Ao meio-dia, Gabriel chegou à casa da família, trajando um conjunto esporte fino que fazia valer a sua presença: longas calças pretas e uma camisa social verde, ligeiramente aberta à altura do peito, deixando transparecer o seu bem formado torso. A filha caçula ficou assombrada ao reconhecer o salva-vidas, transformado agora em homem bem vestido e misterioso.
Ela, bronzeada pelo sol, usava um vestidinho delgado e quase transparente, que acentuava sua silhueta e revelava um pouco do seu corpo, contrastando-se com a brancura da sua pele. O vestido, de alças delicadas, quase como uma brisa, dançava ao redor do seu corpo quando ela se movia e isso a fazia sentir um pouco desprotegida e, ao mesmo tempo, tão atraente para ela própria.
Gabriel a observa, fixando os olhos na jovem tentando disfarçar o nervosismo, um sorriso surge tímido em seu rosto e ele diz, num tom baixo:
— Nossa! Você está tão linda. Esse vestido é seu retrato.
Ela sente um frio no estômago, uma mistureba de encanto com nervosismo, e, envergonhada, fala:
— Obrigada, Gabriel. Eu... eu estou apenas relaxando até voltar para a escola. As aulas estão pesadas, mas as amigas me fazem rir. Você se lembra da Ana? Ela está fazendo um bom ballet.
Gabriel dá um passo em direção dela, com ar curioso e atento, envolvendo-a em um abraço respeitoso por trás, não tentando invadir seu espaço, mas tentando chegar até ela, e ouve, atento, a vibração que ela emana.
— Ballet? Um dia, adoraria vê-la dançar. Deve ser incrível.
— Ah, é sim! — ela diz, animada, o coração pulsando rapidamente, ao acamar-se mais perto dele — Nós temos ensaios para a apresentação do final do semestre. Meus pais vão e espero que você possa ir também!
Ele sorri e continua devorando ela com um olhar sedutor que confunde os sentidos dela
Gabriel, sentindo o calor dela, pergunta com um tom leve:
— E você, qual é o seu papel?
— Ah, sou uma das dançarinas de fundo, mas espero brilhar no palco! — ela responde, rindo levemente, já mais à vontade. — Mas o mais importante é me divertir com minhas amigas.
Enquanto caminha em direção à mesa, Gabriel se inclina um pouco mais perto, fazendo-a sentir seu calor e o perfume que ele exala.
— O importante é aproveitar cada momento, não é? E quem sabe um dia eu não possa ser o seu maior fã na plateia.
Ela se vira para olhar nos olhos dele, a curiosidade se misturando com um leve desejo, e sorri, percebendo a química entre eles. Os dois compartilham um momento silencioso, onde palavras não são necessárias, mas os olhares falam volumes.
Enquanto ela continua sua conversa sobre o colégio e as amigas, Gabriel a escuta com atenção, sua expressão se tornando mais suave e protetora, enquanto seu abraço a mantém segura, como se quisesse proteger aquele momento especial.
Ao chegarem à mesa, ela se sente mais leve, seu coração acelerado não apenas pela conversa, mas pela presença dele. Gabriel a solta lentamente, e ambos sabem que, apesar do clima casual, algo mais profundo está começando a se formar entre eles o corpo colado deles chega ao ponto dela sentir o desejo dele em suas costas algo que ao mesmo tempo que ela se sente timida confia no amigo da familia pra viver aquilo em um nivel que nunca havia vivido antesDe longe, o pai observa a cena com o coração acelerado. Ao ver Gabriel cumprimentando sua filha com um abraço carinhoso e respeitoso, ele percebe a proximidade entre os dois, sentindo o calor que emana de seus corpos. Gabriel a envolve com suavidade, mantendo os limites, mas há uma conexão palpável nos olhares que trocam.
Enquanto isso, o pai é tomado por um turbilhão de sentimentos. Ele se vê dividido entre o desejo de proteger a filha e a admiração pelo cuidado que Gabriel demonstra. É apenas um amigo..., pensa, mas ao mesmo tempo, ele não pode ignorar a sutil faísca que parece existir entre eles. Um sentimento inesperado de ciúmes começa a surgir, misturado a um estranho desejo de que Gabriel fosse um amigo de confiança em sua vida.
Por que isso me incomoda tanto? O pai se questiona, lutando contra a excitação que sente ao testemunhar aquele momento. Ele deseja entender mais sobre esse novo relacionamento que se forma, mas não sabe como lidar com isso.
