“A sua bunda é linda”.
O comentário de Vitória ecoava na mente de Amélia quando ela acordou. Virou-se de bruços na cama e deslizou as mãos até encontrar as nádegas. Sentiu a pele mais firme e a carne mais rígida, fruto da rotina de exercícios. Ela apertava, abria suas carnes, aproveitando a sensação de ser tocada. A satisfação em sentir a evolução pelo próprio corpo se tornou excitação pelo calor das mãos naquelas partes do corpo. Olhou para o lado e viu Arnaldo ainda dormindo.
As mãos deixaram o corpo percorrer a cama sob os lençóis até alcançar as pernas no esposo. Seguindo pelo corpo dele, logo chegou ao volume de uma ereção matinal. Segurou o pau dele de leve por cima do short e lentamente o despiu e se desfez do lençol. Arnaldo ainda dormia, mesmo com Amélia segurando seu pau. O membro foi ganhando rigidez com as carícias delicadas. O esposo, sem sair de seu sono, sorriu ao sentir as mãos lhe afagarem o saco. Com as bolas dele na mão, Amélia chupou o marido, que lentamente acordava.
— Bom dia, amor!
— Bom… dia.
Amélia chupava o marido de quatro, posicionada perpendicularmente ao corpo dele, subindo a camisola para exibir a bunda enquanto lambia a sua rola. A provocação surtiu efeito, pois a mão dele logo apertou as suas carnes.
— Você está mais durinha.
— Você gosta?
— Adoro.
— Agradeça à Vitória.
— Bendito dia em que deixei você contratar essa Personal.
— Meu corpo vai ficar ainda melhor, você vai ver.
Amélia engoliu a rola do marido, fazendo-o gemer. O vai e vem lento o despertou de vez.
— Quer ver a minha bunda melhor?
O sorriso de Arnaldo era a resposta de que Amélia precisava. Inspirada pela noite anterior, se pôs de joelhos e montou o marido, alinhando o pau à boceta. Sentou-se, gemendo manhosa ao se sentir preenchida. Começou um rebolado lento, sensual, olhando para trás para manter contato com o esposo. Sentiu as mãos dele se apossarem de sua cintura e alisarem a sua bunda. Parecia perfeito, mas ele tinha outra ideia.
Arnaldo mudou de posição, colocando Amélia de quatro na sua frente. Penetrou-a lentamente, enquanto alisava suas costas até lhe alcançar o cabelo. Quando puxada para trás pelos cabelos, sentiu a rola afundar em sua boceta.
— Aí, Arnaldo…
— Você está tão gostosa…
Com as estocadas mais brutas, Amélia segurou firme nos lençóis.
— Isso, Arnaldo, mais forte!
— Gostosa… Vou gozar.
Com a mão firme na cintura de Amélia e outra no cabelo, Arnaldo a puxou contra si, enfiando tudo enquanto urrava de prazer. Imóvel, restava à esposa sentir os jatos disparados dentro de si. O marido se debruçou sobre Amélia, a abraçando e beijando-lhe as costas. Os dois tombaram para o lado da cama e se beijaram, num momento de amor e carinho que durou até ele pegar no seu celular e ver as horas.
— Meu Deus, Amélia, estou atrasado.
Arnaldo se desvencilhou da esposa em segundos, começando a pesgar as roupas para vestir.
— Me desculpa, amor, eu só queria te acordar. — Disse Amélia ao abraçar o marido por trás.
— Não me atrase mais, Amélia. Vai logo fazer o café!
Amélia ficou paralisada, assustada com a mudança brusca de humor do marido. Com mais um grito, ela foi correndo para a cozinha. Preparou o café às pressas e até o marido ir embora, ouviu resmungos sobre ela não o ter acordado e ainda o atrasado na cama. Depois de Arnaldo sair, um silêncio se fez e, com ele, um sentimento de tristeza tomou conta de Amélia. Embora não tivesse montado em cima do marido como desejava, a transa foi deliciosa e a troca de carinhos entre os dois foi o ápice daquele momento. Tudo se perdeu em segundo quando ele se lembrou de suas preocupações do trabalho.
Enquanto lavava as louças, ela refletia sobre a própria frustração. Passava o dia todo se dedicando a ele e à casa e mesmo assim não conseguia aproveitar por completo um momento íntimo entre eles. Soava injusto sentir tesão e ter que descarregar sozinha, pois nunca conseguia transar em suas posições favoritas. Sentiu-se desfavorecida, mas tentou olhar o lado dele. Ela também já trabalhou fora e se lembrava bem das exigências e do estresse do qual ela não tinha saudade. De certa forma, essa desigualdade lhe rendia uma vida bem tranquila. Enquanto a pilha de louças diminuía, sua frustração escoava com a água, restando um pensamento sobre como pedir desculpas ao marido mais tarde.
