ENTRE CAMINHOS E SEGREDOS [60] ~ Conversas!

Um conto erótico de Rafael
Categoria: Gay
Contém 2639 palavras
Data: 18/11/2024 10:23:20

No dia seguinte, acordamos todos relaxados e com aquela sensação boa de quem aproveitou cada momento. Era hora de voltar para a capital. O carnaval tinha sido incrível, recheado de risadas, aventuras e momentos inesperados. Confesso que não imaginei que Bernardo e eu nos adaptaríamos tão bem à ideia de uma relação aberta. Era algo novo, mas funcionava para nós.

No meu carro, voltaram Bernardo, Sofia e JP. As despedidas foram calorosas. Dissemos adeus ao meu tio Alysson, Lucas, Brenda e aos amigos que tornaram esses dias tão especiais. Seriam longas seis horas de estrada, e, por um trecho, seguimos em comboio com os outros carros, até que acabei acelerando um pouco mais e tomando a dianteira.

Quando finalmente chegamos à capital, o clima mudou. Era como voltar para outra realidade, mas com o coração leve pelas memórias recentes. Primeiro, deixei Bernardo em casa. Nos despedimos com um beijo apaixonado, daqueles que carregam a promessa de nos vermos logo. Depois, foi a vez de JP. Entre risadas e piadas, ele saiu do carro com seu jeito descontraído, sempre deixando o ambiente mais leve.

Por fim, levei Sofia até a casa do meu pai. Aproveitei para matar as saudades do meu irmãozinho, Juninho. Fiquei ali, conversando com meu pai e minha mãe por um tempo, atualizando-os sobre a viagem e os planos para os próximos dias.

Já à noite, fiz questão de passar na casa de Letícia para visitar Bruninho. Ele estava uma graça, cheio de energia e sapequices. Quando me viu, abriu aquele sorriso que derretia meu coração. Ficamos brincando um pouco antes de ele ir dormir.

No fim do dia, enquanto dirigia de volta para casa, me peguei pensando em tudo o que vivemos naquele carnaval. Não era só sobre diversão; era sobre conexões, desafios e descobertas. Um novo ciclo parecia estar começando, e eu estava pronto para ele.

As aulas na faculdade voltariam na quinta-feira, e eu sabia que precisava me dedicar ainda mais. Já havia se passado um ano desde que comecei o curso, e minha rotina estava cada vez mais exigente. Apesar dos desafios, eu agradecia a Deus pelo apoio do meu pai, que me sustentava financeiramente. Não sei como conseguiria conciliar trabalho e estudos sem acabar completamente desgastado mentalmente.

No sábado, Bernardo veio dormir em casa, e decidi fazer algo especial para ele. Uma surpresa que mostrasse o quanto ele era importante para mim e o quanto nosso relacionamento, mesmo com seus altos e baixos, significava tudo para mim.

Passei o dia todo planejando cada detalhe. Escolhi flores frescas, velas aromáticas e um vinho que sabia que ele adorava. Comprei ingredientes para o jantar e, no meio disso tudo, um presente especial: um relógio elegante que eu sabia que ele vinha namorando há meses.

uando a noite chegou, o apartamento estava transformado. As velas iluminavam o ambiente com uma luz suave, as flores preenchiam o espaço com um perfume delicado, e uma playlist de músicas românticas tocava baixinho ao fundo. Na mesa, um jantar preparado com carinho: uma massa ao molho de tomate fresco, acompanhada de medalhões de carne, o prato preferido dele.

Quando Bernardo chegou, seu rosto se iluminou. Ele olhou ao redor, surpreso, e depois voltou o olhar para mim, com um sorriso emocionado.

– Você fez tudo isso… para mim? – perguntou, ainda sem acreditar.

– Claro que sim – respondi, aproximando-me. – Queria te mostrar o quanto você é importante pra mim, o quanto eu te amo.

Ele me puxou para um abraço apertado, e ficamos ali, por alguns segundos, apenas sentindo a presença um do outro. Quando nos sentamos à mesa, brindamos com o vinho.

– Bernardo, desde que você entrou na minha vida, tudo parece mais fácil, mais bonito. Eu sei que nem sempre somos perfeitos, mas é com você que eu quero enfrentar cada obstáculo, construir cada momento. Você é o meu lar.

Ele ficou em silêncio por um instante, com os olhos marejados, antes de responder:

– Rafa, eu nem sei o que dizer. Eu sinto o mesmo. Você é a pessoa que me faz querer ser melhor, que me faz acreditar no amor.

Depois do jantar, entreguei o presente. Quando ele abriu a caixa e viu o relógio, ficou sem palavras.