Quando a cena se desenrola e Gabriel se afasta, o pai se aproxima, mantendo uma postura firme. Gabriel se vira, e ao vê-lo, sorri, abrindo os braços em um gesto amigável.
— Ei, meu amigo! — diz Gabriel, envolvendo-o em um abraço forte e caloroso. — Que bom te ver!
— Olá, Gabriel. — O pai tenta esconder a confusão em sua mente. — Obrigado por vir. Agradeço o carinho com minha filha.
Gabriel sorri, olhando para a filha e, depois, para o pai.
— Sempre que precisar, estarei aqui para cuidar dela. Ela é uma garota incrível.
A filha, que estava ao lado, sente um calor subir pelo rosto. Ela troca um olhar nervoso com o pai, mas logo se anima ao ver a admiração que Gabriel tem por ela.
— Pai, você não acredita que o Gabriel também se lembrou das minhas aulas de ballet! — diz ela, tentando aliviar a tensão.
O pai, ainda tentando processar a situação, pergunta:
— Ballet? Sério? Gabriel, você dança também?
Gabriel ri, balançando a cabeça.
— Não, não, sou péssimo. Mas sou um grande fã de quem dança. E eu adoraria ver sua apresentação.
— A apresentação é em breve, e eu espero que você possa ir, Gabriel! — diz a filha, com um brilho nos olhos.
O pai observa o entusiasmo dela, mas sente uma pontada de ciúmes novamente. Por que estou assim? A mente dele se agita, mas ele tenta manter o controle.
— Eu certamente irei. E talvez possa até trazer algo para vocês duas. — Gabriel sugere, com um sorriso, olhando entre pai e filha.
— Isso seria ótimo! — ela responde, radiante.
O pai tenta sorrir, mas a expressão dele entrega uma mistura de sentimentos.
— É sempre bom ter amigos assim na vida. — diz ele, com um tom que tenta ser leve, mas revela sua luta interna.
Gabriel, percebendo a tensão sutil, fala com carinho:
— Eu só quero ver vocês felizes. É para isso que estou aqui.
A filha, ainda emocionada, observa os dois homens em sua vida e comenta:
— Vocês deveriam se conhecer melhor. O que acham de uma caminhada na praia depois do almoço?
O pai hesita, mas Gabriel se anima:
— Isso seria uma ótima ideia! O que você acha, senhor?
O pai, finalmente relaxando um pouco, responde:
— Parece bom. Só espero que você não a faça se perder no caminho. — diz ele, tentando brincar, mas com um fundo de seriedade.
A filha ri, aliviando a tensão no ar, enquanto Gabriel apenas sorri, mantendo o clima leve e carinhoso. Assim, os três seguem para a mesa, o pai ainda lidando com seus sentimentos contraditórios, mas grato pela presença de Gabriel, mesmo que o desconforto permaneça em seu coraçãoAna: (entrando na sala com sua blusa tomara que caia branca, feita de um tecido leve que parece dançar com cada movimento, destacando seus ombros e clavículas) Oi, pessoal! Espero que não tenham começado a comer sem mim!
Livia: (sussurrando para Ana, com um olhar provocador) Você está linda! O Gabriel vai ficar sem palavras quando te ver!
Gabriel: (ao ver Ana, seus olhos se iluminam) Olá, Ana! Você está realmente deslumbrante hoje. Essa blusa... (ele aponta para o jeito que a blusa realça seu corpo) Realça tudo de forma perfeita.
Ana: (sorrindo, um pouco tímida, e passando a mão na blusa) Obrigada, Gabriel! É só uma blusinha, mas é bem leve. (ela levanta os braços para ajeitar a blusa, revelando a linha de seu corpo)
Livia: (fingindo desinteresse, mas com um brilho nos olhos) É, tipo, ele é um verdadeiro herói, salvando a mim e deixando a Ana ainda mais bonita!
Pai: (observando a dinâmica entre Ana e Gabriel, seu coração acelera enquanto sente uma mistura de orgulho e confusão) É, realmente, um grande feito. (pensando) Mas eles parecem estar se aproximando demais...
Ana: (abraçando Gabriel por trás, enquanto ri, sua blusa se ajustando ao corpo dele) Sabe, Gabriel, se não fosse por você, eu não saberia como ajudar a Livia.
