05 - A FUGA

Um conto erótico de Nassau
Categoria: Heterossexual
Contém 8792 palavras
Data: 08/11/2024 10:42:55

CAPÍTULO 05

A presença de Henrique em Kuta Beach não tinha sido voluntária. Ele tinha ido parar ali em virtude de ter que fugir da cidade onde estava. Dois fatores contribuíram para que ele descobrisse que não teria nenhuma chance de continuar vivo se continuasse onde estava e ele ficou sabendo disso por conhecer a história de Cahya.

Depois de melhorar dos ferimentos que teve em sua aventura ao visitar o amigo Heitor, ele cuidou de arrumar algum trabalho, pois o dinheiro que tinha não duraria muito tempo. Cahya também se prontificou em ajudá-lo e conseguiu com facilidade uma vaga como ajudante de cozinha no mesmo hotel em que estavam hospedados. Ela era uma exímia cozinheira e, apesar de antes ter vivido em uma região inóspita, conhecia os pratos mais procurados em seu país e também de muitos outros e, como era muito inteligente, já na primeira semana tinha aprendido outros.

O fato de ela saber cozinhar tão bem tinha uma explicação nada elogiável. Cahya era a terceira filha de uma família muito pobre que vivia no interior do país. Seus pais, para sobreviverem, vendiam suas filhas assim que elas atingiam a adolescência e até mesmo antes disso, e Cahya não se livrou desse destino. Foi vendida para um homem mal encarado, mas com muito dinheiro que de tempos em tempos passava no vilarejo onde morava sua família. Essa transação foi feita logo depois que completou quinze anos. Assim ela se transformou em escrava.

Levada a uma fazenda isolada, logo ela descobriu o motivo de seu dono ter tanto dinheiro. Ali era uma refinaria de heroína e ela foi colocada para cozinhar durante o dia e a noite era usada por seu dono, sendo sua sorte que o homem fazia isso com todas as outras escravas e pelo menos assim ela não fosse requisitada todos as noites.

As instalações utilizadas no refino da droga estavam sempre mudando de lugar e em virtude disso havia muita dificuldade para conseguir mão de obra. Por causa disso, vendo a sua beleza, quando ela tinha dezessete anos passou a ser usada como isca para atrair homens que pudessem trabalhar na produção da droga. Suas instruções era para assediar homens jovens e fortes, transar com eles e depois os levar até onde estavam instalados. Chegando lá, com a vítima já morrendo de amores pela mulher, um casamento falso era encenado.

Nesse casamento forjado o roteiro era bem montado. Uma cerimônia religiosa celebrada por um falso xamã, um documento também falso e uma festa com a participação de todos que estavam ali que era a única coisa que não era falsa.

Depois do casamento, o suposto casal permanecia juntos por alguns meses e normalmente não havia problemas em separá-los quando a falsa esposa era requisitada para satisfazer um dos chefes ou então servir como isca para atrair mais mão de obra porque o normal era que nessa a vítima já se tornara dependente de drogas. No caso de Heitor ocorreu da produção estar em baixa por causa de não ser época de colheita nos campos de papoula mantidos pela quadrilha e ele foi apresentado à cocaína.

O convencimento dos desavisados que eram atraídos era simples. Eles chegavam ao local, lhe ofereciam um emprego com salário acima da média, uma casa para morar com uma mulher bonita, pois além de Cahya apenas outras duas eram usadas nessa tarefa e nenhuma delas ficava a dever para Cahya no quesito beleza, embora ela fosse a mais bonita entre todas. O cara se sentia importante e no futuro, sem que ele soubesse, ficava preso a três opções.

A primeira, se fosse inteligente e sem escrúpulos, subia rapidamente na hierarquia da quadrilha e se dava bem, a segunda era a mais comum. Ele se empolgava com o dinheiro fácil, se apaixonava pela mulher e logo passava a ser usuário de drogas. A terceira era aquela em que, compreendendo a situação em que tinha entrado, tentava sair. Esses últimos eram eliminados, pois era perigoso deixar alguém que conhecia as entranhas da organização se livrar dali e sair falando aos quatro ventos como é que funcionava a organização criminonsa, o que facilmente poderia chegar ao ouvido das autoridades de um país onde a pena para o comércio de drogas é a de morte.

Quando Henrique e Cahya completaram um mês de permanência em Jacarta, capital da Indonésia, já tinham se transferido para um hotel mais barato. Henrique ficava constrangido por levar sua mulher para morar em uma espelunca. Não por ele ter dificuldades em se adaptar a situações desse tipo, mas sim por causa de Cahya que, por ser muito bonita, estava sempre ouvindo gracinhas dos homens mal encarados que moravam no mesmo hotel. O constrangimento ficava ainda pior porque ele não conseguia arrumar um emprego.

A dificuldade em conseguir trabalhar ocorria porque a sua experiência era a de trabalhar como marinheiro, o que ele recusava por não aceitar viajar e deixar a garota sozinha naquele local.

Nesse tempo, ele já tinha conseguido ensinar a ela um poucoo do idimoa português. Muito inteligente, ela já conseguia usar alguns verbo nos tempos presente, passado e futuro. Tudo bem que ela usava apenas o modo indicativo e, no caso do passado, apenas o Pretérito Perfeito. Isso fazia com que algumas frases ficassem erradas, o que não escondia o fato de já ser um grande progresso. Entretnato, não havia como fazer com que ela usasse os verbos irregulares e, quanto a esses, que ela não conseguia compreender como podia ser tão diferentes dos outros verbos. Então, para poder se comunicar, usava esses verbos sempre no infinitivo impessoal. Não que ela fizesse disso uma regra que seguisse a risca, pois não conhecia os verbos para distinguir os regulares dos irregulares e assim poderia usar qualquer uma das formas que ela conseguira assimilar.

Durante a primeira semana, morando no mesmo quarto e dormindo na mesma cama, não aconteceu nada entre eles. Henrique estava se curando de seus ferimentos. Na segunda também não e ele não tinha explicação para isso porque tudo o que ele queria era ter aquela linda mulher em seus braços, mas ele não a queria apenas para sexo. Ele estava apaixonado por ela e a queria por inteiro.

Quando eles trocaram de hotel, ele chegou a propor de alugar dois quartos e foi ela que protestou contra isso e usou o argumento de que isso era um luxo desnecessário e eles tinham que pensar que com o pouco dinheiro que ainda possuíam logo ficariam sem poder pagar um local para morar.