– Rafa, você não precisava… é perfeito.

– Eu precisava sim. Queria que você tivesse algo que sempre te lembrasse do quanto você é especial pra mim.

Ele me beijou com intensidade, e naquele momento parecia que o mundo parava. Era só nós dois, em nossa bolha de amor e cumplicidade.

Passamos o resto da noite no sofá, entre carinhos e declarações, conversando sobre o futuro, sobre nossos sonhos e planos. Não era só um jantar; era uma promessa silenciosa de que, independentemente do que viesse, estaríamos juntos.

No dia seguinte, Brenda nos convidou, a mim e ao Bernardo, para irmos à praia com ela e Lucas. Aceitamos sem pensar duas vezes. Depois de uma noite incrível, tudo o que eu precisava era de um banho de mar para recarregar as energias. Saímos cedo e decidimos ir todos no meu carro, rumo a uma praia um pouco mais distante da capital.

Durante o caminho, as risadas e conversas tomaram conta. Relembramos os momentos do carnaval, entre piadas e memórias que arrancavam gargalhadas. Lucas e eu nos pegamos engatando em vários assuntos, e percebi o quanto nossa afinidade crescia a cada encontro. Ele mencionou o quanto tinha adorado a fazenda e perguntou quando poderíamos voltar. Sugeri a Semana Santa, um feriado perfeito para aproveitar, e todos concordaram animados, já começando a fazer planos.

Ao chegarmos à praia, Lucas não perdeu tempo. Tirou a bermuda, ficando só de sunga, e, bom... era difícil não reparar. Sua pele clara contrastava com o sol intenso, os mamilos rosados eram marcantes, e o corpo parrudo parecia ter saído de uma escultura. Ele tinha uma beleza natural, quase rude, e, como era de se esperar, Brenda exibia-o com um orgulho evidente, como se dissesse ao mundo: "Esse homem é meu."

Passamos o dia na praia comendo, bebendo (Lucas e Bernardo), tanto o Lucas como o Bernardo tinha alguns assuntos em comum, o que facilitou o entrosamento entre eles, num determinado momento fui tomar um banho de mar com a Brenda, e conversamos:

— Rafa, sabe... eu tô pensando seriamente em engravidar do Lucas. – disse rindo enquanto as ondas molham seus pés

–- O quê?! Brenda, você tá ouvindo o que tá dizendo? – Olhei pra Brenda incrédulo

– É sério! Pensa só: se eu tiver um filho dele, ele nunca vai me deixar. Vai ficar preso a mim pra sempre.

— Brenda, pelo amor de Deus, isso é loucura! Você não pode pensar numa coisa dessas. Engravidar alguém só pra segurá-lo é um absurdo. Isso nunca deu certo com ninguém!

— Ai, Rafa... você não entende. Eu amo o Lucas. Ele é o meu primeiro e único amor. Sabe, eu não me importo com certas coisas, desde que, no final do dia, ele sempre volte pra mim.

— Brenda, assim você só vai se machucar. Você não pode viver de migalhas. O amor não é isso. Amor é respeito, confiança, cumplicidade... Não é uma coisa forçada, muito menos manipulada.

— Mas e se ele nunca me amar como eu amo ele? O que eu faço, Rafa? Eu me sinto tão vazia sem ele...

— Eu entendo que você ama o Lucas, mas você precisa se amar primeiro. Se ele não te valoriza, forçar uma situação só vai fazer você se quebrar ainda mais. E, no fundo, você sabe disso.

– É fácil falar... mas difícil aceitar.

— É difícil, sim. Mas você merece alguém que te ame de verdade, sem precisar de artifícios ou condições. O amor tem que ser uma escolha, Brenda, não uma obrigação.

— Talvez você esteja certo... mas às vezes acho que só quero acreditar que ele pode mudar.

— E quem sabe ele mude? Mas até lá, cuida de você, tá? Você é muito mais do que a namorada de alguém.

— Brenda, você precisa parar com esses shows de ciúmes também. Toda hora uma reclamação, uma briga... isso só desgasta você e ele.

— Eu sei, Rafa, mas é mais forte do que eu. No carnaval, por exemplo, eu vi ele beijando uma menina de longe. Fiquei com tanta raiva, mas não falei nada. Tive medo de fazer escândalo e ele acabar me largando.

— Tá vendo como isso não é saudável? Você fica engolindo essas coisas e se machucando por dentro. Por que vocês não tentam uma relação aberta? Pode ser mais leve pra ambos, sem essas cobranças.

— Relação aberta? Jamais! Eu não conseguiria lidar com isso. Prefiro ser cega pra certas coisas e tentar controlar melhor ele. No fim das contas, o Lucas sempre volta pra mim.