Gabriel: (sorrindo ao sentir a leve pressão do abraço, seus corpos se tocando) Ah, foi um prazer! Apenas fazendo meu trabalho, mas estou feliz que tudo terminou bem. (ele sente o calor dela e não consegue desviar o olhar)
Livia: (discretamente, olhando para Gabriel) Apenas não se esqueça de que eu também tenho meus superpoderes! (piscando para ele)
Pai: (intrigado, com o olhar fixo na interação deles) Hm, isso é... interessante. (pensando) Eles parecem tão à vontade um com o outro...
Ana: (virando-se para Gabriel, seu corpo quase colado ao dele) Você gosta de cozinhar? Temos um ótimo prato aqui.
Gabriel: (sorrindo, admirando-a de perto) Gosto sim! Embora eu não seja um mestre na cozinha, gosto de me aventurar de vez em quando. E você, já se arriscou a fazer algo mais elaborado?
Ana: (rindo, os olhos brilhando) Estou aprendendo, mas sou mais a "testadora de receitas" do que a cozinheira.
Livia: (interrompendo com um sorriso travesso) Quem sabe eu possa ser sua assistente de cozinha um dia, Ana! Eu prometo que não vou queimar nada! (todas riem)
Pai: (pensando enquanto observa Ana próxima a Gabriel, seu coração um pouco acelerado ela acabou de fazer aniversario e ja esta assim ) É, elas estão tão confortáveis... (sorrindo) Isso é bom, né? A amizade é importante, mesmo que eu me sinta um pouco... estranhamente.
Ana: (puxando conversa, inclinando-se ligeiramente, a blusa tomara que caia acentuando seus ombros) Gabriel, se você já fez alguma receita incrível, deveria nos contar! Estou sempre em busca de dicas.
Gabriel: (sorrindo, admirando o jeito dela) Uma vez eu fiz um risoto de camarão que fez sucesso... (ele gesticula animadamente, seu braço quase encostando no dela) É simples, mas bem saboroso.
Livia: (brincando) Quem sabe você pode fazer isso para a gente um dia, hein, Gabriel?
Livia, enquanto estava ao lado de Gabriel, não pôde evitar que sua mente divagasse. Ela pensou em como ele seria a surpresa perfeita em sua festa de aniversario , marcada para daqui a um mês.
“Imagina só! Todos os meus amigos dançando, rindo, e então, no meio da festa, ele aparece... vestido de terno, com aquele sorriso encantador. Eu iria me sentir como uma princesa!”
A ideia de Gabriel como seu par de dança a fez sorrir involuntariamente, e ela se pegou sonhando com a maneira como ele a puxaria para dançar, seus corpos se movendo em perfeita harmonia enquanto os olhares curiosos dos convidados se voltariam para eles.
“Seria um momento inesquecível! Ele me segurando pela cintura, seus olhos focados nos meus, enquanto todos ao redor ficariam boquiabertos. Eu queria que esse momento durasse para sempre!”
Os pensamentos de Ana a deixaram com uma sensação de alegria e expectativa, misturados com um leve nervosismo. Afinal, a festa estava se aproximando e, com ela, a oportunidade de viver algo verdadeiramente mágico ao lado de Gabriel.
Ana: (rindo, olhando para Gabriel com um ar de cumplicidade) E eu posso ser sua assistente! Vai ser divertido!
Pai: (assistindo a interação, pensando no quanto estão se divertindo) É bom ver as minhas filhas tão felizes... (mas sente uma pontada de preocupação ao ver a proximidade deles)....
De repente, a porta da cozinha se abriu e sua mãe apareceu, interrompendo seus devaneios.
Ela estava vestida com uma blusa de seda preta bem justa, que destacava sua cintura fina e acentuava seus seios voluptuosos, realçando o efeito do silicone. O decote generoso revelava um pouco demais, enquanto o tecido leve parecia quase transparente. Para completar, sua saia lápis moldava perfeitamente suas curvas, terminando logo acima dos joelhos, e um par de saltos altos a deixava ainda mais atraente. Seus cabelos loiros caíam em ondas suaves, e seu olhar exalava confiança.
Livia, com seu vestido preto quase transparente que valorizada seu glúteo e mesmo tímida marcava seus seios que mesmo pequenos ainda era pontiagudos o suficiente para hipnotizar Gabriel, desviou o olhar rapidamente, sentindo um misto de admiração e ciúmes. Curiosamente, de forma misteriosa, Livia parecia ter glúteos ainda mais avantajados que os da mãe, um detalhe que Ana não pôde deixar de notar.