No terceiro dia em seu novo endereço um hóspede do hotel, completamente embriagado, tentou agarrar Cahya. Tudo aconteceu quando ela retornoou de seu serviço, Era o único dia em que ela saía mais cedo e estava sozinha, pois nos demais ela trabalhava até as vinte e três horas e ele sempre a esperava na saida de funcionários do hotel e a acompanhava de volta ao hotel.

Henrique, que estava em seu quarto, ouviu uma discussão no idioma nativo e não entendia sobre o que estavam falando, mas a voz de Cahya ele reconheceu, o que fez que saísse do quarto para ver o que estava acontecendo. Quando ele olhou no corredor, a poucos metros da porta do seu quarto, viu que o homem tentava abraçar a garota que o empurrava, ele se desiquilibrava com os empurrões que ela dava, mas logo voltava ao ataque. Com o ódio lhe cegando, ele reagiu prontamente. Percorreu o curto espaço que o separava dos dois, puxou Cahya fazendo com que ela ficasse atrás dele e, antes que o homem pudesse perceber o que acontecia, levou um soco no queixo que o jogou no chão.

A confusão não foi longe. O homem estava muito bêbado e sem condições de se defender e o Henrique ficou tomado por uma fúria tão grande que o teria matado a pontapés se outros moradores não o segurassem. Cahya, aos gritos, contou o que estava acontecendo o que fez com que o deixassem em paz e ele, sabendo que não adiantava lutar com todos aqueles homens, conseguiu se controlar e foi levado para dentro do quarto pela garota.

Mal entrou no quarto ela começou a brigar com ele:

– O que pensa você? Querer morrer? Aquele homem muitos amigos aqui. Eles iam te bater até você morto.

– Aquele filho da puta tinha que morrer.

– O que ser filho da puta.

– Filho da puta é o cara que... Ah! Deixa para lá.

– Fala coisa. Por que você esto tão nervoso?

– Não é esto, é está. E eu estou nervoso porque você está comigo. Atacar Uma mulher é muito perigoso. Principalmente se ela está acompanhada.

– O que ser acompanhada?

– Acompanhada é quando uma mulher está com alguém. Além disso, você é minha...

– É? E o que eu ser sua?

– Você é minha amiga. Esses caras têm que respeitar você.

– Eu ser amiga sua? Só amiga sua?

– Isso mesmo Cahya. Nós somos amigos, ou não somos?

– Pois eu quero que você pega ser amiga e ir embora.

– Epa! O que é isso agora!

A reação de Cahya pegou Henrique de surpresa. Ela estava acostumada a ser usada por tantos homens que não lhe passava na cabeça que o primeiro por quem ela se interessou de verdade quisesse dela só amizade. Ela ficou tão frustrada com isso que começou a ofender a ele, só que, ao fazer isso, passou a usar seu próprio idioma e ele não entendia nem uma palavra do que ela dizia. Só sabia que ela estava brava por causa de sua expressão e o fato dela falar apontando um dedo para ele.

Se ele pudesse entender, ficaria exultante, pois em sua fúria, Cahya estava falando das vezes em que o provocou e ele não reagiu. Ela nunca fechava a porta do banheiro quando ia tomar banho e ele nunca entrava lá. Depois do banho, ia para o quarto enrolada em uma toalha e ficava se movimentando na frente de um guarda roupas, ora se esticando como se quisesse pegar alguma coisa no alto, outras curvando o corpo para pegar algo embaixo e sabia que, a cada movimento, a toalha que não era suficiente para cobrir todo seu corpo, deixava sua bundinha à mostra. E ele não fazia nada. Eles dormiam em uma cama de casal e o Henrique ficava tão empenhado em não se encostar nela que quase caía da cama. Em sua raiva, chegou a alegar que ele não gostava de mulheres.

Enquanto ela esbravejava o Henrique tentava interrompê-la sem conseguir, até que ele não aguentou mais e segurou os dois ombros dela e gritou:

– O que você está falando? Fala na minha língua, por favor?

Como ela continuou a gritar com ele, Henrique apertou mais o ombro dela e balançou seu corpo para frente e para trás enquanto voltava a pedir para ela falar em português. Ao sentir seu corpo sendo empurrado e puxado, embora não fosse com violência, ela arregalou os olhos e parou de falar e ficou olhando fixamente para ele. Finalmente ela falou com voz baixa e meiga:

– Você não gosta de Cahya?

– De onde você tirou essa ideia? Você acha que eu ainda estaria aqui se não gostasse de você?

– Não falo amiga, Pergunto mulher. Você acha Cahya feia?

Diante da surpresa que era aquela pergunta que jamais esperava ouvir dela, Henrique sorriu e ela, entendendo mal isso, falou com voz chorosa:

– Ver só? Você não gosta de mim. Você acha eu feia.

– Não fala assim Cahya. Você é a ulher mmais bonita que eu já vi em toda a minha vida.

– Mas não gosta.

– Gosto muito. Desde o momento em que te vi pela primeira vez que eu não paro de sonhar em ter você em meus braços. – Falou Henrique com voz carinhosa.

– Sonha, mas fugir de mim.

– Eu não fujo de você. Eu só não sei se você quer isso. Você nunca deu a entender que estava a fim e, além disso, é a esposa do meu amigo.

– O que ser ‘deu a entender’?

– Você não demostrou querer nada comigo.

– Você ser cego! Não ser possível!

– Cego, eu? Não sou não. Ou você acha que não notou que você está sempre séria quando fala comigo,

– Eu visto só toalha. Fico de costas para você ver corpo e você nada!

– Eu evito olhar para você quando você sai do banheiro enrolada na toalha,

– Por quê? Você não gosta de mulher.

Em qualquer outra ocasião aquela pergunta faria com que Henrique perdesse a calma. Mas naquele momento e por entender o que estava implícito nela, ele sorriu e respondeu:

– Gosto sim. Gosto muito. Principalmente de você que é bonita e tem um corpo perfeito.

– Não gostar não. Quem gostar não fugir. Você fazer nada. Você mentir para Cahya. Você não gosta. Não querer Cahya. Você logo mandar Cahya embora.

Ao falar isso, os olhos de Cahya se encheram de lágrimas que escorreram por seu lindo rosto. Consternado, Henrique se aproximou e segurou seu rosto com as duas mãos, uma de cada lado e passava o polegar como se com isso pudesse enxugar o rosto dela enquanto falava:

– Eu adoro você. Eu te quero desde a primeira vez que te vi, já falei. No momento eu tenho que ficar me segurando para não te abraçar, te beijar e te fazer muito carinho. Mas mesmo não podendo fazer isso, eu fico feliz só de ter você por perto. Eu jamais te mandaria embora, mas jamais vou te forçar a fazer nada que você não queira.