Coma louça lavada, voltou para o quarto e tirou a camisola. Vestiu uma calcinha e seu velho short jeans e um sutiã. Se olhou no espelho e a voz de Vitória ecoou em sua cabeça.
“A sua bunda é linda”.
Ficou fazendo poses de cosas para o espelho enquanto se contorcia para olhar. De fato, seu bumbum estava não apenas mais rígido, mas também, volumoso. O short agora parecia mais justo e sobrava mais de seu bumbum exposto. Não só isso, as coxas mais grossas e torneadas sobressaíam. Estava ganhando um corpo que não esperava ter na sua idade. Sentiu-se sexy e um tanto travessa, já que o marido achava aquela peça de mal gosto. Ficou pensando no desgosto causado pelo esposo mais cedo e algumas ideias para desafogar aquele sentimento vieram em sua cabeça. A faxina naquele dia foi feita bem rápido, dando tempo o bastante para Amélia ir ao centro da cidade e voltar antes de Vitória aparecer para o seu treino.
A Personal foi cedo atender suas clientes daquele dia, como fazia habitualmente. Ao contrário do dia anterior, onde estava dispersa, estava agitada, num astral mais alto do que o comum. Treinou suas clientes contando as horas para encontrar Amélia e treiná-la mais uma vez, e quem sabe, ter outro encontro à noite. Chegando na casa da cliente, percebeu uma novidade logo de cara. Ao invés de uma calça legging, sua aluna vestia um short bem curto, rosa. A peça cobria apenas o quadril, deixando as coxas nuas.
— Comprou roupas novas? — perguntou Vitória, enquanto cumprimentava sua aluna.
— Sim. Me olhei no espelho hoje e senti meu corpo tão mais bonito. Fiquei lembrando do que me falou ontem, sobre a minha bunda.
Vitória abriu um sorriso largo no rosto.
— Ela é linda mesmo. Isso que está sentindo é um dos melhores efeitos da atividade física. Quando você vê seu corpo mudar, a sua autoestima muda. Se sentir gostosa faz bem.
— É. Meu marido acha esses shorts indecentes, mas ele não precisa saber.
O sorriso de Vitória perdeu um pouco de sua graça.
— Ele sempre controla o que você veste?
— Bem, ele é um pouco chato por achar que mulher se exibindo demais está dando brecha para outro homem desrespeitá-la.
Do sorriso sem graça, a expressão da Personal se transformou em uma cara fechada.
— Me desculpe falar isso, Amélia, mas seu marido é bem atrasado.
— Sei, mas relacionamento tem dessas coisas, a gente faz concessões. Só que hoje fiquei chateada e comprei esse por raiva.
— O que houve, menina? Brigaram?
— Mais ou menos. Fiquei tão empolgada com a nossa conversa ontem que hoje de manhã o acordei com sexo oral. Ele adora, mas nos empolgamos e por isso ele se atrasou para o trabalho.
— Ele ficou puto por chupar o pau dele?
— Sim.
— Você faz direito? Porque o meu namorado sempre reclama que roço os dentes nele. Ele fica todo nervoso com isso.
— Não é isso. Ele gosta quando faço, foi porque ele se atrasou.
Vitória franziu o cenho.
— Nunca ouvi falar de homem reclamar de uma chupada bem dada devido ao trabalho.
— Eu já trabalhei fora, como arquiteta. Sei como certos compromissos são importantes. Imagina perder uma cliente sua por atraso.
— Sim, tem razão — disse Vitória, olhando para cima, torcendo os lábios. — Bom, você comprou esse short para se vingar, mas imagino que não vá mostrar a ele. Vai tentar fazer as pazes?
— Sim, mas não sei como ainda. Acho que farei um jantar especial.
Uma ideia e um sorriso brotaram em Vitória.
— Que tal tirar proveito dessa bunda linda para ele? Pelo visto, você gosta de levá-lo para cama toda noite. A gente faz umas séries caprichadas para deixar essa bunda mais durinha para ele mais tarde.
Amélia mordeu os lábios e aceitou a sugestão. Vitória improvisou a série de exercícios daquele dia para apenas trabalhar os glúteos, sempre instigando sua aluna a ficar mais gostosa para o marido. A maioria envolvia agachamentos. — Pensa que está sentando no seu marido — brincava. Assim, viu sua aluna se dedicar mais do que o normal, trabalhando com cargas e repetições acima do habitual. Vitória descobriu o jeito certo de motivar a sua aluna.