"Oi! Espero que estejam com fome, preparei um prato especial!" disse a mãe, colocando uma travessa fumegante no centro da mesa, revelando um delicioso frango assado com ervas, acompanhado de legumes grelhados e batatas douradas.
“Uau, mãe! Isso parece incrível!” Ana exclamou, observando a comida com entusiasmo.
"É uma receita nova que encontrei. Espero que gostem!" disse ela, servindo-se generosamente.
Nesse momento, o pai, Pedro, que até então estava em silêncio, se levantou. “Vou buscar uma bebida. Que tal um vinho para acompanhar?” Ele se dirigiu à adega.
“Eu prefiro cerveja, Pedro!” Ana comentou, rindo, enquanto todos se juntaram à risada.
"Olha só quem fala! A cerveja é o melhor acompanhamento para esta iguaria, meu amor!" Ele revirou os olhos com um sorriso enquanto buscava as bebidas.
Enquanto Pedro se afastava, Gabriel se inclinou para Livia, com um sorriso simpático. “Sabe, Livia, você já experimentou vinho? Ele pode ser bem interessante. Posso te ensinar algumas coisas, se você quiser.”
“Claro! Eu adoraria!” Livia respondeu, os olhos brilhando de empolgação.
"Bom, existem muitos tipos de vinhos. Este aqui que seu pai vai trazer é um tinto encorpado. Combina muito bem com pratos de carne, como este frango. E se você preferir algo mais leve, o vinho branco é uma boa opção.” Gabriel explicou, gesticulando levemente enquanto falava.
Ana observava com um sorriso, admirando a interação entre os dois. “O Gabriel sabe tudo sobre vinhos! Deveríamos ter uma noite de degustação um dia.”
“Sim, uma noite de degustação!” Livia ecoou, animada. “Seria divertido!”
Nesse momento, Pedro voltou à mesa, segurando uma garrafa de vinho e algumas latas de cerveja. “Aqui está o vinho! E quem vai querer cerveja? Ana, você não prefere?”
“Hoje vou experimentar o vinho!” Ana disse com determinação, recebendo um olhar de aprovação de Gabriel.
"Então, vamos brindar!" Pedro levantou a garrafa, e todos ergueram seus copos.
“À família e a novas experiências!” Ana exclamou.
“E às surpresas que a vida nos reserva!” Gabriel completou, olhando para Livia com um carinho especial, o que fez o coração dela acelerar.
“E que venham mais festas assim rs!” Livia brincou, fazendo todos rirem.
“Isso mesmo! E quem sabe um baile de máscaras, com você desfilando e o Gabriel como seu acompanhante!” Ana adicionou, piscando para Livia.
“Sim! Um baile de máscaras! E eu vou escolher o vestido mais incrível de todos!” Livia declarou, com um brilho nos olhos.
Enquanto se serviam, a conversa fluiu naturalmente, cheia de risadas e perguntas sobre o prato que estavam saboreando. Ana não pôde deixar de sentir uma certa excitação ao notar a química entre Gabriel e sua irmã. Livia estava fascinada com as histórias que Gabriel contava sobre vinhos e como a comida poderia combinar com diferentes tipos de bebidas.
"Ah, e para acompanhar esta frango, eu sugiro um Chianti. A acidez dele realmente complementa os sabores," Gabriel disse, gesticulando animadamente.
“Então, vamos nos servir!” Pedro se levantou para pegar mais bebidas. "Enquanto isso, o que acharam da comida? Alguma história sobre como esta receita foi feita?"
“É uma tradição na família,” a mãe sorriu, servindo a lasanha. “Cada camada é feita com amor, assim como todas as boas histórias.”
A mesa se encheu de conversas alegres, risadas e brincadeiras. Ana, sentindo a energia vibrante, olhou para Gabriel com um leve sorriso, enquanto Livia, absorvendo tudo, viu como seu carinho e respeito por ela só aumentavam. Pedro observava, confuso, mas também intrigado com as dinâmicas familiares.
“Que tal um brinde?” sugeriu Ana, levantando sua taça. “Ao amor, à amizade e ao futuro!”O clima na mesa continuava animado, mas Livia, com os olhos brilhando e um sorriso sonhador, já estava se deixando levar pela bebida. Ela havia se servido de mais uma taça de vinho e, após um gole, virou-se para Gabriel, com um brilho travesso nos olhos.
“Você sabe, Gabriel... eu nunca tinha tido um professor de vinho tão charmoso!” Livia disse, dando uma risadinha, a voz levemente arrastada. “Acho que você devia me ensinar mais coisas... talvez até dançar um pouco?”