– Você ser muito bobo. – Disse ela tentando sorrir, mas ainda com uma voz chorosa.

– Sou nada. Você é muito importante para mim e não quero te ver magoada.

– Mas machucar. Muito.

– Machucar como? - Falou Henrique surpreso porque nunca faria nada para machucar Cahya.

– Você muito bobo mesmo. Você machyucar fugindo de mim. Só você não ver que Cahya querer muito. Até Nestor notou isso. Nestor ficar com ciúmes e machucar você.

– Isso só pode ser um sonho! Você está falando sério? – Falou Henrique por ter ficado tão emocionado com a declaração dela que nem prestou atenção no que ela disse sobre Nestor, mesmo porque, isso era uma coisa que o próprio Nesto tinha deixado claro quando o manteve prisioneiro.

– Henrique...

– O que foi?

– Parar de falar e me beija.

Nessa altura a temperatura do corpo de Henrique já estava acima dos quarenta e um graus e ele sentiu seu corpo tremer e também como se estivesse para morrer, mas não fugiu e, como estava segurando o rosto de Cahya com as duas mãos, puxou a cabeça dela para perto e suas bocas se colaram.

Foi como se estivesse realmente para morrer e o remédio salvador apareceu para salvá-lo. A maciez dos lábios de Cahya o acalmou e ele movimentou as mãos e a abraçou com força ao mesmo tempo em que ela, com os braços em volta do seu pescoço fazia movimentos com a boca levando-o a loucura.

Ninguém pode dizer quanto tempo durou aquele beijo. Um ou cinco minutos, qualquer coisa entre isso ou uma eternidade. Só parou por iniciativa de Cahya que, separando suas bocas e se afastando dele que a libertou do abraço apertado que lhe dava e a olhava sem piscar. A um passo de distância dele, Cahya levou a mão às suas costas, soltou o fecho do vestido e depois desceu o zíper. Era um vestido de alças largas que, ao ser aberto em suas costas, ficou folgado fazendo com que uma das alças deslizasse pelo ombro da garota e caísse até a altura do cotovelo e um sutiã de algodão simples ficou à mostra. Em seguida ela usou a mão para soltar a outra alça e o vestido escorregou até sua cintura. Com um balançar dos quadris o vestido caiu e ficou amontoado aos seus pés. Imóvel, Henrique olhava para aquele corpo perfeito, com os seios médios ocultos pelo sutiã e uma calcinha de algodão normal.

Mas logo a Cahya cuidou disso e repetindo o gesto de levar uma das mãos para trás, soltou o fecho do sutiã ao mesmo temo em que, com um movimento ágil, se livrou dele. Agora o rapaz tinha a visão daqueles seios firmes com os mamilos pequenos e marrons apontados para cima e totalmente duros. O desejo dela era tão imenso que até mesmo a auréola de seus seios estavam arrepiadas.

A impressão que a mulher teve é que o Henrique estava em estado de choque, pois com os olhos grudados naqueles seios apetitosos, não mexia um músculo. Então ela esticou as duas mãos e começou a soltar os botões da camisa dele sem deixar que o contato visual se desfizesse. Abriu cada um deles lentamente até conseguir livrá-lo dela. Só então voltou a abraçá-lo e puxar o corpo dele para ficar colado no seu. O contato daqueles seios contra seu peito, com os mamilos cutucando seus músculos peitorais de tão duro que estavam fez com que Henrique gemesse. Mas só o primeiro gemido foi ouvido, pois quando foi emitir o segundo sua boca já era dominada pela maciez da boca de Cahya.

Enquanto se beijavam, Cahya começou a se deslocar para o lado que estava a cama e quando sentiu sua perna tocar no móvel, fez um movimento brusco fazendo com que, como em uma dança, seus corpos dessem meia volta e deu um empurrão brusco no corpo dele o soltando, o que provocou a queda de Henrique que caiu de costas sobre o colchão macio e ela o acompanhou na queda ficando sobre ele. Com gestos nervosos ela começou a tirar a calça de Henrique e, quando teve dificuldade para puxar a roupa para baixo reclamou:

– Por favor, ajude aqui. Tira a roupa.

Com ajudar, ela se referia a ele erguer o quadril para que ela pudesse puxar para baixo, Henrique obedeceu e ela, voltando a ficar em pé ao lado da cama, puxou a calça dele com violência e depois ficou parada olhando para o corpo dele, comentando:

– Você ser o homem mais bonito que eu já vi. Obrigado.

– Obrigado pelo que?

– Por salvar minha vida. Por ficar junto. Por beijar tão gostoso. Por ter boca maravilhosa para beijar. Agora, deixa tirar isso.

Antes que Henrique pudesse entender o que ela queria dizer com o que era isso, ela segurou o elástico da cueca dele em ambos os lados e puxou com violência, o livrando da última peça de roupa que ela usava. Em seguida ela se deitou virada de lado para ele, puxou sua cabeça e voltou a beijar sua boca enquanto sua mão ia descendo pelo peito, barriga, até chegar ao seu pau que parecia ter adquirido vida própria, pois a cada toque da mão macia dela ele dava um solavanco.

Quando o beijo se desfez, dessa vez por iniciativa de Henrique, ele falou:

– E você?

– O que ter eu?

– Vai ficar vestida desse jeito?

Ela sorriu com o jeito dele falar, pois ela usava apenas a calcinha e isso não podia ser considerado estar vestida. Depois ela provocou:

– Você querer, então você tirar.

Movendo o corpo um pouco para baixo, Henrique ficou de gatinhas sobre a cama e começou a puxar a calcinha dela para baixo. Seu coração pulou uma batida quando a peça de roupa escapou do quadril dela e ele teve a visão da xoxota coberta de pelos negros.

Os pelos negros e fartos estavam aparados, o que impressionou ao rapaz, pois naquele tempo não era comum as mulheres se depilarem. Mas ela não tinha seus pelos raspados, eles eram apenas aparados e curtos o que, além de não impedir a visão do grelinho se sobressaindo entre seus grandes lábios, também deixava a xoxota com uma aparência que ele adorou.

Sem se conter, Henrique se voltou para aquela buceta e, antes mesmo que a calcinha dela fosse totalmente isolada de seu corpo, ele já se curvava e dava um beijo nos lábios de sua buceta, Cahya abriu mais as pernas quando finalmente a calcinha caiu no chão ele gemeu e depois falou com a voz embargada pela emoção:

– Essa é a sua verdadeira boca. É ela que dá prazer ao homem que tiver a sorte de ter você e também dá a vida. Uma coisinha linda dessa é a joia mais valiosa que uma mulher tem.

