O carnaval de 2024 em Peró foi foda, papo reto. Foi do caralho e em ritmo acelerado: me hospedei na casa de uns parceiros, vendi cerveja de dia na praia e caí na gandaia com a tropa à noite. A gente organizou várias resenhas lotadas de piranhas, o funkão comeu alto no alto-falante do Corolla madrugada adentro, só whisky, energético, pau na buceta e buceta no pau. Nunca transei tanto em tão pouco tempo, sem neurose. Acho que nem na Mangueira eu comia tanta mina quanto nesse período de férias lá em Muriqui.
O foda é que o soldado foi atingido. Conheci Danielle justamente no fim do carnaval, na quarta-feira de cinzas, quando ela foi comprar bebida comigo e eu gamei no par de olhos azuis da patricinha.
Eu tinha 25, ela nos 20, mas apesar da mesma faixa etária, éramos de mundos diferentes. Enquanto eu morava na Mangueira, tocava bumbo na bateria da escola de samba, frequentava baile de favela, fumava balão e me amarrava em putaria, a Danielle vivia na Tijuca com os pais, estudava em cursinho pra passar em medicina, era toda recatada e quase não saía do condomínio, exceto quando viajava pra Disney com a família. Ela branquinha, ruiva, sardenta, de olhos claros e sorriso metálico, eu negão, tatuado, cabelo na régua e cheio de jogo de cintura pra pedir o número da gata que me hipnotizou em Peró.
Nosso namoro começou em março daquele ano, a gente se envolveu rápido e foi assim que conheci meus sogros, dona Elisa e seu Mauro. Minha sogra tem 42 anos e é praticamente um clone mais velho da Danielle, tanto no corpo quanto no comportamento. As duas são bem parecidas, frequentam igreja e academia juntas, e são daquelas cristãs peitudas, tá ligado? Qualquer um diz que são mãe e filha, não dá pra negar.
Já Mauro, meu sogro, é alguém que eu jamais imaginaria ser pai da Dani, pois os dois são totalmente diferentes. Sogrão é beberrão, super extrovertido, perturba todo mundo, é desbocado e fala palavrão o tempo todo. Adora uma zoação, uma bagunça, e geral se amarra nele. Sabe aqueles malucos que são inimigos do fim de festa? É o Mauro. O coroa tem 45 anos, é branquinho, parrudo, os pelos do corpo misturados em preto e grisalho, mas ninguém diz que tem a idade que tem.
Eu tomei um susto logo assim que a gente se conheceu, porque a Danielle me apresentou como namorado e o sogrinho já veio cheio das piadas pra cima de mim.
- Então tu que é o famoso Wallace que tá pegando minha filha?
- Eu mesmo, seu Mauro. Satisfação conhecer o senhor.
- Senhor é o caralho. Me chama de Mauro e tá tudo certo, garotão.
- Beleza, seu Mauro. – consertei.
- E vem cá, Wallace, por acaso tu anda armado?
- Como assim?
O quarentão ameaçou dar um tapa na minha rola, eu dei um pulo pra trás, comecei a rir da situação e a Dani ficou muito sem graça pela brincadeira. Confesso que também bateu aquele frio na barriga, mas não passou de zoação da parte dele. Foi bom pra quebrar o gelo e deixar o ambiente mais receptivo, afinal de contas eu namorava a filha única do homem. Nada melhor do que deixar ele ditar o ritmo da prosa, né não?
- Pai, para com isso! Vai assustar o Wallace, poxa!
- Mauro não existe. Hahahaha! Brincalhão demais, ele. – até minha sogra achou graça.
- BAHAHA! Aqui tu tem que tá ligado o tempo todo, moleque. Se piscar o olho, já era, vai ser zoado. – primeiro ele gastou, depois apertou minha mão e me deu um copo de cerveja.
- Hehehehe! Porra, mó susto. Mas de boa, sogrinho, sou tranquilão. Tamo junto. – levei na esportiva, cumprimentei e aceitei a bebida.
