Sendo livre! - Cap. 18 - Sendo honesta com minha namorada.
Crossdresser, Gay, Bissexual, Trans
– Que nada Tobias desceu pra tomar café, subimos pois estava muita gente no refeitório, e você, vamos pro quarto, precisa me contar tudo de ontem.
– Primeiro a mocinha me conta tudo e aí eu falo.
– Ah, mas na frente do Tobias ?
– Ué, não pense que o Tobias é um santo, ele tratou de levar a namoradinha de seu pegueti pra um canto do hotel, voltaram com ela toda feliz, com gosto de porra na boca, pois encontrei ela no banheiro falando, meio altinha que se engolir porra engravidasse, ela teria hexagemeos no coquetel.
– Nossa, verdade Tobias?
Eu perguntei pra ele, lembrando do boquete que recém fiz nele. Fiz num tom que ele percebeu de provocação.
– Tá, detalhe, mas conta aí como foi lá com o chifrudinho.
– Primeiro, não é chifrudo, foi consenso, de nós quatro, Certo Alex?
– Como assim consenso, vocês combinaram que iriam fazer troca de casais, misturado com troca de sexo, pera ai, só sou eu que tô achando isso maluco?
– Tá, vamos na real, maluco não né Tobias, pois pra me levar pra cama não pensou duas vezes, pronto falei, sim Alex, eu dei pro menino ontem e pro Tobias hoje de manhã depois do café, detalhes não são mais necessários.
– Oxi, Valentine, disse Alex. Quando falamos para você aproveitar, não pensei que era nesse nível?
– Ué, você não aproveitou ???
– Olha, transei só com a menina, no carro dela, mas ninguém, não sai aí distribuindo buceta pra todo lado, se bem que no teu caso foi cuceta né.
– Nossa, senti uma puta você falando assim, eu disse.
– Então, é sobre isso, tô errada Tobias, de que ela tá mais puta do que eu transando em suas primeiras 24 horas montada com 2 homens diferentes, mas me conte essa transa com cada um foi completo, tipo chupou, sentou, deu de 4 e tudo mais.
– Detalhes não são necessários, mas pra por um fim, sim, chupei, engoli porra, dei de quatro, dei galopando e dei por que realmente queria dar, me senti envolvida por cada um destes paus, é pensar neles e já fico excitada, como agora.
Eu disse isso olhando pra Alex e depois pro Tobias e querendo ver se eles topavam algo, de transar nós três, eu acho que Alex entendeu, mas o Bobo do Tobias já esquivou-se.
– Gente do céu, tá na hora de descermos, parece que os noivos estão esperando pro churrasco.
– Vai lá e desce, a gente já vai, vamos voltar pro nosso quarto, quero pedir algo pro Alex.
Tobias foi.
– Amor, você não está chateada em eu ter transado né, digo, com os dois tão rapidamente?
– Combinado é combinado, embora achasse que você mal passaria de uma ou outra cantada, algum beijo roubado, no máximo uma punheta ou olha lá uma chupada, mas me surpreendeu, tá aí algo que eu não estava preparada, vamos ver como isso fica depois, mas nessa situação, se estivesse no teu lugar faria o mesmo.
– Tá, vamos trocar pra uma roupa mais com cara de churrasco?
– Vamos!
Nos vestimos mais adequadamente, coloquei uma jardineira, um topzinho, uma botinha, estilo fazendeira e Alex um jeans e uma camiseta de moletão, parecia um manooooooooo.
Chegamos no local marcado pra sair com quase todos no micro-ônibus, quando meu pai me viu, achou estranho, mas mamãe já lhe deu um puxão e lhe pôs a par das coisas de novo, acho que ele ainda estava de porre, pois não entendeu nada do que mamãe falava, fez uma gracinha meio chula comigo e já levou um esbrega da tia.