Sem dar chance para que Cahya perguntasse sobre o que ele estava falando, pois ela não estava entendendo nada, ele voltou a beijar sua buceta e depois passou a língua em seu grelinho fazendo com que ela levantasse o quadril forçando sua buceta de encontro à boca dele em uma oferta erótica que ele jamais tinha visto. Mas também não estava interessado nisso e entendeu aquele movimento como uma aprovação da parte dela, o que também era verdade, e passou a dedicar a dar a ela o prazer que vinha desejando dar desde o primeiro minuto que a viu.

Sem deixar que a xoxota dela fugisse de sua boa, Henrique foi se movimentando para ficar de joelhos ao lado da cama enquanto posicionava o corpo dele para ficar deitada sobre a cama, mas com as pernas para fora dela. Abriu bem as pernas dela colocando-as sobre seu ombro e passou a executar a tarefa que tanto sonhara. Beijou, chupou, deu leves mordidas em toda aquela buceta cheirosa. Nada ficou sem ser beijado e degustado. Os grandes e pequenos lábios, não deixando de explorar com sua língua ávida nem mesmo o cuzinho dela que, com algum esforço, conseguiu enfiar a ponta da língua e depois babou bastante deixando o botãozinho escuro dela bem lubrificado. Depois voltou a se dedicar à buceta, repetindo o ato de enfiar a língua em seu buraquinho fazendo com que Cahya tivesse um orgasmo ruidoso. O corpo da garota tremia todo e ele, para evitar que a xoxota lhe fugisse, segurou firmemente as pernas dela.

A mulher, depois de gozar, ficou desfalecida na cama, porém, Henrique ainda não estava satisfeito e depois de colher com a língua o néctar que a bucetinha dela vertia, foi se dedicar ao grelinho. Primeiro lambeu o botãozinho do prazer dela, depois mordeu levemente fazendo com que ela voltasse a tremer e finalmente o prendeu entre os lábios e começou a sugar, primeiro com delicadeza, mas à medida que os gemidos dela iam se intensificando, com mais força. Ao mesmo tempo, resolveu ousar e enfiou a falange do dedo indicador no cuzinho dela que, num espasmo, apertou seu dedo. Vendo que sua iniciativa estava sendo bem aceita, ele forçou mais o dedo que foi sendo aceito e ele sentiu que estava explorando um forno recém aquecido de tão quente que era.

Nessa altura a Cahya cobria sua boca com a mão para evitar fazer um escândalo enquanto movia a cabeça de um lado para o outro. Henrique, sentindo que ela aceitava com prazer a invasão em seu apertado cuzinho sem reclamar, deu mais um passo e abrindo a mão, esticou o dedo médio e enfiou na buceta que chegava a espumar de tanto prazer. Com um dedo atolado do cuzinho e outro na buceta, ele começou a fazer movimentos suaves dentro dela enquanto aumentava a pressão com que chupava o grelo que parecia ter multiplicado seu tamanho.

Foi nesse momento que Cahya puxou um dos travesseiros para cima de seu rosto e cravou seus dentes nele. Mesmo com aquela providência, os sons de seus gemidos eram altos o suficiente para serem ouvidos por alguém que estivesse passando na frente da porta do quarto. Entretanto, nem ele nem a mulher estavam preocupados com isso. Henrique juntou então o dedo anelar ao médio ficando com dois dedos na buceta dela enquanto o indicador judiava de seu cuzinho apertado e começou a movimentar com mais velocidade.

O orgasmo de Cahya foi tão intenso que ela conseguiu levantar o seu quadril por mais de um palmo, mesmo com a pressão que seu amante fazia em suas pernas e com o rosto cuja boca se ocupava em degustar o seu botãozinho macio e Henrique sentiu algo que jamais sonhara ser possível. De repente, o grelinho começou a vibrar dentro de sua boca fazendo com que ele aumentasse ainda mais a pressão.

Cahya manteve seu quadril levantado por mais de um minuto enquanto bufava e com a boca mordendo o travesseiro e, nesse tempo todo, Henrique não lhe deu um segundo de trégua. Apenas movimentava seus dedos dentro dela com velocidade cada vez maior e chupava seu grelinho com mais força.

Apenas quando o corpo da garota caiu no colchão, já sem nenhuma força, que os dedos escaparam e saíram de dentro dela, assim como o grelinho de mais que dois centímetros escapou de sua boca causando um barulho de uma rolha sendo retirada de uma garrafa.

A imagem nua dela na cama, totalmente suada o que dava uma tonalidade especial ao seu corpo fez com que Henrique perdesse qualquer controle. De repente, tudo o que ele conseguia pensar era determinar é que tinha a posse daquela maravilha e que mataria se alguém a quisesse tirar dele. Ele estava totalmente dominado por um instinto selvagem. Sem contemplação, segurou os tornozelos dela primeiro abrindo bem suas pernas deixando sua buceta exposta. Olhou para os grandes lábios se separando e o grelinho que, ainda duro e estendido, se sobressaía entre seus pentelhos negros. Apoiou cada um dos pés dele em seu ombro e moveu seu corpo para frente até sentir seu pau tocar na xoxota encharcada. Sem usar as mãos, porque como se tivesse vida própria seu pau encontrou o caminho de seus sonhos, foi penetrando devagar, milímetro a milímetro em uma penetração sem pausa, só parando quando sentiu seu saco se espremer entre seus corpos. Em um desespero insano, começou a socar com força e velocidade.

O pau de Henrique atingia o útero da garota e depois recuava até que apenas a cabeça ficasse dentro da buceta e depois voltava a afundar. Ele não estava agindo deliberadamente, mas sim impulsionado por uma força insana como se estivesse sendo dominado por um deus do sexo e do prazer. Cahya, ao sentir a invasão em sua buceta saiu do estupor que a invadira e começou a gemer tão alto que, por iniciativa própria, colocou novamente uma de suas mãos na boca. Dessa vez ela não tinha a intenção de cobrir a boca para evitar que os gemidos fossem ouvidos, mas quatro dedos nos quais ela ferrou os dentes com tanta força que o sangue derramado pelos pequenos ferimentos que ela provocou inundou a sua boca. Mas ela não reclamou, em vez disso, começou a mover o seu corpo como uma serpente, o que só servia para que a insanidade de seu macho fosse ainda maior.

