Mas no fundo você sabe disso, por que fica se enganando?

- Você quer o que, Ed!? - ela mostra um pouco de braveza - Que eu saia por aí chupando a rola de quem pedir? Que eu faça como a Cathe, que passou mal por engolir porra de um monte de marmanjo? Que eu seja como a Anne, que foi pra padaria e deu a bunda na fila do pão???

- Sim, mãe - Ed olha sério para a mãe -, porque isso é normal aqui. Foi você que me trouxe pra cá! Eu estou fazendo minha parte, mas não vejo você fazendo a sua.

- Ok, então você quer que eu seja uma puta, entendi! - diz magoada e ofendida

- Eu não sei porque você usa essa palavra de forma negativa. Aqui ninguém usa dessa forma. Então, sim, mãe, eu queria que fosse uma puta e transasse com todos aqui, porque não tem nada demais nisso. Pense bem, qual é o problema? Não estamos mais no Brasil!

- Eu sei que você está certo. É apenas muito difícil pra mim. Imagina todos achando isso de mim.

- Aqui eles iam te elogiar por isso, não falar mal. As mulheres adoram ser assim aqui.

- Mas é difícil mesmo assim.

- Por isso estou sugerindo que faça por partes

Pausa.

E mais pausa.

- Ok, você está certo.

Bianca espera alguns segundos, toma fôlego e se levanta

"Muitas mães ficam de lingerie na frente dos filhos, isso nem é tão estranho assim" - ela pondera.

Ela olha para Ed, que olha para o lado para dar privacidade à mãe enquanto ela abaixava a bermuda até o chão, e a pisava com os pés. A calcinha, única que havia trazido, lavada à noite e seca pela manhã, era rosa escura, de renda, com um lacinho vermelho bem delicado.

- Posso olhar?

- Você disse que não olharia…

- Tudo bem, mas quero saber de você, porque a vergonha maior é tirar, mas depois que o pior passa, a gente fica mais tranquilo.

- Isso é verdade… Ok, pode … pode olhar, mas não precisa comentar nada…

Ed olha para a mãe, não deixando evidente que estava louco para vê-la. A mãe em pé, uma perna ereta e a outra com o joelho um pouco dobrado, para esconder-se um pouco, uma mão tapando a calcinha, e um braço tampando os seios, apenas simbolicamente, já que ela estava de camiseta. Ed sente um arrepio percorrer-lhe o corpo inteiro. Sua mãe era incrivelmente bela e sexy.

“Puta que pariu, mas que mãe gostosa essa que eu tenho. Ela tem que ficar igual todo mundo nessa ilha, safada como todas aqui!”

- Tá, não precisa olhar tanto, já viu, pronto! - envergonhada, ainda se tapando.

- Tira a mão dessa periquita, haha - ele brinca, tentando deixar o ambiente mais descontraído

- Ed, sem tomar liberdades, você prometeu…

- Eu não estou tomando liberdade, mãe, mas você tirou a bermuda pra ficar com a mão aí? rs. Eu disse que não comentaria nada, mas você ainda não está mostrando nada, ué.

- Eu não quero “mostrar”, eu tirei só porque preciso me acostumar, e não com intenção de mostrar para você.

- Dá na mesma, mãe. Você sabe que essa etapa é importante, vai, tira a mão, para de ser boba! rs

É quando Bia se dá conta do pinto do filho, bem duro.

- Filho, por favor! Cobre esse negócio aí!!! - diz, agora se protegendo mais, ao perceber que o pinto do filho reagiu à sua nudez!

- Ok, ok, calma… - ele põe de volta a almofada sobre o pau -, não precisa reagir assim, mãe… eu… eu sou homem, ué.

- Eu sei que você é, mas… é meu filho, não devia ter acontecido isso, ai, que vergonha!

- Mãe! A gente vai avançar ou você vai ficar dando desculpas? Eu já estou te vendo de calcinha, nossa, grande coisa! Custa tirar as mãos, para acabarmos logo com essa etapa?

- Não precisa dessa estupidez!

- Não estou com estupidez, mãe… Vai, tira a mão da calcinha e tira esse braço que está cobrindo os seios. Não tem nem sentido, você estava à vontade com essa camiseta até agora há pouco, poxa!

- Ok, ok…

Envergonhada, Bia tira o braço que passava sobre os seios, fazendo aquele volume cair um pouco, dando um vislumbre do formato encantador deles. Em seguida, Bia tira a mão da calcinha, mas fica sem saber o que fazer com as mãos, meia deslocada.