- A gente vai se dar bem, Wallace. – o coroa bateu no meu ombro.
Eu não estranhei o jeito zoador e brincalhão com o qual o pai da minha namorada me recebeu, pelo contrário, achei foda ele ser um maluco pra frente e de mente aberta. Só que, ao contrário do meu sogro, Danielle foi se mostrando bastante conservadora já nas primeiras semanas do relacionamento e, com o passar do tempo, percebi que ela segue fielmente os ensinamentos da igreja, começando pela escolha de casar virgem e de se abster do sexo. A gente simplesmente não transa.
Nossos encontros são sempre na frente dos meus sogros, na sala, e nunca a sós no quarto dela. Aos domingos rola missa, fora que tem os feriados religiosos e minha mina costuma ficar ocupada na igreja nessas datas. Nosso relacionamento é cheio de regras e, vou mandar a real, eu odeio a maior parte delas, porque sou gamadinho na Dani, mas até hoje nunca comi ela. Por fim, minha ruivinha não gosta quando eu bebo e ficou boladona comigo quando descobriu que eu me amarro num baseadinho. Papo de a gente brigar até hoje quando ela toca nesse assunto, pra tu ter ideia de como é uma parada complicada.
Teve uma vez que ficamos sozinhos vendo filme na sala da casa dela, meus sogros tinham ido dormir e eu aproveitei pra dar uns beijos na gata. Mão aqui, língua ali, saliva indo e voltando, começamos a dar um amasso no sofá, fiquei logo de pau duraço, Danielle percebeu, alisou minha pica por cima do short, mas durou pouco e ela rapidamente saiu da poltrona.
- Chega, mozão.
- Ah, só mais um pouco. Logo agora que eu tô animado? – olhei pra baixo, apertei o caralho na bermuda e a danada manjou.
- Cê sabe onde isso vai levar, Wallace. Não quero, não posso. Prometi. – ela falou.
- Tem certeza?
- Absoluta. Vou tomar banho e depois é melhor você ir pra casa.
- Tá certo. – fiquei meio bolado, mas me coube entender.
Dani foi pro banheiro, eu cruzei os pés sobre a mesinha de centro, fiquei uns minutos a sós e fui surpreendido pela chegada do sogrão no escuro da sala. Como sempre, ele veio com a mão em cheio pra dar um tapa na minha pica, mas eu percebi e desviei, aí o coroa começou a rir. Maurão foi na cozinha, buscou dois latões de cerveja, voltou pra sala e sentou do meu lado no sofá.
- Qual foi, Wallace, tá de bobeira sozinho?
- Nada. Tava dando uns beijinho na Dani, mas ela foi tomar banho e eu já tô de saída. E o senhor, perdeu o sono?
- Senhor tá no céu, moleque. – me corrigiu.
- Foi mal. Você. Heheheh. Perdeu o sono, sogro?
- Perdi. – resmungou, me deu uma lata, a gente brindou e ele começou a beber. – Tava beijando minha filha, é?
- Pois é. Hehehe!
- Por isso que tu tá galudão desse jeito? – o sem vergonha olhou meu volume no jeans, não fez qualquer cerimônia e riu da minha cara.
- Pô, qual foi, sogrinho. Geheheh! Tá foda, consigo nem disfarçar. Desculpa aí. Fico até sem graça. – ajeitei o malote entre as pernas, mas a ereção tava comendo solta e acho que não deu pra fugir muito do pai da Dani.
- Relaxa, moleque. Sou teu sogro, mas sou homem também. Não esquece. – ele piscou um olho pra mim.
Papeamos por poucos minutos enquanto minha namorada tava no banho, Mauro não se intimidou por eu estar de pau durão e puxou assunto sem medo de entrar na minha intimidade com a ruiva.
- Posso fazer uma pergunta, Wallace?
- Claro, diga lá.
- Tu já comeu minha filha? – mandou na lata.