E veio a explosão do orgasmo. Como se abençoados pelo mesmo deus que dominava Henrique, ela parou de serpentear com o corpo e forçou sua pélvis ao encontro do corpo do amante que, ainda sem controle de seus atos, aprofundou ainda mais seu pau fazendo com que ambos parecessem estar colados, e ficou imóvel. Foi a glória total que só ocorre quando o amor e o desejo se dão as mãos e se transformam em volúpia. Gozando, a mulher fazia movimentos com os músculos internos de sua buceta em uma massagem inigualável no pau que, ao sentir a pressão forte, a liberação e novamente a pressão, começou a gozar fazendo com que todo o sacrifício dela para evitar que os gemidos fossem ouvidos do lado de fora daquele quarto fossem em vão, pois um grito rouco, nascido no fundo de seu peito, rompeu a resistência da garganta de Henrique e escapou por sua boca aberta. Um grito que certamente ultrapassou as paredes, a porta e a janela daquele quarto e foi ouvido por todas as dependências do hotel e ainda escapando para a rua, chamando a atenção de alguns transeuntes.

Sentindo como se seus ossos tivessem se transformado em geleia o Henrique começou a desabar e cairia no chão se Cahya não agisse depressa. Ela, cujos pés ainda se apoiavam nos ombros dele, fez um movimento rápido conseguido prender a cintura dele em meio às suas pernas e fez um movimento rápido fazendo com que a queda dele fosse sobre o colchão e antes que ele desabasse ao lado dela, ela se rendeu à fraqueza provocada por um orgasmo exageradamente intenso e deixou suas pernas caírem e ficarem penduradas para fora do colchão. A partir daí, nenhum dos dois disse uma palavra ou fez algum movimento nos trinta minutos seguintes, muito embora nenhum deles fosse capaz de saber quanto tempo se passara.

Mesmo depois de desertados daquele sonho mágico, eles permaneceram calados. Cada um deles com os olhos no teto e perdidos em seus próprios pensamentos. Ficaram assim até que Cahya falou:

– Ya Allah. Jigana kuring maot!

– O que foi que você disse? – Perguntou Henrique assustando a garota que não percebera que ele também estava acordado.

– Eu dizo: Alá, acho que eu morri. Respondeu Cahya que ainda não entendia muito bem o conceito do Deus como os ocidentais e, por sido criada em meio aos seguidores do Islamismo, não conseguia se referir à divindade de outra forma que não essa.

– Não é dizo, é digo, E para dizer isso você tem que estar bem viva. – Comentou Henrique sem disfarçar que achara a observação dela divertida. Ele, que tinha sido educado na religião católica, já na adolescência se tornara um crítico de todas as religiões. Dizia acreditar em Deus, mas que as religiões eram apenas formas diferentes dos homens com algum poder subjugar os menos esclarecidos.

Surpreendendo até a ela mesma, Cahya não respondeu. Em vez disso, ela virou-se na cama ficando de bruços com o tórax e a cabeça levantada e com os cotovelos apoiados no colchão e, sem nenhum aviso prévio, avançou para cima de Henrique e começou a beijar sua boca com volúpia.

Dois minutos depois estavam transando novamente. Desta vez, ela estava por cima dele, quicando com sua buceta invadida pelo pau dele.

Assim foi o resto da noite e nos dias seguintes. Só paravam quando ela tinha que ir trabalhar e o tempo que ela ficava longe dele, o Henrique gastava contando os minutos até tê-la novamente e seus braços.

Para demonstrar que sua paixão era séria, o Henrique fez uma surpresa para ela. Sem nenhum aviso prévio, ele compareceu no hotel em horário de expediente dela e foi conversar com o gerente que falava muito bem o inglês. Depois de uma curta reunião, o homem mandou chamar Cahya e a informou que ela tinha sido liberada do serviço naquele dia e deveria ir para sua casa. Muito preocupada, ela saiu pela porta de serviços e, para sua surpresa, Henrique esperava por ela.

Mas surpresa mesma ela ficou quando ele se ajoelhou e a pediu em casamento. Emocionada e com lágrimas nos olhos, ela disse sim e o puxou para que ele se levantasse e o abraçou lhe dando um beijo apaixonado, enquanto alguns transeuntes que assistiram a cena aplaudiam.

Eles casaram sem a presença de nenhum conhecido. Como testemunhas foram usados dois funcionários do próprio cartório. Dali eles foram para o hotel e transaram o resto do dia e durante toda a noite, fazendo com que a Cahya fosse trabalhar cansada e sonolenta na manhã seguinte. Mas seus colegas, já sabendo de sua ‘lua de mel’, deixaram que ela dormisse durante a manhã e cobriram a sua ausência nesse período.

Entretanto, não era apenas sexo. Entre uma foda e outra eles conversavam muito e essas conversas normalmente era ela contando sua vida ou pedindo para que o Henrique falasse sobre as cidades que já visitara e que ela nem sonhava que existiam. Também conversavam sobre coisas sérias e foi em uma delas que uma informação que ele preferia não saber chegou até ele. Falavam sob a possibilidade de ela, por saber onde ficava as instalações onde os traficantes faziam o refino a heroína, poderia ser perseguida.

Para desespero de Henrique, ela afirmou que isso era quase certo e que já estava estranhando não terem vindo ainda. Isso o preocupou, porém, o pior foi quando ele fez algum comentário sobre o Nestor aparecer também, pois ele gostaria de ter uma oportunidade de vingar o Bo. Então ela olhou para ele fixamente e se calou. O homem teve que praticamente implorar para que ela falasse sobre o que pensava e só depois dele demonstrar que estava ficando impaciente demais com a teimosia dela em se manter calada foi que ela começou a falar:

– Você não preocupa com Nestor. Ele não viver mais.

– Como é que você sabe disso? – Perguntou Henrique surpreso.

– Olha Henrique. O que fizeram com você nada tem a ver comigo. O Nestor ficou sim com ciúme e ele tinha dificuldade em se controlar, mas acho que ele não faria o que fez com você por sua própria iniciativa. O que ele faria era brigar e mandar você embora.

– Então quem foi.

– Quando você apareceu lá só podiam acontecer duas coisas. Ou você ficar lá e trabalhar para eles que te arrumariam uma mulher para te prender lá e depois tirava ela de você. Eu já nem era mais a mulher do Nestor, só estava lá porque fui mandada. Fui levar ordens para o Nestor fazer isso.

– Fazer o que? – Perguntou o Henrique cada vez mais intrigado.

– Isso que falei. Convencer você a ficar ou te mandar embora. Mas ele era teimoso e disse que não ia te convidar para ficar porque não ia aceitar eu ser mulher sua. Ele achava que eu seria mandada para casar com você.

