O anúncio (02)

Um conto erótico de O Bem Amado
Categoria: Heterossexual
Contém 1981 palavras
Data: 17/11/2024 23:01:42

Muitos meses haviam se passado até que um novo contato sobre o anúncio surgiu; no e-mail ela se dizia chamar Dirce, negra, quarenta e oito anos, separada e procurando exatamente o que eu escrevera em minha descrição; respondi a ela sugerindo que conversássemos pelo whatsapp e ela concordou; passamos a trocar mensagens por algum tempo até que eu sugerisse um encontro inicial para nos conhecermos pessoalmente; Dirce hesitou muito logo de saída, mas como morávamos um nas proximidades segundo ela própria, combinamos um encontro em um pequeno shopping que fora inaugurado recentemente. Fiquei surpreso quando perguntei como nos reconheceríamos e ela me disse que já vira minha foto de perfil no aplicativo de mensagem e que bastava que ela me reconhecesse. “Vai que essa imagem é fake, pelo menos não corro o risco de uma desilusão!”, arrematou ela em um áudio com tom brincalhão.

No dia combinado cheguei ao shopping e depois de tomar um café expresso fiquei zanzando pelos corredores aguardando que Dirce viesse ao meu encontro. Estava passando em frente a uma loja de roupas infantis quando ouvi um “psiu!”, e voltando meu olhar vi uma mulher acenando para mim; Dirce era uma negra baixinha tipo gordinha apetitosa e vistosa dona de um sorriso encantador e uma silhueta que despertava minha atenção já imaginando-a nua sobre uma cama; tinha um rosto suave que não aparentando ter mais de quarenta anos e seus gestos eram delicados e medidos; assim que me aproximei ela ofereceu a face para um beijo seguido de um abraço. “Puxa! Na verdade estou surpresa! Você é bem mais vistoso pessoalmente!”, respondeu ela quando lhe perguntei o que achara de mim; em seguida ela fez questão de me mostrar a loja que administrava junto com a filha que era modista com formação universitária e logo depois chamou uma funcionária pedindo que ela cuidasse dos negócios enquanto íamos tomar um café.

Entramos em um cafeteria de grife franqueada e pedimos a bebida sentando ao redor de uma mesa aguardando o pedido; mais uma vez Dirce se mostrou surpresa quando fiz questão de arcar com a despesa afirmando que ela fizera o convite. “Isso é verdade, mas sou da opinião que o cavalheirismo ainda não morreu, embora esteja moribundo!”, respondi com um tom brincalhão que fez Dirce abrir um largo sorriso. Ela não hesitou quando lhe pedi que contasse um pouco de sua história, narrando que se casara muito cedo com seu primeiro namorado, tiveram uma única filha e quando tudo parecia estar bem ela descobriu uma traição digna de novela mexicana inclusive com uma prole e após muitas brigas e discussões acabaram se separando e ela passou a dedicar sua vida para a filha e agora mais recentemente também para a neta uma produção solo de sua filha.

-Sexo? Sacanagem? Acho que nem sei mais o que é isso! – ela respondeu com tom amargurado e uma ponta de revolta quando toquei no assunto – o máximo que já consegui foi bater umas siriricas e usar um vibrador, coisas que a gente logo descobre não serem suficientes para baixar o facho!

-Mas você não voltou a se envolver com homens? – perguntei logo a seguir – nem deixou que eles entrassem em sua vida?

-Meu querido, uma mulher na minha idade sabe como é humilhante bancar a ridícula – retrucou ela com tom enfático – alguns jovenzinhos colaram em mim, mas fiquei fantasiando eles pelados sentados em meu colo enquanto eu lhes dava mamadeira! Já os mais experientes têm outros interesses em mulheres como eu …, se aproveitar para levar vantagem …, por essas e por outras optei pelo dito popular do “antes só que mal acompanhada!”.

-Gostei de sua sinceridade – interpelei em tom elogioso emendando – mas queria saber o que te levou até o meu anúncio e o que você espera que aconteça entre nós.