No churrasco, foi tranquilo era uma fazenda, os pais do noivo realmente eram ricos, tão ricos como minha prima, então para nós os primos pobres, tudo era esplêndido, apenas um detalhe não passou despercebido de todos, o irmão do noivo, não estava no churrasco..
O meu par de sexo da noite, não apareceu, apenas sua namorada, que ficou conversando com Alex e comigo, comemos e bebemos, daí fomos passear um pouco em volta do lago, sentindo o perfume do pomar, admirando a beleza da natureza, no caminho veio uma pergunta.
– Me conte, Valentine, você foi só passiva ou foi ativa, pois hoje meu namorado não quis vir de vergonha!!!
– Oxi, que besta, moleque ele hein, bom eu fui passiva, por sinal, ele é gostosinho de cama, eu adorei, soube muito bem comer meu cuzinho.
– É, pelo menos matou a vontade dele, ele vivia me pedindo pra dar o cuzinho mas eu nunca permitia, chegamos no máximo em ele colocar um dedinho, mas pelo visto ele matou a vontade, só não sei se isso é bom ou ruim para mim, se apaga o fogo dele ou se vai querer cuzinho todo dia.
Ai Alex pra não perder a oportunidade disse olhando para mim:
– Ai meu amor, quando o namorado dela quiser um cuzinho é só chamar a Valentine, aposto que ela vem rapidinho de quatro, na boa para ser enrabada né minha biscatinha, pra não dizer putinha.
– Ofendeu, sabia, não foi bem assim! Mas sei que abusei um pouco mas tá, olha quem fala, mas vou sim, quem sabe nós 4 na cama hein, já que é pra esculachar, eu adoraria ver vocês duas sendo fodidas por ele enquanto uma de vocês me chupa o pinto, e olha que tenho um brinquedinho bem legal né Alex.
– Hum, gostei da ideia, vou falar com meu namorado, você topa Alex?
– Bom, não era esse caminho que eu queria a conversa, mas não é uma má ideia, mas com uma condição!
– Hiiii conheço essa cara,vai fala, sei que daí vem bomba.
– Seu namorado enche nossas bucetas de porra, mas quem vai limpar elas é a Valentine, depois ela enche você de porra nessa vagina enquanto seu namorado lhe penetra o cuzinho e será a minha vez de tomar tudinho.
– Então tá combinado, deixa eu mandar mensagem, vamos combinar.
– Ei, dá pra ao menos me consultar.
– Amorzinho calma, não dá pra ser esse fds, temos que voltar e ir pro salão, senão nossas mães piram e não quero perder pra essa Valentine em se tratando de chegar abafando na festa.
Rimos e voltamos, cada uma de mão dadas com Alex, uns 10 minutos depois estávamos no busão, já a caminho do hotel e dali pro salão.
Ao chegarmos nossos pais subiram, as mães dispensaram Alex, e as duas me pegaram pelo braço e já fomos em direção ao Salão que era ali perto.
Olha, se eu já me achava feminina e linda, no salão elas me viraram do avesso, a depilação não foi necessária, mas houve uma limpeza total de pele, novos cremes novas máscaras e em menos de 2 horas eu estava novamente linda, muito mais linda do que antes, era tudo diferente, haviam modificado para uma maquiagem totalmente profissional, tanto que meus cílios tinham quase dobrado de tamanho, com sombra, afinamento de sobrancelha, meus lábios pareciam maior, pois haviam feito um novo desenho com um produto recém lançado, olha eu apenas me via linda, nem me liguei de que algumas destas mudanças não ficaram bem na minha versão Vicente.
Eu apressei minhas tias pois tínhamos que voltar pro hotel para nos vestir, mas nem percebi que a noiva já havia feito uma busca dos vestidos e estavam todos ali mesmo no salão, ai que fui me ligar que 99% do salão eram das madrinhas e alguns parentes e aí entendi por que eu fiquei em uma sala mais reservada, junto com a noiva e minha mãe, titia e outras foram divididas em outras 4 salas mais reservadas, para madrinhas e as demais eram convidadas, parentes ou amigas, mas o salão realmente havia fechado para atender o casamento, coisas que a riqueza permite e eu jamais haveria de pensar.