Nesse momento o Henrique se lembrou de que a Cahya e o Nestor tinham se casado. O Nestor mesmo disse isso a ele quando foi se despedir dele. Então ele perguntou isso a ela e ficou muito zangado com a resposta dela:

– Não ser casamento de verdade. Homem que celebrou o casamento é um dos traficantes e o papel não ter valor nenhum. O Nestor já tinha sido avisado disso.

– E ele aceitou?

– Teve que aceitar. Mas só porque tem outra coisa que você ainda não sabo.

– Sabe.

– É. Sabe. Que coisa mais complicada essa seu língua. Vender é vendo, correr é corro, perder é perdo, mas saber não é sabo, é sabe.

– Não é perdo, é perco. Mas é assim mesmo.

– Olha aqui Henrique. Eu já penso que é melhor você aprender minha língua. É mais fácil.

– Nunca que eu vou aprender a sua língua. É muito difícil. – Depois de falar isso o Henrique se lamentou por não dominar bem o inglês para ensinar a ela. Seria muito mais fácil para ela aprender qualquer outro idioma que não fosse o Português. Embora ela fizesse a crítica em tom de brincadeira, Cahya estava certa. Ela e todo mundo vive dizendo que o português é o idioma mais difícil do mundo.

Mas nessa hora lhe veio à lembrança de que estavam falando algo mais importante e ele retornou ao assunto Nestor e ele insistiu para que a Cahya continuasse a falar sobre isso.

– Então, o Nestor não ser forte de cabeça. Ele logo se viciou em cocaína e passou a depender dos chefes para isso também. Isso não ser bom. Ali ninguém gosta de viciado. Por causa disso ele ser um homem que não servir mais. Com sua ida lá, mais ele não querer convencer você a trabalhar lá e depois se recusar a te matar, nessa hora ele é que já ser morto. Não tem como escapar.

– Você acha mesmo que ele foi assassinado?

– O que ser assassinado?

– Mataram ele. – Disse Henrique já cansado em tentar fazer com que a garota falasse corretamente o seu idioma e resolver simplificar as frases para ela, dando mais ênfase em fazer com que ela entendesse o que ele dizia do que em ser professor de algo que ele nem era um profundo conhecedor.

– Sim, achar. Não dá para ser outro jeito.

Henrique, depois dessa conversa, ficou desanimado e passou longo tempo revivendo os bons momentos que teve ao lado do amigo. Só se livrou do mal estar porque a Cahya logo começou a provocá-lo o convencendo a transar com ela. Vendo que ele estava triste, ela resolveu fazer algo para ver se animava seu parceiro e falou:

– Você lembro primeira vez que a gente transou?

– Sim, lembro. Fizemos tantas coisas. De qual você está falando.

– Você enfiar dedo no meu trás.

– Ah! Isso. O certo é “você enfiou o dedo no meu cu”, ou ‘no meu cuzinho’ que fica mais romântico.

– E como falo se quiser que você enfiar outra coisa lá?

Só de ouvir isso o pau de Henrique começou a crescer sob a cueca, que era a única coisa que ele usava. Mas resolveu fazer o jogo de acordo com as regras que Cahya estava criando. Ele entendeu que ela queria pedir por isso e não apenas dar a entender que queria que ele fizesse. Então ele falou:

– Você tem que dizer ‘quero que você coma o meu cuzinho’. Ou então pode ser ‘eu quero que você foda o meu cu’.

– Qual ser diferença?

– Nenhuma. Quer dizer, só que dizer fode fica parecendo algo mais sacana. Comer é um pouco mais leve. Mas tem uma coisa, qualquer um dos dois jeitos vindo de uma mulher bonita como você e que tem uma bundinha linda, deixa um homem louco. Olha só como eu estou.

Dizendo isso ele abaixou a cueca e seu pau deu um salto ficando próximo à boca de Cahya que, com um sorriso nos lábios, o segurou com uma mão e deu um beijinho na ponta antes de falar, mas se dirigindo mais ao pau do que ao seu dono:

– Eu quero você fode o meu cussinho.

Henrique riu dela. Outra dificuldade que ela tinha era a de pronunciar o som da letra ‘z’. Mas aquele momento exigia outra ação da parte dele e se não fosse o fato de ter achado graça, já teria pulado sobre ela. Então foi isso que ele fez falando:

– Quem dá o cuzinho é putinha. Você quer ser minha putinha?

O termo puta também era uma palavra cujo significado ele explicara a ela e tinha tido o cuidado de diferençar quando o termo é ofensivo e quando é dito e meio a uma transa e tem o sentido de tornar o clima ainda mais excitante e ela demonstrou ter entendido bem, pois respondeu:

– Eu já ser sua putinha. Você não querer? Não querer foder o cussinho da putinha sua?

Aquilo levou o desejo de Henrique a outro patamar. Afinal, eles estavam na década de setenta do século XX e, naquele tempo, isso era uma prática difícil de acontecer até mesmo entre as profissionais do sexo. Não é que não faziam isso, apenas não falavam sobre isso de forma tão aberta. Quando tinha uma oportunidade, o sortudo praticava o sexo anal e pronto. Ninguém saia falando disso aos quatro ventos. E isso ficava provado também com relação ao sexo oral. Já estava se tornando uma prática comum, porém, encontrar uma mulher que permitisse que gozassem em sua boca era difícil. Uma que engolisse a porra então nem pensar. A não ser é claro, mulheres especiais como, por exemplo, a Pâmela que fez isso para o Ernesto e isso só fez com que ele ficasse caído de paixão por ela.

Para Henrique era como ganhar na loteria. Como ela já estava nua, ele fez com que ela ficasse de quatro e começou a “trabalhar” o cuzinho dela. Lambeu, chupou, enfiou a língua e depois o dedo. Ela rebolou bastante enquanto ele usava a língua, mas refugou quando se sentiu invadida pelo dedo indicador dele e o Henrique tirou na hora, pois para ele era inconcebível causar sofrimento na mulher que tanto amava. Mas ela reclamou:

– Por que parar?

Ele respondeu com outra pergunta:

– Você alguma vez já deu o cuzinho para alguém?

– Não. Nunca. Homens daqui não fazem isso.

Admirado pelo fato de ela ter sido usada como uma escrava e mesmo assim ainda ser virgem do cu, Henrique achou que não era a melhor hora para iniciar a ela nessa prática e disse:

– Vamos deixar isso para amanhã, está bom?

– Por que. Você não querer?

– Lógico que eu quero. Mas não vai ser bom se for para fazer você sentir dor. Não gosto de ver você sofrendo.