— Mas, Brenda, você tá se enganando. Controlar alguém nunca dá certo. O amor de verdade não precisa de controle, ele precisa de liberdade.

— Ai, Rafa, para. Eu sei que você tá certo, mas eu não quero nem pensar nisso agora. Só quero ele do meu lado, do meu jeito.

— Tá bom, mas só lembra que viver assim pode acabar sendo mais doloroso do que você imagina.

— Talvez... mas enquanto ele me escolher, eu aguento.

— Brenda, pensa bem. Lembra quando o Lucas foi pro intercâmbio? Você ficou um ano aqui, sem ficar com ninguém, esperando por ele. E, honestamente, você acha mesmo que ele fez o mesmo lá? — Ela ficou em silêncio, e eu disse — Não é pra te machucar, mas é pra você refletir.

— Eu sei, Rafa. Mas eu não queria trair o Lucas, sei lá... é como se eu fosse dele, sabe? Não consigo te explicar, é mais forte que eu.

— Brenda, desse jeito você só vai acabar se machucando. O que você sente é amor ou é apego?

— Não sei... talvez um pouco dos dois.

— Só te digo uma coisa: esquece essa ideia absurda de engravidar. Barriga não segura homem, e você sabe disso. — A Brenda permaneceu novamente em silêncio e eu disse — Vamos voltar pra barraca? Já demoramos muito por aqui.

— Tá bom, Rafa.

Voltamos para a barraca e ficamos conversando sobre várias coisas. No fim da tarde, retornamos para a capital. Confesso que, enquanto dirigia, pensava nas coisas que a Brenda havia dito. Era de dar pena. Eu gostava muito dela, achava-a uma mulher bonita e interessante, mas ela era completamente cega e alucinada pelo Lucas. Ele pintava e bordava, sabendo que ela estaria sempre aos seus pés.

A verdade é que eu achava que o Lucas entendia exatamente o que a Brenda sentia e, por isso, fazia certas coisas sem medo, porque tinha a certeza de que ela jamais o deixaria. Apesar de gostar muito da Brenda e de estar começando uma amizade com o Lucas, aquela briga e aquele relacionamento não eram meus. Eu tentei dar um bom conselho para minha amiga, mas sabia que o que ela precisava mesmo era de muita terapia.

Depois de deixar a Brenda e o Lucas na casa deles, voltei com o Bernardo para minha casa. Pedimos uma pizza, assistimos TV e namoramos um pouco. Meu relacionamento com o Bernardo caminhava para algo mais saudável. Havia mais cumplicidade entre nós, e não escondíamos mais nada um do outro. Com o tempo, percebemos que já não havia necessidade de ficarmos com outras pessoas. A gente finalmente estava se completando.

Claro que, vez ou outra, saíamos para baladas e rolava uns beijos com outros caras, mas não passava disso. O JP, às vezes, também ficava com a gente. Não era algo rotineiro, mas, de vez em quando, acontecia entre nós três, o que supria aquela necessidade de ter mais uma pessoa na jogadaA Semana Santa chegou, e fomos para a fazenda do tio Alysson. No meu carro estavam eu, Bernardo, Lucas, Brenda e no outro carro estavam quatro colegas da minha turma. O JP preferiu não ir; ele estava evitando falar ou ver meu tio. Ainda era um assunto delicado entre eles. Enquanto isso, o tio Alysson já estava nos preparativos para começar sua campanha para prefeito. Ele agia com muita cautela e não estava indo para a capital com tanta frequência.

Durante os dias na fazenda, foi tudo muito divertido. Conversávamos até tarde, fazíamos fogueiras à noite, e o Lucas, sempre com seu violão, criava uma atmosfera única ao cantar para todos. Durante o dia, andávamos a cavalo, explorávamos a cachoeira e, claro, nos esbaldávamos com as comidas incríveis preparadas pelas cozinheiras da fazenda.

O Lucas fazia questão de cavalgar diariamente, e eu, apaixonado por cavalgar, sempre o acompanhava. Nesses passeios, nossos papos fluíam de forma natural, e nossa amizade parecia se fortalecer a cada conversa. Ele tinha uma forma simples e carismática de falar, o que fazia qualquer assunto parecer interessante.

Tinha sido um feriado ótimo, uma pausa necessária para quebrar um pouco a rotina intensa da faculdade, que ficava cada vez mais pesada. Voltamos para a capital logo após o almoço. Primeiro, deixei o Bernardo em casa, depois a Brenda, e, por último, o Lucas. Quando estacionei em frente à casa dele, já eram quase 19h. Ficamos conversando no carro, como sempre. Nossas conversas fluíam de um jeito tão natural que, quando me dei conta, o relógio marcava 23h. Nem vi o tempo passar. Ele me puxou para um abraço apertado, e nos despedimos como bons amigos.