- Quê!? N-Não, eu-
- Não precisa ficar nervoso, moleque. Sou do time que pensa que sexo é normal, é vida. O foda é que Danielle e a mãe dela ficam nessa porra de religião do caralho, isso que atrasa a vida. Até eu sofro de falta de sexo com a Elisa, tu sabia? – ele desabafou.
- Caô?! – não acreditei.
- É, pra tu ver como é foda. Ou melhor, não tem foda... Mas fala: comeu ou não comeu Danielle? – insistiu.
- Não. Ainda não. Comi nada, nós nem brinca. – fui sincero.
- Nada, nada?
- Nadinha. Só beijo.
- Porra, que pena. Como tu consegue? Quer dizer, a gente é homem. Homem quer meter o tempo todo, né não? – ele coçou o saco e gargalhou do meu lado.
Comecei a achar um papo meio estranho pra se ter com o pai da minha namorada, já que nunca imaginei ter esse nível de intimidade com meu sogro. Mas aí ele tomou mais cerveja e começou a explicar, só então entendi as preocupações paternas do seu Mauro.
- Se dependesse de mim, essa menina já tava casada e me dando netos.
- Papo reto? Mas pra quê pressa, sogrinho? – fiquei curioso.
- Eu já sou coroa, Wallace. Daqui a pouco faço 50, 60, dá uma merda e eu não vivi o suficiente pra ser avô. Os filhos dos meus amigos tão tudo tendo filho por aí e Danielle nunca nem quis saber de homem. Posso falar? Eu pensava até que minha filha fosse...
- Peguei visão. Mas acho que não, senão ela não namoraria comigo.
- É, mas até agora nada, né?
- Nada. E tá tudo certo, sogrão. Sou paciente, não vou morrer por isso.
- Mas tu não é virgem, Wallace. Tu é homem, tu é macho, já experimentou sexo. Vai aguentar até quando? O tempo que for? Porque Danielle só quer casar depois que se formar. A faculdade de medicina leva o quê? Mais de cinco anos... Tá preparado pra passar fome até lá?
A conversa me deu um pouco de náusea, confesso. Eu gostava demais da Dani e não tinha quantificado o tempo de forma tão objetiva como ele fez.
- Que seja eterno enquanto dure. – respondi.
- Tá certo. Tem que pensar positivo. – sogrinho brindou a lata na minha, olhou diretamente pro meio das minhas pernas e caiu na risada. – Mas tu se liga, hein, moleque. Não pode ficar galudão assim na frente dos outros, não. HAHAHAHA!
- Coé, sogro, vai ficar me gastando mesmo? Geheheh!
- Tô zoando, comédia! HAUHUAH!
- Brinca muito, pô. – apertei minha jeba e ele levou na base da brincadeira, mas ficou olhando. – Sei brincar dessas paradas não. Eu falo logo sério. Hehehe...
- HAHAHAH! Te controla, moleque, te controla.
Desse dia em diante, passei a ver sogrão como semelhante, uma vez que nós dois vivenciamos a mesma seca de sexo, ele com minha sogra e eu com a filha dele. Confesso que no começo achei esquisita uma relação genro-sogro com tantos desabafos e papos sinceros igual aos nossos, mas com o passar do tempo acabei me acostumando e meio que virou hábito a gente tomar umas cervejas enquanto troca ideia sobre vida íntima.
Na prática, o coroa deixou de ser apenas meu sogrinho e virou uma espécie de colega, tipo um parelha, alguém com quem posso desabafar e também escutar, dar ombro amigo. O auge dessa relação diferenciada entre genro e sogro aconteceu no meio do ano, fim de junho, quando dona Elisa e seu Mauro me convidaram pra viajar com a família pra casa de praia em Peró, o mesmo lugar onde eu e Danielle nos conhecemos durante o carnaval.
Apesar de empolgada com a minha presença na viagem, minha namorada seguiu firme e forte na decisão de casar virgem e entrou numa de não querer nem me beijar. Segundo ela, eu ficava de pau duro à toa na sunga, ia constranger as pessoas na praia e o beijo sempre levava à outra coisa. Bastou. Essa greve de beijo foi o estopim pra eu começar a pirar. Já tava sem meter desde fevereiro, gozando só na punheta durante quatro meses diretão e agora nem beijo podia dar. Quem aguenta?