– Que homem bom ser você. Só que esquecer que já fez com dedo e eu gossei muito– Disse Cahya antes de beijar seu amante.

Diante da lógica dela, Henrique resolveu fazer, se prometendo ser o mais carinhoso possível. Então mandou que ela se deitasse de costas e repetiu a mesma coisa que tinha feito da outra vez. Enfiou um dedo no cuzinho dela e outro na buceta enquanto mamava seu grelinho. Dessa vez, porém, ele foi além e logo inverteu, ficando com um dedo na xoxota e enfiou o dedo médio no cuzinho onde já estava seu indicador. Cahya gemeu e ele perguntou:

– Está doendo amor?

– Um pouquinho. Mas ser gostoso. Não parar.

Henrique então começou a girar os dedos que estavam dentro do cuzinho dela e ir aprofundando mais até que ambos estavam completamente atolados naquele cuzinho que, sem que ele pedisse, começou a apertá-los. Ele passou a movimentar os dedos ao mesmo tempo em que os girava e, de tempos em tempos, tirava ambos e lambia as preguinhas dela fazendo questão de deixar ali bastante saliva, o que ajudava na lubrificação e, sem que ele esperasse, Cahya começou a movimentar o quadril enquanto gemia. Ao perceber que ela estava próxima de um orgasmo ele voltou a se ocupar do grelinho dela com a boca e logo ela gozou ruidosamente.

Quando se recuperou do orgasmo ela falou:

– Com dedos ser muito bom. Agora quero pau seu dentro de meu cussinho.

Henrique fez então que ela se deitasse de ladinho, ergueu uma de suas pernas e deitou-se atrás dela. Foi a própria Cahya que, mesmo sendo inexperiente, segurou o pau dele e colocou a cabeça na entrada de seu cu. Henrique pressionou e, como já estava laceado por seus dedos e lubrificado com a saliva que ele depositara lá, a cabeça entrou sem dificuldade fazendo com que Cahya gemesse. Nesse momento ele perdeu o controle e, em um único gesto, enfiou em um único movimento todo o seu pau naquele cuzinho até então virgem. Cahya deu um grito alto e ele imediatamente recuou e saiu de dentro dela. Mas ele não esperava pela reação dela que perguntou:

– Por que tirou?

– Porque está doendo e eu não suporto fazer você sofrer.

Cahya imediatamente se sentou na cama de frente para ele, esticou o dedo e falou sem disfarçar sua decepção:

– Você não poder fazer assim comigo. Começar e não terminar ser pior que nunca fazer. Você comer meu cussinho agora. Se não comer, eu sair e dar para primeiro homem que querer.

Mesmo duvidando que ela tivesse coragem de cumprir sua ameaça, Henrique concordou. Mais que concordou. Ele se ajoelhou na cama e a empurrou de uma forma que ela ficasse deitada de bruços na cama enquanto falava:

– Então você quer ser uma putinha? Você quer que eu foda seu cu. Então você vai ver. Só não reclame depois.

Pegando um travesseiro e colocando sob o quadril dela fazendo com que sua bunda ficasse arrebitada, ele abriu bruscamente as pernas dela, ficou entre elas e direcionou seu pau para o cuzinho dela e, sem piedade, enfiou em uma única estocada.

Ela não gritou dessa vez. Estava mordendo o travesseiro que sobrara, mas seus gemidos foram ouvidos por Henrique que, achando ser em virtude da dor, ficou parado com o pau enterrado naquele cuzinho macio e quente.

Logo a dor passou e a Cahya fez algo inusitado. Tirando forças de seu tesão, ela foi levantando sua bunda mesmo com o corpo de Henrique sobre ela até ficar com o rosto encostado no travesseiro e o a bunda levantada. Ele entendeu o propósito dela e ficou de joelhos atrás dela segurando sua cintura, mas ainda ficou imóvel. Mas quando ela começou a rebolar sua bundinha e a fazer movimentos para frente e para trás, ele não resistiu e como um louco começou a foder pra valer aquele cuzinho que até então era virgem. Não demorou em que ambos gozassem aos gritos, o que não se importavam mais, pois já estavam acostumados com a cara dos demais hóspedes que, ora era com um sorriso malicioso, ora era de inveja por parte dos homens que ali estavam.

– Ser delicia isso. Eu querer todo dia agora. Querer você feliz

– Você já me faz feliz meu amor. – Falou Henrique devolvendo o beijo que ganhara dela e depois continuou: – ‘E você preparar. Vou foder o cuzinho seu sempre’.

A imitação que Henrique fez do jeito de Cahya falar provocou um sorriso nela que lhe deu um tapinha no ombro e falou daquele jeito que as mulheres fazem quando estão felizes por estarem na presença de um homem que lhes despertam tesão:

– Seu bobo.

Voltaram a se beijar e dois minutos depois estavam transando novamente. Dessa vez no tradicional papai e mamãe, com Henrique socando fundo na buceta de Cahya que serpenteava sobre ele. Eles estavam tão ligados que gozaram ao mesmo tempo em uma sinfonia de gemidos e estalos de beijos na boca.

Uma semana depois, a felicidade do casal foi abalada. Aconteceu quando Henrique foi buscar Cahya no seu local de trabalho. Já passava das vinte e três horas e ele estava parado na rua de trás do hotel que era por onde os funcionários saiam no final do expediente. Naquela hora, a presença de outras pessoas era praticamente inexistente, pois por trabalhar na cozinha, Cahya tinha uma jornada diferente dos demais funcionários. Então, quando ela saiu, ao seu lado tinha apenas um casal que se despediu dela e saiu andando na direção contrária da que ele a esperava. Cahya o abraçou e ficou nas pontas dos pés para poder beijar sua boca. Enquanto se beijavam, Henrique abriu os olhos e viu três homens andando em direção a eles e ficou alerta.

Cahya notou que ele pareceu ter congelado e olhou para os olhos dele, mas antes que perguntasse o que se passava, ele pediu para ela:

– Fique quieta. Não se mexa.

Aqueles homens só podiam estar mal intencionados. Pois irem ao encontro do casal não era lógico, pois por ali não havia passagem para outro lugar e o normal seria que eles passassem por eles a uma distância maior que cinco passos para continuarem indo em direção à rua principal que cruzava a viela cerca de cinquenta metros à frente. Enquanto isso, Cahya que não obedecera à ordem de ficar parada, se virou para os homens e arregalou os olhos enquanto gritou:

– SÃO ELES, FUJA HENRIQUE.

