Sendo livre! - Cap. 15 - Não era arrependimento, era medo!

Da série Sendo Livre!
Um conto erótico de Cigana CD
Categoria: Crossdresser
Contém 860 palavras
Data: 08/11/2024 14:11:53

Sendo livre! - Cap. 15 - Não era arrependimento, era medo!

Crossdresser, Gay, Bissexual, Trans

Fechei a porta e chorei, tirei sutiã, meia e calcinha e fui pro chuveiro, apenas molhando o peito, barriga, bunda, pernas, com uma mega touca de banho pra não estragar nada no rosto, apenas a maquiagem escorre um pouco pelo choro, ainda ouvi ele pedir desculpas e dizer que iria embora, mas que anotou o fone num papel de recados do hotel ali, que se precisasse era só ligar.

Ouvi a porta fechar, e o vazio tomou conta.

Sai, me enxuguei e fiquei estática na cama, havia juntado tudo, organizado, mas estava ali, tinha tido minha primeira relação com um homem, passiva, pedindo, querendo, era um sonho se realizando e uma coisa em mim me consumindo, não deveria ter feito. Não sabia se estar feminina ajudava, se queria ter um homem como homem ou ter um homem como uma travesti, era assim que me via, uma travesti, possuída por um tesão estranho para mim.

Ter gostado, ter provocado, ter pedido tudo, ficado de 4 e sentindo todo ele dentro de mim foi um impulso que agora me arrependi, peguei o celular, anotei o nome e joguei o papel no vaso, voltei pra cama, e mandei uma mensagem pra minha prima. Escrevi.

– Já estou no quarto, sozinha, beijos, vou dormir.

Ela não respondeu de imediato, peguei no sono, acordei era já de manhã e ao lado minha prima, quase nua dormindo, eram umas 07hs, fui pro WC, tentei fazer coco e deu uma dor, ao mesmo tempo que quando saiu, tinha uma mistura de fezes e algo branco, um pouco do creme talvez, mas doeu um pouco.

Me limpei, percebi no espelho do quarto, que minha fisionomia tirando o borrado ainda era de uma mulher, me limpei como minha tia havia falado, fui no armário, onde colocaram as coisas que seriam para usar e vi um vestido, fui pro banho novamente, tomei agora um banho, mais atento, sem molhar ainda o cabelo, depois cremes e vesti uma calcinha, um sutiã, tentei mexer nos seios mas estavam ainda fixos, ajustei esse sutiã e coloquei o vestido, uma sandalinha e fiquei na poltrona que outrora me maquiaram esperando minha prima acordar, resolvi por um batom, passei um lápis nos olhos e um perfume pelo pescoço, braços e barriga.

Nisso ouvi uma batida na porta bem suave, levantei e fui abrir, era meu primo Tobias, assustado me olhou.

– Nossa, não foi dormir ainda?

– Claro que fui, já tomei banho e tudo, esperando a bela adormecida ali acordar.

– Mas por que está de mulher, ainda é cedo?

Eu empurrei ele pra fora do quarto, tranquei a porta e falei.

– Bom, é uma longa história, mas vamos tomar café, vou mandar um recado pra Bela que fui antes, que você apareceu e é para ela descer.

Ai dei um passo, dois e quando olhei pra traz meu primo fixo em minha bunda, eu apenas desfiz o olhar e continuei andando, não ia adiantar nada reclamar, mas no fundo gostei que ele me olhou, sinal que estava bem atraente, isso me dava um tesão muito fora do normal.

– Então, quer me contar, temos um café longo até Vanessa descer, disse ele.

– Bom, primeiro que você está agindo errado, não foi isso que combinamos, se tuas tias ouvirem você falar no nome Vanessa ou Vicente, elas te põe pra correr. Depois que é Valentine, neste caso Eu e Alexsander, no caso nossa “prima”.

– Tá certa, desculpe, mas porque ainda está assim.

– Bom como pode ter visto, estou com seios, colados pela minha tia, e eles têm uma duração de 3 dias, com isso não conseguiria usar uma roupa masculina sem que eles ficassem nítidos e amostra.

– Sim, percebi lindos por sinal.

– Tão falsos quanto você, a única coisa minha mesma é o rosto, pernas e bundas, demais é tudo falso, cabelos, cílios, unhas, até minha cintura tem um material que usarei na roupa do casamento. Que por sinal ficou olhando quando fomos descer pro restaurante.

– É que confesso, não tem um 1% ai que me diga algo sobre, VIC… bom você sabe quem né Valentine.

– Verdade, não tenho nem como repreender.

– Hum, então, me diga como está sendo pra você?

– Olha interessante, dá para saber agora como os dois lados agem e é engraçado ver esse olhar predador de vocês, sei exatamente o que está pensando, quer apostar.

– Duvido, mas vamos lá.

Ele chamou o garçom, pediu dois papéis e canetas, logo eles trouxeram, eu não entendi, depois que ele me falou.

– Tá então eu vou escrever algo aqui que estou pensando, se você adivinhar, ponto pra você, se errar ponto para mim. Cada erro é um castigo, topa?

– Bom, que tipo de castigo???

– Bom como estamos no casamento, coisas relacionadas, tem que pagar aqui mesmo, tudo bem?

— Bom vamos lá, mas eu ficaria em desvantagem, melhor em 3, assim evita 3 castigos ou dois, e é um castigo só, tudo bem?

– Tudo, vamos lá faça a primeira pergunta, ou melhor diga o que eu tenho que responder e vamos ver se você descobre mesmo.

– Quando eu abri a porta, qual foi seu primeiro olhar?

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