- Qual foi, garotão, veio armado pra praia? – Mauro me viu sozinho na areia e fez a brincadeira de sempre, fingindo que ia me patolar com força.
- Calma aí, coroa! Behehehe! Sossega, porra. Tá vendo que eu tô boladão? – tentei ficar sério, mas caí na risada.
- Iiih, brigou? O que rolou, Wallace?
- Tua filha, pô. Entrou numa de que não quer nem me beijar, Maurão, tu acredita? Mó bobeira.
- Não quer beijar? Por quê?
- Falou que eu fico galudão na frente dos outros e ela vai ficar constrangida. Mandou até eu vestir um calção, posso nem ficar de sunga. Tô como? Pistola, papo reto. – cruzei os braços, fiz cara de puto e fiquei posturadão na areia.
O quarentão me tirou dos pés à cabeça, perdeu um tempo observando o volume amontoado na minha sunga, começou a rir e não sentiu a menor vergonha de me zoar.
- Porra, mas aí eu vou ter que concordar com ela, Wallace. Ó o tamanho dessa madeira, moleque! Atentado ao pudor, com certeza. Gehehehe! – ele encheu meu copo e gargalhou.
- Coé, coroa, ó a frescura. Behehehe! Tá vacilando, pô. – levei na esportiva, como sempre fiz.
- Dá até medo de passar perto de tu. Ó, ó... – meu sogro virou de costas pra mim, abaixou na minha frente pra pegar mais cerva no isopor e fez questão de arrastar a bunda no meu caralho, foi de propósito mesmo.
- CALMA AÍ, PORRA! UEHUEHEH! SE CONTROLA, MAURÃO! HEHEHEHE!
Sorte é que Dani e minha sogra já tinham voltado pra casa de praia àquela hora, senão até elas teriam puxado a orelha dele. Eram por volta de 18h, a praia não tava movimentada, eu já tava mamadão por ter descontado a neurose da Danielle em bebida, confesso que misturei as coisas e entrei na brincadeira do meu sogro. Nós dois sozinhos e o sem vergonha passou a bunda na minha vara, tudo na base da zoação, então respondi com mais zoeira e encoxei o sacana.
- Que porra é essa, Wallace? – ele botou a mão pra trás, fingiu que não sabia o que era e apertou minha piroca com gosto.
- UEHUEHEH! Tô zoando, coroa, solta minha pica! Hehehehe!
- Ué, tu não quer brincar? Seu merdinha! Hahahaha! – e continuou afofando, apertando, amassando os dedos em torno do meu porrete na maior naturalidade.
- Papo reto, cuzão, pera aí! Qual foi, tô falando sério! Geheheh!
Tombei de um lado da areia, ele caiu pro outro e ficamos rindo igual dois palhaços com tempo livre. Mauro abriu um latão e me deu, depois abriu o outro, suspirou e retomou o assunto.
- Conta, filhão. Já comeu Danielle ou nada ainda?
- Nada. Tô na luta e agora piorou, ela tá fazendo greve de beijo. – contei.
- E o que tu tem feito pra aliviar? Passa a dica, tô precisando.
- Quer a verdade? Muita punheta, sogrão. É o que resta.
- Nem uma pulada de cerca, Wallace? Sério?
- Nenhuma.
- Como tu aguenta? Eu não resisto, não. – sogrão admitiu.
- Tu... Trai a Elisa, paizão? – tive que perguntar.
- Traição é uma palavra muito forte. Digamos que eu aproveito as oportunidades.
- Hmmm, saquei.
- A situação faz o ladrão, moleque. Às vezes tu tá sozinho com alguém, rola aquele fogo, mas tem que ser no sigilo. – ele basicamente descreveu como estávamos ali na praia, em seguida me olhou meio torto e admirou meus pés enterrados na areia. – Sem contato, sem WhastApp, sem julgamentos. É só putaria rápida e sem envolvimento.