“Dançar, é? Isso seria divertido, mas talvez seja melhor você se acomodar um pouco primeiro,” ele respondeu com um sorriso gentil, notando que ela estava um pouco mais animada do que o normal.
Nesse momento, Pedro se levantou, sentindo-se um pouco tonto após tantas risadas e bebidas. “Vou ao banheiro, já volto!” ele disse, quase tropeçando. Mas, ao invés disso, seguiu para o quarto, decidido a descansar um pouco.
A mãe de Livia observou a situação e, percebendo que a caçula estava prestes a desmaiar na cadeira, virou-se para Gabriel. “Gabriel, você pode dar uma ajudinha? Acho que a Livia vai precisar de um pouco de ajuda para chegar ao quarto. Ela já está quase dormindo aqui.”
“Claro, sem problema,” Gabriel respondeu, levantando-se e indo até Livia. Com um gesto gentil, ele a envolveu nos braços, pegando-a no colo.
Livia soltou um risinho descontrolado, um pouco envergonhada, mas sem resistência. “O que você está fazendo? Eu não sou uma princesinha para você carregar assim!” Ela balançou a cabeça, mas o tom de sua voz estava divertido.
“Mas você parece uma, e todo príncipe precisa de uma princesa para carregar,” Gabriel respondeu, piscando enquanto a segurava com firmeza. O jeito como a segurava fez com que o coração dela acelerasse, mesmo em seu estado levemente embriagado.
Enquanto caminhava, Livia olhou para ele com um sorriso malicioso. “Você sabe, eu sempre sonhei em ser carregada por um herói... e você é bem melhor do que o que eu imaginava!”
“É bom saber que sou uma boa escolha, mesmo quando você está assim,” Gabriel disse, rindo suavemente. Ele a levou até o quarto dela, abrindo a porta com uma mão enquanto segurava Livia na outra.
Dentro do quarto, ele a colocou suavemente na cama. Livia, um pouco tonta, olhou para ele com os olhos semi-cerrados e um sorriso sonhador.
“Obrigada, Gabriel. Você é muito gentil,” ela sussurrou, inclinando-se um pouco para frente, ainda meio em transe pela bebida. “Prometo que não vou me esquecer disso... ou talvez eu esqueça. Mas espero que você não esqueça de mim!”
Gabriel, percebendo a fragilidade do momento, sorriu com ternura. “Não se preocupe, eu sempre vou lembrar de você, Livia. Agora, descanse um pouco. Amanhã será um novo dia.”
Antes de ele se afastar, Livia inclinou-se e deu um leve beijo na testa dele, um gesto doce que fez Gabriel sentir um calor subindo por seu corpo. “Cuide de mim, tá? E não deixa a Ana ficar brava...”
“Pode deixar. Eu cuido de você,” ele disse, piscando novamente enquanto se levantava. “Agora, é hora de você descansar.”
Gabriel saiu do quarto, fechando a porta com cuidado, e voltou para a mesa, onde a mãe de Livia o esperava.
“Como ela está?” a mãe perguntou, com um olhar preocupado.
“Ela vai ficar bem. Está só um pouco cansada e animada demais com a festa,” Gabriel respondeu, sentando-se novamente à mesa.
“Obrigada por cuidar dela,” a mãe disse, com um sorriso de gratidão. “Você é um bom amigo.”
Enquanto isso, Livia se acomodou na cama, um sorriso sonhador ainda presente em seu rosto. Com os pensamentos dançando na mente, lembrando-se do calor dos braços de Gabriel e do olhar que trocavam, Livia não conseguiu evitar a onda de desejo que a envolveu. Sozinha no quarto, e tomada por uma mistura de excitação e impulsos, decidiu se deixar levar. As mãos exploraram seu corpo, enquanto os pensamentos sobre Gabriel preenchiam sua mente, levando-a a um momento de prazer íntimo antes de finalmente adormecerApós a mãe de Livia se levantar da mesa para lavar a louça, o ambiente ficou mais solto e cheio de segredos. As risadas ainda ecoavam na sala, mas a atmosfera agora carregava uma eletricidade palpável. Ana olhou para Gabriel, um brilho travesso nos olhos.
“Você acha que conseguimos aproveitar esse momento?” ela perguntou, inclinando-se para mais perto, sua voz suave e sedutora.
Gabriel sorriu, percebendo a provocação. “Acho que estamos sozinhos o suficiente para isso,” respondeu ele, com um tom de voz que refletia o desejo crescente entre eles.
