Nunca achei que aceitar um pedido do Pedro pudesse me colocar numa situação tão... interessante e gostosa. Como técnico de informática, já havia trabalhado em muitos lugares, mas aquela casa de campo foi, sem dúvida, especial. Pedro me pediu para resolver o problema da internet da tia dele, Silvia, que morava ali com a irmã mais nova dele, Ana. Eu aceitei de bom grado, sem saber que aquela visita ia sair do meu controle tão rapidamente.
Ao estacionar o carro na entrada da casa, fui recebido pela própria Silvia. Ela tinha uma postura elegante e um sorriso ligeiramente malicioso. Morena corpulenta e na casa dos 40 anos, uma loba voraz de cabelos escuros e olhos castanhos que hipnotizavam. Os olhos dela pareciam me medir da cabeça aos pés, o que me fez ajeitar a postura, ainda que um pouco desconcertado. Ela era, sem dúvida, uma mulher bonita, com uma confiança que tornava qualquer um ao seu redor mais consciente de si.
— Que bom que você veio. Pedro fala muito de você — ela disse, sorrindo enquanto me convidava a entrar.
Agradeci e fui seguindo-a para dentro da casa, notando como era espaçosa e bem decorada, com aquele ar rústico de casa de campo que mistura conforto e sofisticação. Antes que eu pudesse comentar qualquer coisa, outra figura surgiu na sala. Era Ana, irmã mais nova de Pedro. A beleza dela era mais jovial e ousada, com olhos que me encaravam com uma curiosidade intensa. Eu já há conhecia e quando ela era mais nova, a gente havia já trocado algumas provocações em um churrasco, mas não fui adiante pela idade dela e por eu ser casado, logo vi que seria a equação perfeita para resultar em problemas graves.
— Oi, meu bem — ela disse, sorrindo de canto. — Espero que consiga resolver nossa internet. Parece que estamos no meio do nada, sem conexão com o mundo.
- Sem Netflix, você quer dizer…- me aproximei dela e dei um abraço amigável.
- Na verdade não é bem Netflix o que queremos assistir…é algo mais maior de 18. - Respondeu Silvia. - Ah, eu não ganhei abraço, é porque ela é novinha e você prefere as novinhas é?
Eu ri e tentei manter o foco, embora não pudesse deixar de notar a maneira como elas me observavam. Silvia me conduziu até o quarto de Ana, onde ficava o roteador. Estrategicamente colocado no canto do quarto, o modem estava rodeado por uma confusão de cabos.
Fui direto ao trabalho, tentando manter minha mente focada no problema técnico. Mas com o calor do dia e o esforço, comecei a sentir o suor escorrer, e minha camisa se colava levemente ao corpo. Enquanto eu me concentrava, percebia as duas me observando da cama, cada uma com um olhar diferente, mas igualmente intrigante.
— Está quente aqui, né? — Silvia comentou, com uma expressão que parecia mais uma provocação do que uma simples constatação. — Aceita uma bebida para se refrescar?
Assenti, grato pela chance de respirar um pouco. Silvia logo voltou com um copo de suco gelado, mas agora estava vestindo uma camisola extremamente sexy e fina. Ela notou meu olhar de surpresa.
- É o calor…não se incomoda, certo?
Fiz um sinal dizendo que estava tudo bem, tomei o suco enquanto tentava organizar os cabos. Senti o olhar de Ana se fixar em mim enquanto eu bebia, e logo ela se aproximou.
— E como você sabe exatamente onde cada cabo deve ir? — ela perguntou, com uma expressão curiosa e os olhos fixos no que eu fazia e as mãos em meus ombros e em seguida tamborilando os dedos no meu pescoço.
Expliquei brevemente como funcionava a conexão, tentando me manter calmo, mas Ana parecia estar menos interessada na explicação e mais no contato. Ela se aproximou ainda mais, e sua mão desceu pela minha costela, como se precisasse daquele toque para entender melhor o que eu estava dizendo.
A proximidade dela e a maneira como Silvia sorria ao fundo aumentaram minha ansiedade. O quarto estava mais quente, mas era outro tipo de calor que fazia minha mente se agitar. Eu terminava um ajuste aqui e outro ali, mas sentia que aquilo tudo era um pretexto para algo que elas tinham em mente.
— Vai demorar muito? — Silvia perguntou em voz baixa, se aproximando, o tom de sua voz carregado de intenções.
Ela veio e ficou do outro lado. Seus seios ficam bem visíveis porque a camisola era larga.
Senti que minhas tentativas de manter a calma e o profissionalismo estavam escorrendo junto com o suor. O toque de Ana no meu braço, a respiração dela tão próxima ao meu rosto e o sorriso de Silvia me deixavam claro que elas estavam jogando comigo. E eu estava prestes a ceder.
Enquanto eu fazia os últimos ajustes no roteador, Silvia e Ana estavam cada vez mais próximas. Era como se estivessem disputando quem me desconcentraria mais. Ana juntou seu corpo no meu, enquanto Silvia se aproximou o bastante para que eu pudesse sentir o perfume dela e também encostou. Foi um sanduíche.
— Acho que você merece uma pausa — Silvia disse suavemente, um sorriso que sugeria muito mais do que uma simples gentileza. Ela pegou em meu queixo com a ponta do dedo e me fez virar para ela e ser devorado pelos olhos castanhos.
Pensei que ela me beijaria ali…
- Dona Silvia, não quero causar problemas para vocês…Pedro é muito amigo meu e ele vai ficar puto.
Ana pegou em meu pau, ela tinha ficado atrás de mim quando me virei para sua tia.
- Ele pode ficar puto, mas vejo que você quer sim ter esse problema, meu bem…e você já é bem puto. - Ela apertou meu pau e tirou ele de minha bermuda.
Silvia me empurrou mais para trás para ganhar espaço e agora olhava para mim e pra meu pau latejante.
Entre o olhar da Silvia e o toque de Ana, não havia mais como manter a fachada de técnico concentrado. Elas haviam criado um jogo ao meu redor, e eu, mais do que pronto para entrar na brincadeira, deixei que meus próprios limites se desfizessem naquele calor do quarto.