- Tô entendendo... Mas não tenho coragem, não. Dani tem as crenças dela e eu respeito. – menti.
Só eu sabia o quanto tava precisando torar uma buceta e jogar gala dentro. Meu leite chegando perto de coalhar e virar queijo no saco, as bolas cada vez maiores e eu sofrendo dia e noite pra dar umazinha que fosse, mas era seca total. Antes ainda dava uns beijos, ficava de pau duraço e meladão pra bater uma, mas em Peró não rolou nada de nada.
- Claro que tu vai dizer que não tem coragem de trair, Wallace. Eu sou pai da tua namorada, moleque, mas sou homem igual a tu. – ele apontou no meu rosto e engrossou o tom na hora de falar. – Todo homem quer meter, não adianta negar.
- Eu sei, coroa, tô doido pra foder. Mas não penso em trair.
- Que bom pra tu. Melhor não pensar mesmo, porque depois que pula a cerca uma vez...
- Experiência própria, Maurão? Hehehe.
- Ô. Quero nem começar a contar. Bahahaha! – aí deu um tapinha no meu ombro, levantou e me chamou pra voltar pra casa. – Partiu voltar? Deu a hora. A menos que tu queira ficar aí pra tocar umazinha na areia da praia.
- Hehehehe! Tenho cara de quem bate punheta em público, sogro? Tá doido?
- Não sabe o que tá perdendo. Putaria em público dá uma adrenalina fodida, garotão. Heheheh! Tô ficando velho, mas não tô morto. – o pilantra caiu na risada de novo.
- UEHUEHUE! Tu tá é mamadão de cerva, isso sim. – levantei e ajudei a carregar o isopor.
Passamos o resto da sexta-feira bebendo na casa de praia e preparando churrasco, enquanto dona Elisa e Danielle foram pra igreja e só voltaram horas depois. Já no dia seguinte, sábado, sogrão foi comprar carvão e gelo no posto da avenida principal, só que ele deixou o celular em casa e minha sogra esqueceu de mandar o coroa passar na farmácia. Como é tudo perto lá em Peró, eu me ofereci pra ir na farmácia, comprei o que a sogrinha queria, acabei passando pelo posto e vi o carro da família estacionado perto da borracharia.
- Maurão? – bati no vidro fumê, mas o veículo tava vazio. – Onde esse maluco se meteu?
Pedi informação a um dos frentistas, perguntei se viu um sujeito assim, assado, porém ele não soube dizer. Imaginei que o pai da Danielle pudesse ter ido ao banheiro, esperei um tempo e nada dele, aí entrei no corredor lateral do posto, caminhei poucos metros até chegar no mictório e a primeira coisa que ouvi foram ruídos de tosse.
- Gghhmmm!
- Isso, cadela, engole tudo! Aguenta, porra, engasga não! FFFFF!
- “CARALHO! TÁ MALUCO, QUE PORRA É ESSA!?” – o cérebro ferveu com o que eu vi, meu corpo paralisou e os olhos arregalaram, de tão desacreditado que fiquei.
Mauro tava ajoelhado no chão sujo do banheiro do posto e seus lábios arreganhados iguais aos de uma vagabunda boqueteira. Havia um frentista de pé na frente dele, com a blusa do uniforme levantada até o peito, cintura pra frente, o corpo na ponta das botinas e a piroca grossa plantada no fundo da garganta do meu sogro.
- Engole, vadia! Isso! SSSSS! Não queria piru? Tua esposa tá em casa e tu atrás de rola na rua, né? Heheheh! Passa vontade não! Me tirou do trabalho, agora vai engolir quente! – mais pressão na cabeça do coroa e ele engasgando sem misericórdia na trave do funcionário do posto.
- GHMRRR! – mesmo de longe, deu pra ver lágrimas escorrerem no canto do rosto do maduro.