Na semana seguinte, na faculdade, estava em uma rodinha de conversa com o pessoal da turma, quando o assunto de um congresso de cirurgia plástica veio à tona. Ele aconteceria no mês seguinte, no Rio de Janeiro, e parecia ser uma oportunidade incrível. Apesar de ainda não ter certeza sobre qual área seguir, eu tinha um leve interesse nessa especialidade e fiquei animado com a possibilidade de ir.

— Quanto que é esse congresso? Vocês vão quando? — perguntei, curioso.

— Amigo, acho que a inscrição tá uns 1200 reais. Vai ser muito top! Vem uns médicos de fora, tem umas palestras incríveis... O caro mesmo é o avião. — respondeu Patrícia, empolgada.

— Ai, queria muito ir... — falei, deixando escapar minha animação.

— Vamos! Aqui da turma vai eu, a Vivi, o Artur, a Paula, a Priscila e o Pedro. Fora que vale horas complementares! — disse ela, tentando me convencer.

— Vou falar com o meu pai e ver a possibilidade.

Naquele mesmo dia, eu tinha um almoço de rotina com o meu pai, e aproveitei para falar sobre o congresso. Quando cheguei, o puxei para um abraço. Ele pediu nossos pratos e fomos conversando até que, meio sem jeito e envergonhado, eu falei:

— Pai, queria pedir uma coisa, na verdade, duas coisas.

— Pode pedir o que quiser, filhão. Tá precisando de dinheiro? — disse ele sorrindo.

— Mais ou menos — ri um pouco. — Então, no próximo mês tem um congresso de cirurgia plástica no Rio, e eu queria muito ir. Ainda não estou decidido a seguir essa área, mas é a que mais me atrai.

— Acho super válido você participar, é o congresso internacional de cirurgia plástica, né?

— Sim, sim, esse mesmo. Vai uns colegas de turma e fiquei com vontade de ir. Porém, tem os gastos com inscrição, passagem, hotel, essas coisas...

— Certo, filho. Faça o seguinte: mande mensagem pra Daniela, minha assistente, diga que você quer ir para esse congresso. Qualquer coisa, até já fale os voos que seus amigos vão pegar e o hotel que vão ficar, que ela resolve tudo.

— Certo, obrigado... daí queria te pedir outra coisa, pai.

— Pode pedir, filho.

— Eu nunca andei de avião, e confesso que tenho um pouco de medo. Sei lá, queria que, se fosse possível, o senhor fosse comigo... Como você não participou muito da minha vida, pensei que seria uma boa você estar ao meu lado enquanto eu ando de avião pela primeira vez.

Meu pai ficou com os olhos marejados e disse:

— Não se preocupe, estarei com você. Vou falar com a Daniela e pedir pra ela organizar minha agenda para essas datas. E faço questão de estar ao seu lado, filhão.

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Comentários

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Lukas tudo bem meu caro. Cara tenho a impressão que o Lucas é o "vilão" da história. O manipulador que de modo sutil controla as emoções e usa as pessoas para satisfazer seu ego. O que ele faz com a namorada é cruel. Ele sabe o que faz e mantem ela próxima por conveniência. Rafael vai cair numa cilada e se arrepender. O que ele perderá nessa jornada?

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Coitada dela, o Lucas é o típico macho escroto, que come, se lambuza e faz a mulher sofrer, se ele não gosta dela ele deveria terminar, seria bem melhor proa dois, eu sinceramente não entendo a lógica de trair alguém, se eu perco o respeito com a pessoa ao ponto de pensar em trair eu termino. Essa é minha lógica de pensamento

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Medo de quando acontecer esse envolvimento entre Rafa e Lucas...

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RSS será intenso! Mas acho que ainda demora um pouco! Pelo meu cronograma o primeiro beijo será em 2018 e o conto está em 2016 ainda terão 2 anos pela frente até finalmente acontecer

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Lukas, será que dessa vez, finalmente, pai e filho se entregarão ao prazer que tanto "merecem" dar um ao outro? Antevejo que essa viagem promete. Tomara que seja o momento de os dois dormirem de conchicha, depois de uma noite cheia de orgasmos múltiplos. Conte-nos mais...

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Deu muita pena da Brenda e mais raiva ainda do Lucas, odeio esse tipo de joguinho.

Achei muito fofo o Rafael pedindo ao pai pra viajar junto.

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Poise o Lucas não presta! Ele se aproveita da brenda dos seus sentimentos

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