- Põe os braços pra trás, mãe

Ela apenas obedece.

Diante de Ed, uma escultura de uma deusa grega, voluptuosa, sexy, erótica. Aquela calcinha rosa-escuro, encaixada dentro daquele par de coxas, era de matar.

- P… pronto? - ela pergunta, confusa

- Sim, pronto - ele engole seco, o pau pulsando debaixo da almofada.

- N… não vai dizer o que achou?

- Ué, você disse para eu não fazer comentários…

- Sim, sim... Mas… o que achou? Estou bem???

- Você quer que eu fale como? A verdade, ou que eu seja discreto?

- Eu quero saber se estou bonita, só isso.

- Bonita é pouco rs. Você parece a própria Vênus!

- Tá, ok… obrigada - ela se senta ao lado dele, envergonhada, mas sabendo que o pior já havia passado - Mas o que você diria como homem?

- Como assim?

- Você falou sobre dizer “a verdade”... O que significa isso?

- Ah, é… É que homens têm a tendência de dizer um pouco diferente, mas não sei se você ia gostar

- Pode falar…

- Então, ok. Mãe, você está sexy demais com essa calcinha, muito gostosa mesmo, a vontade que dá é de…

- Ok, já entendi! Chega, rs. Guarde isso pra você, é melhor assim. Ufa, pelo menos esse medo passou, de eu não estar em boa forma.

- De não estar gostosa, você quer dizer! haha

- Toda mulher é assim, Ed, a gente se preocupa

- Eu sei, mas relaxa, você é gostosa demais

- Ok

- Muito gostosa mesmo, bem peituda e…

- Ed, eu já entendi!

- rsrs, Tá, desculpa.

Silêncio de alguns segundos

- Obrigada, filho. Eu não sei nem como te agradecer

“Ah, você vai me agradecer de muitas formas, mamãe, rsrs” - ele pensa

- Eu não fiz nada, mãe, só falei a verdade.

- Sim, mas o apoio e a compreensão que você está tendo… Obrigada mesmo.

- Posso tirar essa almofada? Haha. Estou me sentindo ridículo assim, parece um filme de comédia, haha

- Mas… tá daquele jeito?

- Sim

- Pelo fato de eu estar de calcinha?

- Lógico rs, mas não apenas isso, né? É que o momento todo foi muito gostoso. Mas logo ele amolece.

- Tá, pode tirar, eu terei que me acostumar com isso mesmo, não tem jeito.

Ed tira novamente a almofada, dessa vez com a rola estralando de dura. Bia olha, mas tira os olhos imediatamente.

- Não precisa ter essa vergonha toda. É só um pênis. E você já viu, enquanto eu fod… transava com a Cathe.

- Ainda bem que não usou essa palavra, já ia te dar uma bronca, que coisa mais feia de se dizer, filho.

- É disso que estou falando. Não adianta ficar desviando os olhos do meu pênis, ou evitar falar coisas como “foder”, “meter”... Esse é o vocabulário comum da ilha, mãe. Por favor, entenda isso.

- Eu estou indo aos poucos, não é fácil. Uma hora eu vou me acostumar.

- Olha mais uma vez, então, só pra gente acabar com esse papo. A Yona e a Lizzie logo estarão aqui e terei que ir com elas - Ed segura o pau desde a base, apertando o saco e as bolas, tudo junto, e abrindo um pouco as pernas, esperando que a mãe olhasse.

- Ok…

Bianca toma coragem e olha para a pica do filho, que estava sentado ao seu lado. Primeiro ela leva só os olhos, sem mover o pescoço, mas logo estava olhando plenamente, sem reservas. Uma pica branca e rosada, dura e cabeçuda.

- Pronto, filho, satisfeito?

- "Ué, não vai comentar nada?" - ele usa a frase da mãe.

- … Não há o que dizer, é só um pên… um pinto, ué.

- Mas eu comentei sobre seu corpo, quando você pediu, né?

- Sim, mas… Ok. É um pinto... como posso dizer? É um pinto… bonito, eu gosto do tom rosado e...

- E?

- A cabeça é interessante, rs

- Hahaha, gostou da cabeça do meu pau?

- Achei bonita. Mas pronto, filho, eu já tenho que ir.

- Ir pra onde, mãe? A senhora está “presa” em casa, não tem pra onde ir! rsrs

- É, mas quero descansar um pouco. Depois do que houve aqui em casa, preciso descansar um pouco.

Nesse momento a campainha toca, “DIM-DOM”...

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