Ana mordeu o lábio inferior, um gesto que sempre o deixava em chamas. “Eu tenho uma ideia...”
Ele arqueou uma sobrancelha, intrigado. “Que tipo de ideia?”
Ela olhou para a mesa, os copos ainda meio cheios de vinho e algumas garfadas restantes do jantar. “E se... só por um momento... nós deixássemos o mundo lá fora e nos permitíssemos sentir um ao outro?”
“Você está falando de... aqui?” Gabriel perguntou, sua voz baixa e cheia de desejo.
“Sim, aqui,” Ana sussurrou, sua respiração se acelerando enquanto a adrenalina subia. Ela se inclinou ainda mais para perto, quase como se estivesse compartilhando um segredo. “Acho que seria emocionante.”
Ele a observou, notando como a excitação iluminava seu rosto. “Você está me tentando, Ana.”
Ana riu, um som sedutor. “Talvez eu esteja. Mas você também parece querer. Eu posso ver isso em seus olhos.”
Com um movimento rápido, ela deslizou a mão sobre a perna dele, a pele quente e sedosa fazendo o coração dele disparar. Gabriel engoliu em seco, sentindo o desejo crescer a cada segundo.
“Você não pode me deixar assim,” ele disse, sua voz baixa, quase um rosnado.
Ana sorriu, uma expressão de desafio em seu rosto. “Por que não? Estamos apenas nos divertindo, certo? Ninguém precisa saber.”
Gabriel não pôde resistir. Ele se aproximou, seus lábios quase se tocando. “Você é irresistível.”
E, num impulso, ele a puxou para mais perto, os corpos quase colados. Ana fechou os olhos, suas respirações se misturando enquanto os lábios de Gabriel encontravam os dela em um beijo ardente e intenso.
O mundo ao redor desapareceu enquanto os dois se entregavam à paixão. As mãos dele exploravam suas costas, enquanto ela se afastava momentaneamente, sorrindo maliciosamente.
“Vamos apenas garantir que ninguém nos pegue,” ela sussurrou, a voz entrecortada pela expectativa.
“Vou fazer o que for preciso para que você fique aqui comigo,” Gabriel prometeu, o desejo em seus olhos fazendo-a sentir-se viva.
Ana riu e, com um olhar cúmplice, sussurrou: “Sussurre algo sujo em meu ouvido.”
Gabriel inclinou-se, seus lábios roçando levemente a orelha dela enquanto murmurava palavras provocantes. “Eu quero você aqui, agora. Nesta sala, perto de todos os lugares que fizemos. O pensamento disso me excita.”
Ela mordeu o lábio novamente, seu corpo reagindo instantaneamente ao toque e àquelas palavras. “Isso é... muito intenso,” Ana respondeu, os olhos brilhando com excitação.
Gabriel, impetuoso, virou-a rapidamente, colocando-a contra a mesa. O barulho dos talheres e copos foi silenciado pela tensão no ar. Ele estava prestes a se inclinar e beijá-la novamente quando ouviram o som de água correndo da pia.
“Acho que precisamos ser rápidos,” ele disse, piscando para ela.
Ana riu, um som cheio de adrenalina. “Você está certo. Vamos fazer isso rápido e intenso.”
Os dois se moviam em perfeita sintonia, os corpos se encaixando em um ritmo frenético. As mãos dele exploravam suas curvas, e ela se deixava levar, gemendo baixinho enquanto sentia o calor de seu corpo contra o dela. O desejo os consumia, e eles se perderam um no outro, ignorando o mundo ao redor.
Enquanto isso, a mãe de Livia estava na cozinha, lavando a louça, mas seu pensamento estava distante, vagando entre o que poderia estar acontecendo na sala. Algo na energia entre os dois a intrigava, uma sensação de que havia algo mais do que apenas amizade. Ela se perguntava se, de fato, Ana e Gabriel tinham se entregado a uma paixão incontrolável.
Após alguns minutos, Ana e Gabriel se separaram, os rostos corados e as respirações pesadas. Eles se espiaram com sorrisos cúmplices, ambos conscientes do que acabaram de fazer.
“Vamos... nós precisamos nos acalmar antes que ela venha,” Ana disse, rindo nervosamente.
“Sim, precisamos!” Gabriel concordou, mas o desejo ainda estava fresco em seus olhares.