Papo reto, fiquei até tonto. Sem sacanagem. Minha mente rodopiou, aproveitei que nenhum dos dois me viu e dei meia volta pra sair, mas meus olhos precisavam de mais daquilo, meu físico desobedeceu e retornou pra bisbilhotar aquela putaria sem cabimento no banheiro masculino.
- “A situação faz o ladrão, moleque. Às vezes tu tá sozinho com alguém, rola aquele fogo, mas tem que ser no sigilo. Sem contato, sem WhastApp, só putaria rápida e sem envolvimento.” – as palavras do filho da puta ecoaram na minha mente, as peças se conectaram e tudo fez sentido.
Somente depois desse flagra inesperado que eu finalmente entendi o porquê do Mauro insistir nas brincadeiras comigo. Tudo bem que a gente é amigo, mas esse lance de tentar me patolar e ficar reparando no tamanho da minha pica sempre me deixou com a pulga atrás da orelha, só que eu nunca questionei nada, até porque o cara é bem casado e é pai da minha namorada. Mas ali estava o cretino: suando, babando, ajoelhado, boquiaberto, tomando boladas cabeludas no queixo, emprestando a boca pra outro macho fazer de buceta e jogar leite grosso.
- GGHRRR! GLUP, GLUP, GLUP... – ouvi os ecos das engasgadas profundas.
- Tosse não, sua puta! É pra engolir! Tu não falou que é boqueteira? Quero ver disposição, peida não! – mais tapas na cara, sogrinho gemendo manhoso na mão do frentista e reagindo manso, igual putinha submissa.
- E sou mesmo. Profissional do boquete, porra! Mamo com fome de pica. – Maurão parou de mamar só pra dizer o quanto amava chupar um pau.
- Então cala a boca e engole, sem muito papo comigo. Quero conversinha não, só boquinha. Hehehe! – o funcionário botou ele pra engolir tudo, fez engasgar de propósito e se deliciou com a garganta profunda.
Um detalhe que me deixou perplexo nesse flagrante é que os dois safados usavam aliança no dedo, ou seja, sogrão não era o único adúltero infiel ali no banheiro. O frentista também tinha mulher em casa, mas nada o impediu de dominar Maurão, de dar tapas na cara dele, cuspir na língua e fazê-lo de fêmea em pleno posto de combustível. Nem a adrenalina foi capaz de pará-los, por isso um tava com a mandioca socada na goela do outro.
- “Não sabe o que tá perdendo. Putaria em público dá uma adrenalina fodida, garotão. Heheheh! Tô ficando velho, mas não tô morto.” – mais uma vez fui atravessado pelas palavras que o Mauro me disse antes.
Suas puladas de cerca, a crise de sexo no casamento com dona Elisa, seus desabafos sobre eu ainda não ter comido a filha dele, as piadas que fazia comigo, as zoações e manjadas... Tudo fez sentido na minha cabeça. Ou eu deveria dizer cabeças? Meu corpo não parou de reagir, eu me vi encaralhado no corredor do mictório e não consegui tirar os olhos da mamação clandestina, sobretudo com o boqueteiro profissional sendo o viado do meu sogro.
- Quer leitinho, quer!? Hmmm!
- Eu quero! Amo tomar leitada na garganta. – Mauro mamou um ovo do cara, depois engoliu o outro e se fartou.
- OOORSSS! Isso, viadão, come meu pau! Engole tudo, deixa nada fora da boca! GRRRR! Tu é boiola, tu consegue! – e dá-lhe bolada do frentista no queixo do quarentão.
- GGHRRR! UUHNFFF! – o coroa engasgou, se deixou controlar e eu tremi com o “GLOGH, GLOGH, GLOGH” selvagem que explodiu do meio deles.