-Bom …, eu sempre leio classificados de encontros – respondeu ela após um breve silêncio – e o seu chamou a atenção pela sinceridade nas palavras e também na proposta …

-Então você quer carinho, uma pegação suave e o que mais rolar? – interrompi já querendo saber onde aquela conversa nos levaria.

Repentinamente, Dirce emudeceu como se não soubesse o que responder e me levando a avançar um pouco mais. “Olhe, a sua carência é também a minha …, mas a decisão é apenas sua!”, arrematei enquanto segurava sua mão com a minha; ela me fitou com um olhar enigmático se esforçando para romper o silêncio que imperava entre nós.

-Se você me prometer que no começo serão apenas carícias e muitos beijos eu aceitaria sair com você pra ver onde isso vai dar – ela respondeu com tom hesitante e olhar apreensivo.

-Isso eu posso prometer …, mas agora estamos num impasse – retruquei com tom carinhoso – minha vontade é te levar para um hotel onde pudéssemos desfrutar de alguma intimidade …

No momento seguinte estávamos em meu carro rumando para um pequeno motel que ficava nas proximidades logo depois de Dirce passar na loja para pegar sua bolsa; achei lindo seu jeito acabrunhado quando a atendente pediu nossos documentos, abrindo a bolsa um tanto tremula e sacando sua cédula de identidade. “Entrega pra ela, mas sem olhar a foto viu?”, disse ela com tom brincalhão enquanto me estendia o documentos. Ao descermos do carro já no interior da garagem da suíte eu segurei sua mão que estava suada e a conduzi para o quarto; nos sentamos na beirada da cama e começamos a trocar beijos e algumas carícias comportadas até o instante em que beijei sua orelha e depois seu pescoço percebendo uma reação imediata de excitação.

Foi a partir de então que os beijos se tornaram mais tempestuosos e as carícias avançaram para algo mais luxurioso e provocante; em poucos minutos fiz Dirce se livrar da blusa e do sutiã descobrindo um par de mamas de tamanho médio com alguma firmeza, coroadas por mamilos diminutos muito durinhos clamando pela boca ávida de um macho; acariciei aquelas delícias com a ponta dos dedos e logo a seguir tomei-os alternadamente em minha boca sugando e dando chupões vigorosos ouvindo os gemidos de Dirce que retribuía meu gesto acariciando minha cabeça; após me apetecer dos peitinhos suculentos dela cuidei de deixá-la nua valendo de gestos gentis medidos desbravando um corpo repleto de curvas dotado de uma bucetinha depilada e protuberante parecendo clamar por algo mais que apenas carícias.

Deitamos sobre a cama comigo colando meu corpo ao dela passando a trocar muitos beijos antes que eu deslizasse minha mão até sua púbis fazendo carícias provocantes; em dado momento sussurrei em seu ouvido pedindo que abrisse as pernas e Dirce atende ao pedido permitindo que eu explorasse a região descobrindo uma grutinha muito quente e molhada que tratei de dedilhar com suavidade dando algumas tesouradas no clítoris cuja protuberância era por demais intrigante; meus carinhos logo resultaram em um primeiro orgasmo que veio seguido por outros com meus beijos sufocando os gemidos dela que se contorcia com docilidade almejando não obstar minha manipulação; fiz Dirce gozar algumas vezes até um novo sussurro em que lhe pedia permissão para degustar sua gruta.

Aninhado entre as pernas da fêmea comecei com longas lambidas por toda a região até meter a língua dentro da gruta provocando um espasmo seguido de um gozo que verteu em minha boca com ela gemendo ensandecida; alternando momentos em que linguava a gruta com outros em que aprisionava o clítoris entre os lábios dando pequenos chupões, proporcionei a Dirce uma nova onda orgásmica que a deixou fora de si suplicando para que eu não parasse com meu assédio oral o que em deixou mais estimulado em seguir adiante; Dirce já não cabia mais em si tantas foram as ondas de êxtase que varreram seu corpo dominado por um estremecimento involuntário acompanhado de doces espasmos que a faziam gemer sem parar; de minha parte não poupei esforços para proporcionar a ela todo o prazer de que fora privada por tanto tempo.