Fomos nos vestir, a noiva ai sai e foi para uma área isolada, as madrinha conforme iam se aprontando iam para um lugar de fotos, eu me preparei e fui, um pouco tímida mas a champagne servida deixou mais suave o ambiente, as pessoas que não eram madrinha foram em duas vans, para o local do casamento, ficou nós e a noiva, que ainda não havíamos visto vestida.
Ela apareceu, ficou 10 minutos tempo suficiente para umas fotos e sumiu novamente.
Aí veio uma Van e uma limusine, fomos colocadas nesta Van, mas não deu tempo de ver a noiva, logo saímos e em 15 minutos já estávamos todas na frente da Igreja, ai estavam também nossos pares.
– Nossa Valentine, você está um arraso, nossa se eu já te amava antes agora então, não vou ficar 1 minuto longe de você, pois olha os padrinhos, não param de te secar.
– Pare, você também está diferente, e está com um cheiro delicioso, andou abusando de minha colônia né. Mas falando sério, não estou estranha, tipo pareço uma travesti.
Ai Alex sai um pouco de perto, com o celular fez uma filmagem e veio me mostrar e realmente eu parecia outra coisa, ali no contexto de madrinhas eu era como qualquer outra mulher e nitidamente mais linda, era estranho como minha androginia deu uma outro toque em minha aparência, minhas coxas, meu peitoral da natação e bicicleta, tudo isso somavam para uma mulher muito mais cuidada e trabalhada nos músculos, que nem eram grandes para um homem mas tinham seu charme em uma mulher.
Daqui a pouco vimos a limusine, mas a noiva não saiu, apenas ficou estrategicamente parada em frente ao tapete roxo estendido.
Nos posicionamos, recebemos as últimas instruções de entrada, e ouviu-se a primeira música, no órgão, anunciando a chegada das madrinhas e padrinhos.
Eu fiquei à esquerda da noiva com mais algumas madrinhas e padrinhos, todos de mãos dadas e com um buquê à mão.
Uns 5 minutos que pareciam uma eternidade e as trombetas anunciaram a chegada do noivo, que entrou, posicionou-se, outra espera de alguns minutos e um novo som e agora a noiva vinha, gente, ela estava linda, um vestido e uma cauda de quase 10 metros, as damas de honra duas meninas e dois meninos no mesmo estilo da noiva, com uma calda de 2 metros. Entendi ser 2 pois eram gêmeas as meninas os meninos eram diferentes, imagino o fervo se fosse só uma, nossa eu pensando nestes detalhes me impressionava como minha mente viajava num universo femme.
Cerimônia de 70 minutos, bem cansativa pro salto altíssimo, eu quase pedi pra sair, mas a noiva havia providenciado uns bancos mega confortáveis que aliviam a tensão, ficamos na verdade pouco tempo em pé.
Dali saímos, e ficamos uns 30 minutos em fotos na igreja e em outros dois pontos que a limusine e a Van haviam parado, descobri pelas fofocas das madrinhas que eram os lugares que eles haviam noivado e o outro onde ele pediu ela em casamento.
Eu pensei alto, pensando se iam tirar foto no lugar que transaram, afinal ela estava grávida, recém grávida, só a lembrança já me deu um ar de malícia feminina, ia comentar com Alex, mas me contive.
Na festa, chegamos com 1 hora depois dos convidados, o que fez alguns já estarem bem soltos, por exemplo meus pais e tios. Alex não saiu do meu lado, mas em um certo momento precisou ajudar na venda da gravata do noivo e eu fiquei só, não queria participar da bagunça do sapato da noiva, tradição em cidades pequenas.
Nisso meu peguete da noite veio conversar.