Admito que fiquei meio nervoso com tudo aquilo e até cogitei em contar pra Danielle, mas a sensação de tensão foi passando e não precisei de tanto tempo pra concluir que esse flagra poderia acabar com a família da minha mina. Fora que eu não sou o tipo de maluco que faz fofoca, tá ligado? Resolvi guardar o flagrante só pra mim e não falei pra ninguém, mas ainda assim não consegui me mexer. Eu não saí do lugar, meu corpo quis presenciar a mamada do Maurão até o fim e tive que permanecer escondido no banheiro do posto.
- AAARGH, VOU GOZAR! TOMA NA GARGANTA, VIADO! – o frentista engasgou Maurão de propósito e leitou no fundo da goela sem pena. – AAARSSS! AAARFFF, CARALHO! TOMA GALA, SUA PUTA!
- GHHMMM! – meu sogro estufou de porra, eu vi de longe.
- SSSSS! Puta merda, coroa... Mmmm... Porra, me aliviou legal. Esvaziei o saco todinho na tua boca, sem caô. Ó... Imagina no cuzinho, hein? Heheheh! – o maluco deu com a mão no lombo do pai da Danielle e eu não acreditei que eles seriam capazes de trepar ali.
- É um prazer te mamar e sair de joelho dolorido. Vou voltar aqui mais vezes.
- Volta mesmo. Agora rala que eu vou largar um mijão.
- Mijo? Pode se soltar, tô aqui pra isso. – Maurão voltou a ajoelhar, abriu a boca esbranquiçada e dessa vez esvaziou a bexiga do frentista.
Ele pagou boquete, tomou cuspe, suor e tapa na cara, depois engoliu leite que nem bezerro e ainda tomou mijo até o final. Serviço completo.
- “Caralho, mas que filho da puta! Esse é viadão mesmo!” – minha mente martelou.
O estrago já tava feito: depois do flagra no banheiro do posto, nunca mais vi meu sogro com os mesmos olhos, nunca mais o enxerguei como um cara bobinho, zoador e inocente. Tudo no Mauro virou malícia, sendo que antes eu até conseguia levar as piadas na esportiva, mas agora não, agora ficou diferente. Agora eu sabia que ele fazia de maldade, e a culpa dessa inversão na minha percepção foi totalmente dele.
Não fiquei até tarde na praia no sábado. Danielle quis voltar pra casa, eu retornei com ela e foi bom passar um tempo a sós, porque a gente se pegou no sofá, fiquei galudão de novo, mas a ruiva continuou com o papo de não beijar. Pior que dessa vez ela segurou no meu caralho, ensaiou uma punheta pra mim, fez cara de safada e agiu como se fosse bater uma mãozinha amiga, mas acabou que não deu em nada. Terminei a noite meio puto, fui tomar banho pra tirar o sal do mar, esqueci de trancar a porra da porta e foi nesse momento que alguém entrou.
- Licença, Wallace. Foi mal, tô mega apertado. – Mauro arriou a sunga, botou a rola pra fora e começou a mijar no vaso.
- A casa é tua. “Sogro”. – resmunguei.
- Valeu, moleque.
Tudo normal, tudo certo, até que ele me olhou de rabo de olho, grudou os olhos na minha virilha e não resistiu, o arrombado teve que me manjar de baixo a cima. Essa olhada foi diferente de todas as outras, pois agora eu sabia que sogrão era boqueteiro profissional, gostava de mamar macho trabalhador em banheirão e pagava de especialista na arte de engolir porra. Até tentei me controlar e não lembrar de tudo que vi no mictório, mas foi impossível manter o foco, minha pica entrou em estado de alerta meia bomba e Maurão soltou um assobio de surpresa, fez até bico.
- “Tenho vício em rola preta, tu não faz ideia. Perco tudo, sou capaz de ajoelhar em qualquer lugar. Não posso ver um jilozão cabeçudo que já dá água na boca...” – as palavras que o sacana disse no banheiro do posto cruzaram meu cérebro e eu me senti na mira, virei um alvo pro pai da minha mina.
Arregacei a peça pra dar aquela lavada esperta na cabeçona, o coroa acionou a descarga do vaso, foi lavar as mãos na pia, depois...
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