A mãe entrou na sala, ensaboando as mãos. “O que está acontecendo aqui? Estava ouvindo risadas e não sabia se vocês estavam se divertindo ou tramando algo!”
“Só estávamos contando histórias engraçadas,” Ana disse rapidamente, tentando manter a compostura, o coração ainda acelerado.
A mãe a olhou com um sorriso intrigado. “Acho que vocês têm um clima aqui. Cuidado para não se deixarem levar.”
Ana forçou um sorriso, mas dentro dela, o desejo e a excitação da interação com Gabriel ainda a deixavam inquieta. “Às vezes, é difícil resistir ao que sentimos, não é?” ela disse, olhando para Gabriel de uma forma que quase era um convite.
A mãe a observou por um instante, a dúvida e a curiosidade começando a crescer. “Isso é... interessante. Eu só espero que vocês não estejam fazendo nada que não deveriam.”
Nesse momento, Ana soltou um risinho leve, quase provocador. “Você sabe, mãe, às vezes o que é 'errado' pode ser exatamente o que precisamos. Não acha?”
A mãe virou-se para a pia novamente, mas a dúvida e a curiosidade a perseguiram. Ela não tinha certeza se o que viu e ouviu era apenas um jogo inocente ou algo mais profundo entre os dois.
Gabriel se levantou da mesa, sentindo o olhar de Maria em suas costas enquanto se dirigia para a porta. O clima na casa havia mudado após o jantar; havia um misto de risadas e segredos sussurrados, e agora a atmosfera estava carregada de uma eletricidade inegável, como um fio desencapado prestes a provocar uma centelha.
Maria se levantou também, acompanhando-o até a porta. “Obrigada pela companhia, Gabriel. Foi um prazer te conhecer melhor,” disse ela, tentando manter a voz firme, mas a suavidade em seu tom denunciava algo mais profundo, algo que estava crescendo dentro dela.
Gabriel se virou, um sorriso maroto e provocador no rosto. “O prazer foi meu, Maria. Sua família é incrível.” Ele hesitou, o olhar penetrante passando por ela de maneira intensa. “Espero que possamos nos encontrar mais vezes.”
Maria sentiu seu coração acelerar, o corpo vibrando com uma mistura de desejo e curiosidade. Havia algo na maneira como ele a olhava, uma atração visceral que fazia seu estômago se revirar. “Eu também espero,” respondeu, sentindo um calor inesperado percorrer suas veias.
Ele se inclinou ligeiramente, como se estivesse prestes a se afastar, mas então, como se quisesse prolongar o momento, disse: “Sabe, eu não posso deixar de notar como você e suas filhas são especiais. A energia entre vocês é incrível.” A profundidade em seus olhos a deixou intrigada, como se ele pudesse ver através das camadas de sua vida.
“Obrigada. Acredito que temos um laço forte,” Maria respondeu, mas a pequena voz dentro dela sussurrava que havia algo mais do que apenas um vínculo familiar. Um desejo reprimido, talvez. Ela mordeu o lábio, questionando-se se ele também sentia a mesma conexão pulsante.
"Eu realmente gostaria de conhecer mais sobre vocês," continuou Gabriel, seus olhos fixos nos dela, como se cada palavra fosse um convite para um mundo proibido. “Acho que você tem uma história interessante.”
“Talvez um dia eu conte,” Maria disse, tentando disfarçar a tensão crescente. O que estava acontecendo com ela? Por que o olhar de Gabriel a fazia sentir-se tão viva e ao mesmo tempo tão culpada? E como sua filha mais nova, Livia, poderia ter se apaixonado por um homem que claramente estava em um estágio diferente da vida? A ideia a intrigava, e um misto de preocupação e excitação a invadia.
Ele deu um passo em direção à porta, mas não antes de lançar um último olhar sobre o ombro. “Lembre-se, Maria... às vezes o que é 'errado' pode ser exatamente o que precisamos.” E com essas palavras, ele saiu, deixando uma onda de desejo e incerteza pairando no ar.
Maria ficou parada por um momento, absorvendo o que ele dissera. Sentiu um frio na barriga, uma mistura de desejo e arrependimento. O que seu marido Pedro pensaria se soubesse que ela estava atraída por Gabriel? A insegurança a consumia, enquanto suas lembranças da cena da sala de jantar, onde Ana e Gabriel compartilharam olhares e risadas que pareciam muito mais íntimos do que o esperado, a deixavam inquieta.