Com nossos corpos suados e nossas respirações quase ofegantes decidimos por um merecido intervalo com direito a sorver grandes quantidades de água entremeada por muitos beijos; em certo instante Dirce me confidenciou que não nutrira grandes expectativas a respeito de nosso encontro achando que seria apenas mais uma frustração a ser absorvida dentre tantas que lhe oportunizaram; depois de ouvi-la perguntei qual era sua impressão após nossa diversão prazerosa. “Olhe, vou te dizer uma coisa: você não foge ao anúncio cumprindo o que prometeu, em especial por não forçar nada!”, respondeu ela com tom elogioso o que me deixou muito feliz. Permanecemos abraçadinhos como dois namorados por um bom tempo até Dirce me avisar que precisávamos ir embora, pois logo sua filha estaria na loja e daria por sua falta.

-Mas é claro que quero te ver novamente! – foi a resposta enfática obtida à minha pergunta sobre um novo encontro – mas queria te pedir uma coisa …, pode parecer brincadeira …, será que podíamos trocar mensagens picantes de vez em quando até nossa próxima vez?

Respondi que sim logo depois de um demorado beijo e antes que ela saltasse do carro já dentro do estacionamento do shopping observando Dirce se afastar do carro voltando seu olhar para mim mais de uma vez; nas semanas que se seguiram eu e ela trocamos várias mensagens ao longo do dia e Dirce se mostrou bem abusadinha chegando a enviar vídeos onde exibia sua nudez, áudios cheio de safadeza e muitas fotos pelada em posições mais que reveladoras. Por fim, semanas se passaram até que marcássemos nosso novo encontro; apanhei-a logo pela manhã no mesmo lugar onde a deixara anteriormente rumando para o mesmo motel.

Assim que entramos na suíte ela me fez um pedido confessando que sempre nutrira o desejo de cavalgar o macho e querendo saber se eu aceitaria atender seu pedido; tomei-a nos braços e depois de alguns beijos respondi que eu estava ali para satisfazer todos os seus desejos; depois de nos despirmos fiz com que ela se deitasse e tomei posição entre suas pernas linguando bastante sua bucetinha até deixá-la bem azeitada; em seguida deitei de barriga para cima e a convidei para vir sobre mim; sem esconder sua ansiedade Dirce se posicionou e foi flexionando lentamente os joelhos tomando o cuidado de tomar a pistola em sua mão mantendo-a apontada para seu alvo até concluir o perfeito encaixe.

Com a pistola encapada dentro de sua gruta Dirce começou a subir e descer engolindo e cuspindo a pistola com movimentos que começaram tímidos, mas aos poucos foram ganhando um ritmo mais intenso culminando na fêmea quicando sobre a pistola gemendo e gozando como louca; a certa altura ela se inclinou sobre mim pedindo que eu saboreasse seus mamilos o que fiz logo depois de segurar suas mamas em minhas mãos dando alguns apertões antes de alternar os bicos em minha boca com sugadas contumazes que lograram ampliar o prazer na fêmea. Terminamos com meu corpo estremecendo tomado por espasmos involuntários que desaguaram em um gozo profuso jateando esperma na gruta de Dirce que ainda experimentou um derradeiro orgasmo cheio da volúpia.

Passamos algum tempo nos recuperando de tanto esforço e logo depois tornamos a nos beijar e trocar carícias insinuantes que nos levaram para uma nova trepada no estilo “papai e mamãe”, com Dirce gozando mais algumas vezes antes de capitularmos ante o inevitável. Tomamos uma ducha e aproveitamos para saborear um saboroso desejum matinal conversando amenidades; antes de nos vestirmos Dirce não resistiu a um desejo incontido, pondo-se de joelhos diante de mim e me presenteando com uma mamada que fez o bruto renascer de imediato; ejaculei em sua boca e fiquei surpreso com Dirce contendo a carga de esperma em sua boca e engolindo com uma expressão de regozijo. Nos despedimos entre beijos e promessas de um novo encontro que infelizmente não aconteceu, já que Dirce acabou se envolvendo com um homem que também conhecera em redes sociais e que aparentemente a fazia feliz …, torci para isso!

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