Henrique já sabia que não tinha como fugir dali, não tinha saída e, ao ver o que os homens tinham em mãos fez com que isso se tornasse uma impossibilidade. Dois deles caminhavam a frente do outro que estava dois passos atrás. Um deles levou a mão à frente e ele pode ver o brilho de aço em sua mão. O covarde estava usando um soco inglês. O outro tinha um cabo de aço com uma ponta enrolada em sua mão e a outra balançando ameaçadoramente.

A conclusão que Henrique chegou foi a de que a intenção deles era sim matar a ele, pois vislumbrou na mão do terceiro um punhal. Nesse momento uma frieza nunca antes sentida o invadiu e ele viu que conseguia pensar com clareza. Fugir significava virar as costas para os homens e aquele cabo de aço o alcançaria.

Cabo de aço era a arma usada pelos brigões, e como todo brigão, covardes daquela época, Nada mais era do que o cabo do velocímetro de veículos que eles usavam em suas brigas de rua. Uma chicotada com um cabo como aquele fazia o mais valente dos homens se mijar todo. Mas ele sabia que aquele tipo de arma tinha uma deficiência e só atinge em cheio a uma determinada distância, portando, a defesa contra ela era ficar o mais próximo do agressor que, por estar brandindo o cabo de aço como se fosse um chicote, fica com a guarda aberta. Vislumbrando isso ele se preparou para o ataque mesmo sabendo que, enquanto isso, o homem do soco inglês fatalmente o atingiria. Mas isso era uma coisa que ele tinha que se preocupar depois. Então ele atacou.

Seu plano deu certo, pois quando o homem brandiu o cabo de aço, ele estava a menos de um metro dele e a metade do cabo atingiu sua costela e se enrolou em seu tronco. Como na ponta da arma havia uma pequena bola de aço, ele foi atingido por ela na costela, mas nesse ponto o homem já tinha caído por terra vítima do poderoso soco que ele desferiu no queixo dele. Tentando ignorar a dor no local atingido pela bolinha de aço, ele se virou para o segundo, mas, para sua surpresa, o homem estava no chão, assim como Cahya. Ela não ficara parada e, enquanto Henrique atacava o homem do cabo de aço, ela andou em direção ao outro que preparou o punho para desferir o golpe, porém, no último momento, ela se deixou cair e atingiu as pernas do homem que, não esperando aquela reação, também caiu.

O homem tentava segurar os pés dela que esperneava dando vários chutes nele até que acertou seus ovos. O homem, deitado como estava, se dobrou seu corpo levando as mãos à virilha e deu um grito de dor.

Tudo isso se passou em questão de segundos e o Henrique sabia que o perigo maior estava por vir. Ainda tinha o homem portando um punhal de quem precisava se defender. Quando olhou para o lado onde o homem devia estar, sentiu um júbilo de alívio. O homem estava no chão com o rosto sangrando e ao seu lado, em pé, estava o cara que saíra do hotel acompanhado da outra mulher. O punhal estava caído a mais de dois metros de distância e no momento em que ele o viu, percebeu que a garota que saíra do hotel junto com Cahya estava se curvando para apanhá-lo.

Desarmados, os três homens se levantaram e saíram correndo dali, não antes que um deles gritasse algumas palavras que ele não entendeu. Ele então agradeceu ao desconhecido pela ajuda. O homem também tinha saído do hotel junto com Cahya e explicou que trabalhava lá e que era casado com a mulher que, sorridente, entregou a ele o punhal. Como ele era segurança, era treinado para lidar com situações como aquela e explicou para Cahya que devia se afastar dali, que ele chamaria a polícia e notificaria o corrido entregando a eles o cabo de aço e o punhal. O soco inglês não tinha sido tomado do homem que o usava.

Depois dos agradecimentos, eles começaram a andar em direção ao hotel em que moravam. O estado de espírito deles era diferente. Enquanto Henrique estava exultante, apesar da dor que ainda sentia em sua costela, Cahya era a própria preocupação. Quando ele notou isso, ela disse a ele o que o um daqueles homens tinha falado. Ele disse que tinham escapado daquela vez, mas que da próxima não teriam chance.

Henrique desfez da ameaça dizendo que podia ver, pois se tinham levado uma surra uma vez, poderiam levar outra. Foi então que a Cahya perdeu de vez a calma e explodiu:

– Sério isso? Não ser brincadeira Henrique. Eles trouxeram aquelas armas porque achar que ser fácil, mas da próxima vez vai ser com outras armas, armas de atirar ser o mais certo. E também não adianta vencer uma, duas ou muitas vezes. Sempre vai ter gente para mandar matar.

Henrique tentou acalmar Cahya, mas não teve jeito. Nem mesmo quando ele prometeu que compraria uma arma também ela não se conformou e até lembrou a ele que eles não tinham dinheiro para gastar com essas coisas e o melhor que tinham a fazer era ir embora para bem longe.

Foi assim que, ainda naquela noite, o casal embarcou em uma balsa que se dirigia à Kuta Beach. Não era muito longe, porém, era para onde eles podiam ir sem gastar todo o dinheiro que tinham, além de ser a única que partiu do porto naquele dia.

Na cidade de Kuta Beach, Eles começaram a procurar por emprego no momento em que chegaram. Logo perceberam que seria mais fácil para Cahya, não só pela habilidade em cozinhar que ela possuía, como pela dificuldade do Henrique encontrar um emprego. A única experiência que ele podia comprovar era a de marinheiro, mas isso implicava em ter que deixar Cahya para trás. Naquela época, concordar que uma mulher trabalhasse em um navio cargueiro era impensável.

E foi com essas preocupações que o Henrique esbarrou em Ernesto que saía do restaurante.

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Comentários

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uma pergunta e una serie antiga, a rotina, teve encerramento?

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Quando eu comecei a escrever A ROTINA minha intenção era dar continuidade a um conto que eu havia escrito antes que era O QUE É O AMOR!

Logo notei que estava ficando muito desvirtudado e desisti. Mais tarde, bem mais tarde, pois se passaram quase seis anos, eu resolvei dar continuidade ao conto O QUE É O AMOR!, mas comecei a segunda temporada dele com uma nova ideia.

Esse conto a que me refiro foi até a quarta temporada. A partir da terceira recebi a ajuda da ID@ que fez a revisão e contribuiu com o roteiro.

Mas ela não se limitou a isso. Ela também fez uma revisão no que já estava escrito e, para isso, os contos foram transferidos para o perfil dela onde pode ser encontrado.

Sendo assim, não teve como dar continuidade no conto A ROTINA.

Obrigado por se manifestar e dar uma chance para que eu pudesse explicar isso.

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