Após um momento de reflexão, decidiu verificar como estavam suas filhas. Ao se aproximar da sala, viu Ana segurando o telefone, um sorriso travesso dançando em seus lábios. "O que você está fazendo?" Maria perguntou, tentando esconder a curiosidade e a preocupação que cresciam dentro dela.
“Ah, nada demais,” Ana respondeu, mas Maria percebeu que havia algo mais ali. “Só estava salvando o número dele,” Ana disse, a voz carregada de um entusiasmo que Maria não pôde ignorar. “”
O coração de Maria disparou, não apenas pelo número, mas pela maneira como Ana falava de Gabriel, como se ele fosse algo a ser cobiçado. Ela se lembrou do olhar intenso que havia compartilhado com Gabriel e do desejo que sentira, uma chama que não podia ser ignorada. Será que suas filhas também estavam sendo puxadas para essa rede de sentimentos complexos que ela não conseguia desvendar?
“Lembre-se, Ana,” ela disse, com um tom sério, “nem tudo que brilha é ouro.” Mas, enquanto falava, uma parte dela desejava que Ana explorasse o que sentia, mesmo que isso a deixasse inquieta.
Ana assentiu, mas seu sorriso não desapareceu, desafiador e provocante. Maria não tinha certeza se estava mais preocupada com o que poderia acontecer ou com o que já havia acontecido. A dúvida a consumia, mas, acima de tudo, ela sabia que havia algo inegável e profundo nas interações de sua família com Gabriel.
Maria se afastou da sala, perdida em pensamentos. Ela precisava descobrir o que estava acontecendo entre todos eles, mas, ao mesmo tempo, havia um desejo profundo de não se deixar levar por uma paixão que poderia arruinar tudo.
Ao chegar ao quarto, encontrou Pedro jogado na cama, completamente bêbado, a garrafa de uísque vazia ao seu lado. O que a deixou inquieta foi a pergunta que começou a ecoar em sua mente: “Ele bebeu para deixar a gente com outro homem hoje? Ou foi sem querer?” A incerteza do que estava acontecendo na dinâmica familiar a fazia sentir-se perdida.
Depois de um tempo, decidiu deixar Pedro dormindo e subiu até o quarto de Livia. A porta estava entreaberta, e ao olhar para dentro, o que viu a paralisou. Livia estava deitada na cama, a respiração suave e tranquila, mas a forma como seus braços estavam posicionados a deixou alarmada. Ela percebeu que a filha estava se tocando, o rosto ruborizado, e não era difícil adivinhar o que havia acontecido. “Meu Deus, o que está acontecendo com essa família?” pensou Maria, um misto de choque e compreensão preenchendo seu coração.
Após um momento de loucura e muito tesão, Maria decidiu sair do quarto, a mente fervilhando com a nova informação. As complexidades da vida familiar estavam se desenrolando de forma que ela nunca havia imaginado. O desejo inconfesso de Livia por um homem mais velho, os sentimentos que a própria Maria tinha por Gabriel, e o estado de Pedro — tudo isso se entrelaçava em um emaranhado de emoções que a deixava sem saber como agir.
Sentando-se no sofá da sala, gigante e confortável, Maria se permitiu mergulhar em reflexões o misto de medo e tesão que envvolvia aquela sala. A tarde se arrastava, e ela sentia a necessidade de ordenar os pensamentos. “O que eu realmente quero? O que está acontecendo com essa família?” Ela olhou pela janela, observando o sol se pôr lentamente, iluminando a sala com um tom quente, mas trazendo também um peso de incerteza.
Havia um desejo que pairava no ar, um tesão quase acessível aos sentidos, um tipo de liberdade que parecia ao mesmo tempo atraente e aterrorizante. Ela se perguntava se poderia se permitir sentir ou se era um erro a ser evitado a todo custo. “E se as coisas saírem do controle?” Essa dúvida a consumia. Mas, ao mesmo tempo, uma parte dela ansiava por algo mais, algo que ela não sabia como definir.
Ela, Maria sabia que precisava conversar com suas filhas, explorar o que estava acontecendo dentro daquela casa, mas as palavras pareciam difíceis de serem pronunciadas e não poderia ser diferente. Assim, ela se sentou ali, perdida em seus pensamentos, sem saber como o futuro se desenrolaria. A tarde se arrastava, e a confusão em seu coração só aumentava.
( texto seguiu a maioria dos pedidos e dicas enviadas pelo WhatsApp e pedidos de e-mail espero que gostem, querem ele como uma surpresa da festa de Lívia? ou encontro em outro local com eles novamente?)