No fim do treino, as duas se separaram, pois Vitória tinha mais clientes para atender. As duas trocaram beijinhos nas bochechas, quando Vitória sussurrou: “aparece mais tarde, para me contar como foi com o seu marido”. Um sorriso brotou no rosto de Amélia, que apertou a cintura de sua professora — pode deixar que eu vou!
Uma momentânea troca de sorrisos manteve as duas juntas por alguns instantes antes de se separarem. A companhia de Vitória deixava Amélia mais alegre. A loira saiu do treino cheia de ideias para surpreender o marido à noite.
Após o treino, foi direto ao mercado. Sabia da preferência do esposo pela costela assada, assim comprou a carne e os demais ingredientes. Em casa, preparou tudo pensando em terminar quando ele chegasse. Assim, à noite, recebeu Arnaldo com o cheiro da carne tomando conta da casa, abrindo um sorriso no rosto dele. Deu-lhe um abraço e um longo beijo na boca.
— Amor, me desculpe por ter lhe atrasado.
Arnaldo a aperta mais em seu abraço.
— Acho que sou eu que lhe devo desculpas por gritar por você. Não é culpa sua eu ter uma reunião tão cedo.
Os dois trocaram sorrisos e beijos e Arnaldo foi tomar banho rápido para jantar logo. Ele comeu e repetiu, elogiando os dotes culinários da esposa, que ficou envaidecida em se sentir reconhecida.
Depois, na cama, Amélia deitou-se antes, suspendendo a camisola, deixando a bunda nua. Se empinou, se oferecendo ao marido.
— Amor, eu acho que meu bumbum está ficando maior com os exercícios.
Arnaldo montou atrás dela, abriu as nádegas com as mãos, admirando a intimidade de sua mulher. Apalpou as carnes dela com desejo.
— Sua bunda tem aumentado mesmo e ficado mais durinha, mas hoje ela está ainda mais.
Amélia morde os lábios.
— Hoje pedi à Vitória para me passar uma série especial, para deixar essa bundinha mais gostosa para você.
— Isso tudo para mim?
— Sim, é o meu pedido de desculpas por te atrasar.
— Você é maravilhosa, mas eu também lhe devo desculpas.
— Bom, eu passei a tarde toda malhando para você me usar. Se quiser se desculpar, pode começar me comendo como quiser, pois estou há horas pensando em dar para você.
Arnaldo alisou o bumbum e as coxas da esposa. O reconhecimento se fez em forma de carícias, seja com as mãos ou com os lábios. Arnaldo distribuiu beijos nas coxas e, à medida que os toques macios dos lábios dele se aproximavam da virilha, Amélia se empinava cada vez mais, expondo a boceta já úmida. A loira abiu as pernas e gemeu manhosa ao ser chupada naquela posição. Com a cara enfiada no travesseiro, ela revirava os olhos com os beijos profundos do esposo.
— Que língua gostosa, amor. Não pare, não pare.
Quando sentiu o rosto sair de dentro da sua bunda, Amélia olhou para trás, num misto de indignação pela interrupção e curiosidade pelo que o esposo iria fazer. Viu o marido se ajeitar atrás dela, com o pau já duro, e empinou o quadril para recebê-lo.
Amélia mordeu a fronha quando penetrada. Sentiu o peso do esposo pressionar aquele pau até ele se aprofundar totalmente no seu corpo. Ele se deitou sobre ela, segurou nas mãos e fez um vai e vem lenho, metendo na boceta da loira, cujos gemidos eram abafados pelo travesseiro. Pressionada entre o marido e a cama, Amélia permanecia imóvel, dominada e apenas gemia, ao sentir o pau ir e voltar dentro de si.
— Amor, você está socando tão gostoso. Continua!
— Estou quase gozando, amor.
— Então vem. Mete mais e goza em mim.
Ouvia a respiração pesada de Arnaldo em seu ouvido acelerar, indicando o orgasmo iminente. O corpo seguiu o ritmo, metendo mais rápido até entrar uma última vez e ali ficar, gozando na boceta de Amélia. Os dois trocaram beijos e permaneceram abraçados na cama por um longo tempo, sem medo de atrasos para reuniões. As carícias só se interromperam quando Arnaldo adormeceu.
Amélia se sentia realizada. Estava feliz com como tudo terminou. Só não conseguia dormir, pois sentia a necessidade de compartilhar aquilo tudo com Vitória.